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LETRAMENTO LITERÁRIO:
A IMPORTÂNCIA DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS NO ENSINO FUNDAMENTAL
II ATRAVÉS DE UMA SEQUÊNCIA BÁSICA COM O CONTO “A MOÇA TECELÔ
DE MARINA COLASANTI
RESUMO: O presente artigo visa elencar a importância da contação de histórias também nos níveis
subsequentes da educação básica. No Ensino Fundamental II sua relevância se torna tão necessária
quanto os níveis anteriores, mesmo que se trate de um processo de longo prazo conforme os níveis
seguem gradativamente. Autores renomados que trataram sobre o assunto ponderam suas ideias e
perspectivas de maneira a corroborar para que os objetivos da leitura em sala de aula sejam sempre
ponderados e efetuados de acordo com as necessidades dos alunos e, acima de tudo, dos docentes,
visto que, estes últimos, são os mediadores e responsáveis pelo sucesso ou não do processo de
contação de histórias na sala de aula. A presente pesquisa tem a intenção de ampliar e desenvolver
metodologias de ensino e aprendizado da língua portuguesa através da importância da contação de
histórias no Ensino Fundamental II por meio de uma sequência didática e do letramento literário do
conto “A moça Tecelã” de Marina Colasanti, que contém uma linguagem de fácil assimilação e temática
com aproximação da realidade cotidiana.
Introdução
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1 Graduanda do curso de Letras Português e Literaturas de Língua Portuguesa, coordenado pelo Núcleo de Ensino
a Distância (NEAD), Universidade Estadual do Centro Oeste – UNICENTRO. E-mail: luns83@gmail.com.
2 Orientadora IES UNICENTRO, Universidade Estadual do Centro Oeste – UNICENTRO, graduada em Letras
Português-Inglês pela Universidade Federal de Uberlândia-MG, Mestre e Doutora em Letras/Estudos Literários
pela Universidade Estadual de Londrina, pós-doutoranda em Teoria e História da Literatura pela Universidade
Estadual de Campinas-UNICAMP. E-mail: stelabichuette@gmail.com.
contribuindo para o seu desenvolvimento, para o contato com os livros e para a
socialização e interação de todos.
Levando em conta o que diz Regina Ziberman e Rildo Cosson, fontes teóricas
básicas para este estudo, o presente trabalho pretende utilizar a análise literária do
conto “A moça tecelã”, juntamente com a sequência didática de interpretação, debate
e produção textual, para despertar nos estudantes uma visão crítica acerca a temática
de “Privação da liberdade e o empoderamento feminino”, estimular a adoção de um
ponto de vista próprio a partir das alternativas elencadas em debate escolar e produzir
uma narrativa que desenvolva uma nova vida para a personagem principal após se
libertar das induções anteriormente citadas.
O processo terá início com a apresentação da escritora Marina Colasanti, sua
biografia e fatos sobre sua vida e obra, para chegar ao momento da leitura do conto
em voz alta, feita pelo professor, tendo todos os alunos cópias do texto em mãos. A
primeira leitura visa a fruição, o contato com a narrativa, a interação dos participantes
para elencar a temática e formar ideias pertinentes ao discurso apresentado.
A leitura literária carece de experiências significativas para que se forme um
aluno leitor habitual, não como uma regra imposta ou com obrigatoriedade, mas
explanada desde seu contexto familiar de maneira lúdica e que lhe ofereça prazer,
com materiais e literaturas que o instiguem a abrir e explorar inúmeras aventuras,
além de ter de ser motivada desde sua infância.
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dificuldades e limitações como espaço físico da escola e acervo de livros dedicando-
se a criar condições adequadas para a realização da contação de histórias.
A Literatura é uma prática interdisciplinar que se relaciona com vários modos
de demonstração (a imagem, a música e o movimento) que fazem parte do que a
criança já tem de cultura e comunicação desde os seus anos iniciais até finalizar o
Ensino Médio. O incentivo à leitura auxilia na aprendizagem e no desenvolvimento
integral do educando e é de suma importância para a formação de qualquer criança,
pois ouvir histórias faz com que a imaginação excite a parte intelectual da formulação
de proposições, suposições e hipóteses, desenvolvendo a potencialidade e as
destrezas da criança.
A organização no momento da contação de histórias precisa ser levada em
consideração, pois “Contar histórias pode ser uma sinfonia. Desde que nesta sinfonia
orquestrada com palavras entrem todos os instrumentos: o do sopro da respiração, a
da voz, do dedilhar do corpo, ao ribombar do olhar”. (SISTO, 2012, p. 141.) O processo
é encantador, quando explorado e aplicado de maneira a favorecer o interesse pela
literatura.
As metodologias das atividades lúdicas fazem com que as crianças sintam
prazer nestes momentos de interação com os livros. Os alunos ficam extasiados com
a história, prestam muita atenção no que está sendo contado, e, consequentemente,
se interessam nas atividades da sequência, mostrando alegria em executá-las, o que
aguça o seu imaginário, desenvolvendo a sua oralidade e propiciando aulas sempre
mais instigantes. Para isso, Sisto aponta que:
Para fazer o aluno gostar de ler, o professor tem, antes, que gostar de ler;
falar com entusiasmo e emoção das suas leituras; comentar, frequentemente,
alguma leitura que esteja fazendo ou que o tenha marcado; pensar com
cautela porque prefere este tipo de leitura e não aquele; pensar na leitura,
não só como uma exigência profissional, mas como uma necessidade
pessoal; estar consciente de que nem tudo o que ele lê é bom ou melhor para
seus alunos lerem; saber reconhecer as características de um bom texto e as
impressões ou sensações que um determinado texto desperta nele. Em
suma, investigar a sua história de leitura. Existe uma relação direta e
intrínseca entre o professor-leitor e o professor agente de leitura. O professor,
para se tornar um eficaz agente de leitura, tem que ser, antes de tudo, um
grande leitor. (SISTO, 2012, p. 89).
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Acredita-se que, ouvindo histórias, a criança desenvolve sua personalidade em todas
as etapas do seu amadurecimento. Autores que fundamentam o item em questão,
como Abramovich e Sisto, além de outros, confirmam que a contação de histórias vai
muito além de simplesmente ouvir histórias. Viajar pelo mundo da imaginação e dos
livros encanta e desperta no aluno a curiosidade e seu desejo por novas
aprendizagens e descobertas.
Atualmente a literatura está demonstrando uma grande importância no âmbito
escolar, mas ocorre que suas práticas não estão sendo realizadas de forma prazerosa
e significativa para os alunos. A escola tem fracassado por não alcançar o objetivo de
mostrar a magia, a beleza e o prazer que uma boa leitura oferece ao seu leitor.
Fica destacada a importância de os alunos terem autonomia para escolher os
livros que desejam ler e/ou ouvir, poder folhear os mesmos, interagindo com eles e
entendendo que a literatura, especialmente oferecida de maneira lúdica, pode
acompanhar a vida escolar dos alunos desde a sua infância até tornar-se
independente. Sisto (2012, p. 90) defende que “Um dos maiores problemas do
afastamento do jovem da leitura diz respeito à adequação. Muitas vezes a escola
exige dos alunos leituras que seriam muito mais proveitosas e adequadas numa outra
fase da vida”. Ocorre que a contação de histórias geralmente é feita na educação
infantil até o primeiro e quarto ano e do quinto até o ensino médio se tem a impressão
de que há um espaço em branco, onde a literatura deixa de ser trabalhada de maneira
lúdica e apenas como ficha de leitura, atividade para nota e até como cobrança.
O aluno não consegue entender a leitura como algo expressivo, significativo,
por este fato não se preocupa nem se interessa por ela. Sobre este assunto se pode
afirmar que somente vamos desenvolver crianças que gostem de ler e apresentem
uma relação prazerosa com a literatura, se oferecer, desde cedo, um frequente e
agradável contato com o elemento livro e com o ato de escutar e narrar histórias.
Os alunos, ao se sensibilizarem para o reconhecimento da importância da
literatura, poderão despertar em si a vontade criativa. Percebe-se, então, que o
trabalho com a literatura no Ensino Fundamental II não é uma tarefa difícil, visto que
as crianças partilham a mesma natureza com sua ludicidade, magia,
questionamentos. Tais elementos fazem do trabalho com a leitura um importante
aliado da criança e do professor na procura do entendimento do ser humano e do
mundo.
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O ato de ler uma história para as crianças não deve ser feito de qualquer jeito.
O livro deve ser lido pelo professor, antes de ser lido para elas. Segundo Abramovich
(1996), o narrador deve transmitir confiança, motivar a atenção e despertar a
admiração dos seus ouvintes.
A possibilidade educativa da contação de histórias pode incluir todas as
modalidades de ensino, além de corroborar para o interesse de alunos e professores
de todas as faixas etárias. É imprescindível uma formação pertinente para que, na
prática da contação de histórias, os docentes venham a fazer uso de metodologias
plausíveis em seu trabalho pedagógico, usufruindo de todas as benfeitorias oriundas
desta atividade.
É preciso que o professor tente fazer com que seus alunos adentrem no mundo
texto, e que, a partir de atividades, perguntem, participem da leitura, prevejam o que
vai ocorrer no livro, recapitulem para os colegas, opinem, comparem as opiniões sobre
o que leram e resumam. Tudo isso leva à uma leitura crítica e inteligente, em que o
leitor vê a si mesmo com um protagonista no processo de criação de significados.
Todos os indivíduos, em cada contexto familiar, podem ser beneficiados pelo
importante papel da literatura, pois, de acordo com Antônio Candido em O direito à
Literatura:
Portanto, a luta pelos direitos humanos abrange a luta por um estado de
coisas em que todos possam ter acesso aos diferentes níveis de cultura. A
distinção entre a cultura popular e cultura erudita não deve servir para
justificar e manter uma separação iníqua, como se, do ponto de vista cultural
a sociedade fosse dividida em esferas incomunicáveis, dando lugar a dois
tipos incomunicáveis de fruidores. Uma sociedade justa pressupõe o respeito
dos direitos humanos, e da fruição da arte e da literatura em todas as
modalidades e em todos os níveis é um direito inalienável (2004, p. 191).
Com certeza, quem conta histórias tem clareza do que pretende atingir. Se
o objetivo é apenas lúdico, se é discutir determinada ideia ou tema, se é
despertar uma série de sentimentos e trazer informações, se é terapêutico,
se pretende promover uma integração social e cultural – para cada um há
procedimentos e encaminhamentos diferentes, embora se saiba que quem
conta um conto aumenta um ponto, uma vírgula, uma exclamação e uma
boca aberta diante da possibilidade de se construir um mundo melhor –
povoado de histórias! (SISTO, 2012, p. 36).
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dramática. Os educadores, futuros agentes de leitura, professores que se
comprometam com uma educação de qualidade, devem ser criativos, perspicazes e
instigantes, o que vem a ser indispensável no que tange ao conhecimento sobre as
prováveis e possíveis maneiras de se trabalhar com a contação de histórias, sejam
quais forem os níveis escolares, disciplinas curriculares, ou seja, inserido no contexto
educativo.
Sabe-se que, na atualidade, a formação de professores contadores se dá em
oficinas que são ofertadas pelas secretarias de educação, ou então como formação
continuada nas redes de ensino. O curto espaço de tempo não permite abordar muitas
estratégias, teorias e metodologias que permeiam o assunto. Além de tudo, as vagas
são limitadas para os eventos que, muitas vezes, abrangem área específica.
Aulas memoráveis poderiam ser mais comumente encontradas se a contação
de histórias figurasse como disciplina de formação inicial, preparando professores-
contadores, professores-agentes de leitura, professores-motivadores, professores-
modelos, professores-mediadores, professores-educadores, enfim, aulas
significativas, criativas e inesquecíveis.
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exterior, carrega a incumbência da transmissão de conhecimentos básicos escolares
e ainda educar para a vida social.
A procura por distintas formas de atingir os novos leitores não é novidade nos
âmbitos escolares, e, cada vez mais, professores, pedagogos e todo o corpo docente
colocam em pauta a precisão do despertar dos estudantes ao interesse literário,
indispensável para que a visão de mundo da criança ganhe amplidão e a torne apta a
escolher o melhor caminho a seguir, a elencar alternativas para problemas cotidianos
e também conhecer seu papel na sociedade e reconhecer regras sociais.
Com um ponto de vista próprio, a criança passa a perceber as diferentes
vertentes sociais e pode buscar seus anseios com afinco e pé no chão, a partir de que
ganha maturidade e autonomia para tomar suas próprias decisões, sempre levando
em conta as possibilidades e finalidades existentes.
A formação leitora, atualmente, não mais depende do ensino do Letramento
Literário ao se transmitir algo já pronto por intermédio de textos, pois, conforme
defende Ziberman:
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a literatura que se apresenta a eles, não simplesmente por meio de leituras de obras
literárias resumidas ou fragmentos de textos, mas também inserindo o educando no
fantástico mundo literário.
Cosson (2011) enfatiza que o letramento literário se distingue dos demais
estilos de letramento, justificando que a literatura tem um único lugar no que tange à
linguagem, sendo o importante papel de transformar a sociedade. Conforme Cosson
(2011), os textos literários são separados em três grupos de aprendizado: (1)
aprendizagem que acontece pela experiência estética do mundo por meio das
palavras; (2) aprendizagem que ocorre por meio de fatos históricos e (3)
aprendizagem que se realiza por meio das habilidades que a literatura proporciona ao
educando.
De tal maneira as atividades que se realizam na sala de aula precisam
desenvolver-se através de estudos que se baseiem no letramento literário. A leitura é
essencial e necessita que venha a tornar-se um hábito não somente na sala de aula,
mas também quando o aluno aguça seus interesses na escola e, em consequência,
leva para casa e, em casa, cobra dos pais este espaço para a leitura. Cosson (2011,
p.47), destaca que:
As quatro etapas que nos são sugeridas por Cosson (2011), em sua sequência
básica, são: motivação, introdução, leitura e interpretação. A motivação antecipa o
que o professor fará com seus alunos de forma lúdica na leitura, deixando o aluno
preparado e na expectativa do início do texto, o incentivando a eleger livros que
agradem seus olhos. A etapa da motivação é um diálogo breve entre o educador seus
alunos, distinguindo o mundo infantil e o mundo adulto, o que é fantasia e o que é real,
o que já está criado e o que se cria, com o cuidado de não ter influência nas eleições
literárias de seus discentes.
Cosson (2011, p. 55) defende que “Nesse sentido, cumpre observar que as
mais bem-sucedidas práticas de motivação são aquelas que estabelecem laços
estreitos com o texto que se vai ler a seguir”. A introdução é de suma importância para
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a leitura literária, em que o professor mostra brevemente aos seus alunos o autor do
texto, não carecendo de muitos detalhes sore a vida e a biografia do mesmo.
As obras apresentadas pelo professor devem ser interessantes, fazendo com
que o aluno demostre interesse por aquele livro. Cosson (2011) avisa que é crucial
que o próprio aluno possa escolher a obra que será lida, pois, desta forma, ele poderá
analisar os pormenores do livro como capa, a contracapa e os demais elementos
textuais que completam a obra, elegendo a que mais lhe chame atenção e que ele se
identifique, despertando, assim, o desejo em ler aquela obra e a sua curiosidade.
Na sequência inicia-se a preparação para a leitura, sendo incentivada pelo
educador, que pode ler algumas páginas do livro para que a curiosidade seja
despertada em seus alunos, ou também ser lida em conjunto, acompanhado pelo
professor, sendo ele o exemplo, o espelho, para que não se perca o interesse.
Cosson (2011) aponta que quando o professor incentiva o aluno a ler
determinado texto, ele precisa negociar o tempo para que todos leiam, e, neste
espaço, marcar intervalos. Por último chegaria a interpretação, que dá o sentido real
ao texto, envolvendo os ouvintes/leitores com o autor, sendo dividida em duas partes:
o momento interior, onde o leitor se encontra com a obra e que não precisa ter sua
substituição por filme ou resumo; e o exterior, que é quando se constrói o sentido do
texto numa determinada comunidade.
O registro de leitura também pode estar presente na etapa da interpretação, de
acordo com o texto que está sendo trabalhado, variando e dependendo da idade dos
alunos, a turma que se encontra e demais fatores. Cosson (2011) enfatiza que este
registro da interpretação não precisa ser um evento grandioso, mas sim que os alunos
possam oportunizar a reflexão da obra que leram e de alguma maneira registrar o que
conheceram e aprenderam.
A escola permanecerá sendo o ambiente principal onde o aluno se aproximará
da leitura, mesmo que ela tenha contato com obras literárias, livros e textos em casa
ou em outro contexto social e tais pontos devem sim sempre serem levados em
consideração quando se planeja a sequência básica, bem como cada uma das
características de cada parte, pois, ao seguir as etapas, o professor sistematiza o
trabalho e oferta ao aluno uma coerência no processo de letramento literário
(COSSON, 2011).
Proposta de Letramento Literário através do conto “A moça tecelã”
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Atividade de interpretação
Por exemplo: imaginem que essas linhas coloridas são mágicas, que elas
possuem o poder de transformar seus sonhos em realidade (enquanto mostra e anda
pela sala com o baú). A professora faz com que cada aluno retire de dentro uma cor,
escolha a cor que preferir, enquanto isso prepara o terreno para a apresentação da
autora e da obra.
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Na aula de hoje vamos conhecer a autora Marina Colasanti. Alguém já leu
alguma de suas obras? Então a professora vai fazer um breve relato sobre a vida da
autora. Em seguida a obra que será apresentada: hoje leremos o conto “A Moça
Tecelã”. Vocês fazem ideia do porquê que ela é chamada dessa maneira?
Então a professora irá distribuir o texto impresso e em duplas os alunos
acompanharão a leitura que a professora fará, e, na sequência, logo após a leitura,
haverá um debate na sala sobre o enredo e desfecho da mini história (conto).
Questões serão levantadas e discutidas entre os alunos e a professora mediará
um debate sobre a personagem principal, levantando questionamentos que levem o
aluno a refletir sobre o texto e a mensagem que o mesmo transmitiu.
Como era a vida da moça?
Porque ela sentia necessidade de ter um companheiro?
Será que ela tinha uma vida solitária?
Ela era feliz na simplicidade dela?
Será que ela não poderia tecer um amigo (amiga)?
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Você consegue imaginar como era essa moça?
O que você teceria se tivesse essas linhas mágicas?
Depois de levantados tais questionamentos e debatidos entre a classe toda, a
professora realizará uma última atividade: pedirá para que cada aluno teça um novo
final para a história, e quem preferir poderá dar um rosto para a moça.
Considerações finais
Referências
CANDIDO, Antonio. O direito à literatura. In: Vários escritos. São Paulo: Duas
Cidades, 2004.
SISTO, Celso. Textos e pretextos: sobre a arte de contar histórias. 3ª ed. Belo
Horizonte, Aletria, 2012.
VYGOTSKI, Lev Semenovitch. Pensamento e linguagem. Trad. Jefferson Luiz
Camargo. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
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