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Odaline Monteiro

ESPAÇOS DE
LEITURA
na educação infantil
PARA INÍCIO DE CONVERSA...
Olá queridos professores potentes, criei este material
sobre a importância da leitura na educação infantil e
como organizar um espaço intencional e de qualidade,
porque não podemos focar somente na escrita,
precisamos buscar o equilíbrio entre propostas de
oralidade, leitura e escrita em nossos planejamentos.

Recebo muitas dúvidas sobre a melhor forma de


organizar o espaço de leitura na sala de aula e o que
garantir. Assim, apresento cada tópico, com base na
teoria para ampliar a sua prática.

Meu desejo é de apoiar, refletir e nortear o seu trabalho,


de modo a possibilitar a todos , dos bebês às crianças
pequenas, a imersão nos horizontes da cultura escrita,
como forma de sua apropriação progressiva, que
continuará se dando ao longo da vida.

Odaline Monteiro
Fundadora do Diálogos Oda
e autora deste e-book

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ESPAÇOS DE LEITURA

A tão famosa 'maturidade para a leitura


e escrita' depende muito das ocasiões
sociais de estar em contato com a
linguagem escrita do que de qualquer
outro fator que se invoque.
(FERREIRO, 1985, p.44).

As crianças da educação infantil precisam viver o


acesso ao texto escrito como uma atividade social
compartilhada e, ao mesmo tempo, como uma
atividade na qual possam se concentrar para
entender o sentido daquele texto e a relação dele
com as imagens.

Por isso, criar espaços para experiências constantes


e sistemáticas com a cultura letrada é algo
essencial. Espaços que sejam significativos para
adultos e crianças que habitam.

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#Reflita
Quais espaços na sua sala de
aula e unidade escolar
favorecem o contato com os
livros?

O espaço é habitado pelas


crianças?

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O QUE A BNCC FALA
SOBRE LEITURA NA
EDUCAÇÃO INFANTIL?

Os objetivos de aprendizagem e
desenvolvimento da BNCC preveem o
incentivo à leitura para bebês na creche.
Confira um trecho do documento sobre a
prática:
“Desde cedo, a criança manifesta curiosidade
com relação à cultura escrita: ao ouvir e
acompanhar a leitura de textos, ao observar
os muitos textos que circulam no contexto
familiar, comunitário e escolar, ela vai
construindo sua concepção de língua escrita,
reconhecendo diferentes usos sociais da
escrita, dos gêneros, suportes e portadores.
[...]

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O QUE A BNCC FALA
SOBRE LEITURA NA
EDUCAÇÃO INFANTIL?

[...] Na Educação Infantil, a imersão na cultura


escrita deve partir do que as crianças
conhecem e das curiosidades que deixam
transparecer. As experiências com a literatura
infantil, propostas pelo educador, mediador
entre os textos e as crianças, contribuem para
o desenvolvimento do gosto pela leitura, do
estímulo à imaginação e da ampliação do
conhecimento de mundo. Além disso, o
contato com histórias, contos, fábulas,
poemas, cordéis etc. propicia a familiaridade
com livros, com diferentes gêneros literários,
a diferenciação entre ilustrações e escrita, a
aprendizagem da direção da escrita e as
formas corretas de manipulação de livros. [...]

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O QUE A BNCC FALA
SOBRE LEITURA NA
EDUCAÇÃO INFANTIL?

[...] Nesse convívio com textos escritos, as


crianças vão construindo hipóteses sobre a
escrita que se revelam, inicialmente, em
rabiscos e garatujas e, à medida que vão
conhecendo letras, em escritas espontâneas,
não convencionais, mas já indicativas da
compreensão da escrita como sistema de
representação da língua.”

FONTE: BNNC, p. 42

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Falar de organização dos espaços de leitura na Educação
Infantil implica alguns enfrentamentos dentro da própria
unidade e algumas reflexões necessárias, que iremos
oportunizar ao longo do material.

Nossas relações com os livros e com a leitura na escola,


estão culturalmente marcadas e apresentam nossa
intencionalidade pedagógica.

Assim, querido professor potente, iremos abordar, hoje,


dois espaços que podem existir na Educação Infantil:

canto de leitura: espaço organizado em sala de aula,


fixo, mas que também pode ser organizado em outros
espaços, como hall de entrada para toda a
comunidade, pátio e refeitório para ser utilizado por
todas as turmas.

instalação de leitura: ambientes demarcados para a


realização da leitura, temporários e itinerantes. Pode ser
embaixo da árvore, parque, pátio ou até mesmo na sala
de aula.
Estes espaços podem ser chamados de estações de leitura,
pois são ambientes pedagógicos que, por meio da
imersão, de experiências variadas e contínuas, propiciam o
desenvolvimento de aprendizagens relativas à apropriação
da cultura escrita. Por meio das estações, as crianças
realizam viagens ao mundo do conhecimento, da cultura,
de encontros com o outro, por meio da escrita.

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As ações especificas das Estações de Leitura abrangem
aprendizagens procedimentais, conceituais e atitudinais
próprias das relações com a cultura escrita. Saber
manusear e localizar um livro numa caixa, reconhecer e
explorar a riqueza dos diferentes suportes, ter domínio
progressivo dos modos de participação em atividades
coletivas como rodas de história e de leitura, saber ouvir e
manifestar-se, fazer solicitações à professora acerca dos
livros, ter domínio gradual da terminologia própria dos
circuitos letrados, dos modos de participação efetiva em
suas dinâmicas, distinguir práticas de leitura de acordo
com os diferentes contextos, tipos de instituições como
bibliotecas, livrarias, setores dos espaços de leitura e suas
logicas de organização e funcionamento, fazer escolhas
dentre as diferentes opções que se oferecem para
empréstimo, saber relacionar e explorar adequadamente
os diferentes documentos impressos, audiovisuais, digitais,
tudo isso implica aprendizagens procedimentais,
conceituais e atitudinais complexas, ligadas à
especificidade das Estações de Leitura.

Ficou claro que essas experiências devem ser significativas,


por isso devemos expor as crianças em uma pluralidade de
vivências, a diferentes manifestações escritas, suportes,
gêneros textuais.

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#Reflita
Que tipo de experiência você tem
oportunizado às crianças, pensando
nos diferentes suportes e gêneros,
reconhecimentos dos materiais, de
títulos, autores, editoras?

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Quanta aprendizagem é garantida na estação da leitura!
Vou deixar algumas possibilidades:

Desenvolver a visão crítica quando apresentamos várias


edições de um mesmo conto de fadas.
Expor um mesmo tema em diferentes fontes, onde a
criança, como pesquisadora, vai construindo intimidade
com diferentes materiais no processo de busca
bibliográfica.
Aprender a ouvir uma roda de histórias, a se expressar
na hora certa, o que é um processo com respeito às
características individuais de cada criança.
Comportar-se quando o outro realiza a leitura, o silêncio
prolongado, na hora da leitura em voz alta.
Conhecer diferentes autores, ilustradores, editoras e
saber identificá-los por suas características e símbolos,
mesmo sem saber ler convencionalmente.

Quantas questões, quanta curiosidade, surpresa e emoções


as crianças revelam quando são criadas oportunidades
para que se expressem!

É preciso pensar nos


agrupamentos!

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Como você tem organizado
o grupo para os momentos
de leitura?
Isso faz total diferença na ação das crianças e
deve ser garantido no planejamento. Assim, você
pode oferecer a leitura coletiva de um livro, em
outros momentos a leitura individual, em
pequenos grupos e até em duplas. O grupo tem
um papel muito importante, porque os que
detêm mais conhecimentos apoiam os menos
preparados para tais desafios.

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O que garantir nas
estações?
Nas estações é necessário que ocorram mudanças
de livros e organizações espaciais, porém as
mudanças devem levar em conta os ritmos e
possibilidades das crianças.
Os espaços podem ser modificados a qualquer
momento, dependendo da intencionalidade do
professor. Pode-se mudar móveis de lugar, livros
específicos para atender um projeto ou uma
atividade específica.
Vamos dividir em três tópicos e configurações,
para aprofundarmos na temática:

ambientação
acervos
práticas

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1. Ambientação
A estação da leitura pressupõe um espaço que
pode ser modificado.
O primeiro ponto de atenção deve ser para a
infraestrutura, que variam de acordo com cada
realidade escolar, porém é necessário pensar na
iluminação, sonorização, limpeza, conservação e
segurança.
Os espaços de leitura não são frios. Precisamos
tomar cuidado para não atulhar materiais demais
e para não deixar poluídos visualmente.
Atenção, pois excesso de informação tende a
confundir, tanto quanto a falta deles.

Quais objetos comporão este


espaço? Cuidado com as
escolhas.

Quais serão mais adequados?

Quais as intencionalidades
para este objeto?

Ficou harmônico a
organização?

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A escolha de formas, volumes, cores, texturas é
importante para garantir a qualidade estética do
ambiente.
Como avaliar se o puff, a mesa, cadeira, cestos de
palha, revisteiros, estantes, armários, almofadas,
colchonetes, tapetes é adequado ao espaço? De
acordo com as características da turma, da faixa
etária que habita este espaço. Segurança,
conforto, durabilidade, facilidade de manejo e
claro, a estética.

Cuidado com muitas cores e decoração, pois os


livros que precisam ser os destaques deste
espaço, além do espaço que torna-se acolhedor e
motivador. Eu costumo dizer que o menos é mais!
Se o espaço é grande, é necessário sinalizar os
livros e objetos, dentro da classificação que foi
realizada inicialmente, para manter a organização
constante.

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2. Organização do acervo
A organização dos materiais requer ordenar,
estruturar, arrumar.
A quantidade e a variedade de materiais contam
muito.

o s liv ros? de
p o u c ru çã o
u ito s ou n a c onst
São m a u x iliam
is p o stas
ag e n sd s tó ri a s?
As im h i
is p a raa
a ce s síve
h e s e stão s p e las
f ant o c lizad a
jet o s e ria s r e a
os o b h i st ó
E
tr u çã o de s?
cons criança
r a fa ixa
s ider a
d e c o n t os.
av e z, eo b je
is u m liv ro s
n d o , ma liz a r á os
a i
Lembr rup o q u e ut
r ia d o g s f ic a m?
etá n d e ele
a u l a ? O o ? Sã o
a la de e r vaç ã
os n a s ec o n s
H á l iv r t a d o d ç a s?
om e s sc r ia n
e m b o d a s a
Estão nt e s p a ra t
suficie

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Organize os livros por lotes: livros de papel, de
pano, de plástico, cartonados, livros-brinquedos,
livros artesanais e outros tipos, caso existam.

Livro cartonado: é aquele


confeccionado em papel cartão
(miolo e capa dura).

Livro- brinquedo: é aquele que,


além de texto e/ou imagem,
apresenta elementos materiais
lúdicos associando brincadeiras
com o objeto livro à leitura.

LIVRO CARTONADO LIVRO-BRINQUEDO


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Mas que tipo de livros dispor?

É necessário que a escola tenha um olhar


prioritário para os livros, investir financeiramente,
em primeiro lugar, em bons livros!
Deve existir uma seleção mais ampla possível, para
que as crianças possam se familiarizar com as
variadas possibilidades textuais, assim, você terá
um conjunto variado de obras. Mas quais são os
livros mais utilizados na primeira infância?

Livros de ficção e não ficção:


Os livros de ficção podem aparecer em prosa ou
em verso e oferecem ao leitor a oportunidade de
viver a alteridade, de conhecer a experiência do
outro e reconhecer-se nela.
Já os livros de não ficção são obras sobre as cores,
estações do ano, animais da fazenda, números,
conceitos opostos (cima/embaixo, bravo/feliz).
Estes são livros que contribuem para a ampliação
do vocabulário de nossas crianças e para elaborar
os primeiros conceitos sobre os elementos que
encontramos no mundo.

Livros de tradição popular: contos populares, jogos


de adivinhação, canções.

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Livros de diferentes estilos para diferentes
momentos: livros de imagem, para olhar e falar;
livros de poemas para recitar; livros de
adivinhações, para brincar e surpreender; livros de
contos, para ouvir e explicar;

Livros de diferentes suportes e formato: papel ou


tecido, com imagem e texto, de diferentes
tamanhos e formas.

Livros de diferentes gêneros narrativos: existem


livros para todas as ocasiões, para todos os
estados de ânimo e para reencontrar as
experiências humanas.

Livros com diferentes possibilidades em seus


elementos narrativos: precisamos nos atentar na
escolha dos livros para que nem todos sejam de
animais humanizados, por exemplo, ou para que
nem todas as histórias sejam realistas.

Convide o grupo para explorar os


livros, garantindo uma variedade
nesta seleção, como contos,
poesias, adivinhas, parlendas…
Aproveite e realize uma votação
com a turma, dos livros mais
prediletos e exponha nas paredes
da sala de aula.
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Mas qual livro é adequado para
cada idade?

Acreditamos que, o que ajuda a definir um perfil


de leitor é muito mais a experiência leitora do que
a sua idade. Para escolher e definir se um livro é ou
não é indicado para uma criança, é preciso antes
conhecer essa criança: seus gostos, seu repertório,
sua competência para ler.
Quando pensamos em livros para adultos, não
perguntamos se é mais indicado para a faixa dos
20, 30 ou 40, né? Pensamos se a pessoa em
questão gosta daquele tema, estilo, autor… E por
quê não pensar o livro infantil também dessa
forma?
A faixa etária foi criada pensando em exigências
de mercado e serve para nos orientar, porém não
devemos jamais deixar que elas limitem as nossas
escolhas.
Precisamos nos acostumar com outras formas de
pensar o livro para a infância. Indicar livro ilustrado
por idade, limita a abrangência da obra e a
capacidade leitora da criança.
Bons livros crescem com a criança e cada uma vai
acessar a sua camada de leitura, dentro de suas
experiências de vida, do seu perfil leitor e
dependendo da medição de leitura feita pelo
adulto que está.

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Porém, precisamos levar em consideração a idade
das crianças em alguns aspectos, como a
segurança e possibilidade de manipulação, bem
como suas necessidades de movimento e
interação. Por isso, os primeiros livros devem ser
pequenos, com páginas grossas e quinas
arredondadas. Esses livros costumam ser de
tecido ou plástico. Se apresentam textos, eles são
curtos e costumam se utilizar das rimas e
repetições. Aparecem poucas personagens e os
temas costumam tratar de situações cotidianas.

É preciso garantir a qualidade do


texto!
Os livros que apresentam qualidade no texto, são
aqueles que você consegue perceber a escolha
intencional das palavras para criar um clima, um
jogo de humor ou até um impacto emotivo, como
suspense ou tristeza. Também tem aqueles que
criam um ritmo determinado por meio das
repetições ou diálogos, ou ainda aquele autor que
decide o que deixará explícito e o que será
insinuado, para que o leitor preencha essas
brechas com sentidos próprios.

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De olho na qualidade da imagem!

A qualidade da imagem implica no estilo, cor e


composição para criar os sentidos da história.
Considerar a diversidade visual ajuda a enriquecer
a experiência leitora das crianças. Se é garantido o
contato com diferentes ilustradores, as crianças
passam a adquirir critérios valiosos para a escolha
dos livros.

Quando você seleciona o livro


para realizar a leitura para as
crianças, você se atenta às
ilustrações?
Que tipo de livros chama a
atenção das crianças pelas
imagens?
Como você tem trabalhado a
diversidade visual dos livros?

A organização dos livros e


objetos na educação infantil
precisa garantir o acesso direto
das crianças, ou seja, precisam
de uma organização em
prateleiras, armários ou cestos
abertos e acessíveis, pois estes
móveis não são meros
recipientes para guardar livros
e sim expositores.
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Sugestão para controlar os livros que
você tem em seu acervo:
Elabore uma lista com o nome do autor e título do
livro. Tenho certeza que cuidará melhor e terá
controle da entrada e saída dos livros no espaço.

A Estação da leitura necessita ser regular e


continuamente avaliada, a partir dos propósitos
que as motivaram, por meio das observações
cotidianas, registros das situações, manifestações
das crianças e familiares, tudo isso para ajustar ao
longo do percurso, refazer algo, se necessário, ou
reafirmar o caminho.
Então, não é somente criar o espaço e organizá-lo,
mas sim criar uma comunidade letrada e
reconhecer a criança como protagonista cultural.

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Qual nossa ação enquanto professor
potente na sala de aula?
A nossa intencionalidade deve ser clara desde a
organização inicial, percorrendo o cotidiano com
as crianças e lembrando que, enquanto adulto
também devemos habitar o espaço.
A organização da estação requer seguir todos os
tópicos citados acima e devemos lembrar que, a
relação da criança com os livros se revela com a
presença do espaço confortável, acolhedor e
intencional.
Assim, o espaço deve ser avaliado
constantemente.

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Observe a ação das crianças no espaço.

O que desperta o interesse delas?

Quais objetos e livros que devem ser trocados por


não serem mais utilizados com tanta frequência?

O espaço é confortável, seguro e agradável? Você


já se sentou e permaneceu no espaço junto com
as crianças, para sentir como as crianças se
sentem?

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3. Práticas
Vamos compartilhar boas experiências!

1. Dominó de livros
A turma deve ser organizada em roda e todos se
sentam com vários livros no centro. O jogo começa
com um livro no meio da roda, assim a primeira
criança pega um livro e associa ao livro que está
disposto no centro, por qualquer característica que
tenha em comum. Por exemplo: é o mesmo tipo de
personagem, pelo tipo da ilustração, seu gênero
literário, mesmo tema…
A criança precisa dizer ao grupo o motivo da
escolha do livro e colocar ao lado do livro que já
estava à disposição, como uma peça de dominó. A
próxima criança precisa escolher um livro para se
encaixar no domínio, que tenha relação com um
dos dois livros e explicar ao grupo . As próximas
crianças farão a mesma seleção a partir dos livros
que estão na ponta do dominó, assim até todas as
crianças participarem.
Se o grupo for muito grande , é indicado realizar
com pequenos grupos.

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A proposta potencializa a reflexão literária, a
aquisição de conhecimentos sobre os diferentes
elementos que configuram os livros, a
argumentação oral e o uso da linguagem
metaliterária. O professor pode intervir para ajudar
as crianças a introduzir comparações mais
sofisticadas sobre elementos não tão evidentes
para que o jogo realmente possa progredir.

2. Madrinhas e padrinhos de leitura

Os alunos mais velhos acompanham, por um


período, as crianças menores da escola no itinerário
do leitor.
Cada criança da turma mais velha da escola
apadrinha uma criança da outra turma e realiza
algumas ações, como: ler para a outra criança,
recomendar livros, ajudar o seu afilhado na leitura.
Este intercâmbio ajuda tanto os padrinhos quantos
os afilhados, porque os mais novos se sentem
estimulados e acompanhados, enquanto os mais
velhos recuperam a lembrança de suas leituras
iniciais, incrementam sua própria capacidade leitora
e colocam em prática diversos comportamentos
leitores.

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3. Pé de Poesia

​A ideia é construir uma árvore no pátio ou hall de


entrada, ou outro lugar que a comunidade tenha
acesso. O importante é que tenha vários galhos,
onde serão pendurados poemas dos mais variados
autores: das crianças, tendo a professora como
escriba, de um professor, do secretário escolar, de
uma mãe ou outro familiar. O objetivo do “pé de
poesia” cultivado é despertar a paixão pela leitura e
pela escrita e envolver a comunidade interna e
externa no mundo das poesias.

4. Leitura para bebês

Separei 2 vídeos da Nova Escola que fala sobre a


prática da leitura para bebês, relacionando com os
campos de experiência.

https://www.youtube.com/watch?v=s3OuFqjyC3E

https://www.youtube.com/watch?v=KOv6_HetY7k

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5. Empréstimo de livros

No Canal Diálogos com a Oda tem uma live com a


professora Gabriela Fróes sobre o modo como ela
prepara o espaço para o empréstimo de livros.

O objetivo vai além da criança levar um livro para


casa. Vale a pena assistir e se inspirar.
Para encerrar…
Que cada reflexão realizada durante a leitura, você
coloque em prática em sua sala de aula e acredite,
cada vez mais, na potência dos espaços leitores.

Te convido a assistir a live sobre "Planejar o momento


de leitura literária" do canal Diálogos com a Oda.

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Conte sempre com a minha parceria!


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Coleção Leitura e Escrita na Educação
Infantil. Ministério da Educação.
Secretaria de Educação Básica. -1. e.d.-
Brasília: MEC/SEB, 2016

FERREIRO, Emília. Deve-se ou não


ensinar a ler o escrever na pré-escola?
Revista Escola Municipal, São Paulo, v.18,
n.13, p. 44, 1985.

https://novaescola.org.br/conteudo/18
920/incentivo-a-leitura-na-educacao-
infantil-como-envolver-a-familia

@dialogos.oda

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