Você está na página 1de 69

a horta do mundinho

versão em quadrinhos
Categoria 4 (1º ao 3º ano do Ensino Fundamental)

Material digital de
apoio ao professor volume 1

• Sobre a autora
• Sobre a obra
• Sobre categoria, gênero, literatura e temas da obra
• A alfabetização conforme a BNCC e a literatura nesse contexto
• Sugestões de atividade
• Referências

1
© 2018 - RHJ LIVROS Ltda.

Material digital de apoio ao professor


(volume 1)

Editor
Rafael Borges de Andrade

Coordenação pedagógica
Maria Zoé Rios Fonseca de Andrade
Lílian de Oliveira

Colaboradora pedagógica
Márcia Libânio Teixeira

Ilustrações
Mirella Spinelli

Capa e Projeto gráfico


Mário Vinícius Silva

Diagramação
Dilma Santos – Dilex

Revisão
Lílian de Oliveira
Tânia Pimentel

Este material de apoio ao professor foi concebido a partir da


obra A horta do mundinho - versão em quadrinhos, da autora
Ingrid Biesemeyer Bellinghausen.

Todos os direitos reservados à:

RHJ Livros Ltda.


Rua Helium, nº 119 – Nova Floresta
Belo Horizonte/MG – CEP: 31140-280
Telefone: (31) 3334 1566
editorarhj@rhjlivros.com.br
www.rhjlivros.com.br
facebook.com/editorarhj
Sumário

Apresentação 4

Sobre a autora 5

Sobre a obra 6

Categoria, gênero, literatura e temas da obra 7

A alfabetização e a literatura no contexto da BNCC 9

Sugestões de atividades 15

Componente curricular Língua Portuguesa 17

Componente curricular Arte 55

Componente curricular Educação Física 61

Quadro de habilidades 65

Referências 68
Apresentação

A editora RHJ, em consonância com sua linha editorial voltada para projetos
de publicação de literatura infantil, infantojuvenil e obras de orientação pedagógica,
apresenta este material digital de apoio ao professor.
Atendendo aos preceitos, indicações de competências e habilidades a serem
desenvolvidas de acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), trazemos
uma proposta reflexiva e direcionada para o trabalho com o livro literário A horta do
Mundinho – versão em quadrinhos, de Ingrid Biesemeyer Bellinghausen, no âmbito
do PNLD 2018 para estudantes do 1º ao 3º anos do ensino fundamental, com os te-
mas O mundo natural e social.
Ao longo deste conteúdo, apresentamos uma discussão acerca dos funda-
mentos da BNCC e seus temas transversais, assim como algumas reflexões de teóri-
cos e pensadores que transitam pelos espaços da Educação. As considerações abor-
dadas no decorrer deste material digital foram traçadas com a intenção de provocar o
pensamento crítico a partir da leitura e do contato com o livro literário, desvendando
as muitas possibilidades que surgem do trabalho com as áreas do conhecimento.
Balizado pelas propostas da BNCC e, sobretudo, entendendo a literatura como uma
expressão artística capaz de despertar sentimentos e sensações, este material oferece
ainda sugestões de atividades aos professores, considerando as diferentes realidades
e as múltiplas características das regiões do país.
As orientações e sugestões de atividades apoiadas na leitura do livro A horta
do Mundinho – versão em quadrinhos não têm o propósito de explorá-lo de maneira
superficial, mas sim sensibilizar o olhar do leitor para a pluralidade de ideias e concei-
tos contidos no texto literário, contextualizando o fazer pedagógico com os sentidos
e com o encantamento que a literatura pode desencadear.
Esperamos que este material possa contribuir com a formação cidadã de lei-
tores e tornar aprazíveis os momentos de interação entre os estudantes e professores
da Educação Básica em todo o Brasil.

4
Sobre a autora

Ingrid Biesemeyer Bellinghausen nasceu em São Bernardo do Campo


(SP) e mora na cidade de São Paulo (SP).
É formada em Artes Plásticas pela FEBASP, com pós-graduação em Es-
tudos em Museus pela USP e História da Arte pela FAAP.
Primeiramente, trabalhou com arte, pintava e esculpia em mármore e
granito. Quando engravidou, teve de suspender o uso das ferramentas. Foi
então que surgiu a primeira ideia de uma história, O Mundinho, que escreveu
e ilustrou ao mesmo tempo.
Hoje, Ingrid tem várias obras publicadas, nas quais trabalha valores para
a construção de um “Mundinho” melhor, visando à boa convivência, amizade,
solidariedade, ao respeito às diferenças, ao cuidado e à responsabilidade com
o meio ambiente, entre outros aspectos e valores.
Para suas ilustrações, emprega diversas técnicas e materiais, como co-
lagens, desenhos e pinturas com tintas variadas.

5
Sobre a obra

Resenha

Em A horta do Mundinho – versão em quadrinhos, a autora aborda a


educação alimentar e nutricional, um tema considerado na BNCC como trans-
versal e de suma importância diante do crescente índice de obesidade infantil
no Brasil. Nesse documento, pode-se ler:

Por fim, cabe aos sistemas e redes de ensino, assim como às escolas,
em suas respectivas esferas de autonomia e competência, incorporar os
currículos e às propostas pedagógicas a abordagem de temas contem-
porâneos que afetam a vida humana em escala local, regional e global,
preferencialmente de forma transversal e integradora (BNCC, 2018, p.19.)

No planeta Mundinho, uma abelha sabida acompanha do alto as crian-


ças colocando em prática a ideia que tiveram: comer os alimentos que elas
mesmas plantam e colhem. Ao longo dos quadrinhos, o leitor percorre todo o
processo de tomada de decisões das criança pode refletir sobre a adoção de
hábitos alimentares mais saudáveis.
Ao final do livro, propõe-se fazer um canteiro e cultivar alimentos como
legumes e ervas aromáticas, além de criar receitas que tornarão os pratos mais
coloridos e saudáveis.
Há um espaço de diálogo direto com a autora, em que ela disponibiliza
um endereço de e-mail para que as experiências possam ser enviadas e com-
partilhadas. Você, professor, pode aproveitar o contato disponibilizado para
apresentar como se deu o trabalho com o livro em sala de aula.

Processo de criação das imagens

A autora e ilustradora elaborou as imagens com recortes e colagens de


papéis coloridos, revistas velhas e fotos, creions, barbantes que vão se trans-
formando em personagens e objetos, com formas geométricas simples e co-
res básicas.
As crianças se identificam com as ilustrações da autora, uma vez que
elas mesmas também criam com esses elementos desde a educação infantil.
O livro traz um universo bem próximo do educando do 1º ao 3º ano do EF, que
se encontra em processo de alfabetização e letramento.

6
Categoria, gênero, literatura e temas da obra
A Base Nacional Comum Curricular estabelece que a alfabetização é o
foco da ação pedagógica nos dois primeiros anos do ensino fundamental, com
muitas intervenções para o 3º ano ainda previstas dentro desse processo. Isso
deve ocorrer buscando-se uma transição nas experiências iniciadas na edu-
cação infantil. É um tempo de mudanças importantes no desenvolvimento da
criança, que repercutem nas relações consigo mesma, com os outros e com o
mundo. Tal continuidade no aprendizado visa proporcionar aos estudantes sua
inserção na cultura letrada, em um ambiente construído para que sejam cria-
das diversas oportunidades de expressão, maior autonomia e protagonismo.
Práticas como ampliação da oralidade, apropriação do sistema de escri-
ta alfabética e do sistema de representação matemático; expansão de concei-
tos, potencialização de descobertas, argumentações e fazeres científicos; ex-
periências de contextos culturais próprios de onde cada um provém; relações
sociais, necessidade de comunicação, de estar com o outro e de fazer uso das
ferramentas midiáticas e tecnológicas de seu tempo são aspectos essenciais
para a formação da criança que se encontra na etapa do 1º ao 3º ano do en-
sino fundamental.
Nessa fase, a leitura de livros mais extensos para leitores que ainda estão
sendo alfabetizados ou que ainda estão a desenvolver as competências da
leitura exige do professor constituir-se em um intermediário. A leitura/escuta
deverá ocorrer nos casos em que a temática do livro atenda aos interesses do
estudante, ainda que ele não possua autonomia para a leitura. O professor se
colocará como mediador na leitura da obra.
E qual é o lugar da literatura no processo de alfabetização? Segundo
Magda Soares, “o letramento deve estar conectado com a realidade das crian-
ças de forma provocativa, promovendo experiências lúdicas de leitura e escrita
significativas”. E complementa:

Lúdico não é apenas correr, brincar de casinha, jogar bola, ouvir histó-
rias: lúdico é tudo aquilo que dá prazer à criança. Quando o professor a
instiga com perguntas provocadoras que a ajudam a refletir sobre hipó-
teses que ela faz a respeito dos usos da escrita e da representação da fala
pela escrita, a criança fica tão interessada e curiosa para procurar respos-
tas, que isso é lúdico: lúdica é toda atividade que responde a interesses
e satisfaz curiosidades.

7
Diante disso, a ludicidade deve permear as intenções de proposta de ati-
vidades para garantir o desenvolvimento de habilidades e novos conhecimen-
tos a ser adquiridos. Essa perspectiva norteou as orientações deste material de
apoio para o professor.
Por ser uma história em quadrinhos que se destina, especialmente, a
crianças do 1º ao 3º ano do ensino fundamental, com quadros bem grandes e
uso de caixa-alta no texto, com situações em um planeta fictício muito próxi-
mo do real e do universo infantil lúdico e das brincadeiras, A horta do Mundi-
nho – versão em quadrinhos contribui de forma significativa para o processo
de alfabetização, motivando os alunos a ler, expressar-se, explorar, criar. Po-
demos salientar também que a riqueza do campo semântico do tema, plantas,
alimentos e relação com a natureza são elementos que perpassam a narrativa.

8
A alfabetização e a literatura no contexto da BNCC
A literatura, como importante registro da língua de um povo, rica em
manifestações diversas, pode contribuir sobremaneira para que o aluno de-
senvolva competências e habilidades, em qualquer fase do período escolar.
Além do trabalho com a linguagem em si, capaz de apurá-la e estimular a ca-
pacidade de comunicação, o texto literário traz um universo de possibilidades
de conhecimento. Já bem dizia Roland Barthes que a literatura assume muitos
saberes, bem como desenvolve em quem lê olhar crítico e reflexivo sobre o
mundo. Para ele: “a literatura faz girar os saberes, não fixa, não fetichiza ne-
nhum deles.”1
Assim, oferecer um livro de literatura permite ao leitor abrir janelas e
muitos caminhos e se aventurar em construção de sentidos e conhecimento.
Com tantas possibilidades que a literatura oferece, organizar um ma-
terial de apoio ao professor nos provocou a transmitir subsídios pontuais que
tendem a ser pistas para novas construções e fazeres na ação educativa.
Todo o material preparado pretende apoiar o planejamento de ativida-
des a partir do livro A horta do Mundinho – versão em quadrinhos, em con-
formidade com os campos de atuação, as várias competências e os objetos
de conhecimento listados na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e na
formação de atitudes e valores, nos termos da Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Brasileira (LDB).
Na BNCC, competência é definida como a “mobilização de conheci-
mentos (conceitos e procedimentos), habilidades (práticas, cognitivas e so-
cioemocionais), atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida
cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho” (BRASIL,
2017, p. 8).
Tal conceito de competência adotado pela BNCC marca a discussão
pedagógica e social das últimas décadas e pode ser inferido no texto da LDB,
especialmente quando se estabelecem as finalidades gerais do ensino funda-
mental e do ensino médio (art. 32 e 35).
Na BNCC há indicação clara do que os alunos devem “saber” (consi-
derando a constituição de conhecimentos, habilidades, atitudes e valores) e,

1 BARTHES, Roland. Aula. São Paulo: Cultrix, 1992.

9
sobretudo, do que devem “saber fazer” (considerando a mobilização desses
conhecimentos, habilidades, atitudes e valores para resolver demandas com-
plexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do tra-
balho), a explicitação das competências oferece referências para o fortale-
cimento de ações que assegurem as aprendizagens essenciais definidas na
BNCC (BRASIL, 2017, p. 13).
Por sua vez, no que tange à Língua Portuguesa, o planejamento das ati-
vidades focadas nesse componente curricular e nas competências esperadas
a serem conquistadas na área das linguagens remete aos processos de alfa-
betização e aos vários letramentos e, neste caso a priori, nos eixos a leitura/
escuta (compartilhada e autônoma), oralidade, escrita, compreensão, análise
linguística, semiótica (alfabetização) e produção de texto. Os eixos na BNCC
estão organizados por campos de atuação que delimitam as práticas para os
contextos da vida cotidiana, artístico literário de estudo e pesquisa.
Na narrativa da obra, as crianças que habitam o Mundinho têm a ideia
de fazer uma horta e são observadas por uma abelha muito esperta, que con-
duz o leitor pelo planeta e pelas cenas de diálogo entre as crianças. Ao abrir o
livro, primeiramente, a criança se identifica com as ilustrações, que chamam
a atenção pelo colorido, pelo uso de colagens, desenhos e muitas cores, ou
seja, elementos que elas conhecem do seu cotidiano escolar.
Ao trabalhar a temática mundo natural e social por meio do livro A horta
do Mundinho – versão em quadrinhos, você, professor poderá dar ênfase à
percepção e discriminação de sinais gráficos e sons, contribuindo para a alfa-
betização de seus alunos.
Durante o processo de alfabetização, a criança estabelece relação entre
fala e escrita, mas precisa aprender as normas do sistema fonema/grafema.
Teóricos e pesquisadores demonstram que aprender a escrever não corres-
ponde ao que se fala. Com base nesses estudos, a criança passa por três fases,
usualmente conhecidas como:
1. Nível pré-silábico;
2. Nível silábico;
3. Nível alfabético.
Nessa perspectiva teórica, a criança constrói hipóteses espontâneas e
provisórias, em cada nível, até se apropriar da complexidade da língua. Tais hi-
póteses, baseadas em conhecimentos prévios, assimilações e generalizações,

10
dependem das interações dela com outras crianças e com adultos conhece-
dores das regras do sistema e com os materiais que circulam socialmente. Veja
as hipóteses de cada nível no quadro a seguir.

Fonte: PARREIRAS; GRANVILLE, 2018a, p. 75.

11
O processo de aquisição e compreensão dos sons da língua no sentido
amplo chama-se consciência fonológica. Apesar de parecer um conceito sim-
ples, para o cérebro infantil, essa aprendizagem é complexa. São necessárias in-
tervenções sistemáticas intencionais para que a criança se aproprie do sistema.
No processo de alfabetização, de acordo com a perspectiva adotada
pela BNCC, os estudantes precisam conhecer tanto o alfabeto quanto a me-
cânica da escrita/leitura. Não se deve, portanto, ficar erroneamente ensinando
primeiro as vogais, depois as famílias silábicas com sílabas simples durante
todo o ano, e ao final dele as sílabas mais complexas. Tudo deve acontecer si-
multaneamente dentro de um contexto maior, real e significativo, que envolve
o uso de diversas habilidades e capacidades (BRASIL, 2017, p. 90).
O contato com textos de gêneros diversos possibilita o desenvolvimen-
to de habilidade de leitura e escrita e favorece combinações de letras, sílabas,
palavras. O texto literário, especialmente, proporciona, em um ritmo lúdico, a
experiência de alfabetização.
As competências específicas de Linguagens para o ensino fundamental
listadas pela BNCC apontam para a construção das linguagens como constru-
ção humana histórico-cultural, sua utilização como argumento crítico sobre
pontos de vista diferentes, como expressão através de variadas formas e para o
desenvolvimento do senso estético dessas diversas modalidades de expressão.
Segundo a BNCC, são seis as competências da Área de Linguagens ao lon-
go do ensino fundamental. A seguir, citaremos cada uma delas de forma resumida,
no intuito de mantê-las como horizonte do trabalho pedagógico desta proposta:

1. Compreender as linguagens como expressão de subjetividades e iden-


tidades sociais e culturais.
2. Conhecer e explorar diversas práticas de linguagem (artísticas, corpo-
rais e linguísticas).
3. Utilizar diferentes linguagens – verbal, corporal, visual, sonora e digital
–, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sen-
timentos.
4. Utilizar diferentes linguagens para respeitar o outro e atuar criticamen-
te frente a questões do mundo contemporâneo.
5. Desenvolver o senso estético para reconhecer, fruir e respeitar as di-
versas manifestações artísticas e culturais, bem como participar de prá-
ticas diversificadas.
6. Compreender e utilizar tecnologias digitais de informação e comuni-
cação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas
sociais (BRASIL, 2017, p. 63).

12
Como se pode notar, as linguagens, antes articuladas, passam a ter sta-
tus próprio de objetos de conhecimento escolar. Os estudantes precisam se
apropriar das especificidades de cada linguagem, sem perder a visão do todo
no qual elas estão inseridas. Mais do que isso, é relevante que compreendam
que as linguagens são dinâmicas, e que todos participam desse processo de
constante transformação (BNCC, 2017, p. 61).
O componente curricular Língua Portuguesa foi estabelecido pela BNCC
considerando documentos e orientações curriculares anteriores e trazendo
para o presente, momento as tecnologias digitais da informação e comuni-
cação (TDIC). Torna-se importante ser abordada na escola a melhor conduta
para o uso dessas tecnologias de forma crítica e ética, já que os estudantes não
apresentam dificuldade em utilizá-las.
A centralidade principal do componente curricular Língua Portuguesa
é o texto. Por meio dos gêneros textuais que circulam em diferentes esferas,
são organizados eixos principais a serem desenvolvidos, quais sejam, a leitura/
escuta, produção textual, oralidade e a análise linguística/semiótica, dispostos
em campos de atuação.
Por sua vez, no caso do componente curricular Artes, conforme estabe-
lecido pela BNCC, apropria-se dos campos de experiência da Educação Infan-
til, de modo a promover, por meio da ludicidade, uma continuidade nos anos
iniciais do Ensino Fundamental. As quatro linguagens da Arte – artes visuais,
dança, música e teatro – podem ser exploradas na obra em questão.
Além dessas quatro linguagens, é explorada a tecnologia digital da in-
formação e comunicação nas Artes Integradas (TDIC). Todas essas temáticas
perpassam por seis dimensões – criação, crítica, estesia, expressão, fruição e
reflexão –, que se entrelaçam umas nas outras (BRASIL, 2017, p. 193).
Em relação ao componente curricular Educação Física, nos anos ini-
ciais é trabalhada a vivência das práticas corporais em suas diversas formas de
codificação e significação social, tendo o compromisso com a formação es-
tética, sensível e ética e estando aliado aos demais componentes curriculares
(BRASIL, 2017, p. 223).

13
Dessa forma, entre as unidades temáticas da BNCC, as competências
gerais do componente curricular Educação Física para 1º, 2ª e 3º anos são as
seguintes:

Fonte: BRASIL, 2017, p. 223.

Vale ressaltar que brincadeiras e jogos, danças, lutas, esportes e ativida-


des de aventura são construções culturais em cada região diferente do plane-
ta. Apresentar as mesmas unidades temáticas em comunidades distintas – in-
dígenas, africanas, europeias, por exemplo – oportuniza o conhecimento de
possibilidades de criação das mesmas temáticas em culturas diversas.
Tais considerações sobre a Literatura, o processo de alfabetização e a
BNCC permitem a você, professor, desenvolver atividades diversas com o livro
A horta do Mundinho. A seguir, apresentamos uma série delas, feitas especial-
mente para se trabalhar o livro sob diversas perspectivas e explorando o lúdico.

14
Sugestões de atividades
Brincar com a criança não é perder tempo, é ganhá-lo; se é triste ver me-
nino sem escola, mais triste ainda é vê-los sentados, tolhidos e enfileirados em
uma sala de aula sem ar, com atividades mecanizadas, exercícios estéreis, sem va-
lor para a formação dos homens críticos e transformadores de uma sociedade.
(Carlos Drummond de Andrade)

Professor, a seguir é apresentada uma coletânea de atividades que po-


dem ser desenvolvidas com os alunos em sala de aula. Elas compreendem a
Área Linguagens, que se subdivide nos componentes curriculares Língua Por-
tuguesa, Artes e Educação Física, conforme a BNCC (BRASIL, 2017), com indi-
cação das habilidades estabelecidas.
Tais habilidades expressam as aprendizagens essenciais a serem assegu-
radas aos alunos e são identificadas por um código alfanumérico, conforme
explicado a seguir.

Fonte: BRASIL, 2017, p. 30.

As atividades sugeridas, em sua maioria, estão dispostas cada uma em


uma página, de modo a permitir que você possa imprimir aquelas que queira

15
utilizar com sua turma. No topo de cada atividade está o código alfanumérico
da habilidade trabalhada. Ao final, em um quadro, está especificada cada uma
das habilidades trabalhadas, em conformidade com a BNCC.
É importante ressaltar que o que você tem em mãos são apenas suges-
tões que podem ser desenvolvidas com seus alunos a partir da obra. O livro A
horta do Mundinho – versão em quadrinhos é uma narrativa muito rica, que
pode ser explorada para muito além das propostas que oferecemos aqui. Leve
em conta seu contexto e sua experiência prática para aliar a fruição desse tex-
to literário com todas as potencialidades de conhecimento que ele traz.

16
Componente curricular Língua Portuguesa
(EF01LP04)

1. Na obra A HORTA DO MUNDINHO – VERSÃO EM QUADRINHOS, as per-


sonagens do livro citam algumas de suas plantações.
Marque com um X os quadrinhos em que aparece a imagem de
hortaliças.
Orientação para o professor
As salas dos anos iniciais devem ter o alfabeto completo, as vogais separadas e os
números expostos para as crianças poderem consultar quando precisarem.
Alfabeto, números e desenhos geram uma brincadeira interessante na rodinha.
Recortar e separar as letras, os números e outros sinais. Misturá-los no chão e
pedir aos alunos que os separem em grupos.
Nas avaliações do Governo Federal para os anos iniciais aparecem questões desse
tipo.
(EF01LP08)

2. Separe em sílabas os nomes das hortaliças abaixo.

Batata

BERINJELA

REPOLHO

TOMATE
ALFACE

COUVE

CENOURA

BETERRABA
Orientação para o professor
Essa atividade pode, em um primeiro momento, ser trabalhada oralmente, depen-
dendo do desenvolvimento da turma.
O professor lê marcando cada silaba com a voz ou batendo palma.
(EF02LP04)

3. Complete a cruzadinha ESCREVENDO o nome das ferramentas


que podem ser usadas na HORTA DO MUNDINHO.

1- PÁ

2 -ENXADA 4

3 -REGADOR
1 3
7

6
4 -FORCADO
5

5- RASTELO
2

6 -ENXADÃO

7 - TESOURA
DE PODA
Orientação para o professor
O Brasil é um país que tem população urbana e uma população que vive no cam-
po. O professor pode identificar em pesquisa na biblioteca ou na internet o uso de
cada ferramenta nas hortas e plantações. Para crianças do 2º ano, é possível fazer
um ditado dos nomes das ferramentas da cruzadinha e depois dar a atividade para
os estudantes conferirem se a ortografia está correta. É uma maneira de fazer a
correção do ditado.
(EF15LP01) / (EF15LP14)

4. A obra A HORTA DO MUNDINHO é uma história em quadrinhos.


As histórias em quadrinhos usam onomatopeias.
Desenhe de onde vÊm esses sons QUE APARECEM no livro.

ZUM ZUM!

CHUÁ-CHUÁ

CAF! CAF! CAF!

4A. leia as onomatopeias abaixo. Procure identificá-las ou veja se


algum colega descobriu o significado DELAS.
4B. Por ser uma história em quadrinhos, os diálogos do livro
são escritos dentro de balões. Folheie o livro e observe que há
diferença entre os balões.
Converse com seus colegas e procure entender a diferença en-
tre eles. Escreva umA FALA dentro de cada balão.
Orientação para o professor
Explicar para os estudantes o significado de onomatopeia e pedir a eles que se
lembrem de algumas.

O que é onomatopeia?
Onomatopeia. Significa imitar um som com um fonema ou palavra. Ruídos, gritos, canto
de animais, sons da natureza, barulho de máquinas, o timbre da voz humana fazem parte
do universo das onomatopeias. Por exemplo, para os índios tupis, tak e tatak significam
dar estalo ou bater, e tek é o som de algo quebrando. As onomatopeias, em geral, são de
entendimento universal.
Ao dizermos que um grilo faz “cri cri” ou que batemos à porta e fazemos “toc toc”, esta-
mos utilizando onomatopeias. Aristófanes, na sua peça “As rãs”, faz uso de determinadas
palavras que, no grego original, pretendem imitar o som desses animais; usa, portanto,
uma figura retórica que é também de carácter onomatopeico.
Sabatin, Juliana Daher.
Disponível em: <https://www.portaleducacao.com.br/>. Acesso em: 5 abr. 2018.
(EF15LP14)

5. Além dos balões nos quais aparecem os diálogos das crianças,


no livro há outro texto fora dos quadrinhos. Você sabe como
se chama esse elemento que fala fora dos balões?

6. Identifique no texto as páginas em que aparecem os textos


narrados.

7. Leia, com a ajuda do professor, os textos narrados.

8. O que o narrador comenta que apoia a conversa das crianças


nos quadrinhos?
Orientação para o professor
Os estudantes dos anos iniciais do ensino fundamental ainda estão em um pro-
cesso de alfabetização e letramento e precisam ser orientados a identificar as
marcas textuais para, assim, construir o sentido do texto. Folhear o livro para que
os estudantes encontrem essas marcas textuais.
(EF15LP01) / (EF15LP14)

9. Mauricio de Sousa, autor das histórias em quadrinhos da


Turma da Mônica, desenvolveu a Máquina de Quadrinhos (www.
maquinadequadrinhos.com.br). É muito interessante esse site
pela facilidade de manuseá-lo.

Com a ajuda do professor, crie com sua turma uma história


em quadrinhos da Turma da Mônica! Nesse site você encontra
balões, cenários, onomatopeias, personagens, entre outros
elementos para criar uma HQ.
Depois, é só imprimir ou publicá-la no portal!
Além disso, você pode comentar com sua turma a produção de
cada um, se fizerem individualmente sua história. Então vamos lá!
Orientação para o professor
A criação de uma história em quadrinhos por meio do site www.maquinadequa-
drinhos.com.br é bem interessante. Antes de propor esta atividade para a turma,
acesse o site e entenda o funcionamento dele. Desse modo, você poderá auxiliar
melhor os alunos a desenvolverem o trabalho.
(EF15LP03) / (EF15AR01)

10. Escolha elementos da lista e crie a sua própria horta, dese-


nhando-a.

- O planeta mundinho
- A lua
- As estrelas
- As nuvens
- A horta de beterraba
- Os temperos
- A horta de cenoura
- A horta de couve
- A horta de alface
- As ferramentas para semear a terra
Orientação para o professor
A ilustração das obras literárias também oferece subsídios para a leitura textual
como um todo.
(EF01LP16) | (EF02LP12)

11. escreva as respostas das adivinhas a seguir, utilizando as pis-


tas dos desenhos abaixo.

O que é, o que é, é vermelho e tem muitas sementes?

O que é, que é, é muito apreciado pelos coelhos?

O que é, o que é, é verde, é folha e picadinha é servida com feijoada?

O que é, o que é, é comprida, é folha e serve para temperar?


O que é, o que é, tem muitos dentes e não tem boca?

O que é, o que é, quando a cortamos nos faz chorar?

O que é, o que é que o macaco gosta de comer?

O que é, o que é, pula pula e vira pipoca?


Orientação para o professor
As adivinhas fazem parte da nossa cultura. As crianças as apreciam muito e, no
processo de alfabetização e letramento nos anos iniciais, elas oferecem oportuni-
dade de desenvolver um trabalho lúdico.
(EF01LP20) | (EF03LP15)

12. É hora de sua turma criar a sua própria receita. Vamos lá.
Pense nas verduras e nos legumes que a turma escolheu para
plantar e escreva, com a ajuda do professor, uma receita bem
saborosa e nutritiva.

Nome da receita:

Ingredientes:

Modo de fazer:

Rendimento:
12A. Vamos criar um caderno de receitas da turma? Peça à sua fa-
mília que envie receitas saudáveis também (1º e 2º anos).
Orientação para o professor
Escreva no quadro a receita inventada pelas crianças, usando o gênero textual
Receita. Depois entregue a elas a receita que foi criada.
É interessante fazer um pequeno caderno de receitas. As crianças poderão ilustrá-
-lo e dar de presente à família. As famílias podem enviar receitas saudáveis feitas
em casa.
(EF01LP20) / (EF03LP15)

13. Vamos criar um áudio para gravar as receitas. Se a turma criar


um blog, é possível alimentá-lo com diversos conteúdos, como
o podcast.
Orientação para o professor
Para os estudantes do 3º ano, a atividade de gravar receitas em áudio ou vídeo é
bem interessante também. Nas escolas com laboratório de informática, é possível,
por exemplo, desenvolver um blog da turma e alimentá-lo com um podcast da
receita culinária.
(EF01LP02) / (EF02LP04)

14. Escreva ao lado das imagens o nome de cada uma das horta-
liças.
Orientação para o professor
O ditado coloca as hipóteses da criança em jogo, possibilitando que ela se apro-
prie da escrita correta das palavras.
Hortaliças da atividade: alface, cenoura, couve, cebola, repolho, beterraba, tomate
e batata.
(EF01LP24)

15. Curiosidades

Hoje a falta de espaço


nas grandes cidades para
áreas verdes, como par-
ques, e falta de espaço
para hortas têm feito as
pessoas pensarem em lo-
cais alternativos nos
centros urbanos onde
seria possível ter mais
áreas verdes. Veja as in-
críveis soluções adotadas em diversas cidades.

Horta no terraço do
prédio.
plantação orgânica no
topo de um armazém

Faça desenho de uma horta em vasos neste quadro:


Muitas pessoas plantam em vasos por morar em apartamentos.
15A. Escreva um texto sobre as Curiosidades que você conheceu.

Orientações:
- Pesquise, com a ajuda do professor, se já existem prédios com
jardins construídos em alguns andares.
- pesquise a falta de espaço nas grandes cidades.
- pesquise as ideias criativas que o pessoal dos grandes centros
urbanos está pensando para solucionar o problema.
Orientação para o professor
Conversar com as crianças a respeito do gênero textual Curiosidades que encon-
tramos em vários veículos de informação e que podem apresentar conteúdos
verdadeiros ou não.
(EF01LP16) / (EF02LP12)

16. Esqueceram-se de colocar algumas palavras no texto abaixo.


Complete o texto da obra A HORTA DO MUNDINHO com as palavras
que estão dentro do retângulo.

SEMENTES SOLO FERRAMENTAS

PRECISAMOS CUIDAR DO _____________________________________ QUE

RECEBERÁ AS _____________________________________. VAMOS DEIXÁ-LO

BEM FOFINHO COM ESTAS ______________________________________!

16A. Complete o texto lacunado, como você fez na atividade


anterior, lendo as páginas do livro.

OPÇÕES – PLANTAR – QUANTIDADE – ERVAS –


ALIMENTOS

VEJA A ________________________________ DE ___________________________

QUE PODEMOS__________________________________!

E OS TEMPEROS E AS _____________________________________? HÁ MUITAS

________________________________________TAMBÉM: MANJERICÃO, SALSI-


NHA, HORTELÃ, ALECRIM, ORÉGANO, ENTRE OUTROS!
Orientação para o professor
O texto lacunado é um instrumento de retomada da leitura, solicitando que a
criança busque o sentido do texto.
(EF35LP17)

17. Na obra A HORTA DO MUNDINHO, uma


das crianças diz que gosta de chá de
hortelã!
Esse chá é bom para ficar alerta e com
a memória afiada. de Qual chá você gosta?

17A. Faça uma pesquisa na internet ou nos livros da biblioteca


sobre quais são os BENEFÍCIOS dos seguintes chás:

CHÁ DE ERVA-CIDREIRA

CHÁ DE CAMOMILA

CHÁ-VERDE
Orientação para o professor
A pesquisa é um trabalho que precisa ser orientado.
(EF03LP25)

18. Você já ouviu falar em chá das cinco? Faça uma pesquisa, em
sites da internet, para saber o que é e de onde vem esse costume.
Escreva a seguir. Você também pode fazer um desenho.
18A. Que tal preparar com sua turma o dia do chá?

Peça a seus familiares algumas ervas para fazer


chás.
Se você e seus colegas tiverem alguém em casa que saiba fazer um
bolo bem gostoso, pode levar para sala também.
Com a ajuda do professor, peça na cantina da escola água quen-
te, canecas e guardanapos.
Agora é só servir e apreciar! O melhor para a saúde é tomar o chá
sem açúcar. Experimente! tente sentir o gostinho da erva aro-
mática. Se optar por adoçar, prefira alternativas mais saudáveis,
como o mel.

18B. Faça uma exposição dos trabalhos colando em cartaz al-


gumas ervas (colocar em saquinhos e grampear). Escreva como
essas ervas podem ser usadas nos pratos do dia a dia.
Orientação para o professor
Na hora de os alunos criarem os cartazes, chame a atenção deles para que façam
um planejamento prévio, levando em consideração a disposição/layout das infor-
mações.
Componente curricular Arte

(EF15AR04)

1. Como a turma observou nas ilustrações da história em quadri-


nhos A HORTA DO MUNDINHO, o uso de colagem utilizando bar-
bantes, revistas, retalhos de tecidos e papéis coloridos deixou o
livro muito bonito.
Vamos usar os mesmos materiais que a autora-ilustradora usou.
Rasgue as revistas velhas em pedaços pequenos.
Você vai fazer a margem do papel que o seu professor lhe entre-
gou, colando os pedaços das revistas que foram rasgadas.
Orientação para o professor
Na última página do livro, a autora explica o processo de criação da obra, inclusive
das ilustrações, que também foram feitas por ela. Leia esse texto com as crianças
antes de começar a atividade, como forma de estímulo. Se não quiser usar revis-
tas velhas, o papel crepom também dá um efeito interessante.
(EF15AR01) | (EF15AR02) | (EF15AR04) | (EF15AR05) | (EF15AR06)

2. Você vai escolher dois retalhos que o professor trouxe para


a atividade e colá-los em uma folha.
- Desenhe para cada retalho uma criança.

- Lembre-se dos olhos, da boca, dos cabelos, braços e pernas.


Orientação para o professor
Para essa atividade, o professor deve providenciar vários retalhos de tecidos já
recortados na forma das vestimentas das personagens do livro A horta do Mun-
dinho. Deve levar para a sala de aula o material a ser utilizado: papel, retalhos já
recortados, folha para a colagem, cola, tesoura, entre outros.
(EF15AR05)

3. organize, com os colegas e a ajuda do professor uma exposi-


ção das colagens que você e sua turma fizeram, a partir da leitu-
ra do livro A HORTA DO MUNDINHO.
Orientação para o professor
Na atividade 3, a exposição dos trabalhos das crianças é a finalização do projeto.
Faça um convite para as outras turmas conhecerem a exposição.
Componente curricular Educação Física

(EF12EF01) | (EF12EF02)

1. A turminha da HORTA DO MUNDINHO resolveu pular corda! Pes-


quisou na internet e escolheu algumas brincadeiras de corda
cantadas.
Veja que legal, É uma brincadeira do Maranhão!

Duas pessoas batem (gi-


ram) a corda, enquanto
uma terceira pula, sem
pisar na corda.
Depois, uma quarta pes-
soa entra na brincadei-
ra, representando o padre. Assim, duas pessoas pulam juntas
e dialogam. Uma pede café, a outra oferece e vai buscar, sain-
do da corda. Depois volta com o café de mentira e as duas
pulam juntas novamente.

quadrinha
Toc, toc
Quem bate?
O padre
Pode entrar
Aceita um cafezinho?
Aceito

Origem: Bacabal (MA)


Disponível em: <mapadobrincar.folha.com.
br/brincadeiras/corda/214-comadre>
1A. Então vamos lá! Você e sua turma
também vão pesquisar na internet ou
com seus familiares algumas brinca-
deiras de corda. elas têm de ser can-
tadas! Escreva quais são as regras e
como deve ser a brincadeira.

NOME DA BRINCADEIRA

Como se brinca

Música que acompanha a brincadeira

Pegue a corda e se divirta!


1B. Brinque com esta também. Esta brincadeira de corda é de São
Paulo.

Cobrinha
Jeito de brincar
Duas pessoas seguram as pontas de uma corda
comprida, sentadas no chão.
Elas começam a fazer um movimento de cobrinha
com a corda no chão.
As crianças da fila começam a pular a cobrinha e a
cantar o verso abaixo.
De vez em quando a dupla que movimenta a corda
levanta a cobrinha do chão.
Quem a corda tocar sai da brincadeira.

quadrinha
Fica calma, dona cobrinha
Não vou te machucar
Só quero pular corda
Só pular corda
Fica calma, fica calma
Não venha me picar!
Origem: São Paulo (SP)

Disponível em: <mapadobrincar.folha.com.br/brincadeiras/corda/214-comadre>.


Orientação para o professor
Brincar de corda é uma brincadeira muito legal. Procure com as crianças algumas
formas de brincar com corda. As crianças têm de respeitar o desempenho de
cada colega. Essa é a regra principal.
Quadro de Habilidades
Componente Curricular Língua Portuguesa

1 (EF01LP04) Distinguir as letras do alfabeto de outros sinais gráfi-


cos.

2 (EF01LP08) Relacionar elementos sonoros (sílabas, fonemas, par-


tes de palavras) com sua representação escrita.

3 (EF02LP04) Ler e escrever corretamente palavras com sílabas CV,


V, CVC, CCV, identificando que existem vogais em todas as sílabas.

4 (EF15LP01) Identificar a função social de textos que circulam em


campos da vida social dos quais participa cotidianamente (a casa,
4A
a rua, a comunidade, a escola) e nas mídias impressa, de massa e
4B digital, reconhecendo para que foram produzidos, onde circulam,
quem os produziu e a quem se destinam.
(EF15LP14) Construir o sentido de histórias em quadrinhos e tiri-
nhas, relacionando imagens e palavras e interpretando recursos
gráficos (tipos de balões, de letras, onomatopeias).

5, 6 (EF15LP14) Construir o sentido de histórias em quadrinhos e tiri-


nhas, relacionando imagens e palavras e interpretando recursos
7, 8
gráficos (tipos de balões, de letras, onomatopeias).

9 (EF15LP01) Identificar a função social de textos que circulam em


campos da vida social dos quais participa cotidianamente (a casa,
a rua, a comunidade, a escola) e nas mídias impressa, de massa e
digital, reconhecendo para que foram produzidos, onde circulam,
quem os produziu e a quem se destinam.
(EF15LP14) Construir o sentido de histórias em quadrinhos e tiri-
nhas, relacionando imagens e palavras e interpretando recursos
gráficos (tipos de balões, de letras, onomatopeias).

10 (EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos.


(EF15LP04) Identificar o efeito de sentido produzido pelo uso de
recursos expressivos gráfico-visuais em textos multissemióticos

11 (EF01LP16) Ler e compreender, em colaboração com os colegas


e com a ajuda do professor, quadras, quadrinhas, parlendas, tra-
va-línguas, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana,
considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto
e relacionando sua forma de organização à sua finalidade.
(EF02LP12) Ler e compreender com certa autonomia cantigas, le-
tras de canção, dentre outros gêneros do campo da vida cotidia-
na, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do
texto e relacionando sua forma de organização à sua finalidade.

65
12 (EF01LP20) Identificar e reproduzir, em listas, agendas, calendá-
rios, regras, avisos, convites, receitas, instruções de montagem e
12A
legendas para álbuns, fotos ou ilustrações (digitais ou impressos), a
13 formatação e diagramação específica de cada um desses gêneros.
(EF03LP15) Assistir, em vídeo digital, a programa de culinária infantil
e, a partir dele, planejar e produzir receitas em áudio ou vídeo.

14 (EF01LP02) Escrever, espontaneamente por ditado, palavras e fra-


ses de forma alfabética – usando letras/grafemas que represen-
tem fonemas.
(EF02LP04) Ler e escrever corretamente palavras com sílabas CV,
V, CVC, CCV, identificando que existem vogais em todas as síla-
bas.

15 (EF01LP24) Identificar e reproduzir, em enunciados de tarefas es-


colares, diagramas, entrevistas, curiosidades, digitais ou impres-
15A
sos, a formatação e diagramação específica de cada um desses
gêneros, inclusive em suas versões orais.

16 (EF01LP16) Ler e compreender, em colaboração com os colegas


e com a ajuda do professor, quadras, quadrinhas, parlendas, tra-
16A
va-línguas, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana,
considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto
e relacionando sua forma de organização à sua finalidade.
(EF02LP12) Ler e compreender com certa autonomia cantigas, le-
tras de canção, dentre outros gêneros do campo da vida cotidia-
na, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do
texto e relacionando sua forma de organização à sua finalidade.

17 (EF35LP17) Buscar e selecionar, com o apoio do professor, infor-


mações de interesse sobre fenômenos sociais e naturais, em tex-
17A
tos que circulam em meios impressos ou digitais.

18 (EF03LP25) Planejar e produzir textos para apresentar resulta-


dos de observações e de pesquisas em fontes de informações,
18A
incluindo, quando pertinente, imagens, diagramas e gráficos ou
18B tabelas simples, considerando a situação comunicativa e o tema/
assunto do texto.

Componente Curricular Arte

1 (EF15AR04) Experimentar diferentes formas de expressão artísti-


ca (desenho, pintura, colagem, quadrinhos, dobradura, escultura,
modelagem, instalação, vídeo, fotografia etc.), fazendo uso sus-
tentável de materiais, instrumentos, recursos e técnicas conven-
cionais e não convencionais.

66
2 (EF15AR01) Identificar e apreciar formas distintas das artes visuais
tradicionais e contemporâneas, cultivando a percepção, o imagi-
nário, a capacidade de simbolizar e o repertório imagético.
(EF15AR02) Explorar e reconhecer elementos constitutivos das
artes visuais (ponto, linha, forma, cor, espaço, movimento etc.).
(EF15AR04) Experimentar diferentes formas de expressão artísti-
ca (desenho, pintura, colagem, quadrinhos, dobradura, escultura,
modelagem, instalação, vídeo, fotografia etc.), fazendo uso sus-
tentável de materiais, instrumentos, recursos e técnicas conven-
cionais e não convencionais.
(EF15AR05) Experimentar a criação em artes visuais de modo indi-
vidual, coletivo e colaborativo, explorando diferentes espaços da
escola e da comunidade.
(EF15AR06) Dialogar sobre a sua criação e as dos colegas, para
alcançar sentidos plurais

3 (EF15AR05) Experimentar a criação em artes visuais de modo indi-


vidual, coletivo e colaborativo, explorando diferentes espaços da
escola e da comunidade.

Componente Curricular Educação Física

1, 1A, (EF12EF01) Experimentar, fruir e recriar diferentes brincadeiras e


jogos da cultura popular presentes no contexto comunitário e re-
1B
gional, reconhecendo e respeitando as diferenças individuais de
desempenho dos colegas.
(EF12EF02) Explicar, por meio de múltiplas linguagens (corpo-
ral, visual, oral e escrita), as brincadeiras e os jogos populares do
contexto comunitário e regional, reconhecendo e valorizando a
importância desses jogos e brincadeiras para suas culturas de ori-
gem.

67
Referências

BARTHES, Roland. Aula. São Paulo: Cultrix, 1992.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: educação


é a base. Brasília: MEC, 2017.

COELHO, Nelly Novaes. Literatura infantil, teoria, análise, didática. 1. ed. São
Paulo. Moderna, 2000.

DINORAH, Maria. O livro Infantil e a formação do leitor. Petrópolis: Vozes, 1995.

LOPES, Janine Ramos et al. Caderno do educador: alfabetização e letramento


1. Brasília: Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continua-
da, Alfabetização e Diversidade, 2010. Disponível em: <http://portal.mec.gov.
br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=5707-escola-
-ativa-alfabetizacao1-educador&Itemid=30192>. Acesso em: abr. 2018.

MANSANI, Mara. A BNCC e a alfabetização em sala de aula. Portal Nova Escola,


Blog da Alfabetização, 9 de janeiro de 2018. Disponível em: <https://nova-
escola.org.br/conteudo/9450/blog-alfabetizacao-bncc-base-nacional-sala-
-de-aula>. Acesso em: abr. 2018.

MARICATO, Adriana. O prazer da leitura se ensina. Criança, Brasília. s/ v, n. 40,


p. 18-26, set. 2005

PARREIRAS, Ninfa; GRANVILLE, Cristiane. Acalanto de brincadeiras e intera-


ções na creche. Belo Horizonte: RHJ, 2018a.

PARREIRAS, Ninfa; GRANVILLE, Cristiane. Ciranda de traços e letras na pré-


-escola. Belo Horizonte: RHJ, 2018b.

OLIVEIRA, Rosane de Machado. Literatura Infantil: A Importância no Processo


de Alfabetização e Letramento e no Desenvolvimento Social da Criança. Re-
vista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento, ano 2, v. 13, p. 375-
394, jan. 2017. Disponível em: <https://www.nucleodoconhecimento.com.br/
educacao/literatura-infantil>. Acesso em: abr. 2018.

68
SOARES, Magda. Letramento e alfabetização: as muitas facetas. Revista Brasi-
leira de Educação, n. 25, p. 5-17, jan.-abr. 2004. Disponível em: <http://www.
scielo.br/pdf/%0D/rbedu/n25/n25a01.pdf>. Acesso em: abr. 2018.

SOUZA, Regina Aparecida Marques de. Era uma vez... Práticas de leitura e es-
crita com crianças pequenas e seus pares sociais – família e professoras. In:
SEMINÁRIO DE GRUPOS DE PESQUISA SOBRE CRIANÇAS E INFÂNCIAS, 4.,
Goiânia, 24-27 set. 2004. Anais... Goiânia: UFG, 2014. Disponível em: <http://
www.grupeci.fe.ufg.br/up/693/o/TR73.1.pdf>. Acesso em: abr. 2018.

69

Você também pode gostar