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BENGUELA
TEMA
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INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO OMBAKA
BENGUELA
TEMA
Integrantes do grupo:
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1. Introdução
A promoção de leitura tem como objetivo criar e consolidar hábitos de leitura e elevar índices
de literàcia. E assenta em três pilares que se inter-relacionam entre si: hábitos de leitura,
competência leitora e leitura literária. A leitura é o ato de ler e o primeiro valor da leitura, a
nosso ver, é o prazer que proporciona a quem a realiza. Só este aspecto chegaria para justificar
a promoção de hábitos de leitura. Aqui o livro apresenta-se como uma ferramenta
indispensável para a formação de um leitor.
A seleção das obras literárias é uma questão pertinente, pois o diálogo do leitor com a obra só
é possível quando se verificam algumas condições como:
a adequação das histórias às expectativas e aos interesses das crianças, a adequação do texto
ao desenvolvimento cognitivo da criança e a qualidade literária das obras.
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2. Estratégias metodologicas para a promoção da leitura e da educação litérária em
contextos múltiplos: escolas, bibliotecas, espaços comunitários
A leitura literária existe quando a ação do leitor constitui predominantemente uma prática
cultural de natureza artística, estabelecendo com o texto lido uma interação prazerosa. Esta
tem a potencialidade de oferecer ao leitor um conhecimento intenso do mundo.
A família é a primeira estrutura social que promove a leitura em que a criança se desenvolve.
É no seio da família que a criança inicia a sua socialização. São os pais e os familiares as
primeiras pessoas que se preocupam com a saúde, a aprendizagem dos primeiros passos, a
aprendizagem das primeiras palavras, a inculcação de sentido para os seus actos. É aos pais
que compete a primeira estratégia para despertar o gosto da criança pela leitura.
A escola é um espaço formal e informal de leitura. Biblioteca e sala de aula são espaços
formais de leitura, e de actividades de leitura. Espaços e zona de recreio, lugares de bar, sitios
de convívio são espaços informais de leitura e de actividades de leitura. Estabelece-se a
distinção entre leitura que pode ser individual ou colectiva e actividades de leitura. As
actividades de leitura podem traduzir-se em expressões de teatro, em recensões, em encontros
com autores. Para compreender melhor e para avaliar o que lêr. E preciso adquirir o hábito de
questionamento interior. Segundo Elder & Paul (2002, p. 33), o questionamento interior
enquanto se processa a leitura, deve incidir nas razões, nas finalidades, nos objectivos de tal
leitura, nos propósitos, ideias principais e inferências do autor do livro e deve estar
acompanhado de uma reflexão sobre o próprio entendimento do que está expresso, do seu
significado, da sua importância na vida.
Contar histórias conforme mencionado, é a mais antigas das artes. Nos velhos tempos, estas
aconteciam ao redor do fogo através de conversas e relatos de casos, entre pessoas que
vinham de longe que repetiam histórias para guardar suas tradições e suas línguas. Na vida da
criança, desde a mais pouca idade as histórias funcionam como alimento precioso para a alma.
Os mistérios, sonhos e as fantasias do mundo destas transmitem o valor da literatura em sua
formação. (COSSON, R. 2006.)
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lógica aos fatos; educar a atenção, desenvolver o gosto pela leitura e conhecer e pronunciar
palavras novas melhorando a linguagem oral e escrita. As histórias são fontes maravilhosas de
experiências e são meios preciosos de ampliar o horizonte da criança e aumentar seu
conhecimento em relação ao mundo que a cerca, pois através destas as crianças desenvolvem
ideias, e cada vez que elas são contadas acrescentam novos conhecimentos.
Quando as crianças ouvem histórias de seus educadores, esta fica em suas imaginações e pode
estimular o desenho, música, pular, chorar, refletir, o reproduzir, o imaginar, o brincar, o ver o
livro, o escrever, o querer ouvir de novo, portanto, esta pratica nunca pode deixar de
acontecer. Através da leitura se percebe significados, interpreta uma percepção sob as
influências levando o indivíduo a uma compreensão particular da realidade. Diante disso, as
crianças enquanto formadores de saberes devem estar em constante interação com os livros e
a leitura.
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3. Conclusões
Conclui – se que as atividades de promoção da leitura desenvolveram-se num ATL, na
zona de Felgueiras, durante uma hora, com um público alvo composto por crianças de
idades compreendidas entre os 7 e os 14 anos. A atividade, num primeiro momento,
começou por um jogo de apresentação, onde as crianças tinham de responder oralmente a
algumas perguntas colocadas, tais como: nome, idade, ano de escolaridade, o que mais
gosta de fazer, o que menos gosta de fazer e o que quer ser profissionalmente.
A leitura pode ter diversas finalidades, entre as quais se pode salientar as que seguem: a)
puro deleite espiritual (a leitura pelo prazer de viver a narrativa), b) obtenção de
informação científica, literária ou de eventos e c) construção de conhecimento e produção
de novos textos. Nos primeiros anos de vida, a leitura dos livros realizada por familiares,
assume a finalidade de puro deleite espiritual, pois é o prazer que as crianças tiram da
narrativa, dando asas à sua imaginação, que as motiva a pedirem: “Conta outra história...”
Mas, ao mesmo tempo, seleccionando convenientemente o conteúdo das histórias, os pais,
familiares e educadores, extraem delas todo o potencial educativo no que diz respeito a
cidadania, valores e regras societais.
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Referências bibliograficas
Azevedo, F. & Balça, A. (Coord.) (2016). Leitura e Educação Literária. Lisboa: Pactor.
Azevedo, F. (Coord.) (2007). Formar Leitores. Das Teorias às Práticas. Lisboa: Lidel.
Barros, L. (coord.) (2014). A Leitura como Projeto: Percursos de leitura Literária do Jardim
de Infância ao 3o CEB. Porto: Tropelias & Companhia.