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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ............................................................................................ 4
METODOLOGIA DE ENSINO................................................................... 21
Prezado aluno!
Bons estudos!
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ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO
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frases e versos, trava-línguas, cantigas de roda, memorização de poemas, também
são consideradas etapas importantes na alfabetização.
Fonte: diferenca.com/alfabetização-e-letramento/
TEORIAS DA APRENDIZAGEM
Fonte: learnspace.com.br
De maneira geral, essa teoria pode ser entendida como uma explicação
sistemática do campo do conhecimento, uma forma especial de olhar as coisas,
interpretar observações e resolver problemas. A aprendizagem é um processo
contínuo e pode acontecer em qualquer circunstância. Nesse sentido, pode-se dizer
que um dos elementos básicos da aprendizagem é a cultura, pois a cultura molda as
disciplinas por meio de sua relação com o meio ambiente.
De acordo com Moreira,1999, de um modo geral, uma teoria é uma tentativa
humana de sistematizar uma área de conhecimento, uma maneira particular de ver as
coisas, de explicar e prever observações, de resolver problemas. Uma teoria de
aprendizagem é então uma construção humana para interpretar sistematicamente a
área de conhecimento que chamamos de aprendizagem. (MOREIRA, 1999 p.12).
Existem várias categorias de aprendizagem dentre elas podemos citar:
Aprendizagem cognitiva: conhecimento que leva a um
armazenamento organizado de informações na mente do aluno;
Aprendizagem afetiva: é produzida pelos sintomas internos do
indivíduo, que podem ser reconhecidos como experiências como prazer
e dor, satisfação ou insatisfação, alegria ou ansiedade;
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Aprendizagem psicomotora: Envolve a resposta muscular obtida por
meio de treinamentos e exercícios.
Desse modo, a teoria da aprendizagem tenta explicar, reorganizar e prever
sistematicamente o conhecimento sobre a aprendizagem.
3.1 Behaviorismo
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Behaviorismo clássico: também conhecido como watsoniana, tem John
B. Watson como a figura principal. Para Watson, o comportamento é
reflexo, uma vez que consiste “de respostas eliciadas por estímulos” (Zuriff,
1986, p. 692). O autor determina um ponto de estudos “[...] observável e
mensurável, cujos experimentos poderiam reproduzir diferentes condições
e sujeitos” (WATSON, John, p. 45, 1913).
Behaviorismo metodológico: um dos marcos principais dessa tendência
é a chamada lei de Pavlov. Como descrito por Freire (2004), baseou-se no
estudo da psicologia animal para a elaboração de seus princípios, já que o
estudo com animais permitia experiências não viáveis com seres humanos,
tais como lesões nos órgãos sensoriais ou partes do cérebro visando
identificar seus efeitos sobre o comportamento. Assim o behaviorismo
adotava métodos que o aproximavam das ciências físicas. Abolia-se o
estudo de eventos extranaturais como consciência ou mente e buscava-se
um modelo mecanicista, materialista, determinista e objetivo de ciência.
(FREIRE, 2004 apud KAULFUSS, [2020])
Behaviorismo filosófico: o behaviorismo filosófico também é chamado de
analítico ou lógico, com Gilbert Ryle da Grã-Bretanha e Ludwig
Wittgenstein da Áustria como os principais pensadores. Essa linha
filosófica, acreditava que o conceito de estado mental ou disposição mental
é na verdade o conceito de tendência comportamental ou concepção de
disposição comportamental.
Behaviorismo radical de Skinner: o radicalismo do filósofo Burrhus
Frederic Skinner reviveu a cultura anti-mentalista, embora o filósofo nunca
tenha negado a existência de processos mentais. Como frisado por Baum
(1999) o behaviorismo radical baseia-se no pragmatismo. Estabelece como
objetivo de uma ciência do comportamento descrevê-lo em termos que o
tornem familiar, ou seja explicado, na melhor tradição pragmática. (BAUM,
1999 apud KAULFUSS, [2020]).
3.2 Cognitivismo
3.3 Construtivismo
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cenários realistas; o cotidiano do sujeito e ele próprio trazem os
conteúdos necessários para que ocorra a aprendizagem;
O conhecimento é fruto da interação com o meio e da construção
adaptativa que cada pessoa realiza. O sentido é sempre resultado de
negociações entre o que vem do externo e o que existe no interior do
aluno.
O ensino deve proporcionar o aluno a aprender a aprender. (ARCE, 2005
p.50 apud MARINHO, 2016 p. 20).
Para Piaget
não pode ser concebido como algo predeterminado nem nas estruturas
internas do sujeito, porquanto estas resultam de uma construção efetiva e
contínua, nem nas características preexistentes do objeto, uma vez que elas
só são conhecidas graças à mediação necessária dessas estruturas, e que
essas, ao enquadrá-las, enriquecem-nas (PIAGET, 2007, p.1).
3.4 Interacionismo
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unidade maior. Em outras palavras, primeiro aprenda o processo de codificação e
decodificação para continuar a entender a leitura e a escrita em um estágio mais
avançado. De acordo com Mortatti, 2006;
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Silábico: no processo de silábico, as crianças aprendem a analisar as
sílabas para formar palavras. Palavras-chave são propostas na cartilha
com o objetivo de introduzir sílabas e, assim, formar frases.
No final do século XIX surge o método analítico, também conhecido como
“método olhar-e-dizer”, acredita-se que a leitura é um comportamento audiovisual
global. Com base nesse princípio, os seguidores desse método começam com uma
unidade de linguagem completa e a dividem em partes menores. No ato de aprender,
neste método a criança extrai palavras do início de uma frase e depois as divide em
unidades mais simples chamadas sílabas.
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4.3 Método misto
Composto pela utilização dos modelos sintético e analítico, visa dar rapidez e
eficácia no aprendizado da criança.
Inspirado nas ideias de Jean Piaget, este método visa despertar a curiosidade,
pois os alunos são orientados a encontrar respostas a partir do seu conhecimento e
interação com a realidade e os colegas. Emília Ferrero, aluna de Piaget, estendeu
essa teoria para o campo da leitura e da escrita, e concluiu que, enquanto as crianças
estiverem em um ambiente que estimula o contato com letras e palavras, esta pode
aprender a ler e a escrever sozinha.
METODOLOGIA DE ENSINO
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expositiva, em que a finalidade é reprodução e memorização do conteúdo de ensino”.
(Lopes, 2015, p. 352).
Ainda corroborando com Lopes, Nascimento e Coutinho, 2017, afirmam que,
“as Metodologias Ativas de Aprendizagem (MAA) são formas inovadoras de educar,
que estimulam a aprendizagem e a participação do aluno em sala de aula, fazendo
com que ele utilize todas as suas dimensões sensório/motor, afetivo/emocional e
mental/cognitiva”. (Nascimento e Coutinho, 2017, p.136).
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educação não é uma simples disseminação de conhecimento, ela vai além e se torna
um processo que apoia e permite que os estudantes criem e vivenciem o
conhecimento e a aprendizagem. Além disso, as salas de aula são mais reduzidas, os
educadores podem prestar mais atenção aos alunos e personalizar os métodos de
ensino conforme necessário, estimulando o conhecimento e respeitando o tempo de
cada aluno.
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nós sua personalidade e padrões de crescimento. Isso significa que o ambiente não
deve conter apenas aquilo de que a criança precisa, no sentido positivo, mas que
todos os obstáculos ao crescimento dela devem ser removidos. (LILLARD, 2017, p.
45 apud CAMARGO et al., 2018 p. 15).
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Segundo Marin (2001, p. 119) “ler é compreender o que lemos, dotar essa
operação de reconhecimento da estrutura de significante de uma significação, (...) Ler
também, é enfim, decifrar, interpretar, visar talvez adivinhar o sentido de um discurso”.
Entretanto, aprender a ler e escrever é um processo com formas diferentes do que
apenas decodificar símbolos. A construção das habilidades de alfabetização,
envolvem para o ser humano a compreensão da sua existência, percebendo que a
escrita tem a função de registrar os fatos da criação e da vida humana. A Leitura é um
processo que retrata a construção de novos significados pelo leitor e de sentidos da
leitura, pois quanto mais lemos, mais sabemos. No ato de ler o ser humano lembra,
compara, e evoca emoções, expande o desejo e a capacidade de criar significado.
Contudo, o ato de aprender a ler e escreve, possui forma simples em relação
aos símbolos. Para que os sujeitos construam habilidades de alfabetização, devem
compreender sua própria existência, percebendo que a escrita possui função de
registrar os fatos da vida humana. Como indicam Coscarelli e Novais (2010), a leitura
é um processo cada vez mais complexo, no sentido de que exige novas formas de
lidar com os textos nas situações reais de comunicação, já que é uma atividade
dinâmica. Decorre, disso, que o ato de ler envolve levar em consideração os
elementos gráficos presentes, bem como “a produção de inferências e a depreensão
da ideia global, a integração conceptual, passando pelo processamento lexical,
morfossintático, semântico, considerando fatores pragmáticos e discursivos que são
imprescindíveis para à construção do sentido” (COSCARELLI; NOVAIS, 2010, p. 36
apud SILVA, [2020] p. 07).
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Aconselha-se fazer o esclarecimento relativo a escrita, sendo vista como um
processo de melhoria da humanidade, enriquecimento externo, desenvolvimento
intelectual e cultural humano. A proficiência na linguagem falada e escrita é essencial
para uma efetiva participação social, pois o ser humano comunica-se, obtém
informações, expressa e defende opiniões, compartilha ou constrói uma visão de
mundo e, por meio dessa comunicação, gerar conhecimento. Portanto, as instituições
de ensino devem cumprir a função de assegurar que todos os estudantes obtenham
os conhecimentos linguísticos necessários ao exercício da cidadania, sendo um direito
inalienável de todos.
Vale destacar que a relevância da leitura contínua e o papel do professor como
mediador, para os alunos, fundamentam a capacidade de fornecer texto por meio do
valor da leitura, assim como a compreensão de profissionais e dos textos sendo uma
unidade importante carregada pela rede de significados. Crucialmente, o ensino
deverá transformar os alunos em um indivíduo social que pode se relacionar com a
complexidade dos textos existentes na sociedade. De acordo com Rezende, 2009;
Quanto mais se exerce o ato de ler, melhor o desempenho de quem lê. Por
outro lado, se não temos conhecimentos prévios, que permitam o diálogo com
o texto, é preciso criar-se condições de aproximação do leitor com a leitura
(REZENDE, 2009, p. 10).
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Quanto ao ensino da leitura, (SANTOS, 1991; OLIVEIRA & SANTOS, 2006
apud ROAZZY, ANTONIO, 2014, p. 67) afirmam: O ensino da leitura é um grande
desafio para a escola e uma exigência. Além de ser condição necessária para o
sucesso escolar, a leitura é elemento fundamental para o desenvolvimento
profissional, social e cultural, uma vez que possibilita a expansão de conhecimento,
favorece a compreensão dos fatos e flexibiliza formas de pensar a realidade. (Apud
LOVATTO et al., [2020]).
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fortes conflitos e contradições, problemas devem ser negociados e resolvidos para
que o processo educativo seja um sucesso. Costa (1995, p. 189) afirma que:
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menos importante no fator de função social, sendo este o pré-requisito básico para a
transformação da realidade, de forma crítica, criando cidadãos conscientes e
informados. É neste sentido que “o currículo, incluindo as disciplinas, constituem uma
conversão da cultura da sociedade global, uma espécie de ‘reinvenção da cultura’,
que resulta num tipo peculiar de saber, o saber escolar” (SAVIANI, 1994, p. 60 apud
CRIVELARO, 2013).
Contribuindo com esta reflexão Luckesi (1993, p.115) expressa que:
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educação média, como fora para seus pais, tornando a escola menos atraente e sem
sentido para os jovens. (ABAD,2004 apud CRIVELARO, 2013)
Nesse processo, muitas são as lacunas que envolvem a educação sistemática,
uma vez que toda a escola é composta por diversos ramais, os esforços devem ser
feitos de forma clara na busca de um objetivo comum, não sendo possível apontar
apenas uma área específica responsável por este resultado. Na gestão da sala de
aula, os professores precisam buscar flexibilidade e atitudes empreendedoras para se
aprimorarem continuamente, adquirindo conhecimentos em diferentes áreas, para
melhorar a qualidade da aula, trazendo criatividade e sempre buscando a auto-
renovação para atender às crescentes necessidades sociais, os educadores precisam
melhorar continuamente suas habilidades. Na prática de ensino, atrair a atenção e
estimular a curiosidade e o desejo de aprender dos alunos deve ser uma meta
imutável. Respeito é o ponto principal, os profissionais da educação devem ter como
pré-requisito a criação de oportunidades, incluindo ativamente e qualitativamente os
indivíduos, respeitando os limites individuais e demonstrando suas potencialidades.
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humanização. Este processo desempenha um papel fundamental no exercício do
educador, pois este acredita na construção do conhecimento para promover o
desenvolvimento humano, tornando-se uma ferramenta cooperativa para o
crescimento dos alunos, orientando-os para a criação dos seus próprios conceitos e
conhecimentos. “Ciente da complexidade do ato de alfabetizar e letrar, o professor é
desafiado a assumir uma postura política que envolve o conhecimento e o domínio do
que vai ensinar” (CASTANHEIRA, 2009, p. 18 apud LIMA, 2015, p. 91).
Mas é preciso que os educadores, principalmente aqueles que estão há muitos
anos na função de alfabetizadores e contam com a pura decodificação, concordem
em quebrar o paradigma e acreditem que as mudanças na sociedade contemporânea
afetarão todas as áreas. Assim como o conhecimento e o saber dos educadores, pois
os métodos que aprenderam décadas atrás podem e devem ser aprimorados,
atualizados ou mesmo revisados, o conhecimento nunca se completa, não ficar
estagnado diante da evolução e a globalização que a sociedade usufrui. “É importante
que o professor, [...] conceba a alfabetização e o letramento como fenômenos
complexos e perceba que são múltiplas as possibilidades de uso da leitura e da escrita
na sociedade” (CASTANHEIRA, 2009, p.15 apud LIMA, 2015, p. 91).
Na prática docente dos educadores, a parceria entre a alfabetização e
letramento deve ser estreitada ou estabelecida a cada dia para promover o diálogo
entre o mundo abstrato da leitura e o mundo real dos indivíduos em processo de
aprendizagem letramento transpassa as condições de apenas alfabetização, fazendo
com que aqueles que tivessem acesso a alfabetização e letramento, transpassem o
campo da leitura simples, encontrando um significado em ato de ler e na escrita.
Portanto, antes que um professor queira desempenhar o papel de um alfabetizador e
letrador, este deve estar atento, buscando conhecimento contínuo, dominando obras
escritas, ferramentas de busca de informações e se tornar um excelente leitor e
redator. Porém, para ser capaz de alfabetizar e letrar os alunos, é necessário
compreender o processo de alfabetização e letramento reconhecendo as
características de cada um.
Soares (2000) destaca de que forma é possível promover um ensino, que alie
as especificidades destes dois processos, o alfabetizar e o letrar:
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Analisar os trabalhos escritos dos alunos para determinar sua
compreensão sobre o conhecimento linguístico;
Desenvolver uma metodologia de avaliação com um certo grau de
sensibilidade, atentando para múltiplas vozes, vários discursos e
diferentes linguagens;
Produção de ferramentas de avaliação de aprendizagem.
Na sala de aula de alfabetização, os educadores devem considerar os
diferentes processos de letramento que constituem a vida dos alunos, visando utilizar
métodos e estratégias para permitir que os alunos aprendam, recebam e desenvolvam
esses diferentes níveis de conhecimento, de forma clara e interessante, obtendo
sucesso na leitura e na escrita e alcançando independência intelectual.
AMBIENTE ALFABETIZADOR
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Tentamos dizer que um ambiente de alfabetização, quando promove uma série
de situações em que a alfabetização é efetivamente utilizada, as crianças têm a
oportunidade de participar. Se os adultos que vivem com crianças usam a escrita em
sua vida diária e lhes oferecem oportunidades de testemunhar e participar de vários
comportamentos de leitura e escrita, estas podem pensar sobre a linguagem e seus
usos desde a mais tenra idade sobre como ler e escrever.
Deste modo, Moreira (2007) afirma que:
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Os professores tradicionalmente realizam todas as tarefas fora da sala de aula
e sem as crianças, como preparar convites para reuniões de pais, escrever uma carta
para crianças ausentes, ler bilhetes relativos da escola, etc. estas situações podem
ser compartilhadas com as crianças, visando a interação do aluno nas atividades,
explorando assim o uso da escrita e da leitura. Ao falar sobre a aprendizagem para as
crianças, o espaço e o ambiente que deve ser proporcionado a elas, os sentimentos
que as cercam não podem ser ignorados, pois a vida das crianças está rodeada por
curiosidade, ansiedade, expectativas, medo, insegurança. Ao apresentar a
experiência de lugares nunca antes considerados, todos esses fatores devem ser
analisados, pois cada um pode construir sua própria experiência de conhecimento,
sendo esses espaços visados a atender às suas expectativas, ser desafiadores,
organizados, contextuais e propícios aprendizagem.
A participação ativa das crianças nas atividades de letramento configura um
ambiente de alfabetização para as escolas. Isso é especialmente importante quando
as crianças vêm de comunidades com níveis de alfabetização mais baixos, onde têm
poucas oportunidades de testemunhar a leitura e a escrita com educadores mais
experientes. Nesse caso, o professor passa a ser uma referência muito importante. E,
pensando assim, por que não proporcionar uma aprendizagem mais significativa,
tendo em vista que existem outros espaços de alfabetização além da sala de aula.
Dentro da escola esses ambientes devem ser de construção de conhecimento, um
complemento as atividades escolares, porque as crianças não só aprendem com o
professor, mas também interagem com as várias escolhas da escola todos os dias,
basta fazê-las se adaptarem.
Nesse sentido um ambiente escolar deve possuir:
Alfabeto: referências de leitura e escrita infantil;
Canto de Leitura: livros, fichas, histórias;
Listas de Referência: com nomes de alunos e palavras trabalhadas;
Canto da matemática: utilização dos números, calendários com mês,
relógios;
Motricidade: estimular as crianças, a amarrar cadarços, massinhas,
trancinhas, conta gotas;
Trabalho com nomes: incentivar os alunos a fazerem uso dos próprios
nomes em trabalhos educativos.
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Se a educação infantil trouxer para as instituições vários textos didáticos
usados na prática social, esta ampliará o acesso ao mundo da alfabetização e terá um
papel importante na busca pela igualdade de oportunidades. Às vezes, o termo
"ambiente de alfabetização" é confundido com a imagem da sala, as paredes da sala
são cobertas com texto puro, às vezes até com etiquetas que nomeiam móveis e
objetos, como se essa fosse uma forma eficaz de as crianças escreverem.
De acordo com Silva, 2013,
Além dos livros e dos jogos, os docentes utilizam em suas salas de aula
recursos como cartazes, que contribuem em atividades envolvendo
diferentes tipos de gêneros textuais, como cantigas, lista e receitas. Esses
recursos favorecem, também, a reflexão sobre a língua escrita, pois auxiliam
o aluno a visualizar os textos, observando as letras, sílabas e palavras que
compõem os mesmos. (SILVA, 2013, p.53 apud MOREIRA et al., 2017 p. 11).
Hoje em dia, é claro que isso não é suficiente, não atingindo o verdadeiro
sentido de alfabetização, mais trabalho precisa ser feito, porque apenas salas cheias
de livros didáticos e alguns similares não podem garantir o sucesso dos alunos. Os
fatos da exposição do mundo escrito não é critério de garantia que podem ser atribuir
conhecimento e aprendizado a criança, mas por meio da interação e da participação
nesse processo, o aluno poderá progredir na aquisição do conhecimento. O
conhecimento não é algo de cima para baixo, mas é obtido por meio da troca de
experiências com os outros e com o meio ambiente. Pode-se fazer a diferença, ou
seja, significa dar atribuição, ou seja, no ambiente, no espaço oferecido. Portanto, a
interação dos estudantes com o ambiente é fundamental, podendo criar momentos de
aprendizagem, comunicação e diálogo sob a orientação dos professores. Outro ponto
importante é o interesse do aluno pelo conhecimento, pois toda disciplina tenta lidar
com o conhecimento e atividades prioritárias para promover o seu desenvolvimento.
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reduzida, pois se trata de um possibilidade e condições para o ambiente atingir os
objetivos esperados. Qualquer tipo de trabalho relacionado à escola precisa
considerar esta questão, e é principalmente dedicado à qualidade da educação
infantil, porque as atividades que não envolvem grupos e outros ambientes podem na
verdade não ser contextuais, de modo que as crianças realmente não entenderão o
significado de esse tipo de conhecimento, ocorrendo de fingir que aprendeu e o
professor pensa que ensinou o conteúdo corretamente. As instituições escolares
devem estar preparadas para promover o bem-estar das crianças e proporcionar um
bom começo para suas vidas, adotando métodos que respeitem o meio ambiente.
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