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versão em quadrinhos
Categoria 4 (1º ao 3º ano do Ensino Fundamental)
Material digital de
apoio ao professor volume 1
• Sobre a autora
• Sobre a obra
• Sobre categoria, gênero, literatura e temas da obra
• A alfabetização conforme a BNCC e a literatura nesse contexto
• Sugestões de atividade
• Referências
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© 2018 - RHJ LIVROS Ltda.
Editor
Rafael Borges de Andrade
Coordenação pedagógica
Maria Zoé Rios Fonseca de Andrade
Lílian de Oliveira
Colaboradora pedagógica
Márcia Libânio Teixeira
Ilustrações
Mirella Spinelli
Diagramação
Dilma Santos – Dilex
Revisão
Lílian de Oliveira
Tânia Pimentel
Apresentação 4
Sobre a autora 5
Sobre a obra 6
Sugestões de atividades 15
Quadro de habilidades 65
Referências 68
Apresentação
A editora RHJ, em consonância com sua linha editorial voltada para projetos
de publicação de literatura infantil, infantojuvenil e obras de orientação pedagógica,
apresenta este material digital de apoio ao professor.
Atendendo aos preceitos, indicações de competências e habilidades a serem
desenvolvidas de acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), trazemos
uma proposta reflexiva e direcionada para o trabalho com o livro literário A horta do
Mundinho – versão em quadrinhos, de Ingrid Biesemeyer Bellinghausen, no âmbito
do PNLD 2018 para estudantes do 1º ao 3º anos do ensino fundamental, com os te-
mas O mundo natural e social.
Ao longo deste conteúdo, apresentamos uma discussão acerca dos funda-
mentos da BNCC e seus temas transversais, assim como algumas reflexões de teóri-
cos e pensadores que transitam pelos espaços da Educação. As considerações abor-
dadas no decorrer deste material digital foram traçadas com a intenção de provocar o
pensamento crítico a partir da leitura e do contato com o livro literário, desvendando
as muitas possibilidades que surgem do trabalho com as áreas do conhecimento.
Balizado pelas propostas da BNCC e, sobretudo, entendendo a literatura como uma
expressão artística capaz de despertar sentimentos e sensações, este material oferece
ainda sugestões de atividades aos professores, considerando as diferentes realidades
e as múltiplas características das regiões do país.
As orientações e sugestões de atividades apoiadas na leitura do livro A horta
do Mundinho – versão em quadrinhos não têm o propósito de explorá-lo de maneira
superficial, mas sim sensibilizar o olhar do leitor para a pluralidade de ideias e concei-
tos contidos no texto literário, contextualizando o fazer pedagógico com os sentidos
e com o encantamento que a literatura pode desencadear.
Esperamos que este material possa contribuir com a formação cidadã de lei-
tores e tornar aprazíveis os momentos de interação entre os estudantes e professores
da Educação Básica em todo o Brasil.
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Sobre a autora
5
Sobre a obra
Resenha
Por fim, cabe aos sistemas e redes de ensino, assim como às escolas,
em suas respectivas esferas de autonomia e competência, incorporar os
currículos e às propostas pedagógicas a abordagem de temas contem-
porâneos que afetam a vida humana em escala local, regional e global,
preferencialmente de forma transversal e integradora (BNCC, 2018, p.19.)
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Categoria, gênero, literatura e temas da obra
A Base Nacional Comum Curricular estabelece que a alfabetização é o
foco da ação pedagógica nos dois primeiros anos do ensino fundamental, com
muitas intervenções para o 3º ano ainda previstas dentro desse processo. Isso
deve ocorrer buscando-se uma transição nas experiências iniciadas na edu-
cação infantil. É um tempo de mudanças importantes no desenvolvimento da
criança, que repercutem nas relações consigo mesma, com os outros e com o
mundo. Tal continuidade no aprendizado visa proporcionar aos estudantes sua
inserção na cultura letrada, em um ambiente construído para que sejam cria-
das diversas oportunidades de expressão, maior autonomia e protagonismo.
Práticas como ampliação da oralidade, apropriação do sistema de escri-
ta alfabética e do sistema de representação matemático; expansão de concei-
tos, potencialização de descobertas, argumentações e fazeres científicos; ex-
periências de contextos culturais próprios de onde cada um provém; relações
sociais, necessidade de comunicação, de estar com o outro e de fazer uso das
ferramentas midiáticas e tecnológicas de seu tempo são aspectos essenciais
para a formação da criança que se encontra na etapa do 1º ao 3º ano do en-
sino fundamental.
Nessa fase, a leitura de livros mais extensos para leitores que ainda estão
sendo alfabetizados ou que ainda estão a desenvolver as competências da
leitura exige do professor constituir-se em um intermediário. A leitura/escuta
deverá ocorrer nos casos em que a temática do livro atenda aos interesses do
estudante, ainda que ele não possua autonomia para a leitura. O professor se
colocará como mediador na leitura da obra.
E qual é o lugar da literatura no processo de alfabetização? Segundo
Magda Soares, “o letramento deve estar conectado com a realidade das crian-
ças de forma provocativa, promovendo experiências lúdicas de leitura e escrita
significativas”. E complementa:
Lúdico não é apenas correr, brincar de casinha, jogar bola, ouvir histó-
rias: lúdico é tudo aquilo que dá prazer à criança. Quando o professor a
instiga com perguntas provocadoras que a ajudam a refletir sobre hipó-
teses que ela faz a respeito dos usos da escrita e da representação da fala
pela escrita, a criança fica tão interessada e curiosa para procurar respos-
tas, que isso é lúdico: lúdica é toda atividade que responde a interesses
e satisfaz curiosidades.
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Diante disso, a ludicidade deve permear as intenções de proposta de ati-
vidades para garantir o desenvolvimento de habilidades e novos conhecimen-
tos a ser adquiridos. Essa perspectiva norteou as orientações deste material de
apoio para o professor.
Por ser uma história em quadrinhos que se destina, especialmente, a
crianças do 1º ao 3º ano do ensino fundamental, com quadros bem grandes e
uso de caixa-alta no texto, com situações em um planeta fictício muito próxi-
mo do real e do universo infantil lúdico e das brincadeiras, A horta do Mundi-
nho – versão em quadrinhos contribui de forma significativa para o processo
de alfabetização, motivando os alunos a ler, expressar-se, explorar, criar. Po-
demos salientar também que a riqueza do campo semântico do tema, plantas,
alimentos e relação com a natureza são elementos que perpassam a narrativa.
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A alfabetização e a literatura no contexto da BNCC
A literatura, como importante registro da língua de um povo, rica em
manifestações diversas, pode contribuir sobremaneira para que o aluno de-
senvolva competências e habilidades, em qualquer fase do período escolar.
Além do trabalho com a linguagem em si, capaz de apurá-la e estimular a ca-
pacidade de comunicação, o texto literário traz um universo de possibilidades
de conhecimento. Já bem dizia Roland Barthes que a literatura assume muitos
saberes, bem como desenvolve em quem lê olhar crítico e reflexivo sobre o
mundo. Para ele: “a literatura faz girar os saberes, não fixa, não fetichiza ne-
nhum deles.”1
Assim, oferecer um livro de literatura permite ao leitor abrir janelas e
muitos caminhos e se aventurar em construção de sentidos e conhecimento.
Com tantas possibilidades que a literatura oferece, organizar um ma-
terial de apoio ao professor nos provocou a transmitir subsídios pontuais que
tendem a ser pistas para novas construções e fazeres na ação educativa.
Todo o material preparado pretende apoiar o planejamento de ativida-
des a partir do livro A horta do Mundinho – versão em quadrinhos, em con-
formidade com os campos de atuação, as várias competências e os objetos
de conhecimento listados na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e na
formação de atitudes e valores, nos termos da Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Brasileira (LDB).
Na BNCC, competência é definida como a “mobilização de conheci-
mentos (conceitos e procedimentos), habilidades (práticas, cognitivas e so-
cioemocionais), atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida
cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho” (BRASIL,
2017, p. 8).
Tal conceito de competência adotado pela BNCC marca a discussão
pedagógica e social das últimas décadas e pode ser inferido no texto da LDB,
especialmente quando se estabelecem as finalidades gerais do ensino funda-
mental e do ensino médio (art. 32 e 35).
Na BNCC há indicação clara do que os alunos devem “saber” (consi-
derando a constituição de conhecimentos, habilidades, atitudes e valores) e,
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sobretudo, do que devem “saber fazer” (considerando a mobilização desses
conhecimentos, habilidades, atitudes e valores para resolver demandas com-
plexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do tra-
balho), a explicitação das competências oferece referências para o fortale-
cimento de ações que assegurem as aprendizagens essenciais definidas na
BNCC (BRASIL, 2017, p. 13).
Por sua vez, no que tange à Língua Portuguesa, o planejamento das ati-
vidades focadas nesse componente curricular e nas competências esperadas
a serem conquistadas na área das linguagens remete aos processos de alfa-
betização e aos vários letramentos e, neste caso a priori, nos eixos a leitura/
escuta (compartilhada e autônoma), oralidade, escrita, compreensão, análise
linguística, semiótica (alfabetização) e produção de texto. Os eixos na BNCC
estão organizados por campos de atuação que delimitam as práticas para os
contextos da vida cotidiana, artístico literário de estudo e pesquisa.
Na narrativa da obra, as crianças que habitam o Mundinho têm a ideia
de fazer uma horta e são observadas por uma abelha muito esperta, que con-
duz o leitor pelo planeta e pelas cenas de diálogo entre as crianças. Ao abrir o
livro, primeiramente, a criança se identifica com as ilustrações, que chamam
a atenção pelo colorido, pelo uso de colagens, desenhos e muitas cores, ou
seja, elementos que elas conhecem do seu cotidiano escolar.
Ao trabalhar a temática mundo natural e social por meio do livro A horta
do Mundinho – versão em quadrinhos, você, professor poderá dar ênfase à
percepção e discriminação de sinais gráficos e sons, contribuindo para a alfa-
betização de seus alunos.
Durante o processo de alfabetização, a criança estabelece relação entre
fala e escrita, mas precisa aprender as normas do sistema fonema/grafema.
Teóricos e pesquisadores demonstram que aprender a escrever não corres-
ponde ao que se fala. Com base nesses estudos, a criança passa por três fases,
usualmente conhecidas como:
1. Nível pré-silábico;
2. Nível silábico;
3. Nível alfabético.
Nessa perspectiva teórica, a criança constrói hipóteses espontâneas e
provisórias, em cada nível, até se apropriar da complexidade da língua. Tais hi-
póteses, baseadas em conhecimentos prévios, assimilações e generalizações,
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dependem das interações dela com outras crianças e com adultos conhece-
dores das regras do sistema e com os materiais que circulam socialmente. Veja
as hipóteses de cada nível no quadro a seguir.
11
O processo de aquisição e compreensão dos sons da língua no sentido
amplo chama-se consciência fonológica. Apesar de parecer um conceito sim-
ples, para o cérebro infantil, essa aprendizagem é complexa. São necessárias in-
tervenções sistemáticas intencionais para que a criança se aproprie do sistema.
No processo de alfabetização, de acordo com a perspectiva adotada
pela BNCC, os estudantes precisam conhecer tanto o alfabeto quanto a me-
cânica da escrita/leitura. Não se deve, portanto, ficar erroneamente ensinando
primeiro as vogais, depois as famílias silábicas com sílabas simples durante
todo o ano, e ao final dele as sílabas mais complexas. Tudo deve acontecer si-
multaneamente dentro de um contexto maior, real e significativo, que envolve
o uso de diversas habilidades e capacidades (BRASIL, 2017, p. 90).
O contato com textos de gêneros diversos possibilita o desenvolvimen-
to de habilidade de leitura e escrita e favorece combinações de letras, sílabas,
palavras. O texto literário, especialmente, proporciona, em um ritmo lúdico, a
experiência de alfabetização.
As competências específicas de Linguagens para o ensino fundamental
listadas pela BNCC apontam para a construção das linguagens como constru-
ção humana histórico-cultural, sua utilização como argumento crítico sobre
pontos de vista diferentes, como expressão através de variadas formas e para o
desenvolvimento do senso estético dessas diversas modalidades de expressão.
Segundo a BNCC, são seis as competências da Área de Linguagens ao lon-
go do ensino fundamental. A seguir, citaremos cada uma delas de forma resumida,
no intuito de mantê-las como horizonte do trabalho pedagógico desta proposta:
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Como se pode notar, as linguagens, antes articuladas, passam a ter sta-
tus próprio de objetos de conhecimento escolar. Os estudantes precisam se
apropriar das especificidades de cada linguagem, sem perder a visão do todo
no qual elas estão inseridas. Mais do que isso, é relevante que compreendam
que as linguagens são dinâmicas, e que todos participam desse processo de
constante transformação (BNCC, 2017, p. 61).
O componente curricular Língua Portuguesa foi estabelecido pela BNCC
considerando documentos e orientações curriculares anteriores e trazendo
para o presente, momento as tecnologias digitais da informação e comuni-
cação (TDIC). Torna-se importante ser abordada na escola a melhor conduta
para o uso dessas tecnologias de forma crítica e ética, já que os estudantes não
apresentam dificuldade em utilizá-las.
A centralidade principal do componente curricular Língua Portuguesa
é o texto. Por meio dos gêneros textuais que circulam em diferentes esferas,
são organizados eixos principais a serem desenvolvidos, quais sejam, a leitura/
escuta, produção textual, oralidade e a análise linguística/semiótica, dispostos
em campos de atuação.
Por sua vez, no caso do componente curricular Artes, conforme estabe-
lecido pela BNCC, apropria-se dos campos de experiência da Educação Infan-
til, de modo a promover, por meio da ludicidade, uma continuidade nos anos
iniciais do Ensino Fundamental. As quatro linguagens da Arte – artes visuais,
dança, música e teatro – podem ser exploradas na obra em questão.
Além dessas quatro linguagens, é explorada a tecnologia digital da in-
formação e comunicação nas Artes Integradas (TDIC). Todas essas temáticas
perpassam por seis dimensões – criação, crítica, estesia, expressão, fruição e
reflexão –, que se entrelaçam umas nas outras (BRASIL, 2017, p. 193).
Em relação ao componente curricular Educação Física, nos anos ini-
ciais é trabalhada a vivência das práticas corporais em suas diversas formas de
codificação e significação social, tendo o compromisso com a formação es-
tética, sensível e ética e estando aliado aos demais componentes curriculares
(BRASIL, 2017, p. 223).
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Dessa forma, entre as unidades temáticas da BNCC, as competências
gerais do componente curricular Educação Física para 1º, 2ª e 3º anos são as
seguintes:
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Sugestões de atividades
Brincar com a criança não é perder tempo, é ganhá-lo; se é triste ver me-
nino sem escola, mais triste ainda é vê-los sentados, tolhidos e enfileirados em
uma sala de aula sem ar, com atividades mecanizadas, exercícios estéreis, sem va-
lor para a formação dos homens críticos e transformadores de uma sociedade.
(Carlos Drummond de Andrade)
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utilizar com sua turma. No topo de cada atividade está o código alfanumérico
da habilidade trabalhada. Ao final, em um quadro, está especificada cada uma
das habilidades trabalhadas, em conformidade com a BNCC.
É importante ressaltar que o que você tem em mãos são apenas suges-
tões que podem ser desenvolvidas com seus alunos a partir da obra. O livro A
horta do Mundinho – versão em quadrinhos é uma narrativa muito rica, que
pode ser explorada para muito além das propostas que oferecemos aqui. Leve
em conta seu contexto e sua experiência prática para aliar a fruição desse tex-
to literário com todas as potencialidades de conhecimento que ele traz.
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Componente curricular Língua Portuguesa
(EF01LP04)
Batata
BERINJELA
REPOLHO
TOMATE
ALFACE
COUVE
CENOURA
BETERRABA
Orientação para o professor
Essa atividade pode, em um primeiro momento, ser trabalhada oralmente, depen-
dendo do desenvolvimento da turma.
O professor lê marcando cada silaba com a voz ou batendo palma.
(EF02LP04)
1- PÁ
2 -ENXADA 4
3 -REGADOR
1 3
7
6
4 -FORCADO
5
5- RASTELO
2
6 -ENXADÃO
7 - TESOURA
DE PODA
Orientação para o professor
O Brasil é um país que tem população urbana e uma população que vive no cam-
po. O professor pode identificar em pesquisa na biblioteca ou na internet o uso de
cada ferramenta nas hortas e plantações. Para crianças do 2º ano, é possível fazer
um ditado dos nomes das ferramentas da cruzadinha e depois dar a atividade para
os estudantes conferirem se a ortografia está correta. É uma maneira de fazer a
correção do ditado.
(EF15LP01) / (EF15LP14)
ZUM ZUM!
CHUÁ-CHUÁ
O que é onomatopeia?
Onomatopeia. Significa imitar um som com um fonema ou palavra. Ruídos, gritos, canto
de animais, sons da natureza, barulho de máquinas, o timbre da voz humana fazem parte
do universo das onomatopeias. Por exemplo, para os índios tupis, tak e tatak significam
dar estalo ou bater, e tek é o som de algo quebrando. As onomatopeias, em geral, são de
entendimento universal.
Ao dizermos que um grilo faz “cri cri” ou que batemos à porta e fazemos “toc toc”, esta-
mos utilizando onomatopeias. Aristófanes, na sua peça “As rãs”, faz uso de determinadas
palavras que, no grego original, pretendem imitar o som desses animais; usa, portanto,
uma figura retórica que é também de carácter onomatopeico.
Sabatin, Juliana Daher.
Disponível em: <https://www.portaleducacao.com.br/>. Acesso em: 5 abr. 2018.
(EF15LP14)
- O planeta mundinho
- A lua
- As estrelas
- As nuvens
- A horta de beterraba
- Os temperos
- A horta de cenoura
- A horta de couve
- A horta de alface
- As ferramentas para semear a terra
Orientação para o professor
A ilustração das obras literárias também oferece subsídios para a leitura textual
como um todo.
(EF01LP16) | (EF02LP12)
12. É hora de sua turma criar a sua própria receita. Vamos lá.
Pense nas verduras e nos legumes que a turma escolheu para
plantar e escreva, com a ajuda do professor, uma receita bem
saborosa e nutritiva.
Nome da receita:
Ingredientes:
Modo de fazer:
Rendimento:
12A. Vamos criar um caderno de receitas da turma? Peça à sua fa-
mília que envie receitas saudáveis também (1º e 2º anos).
Orientação para o professor
Escreva no quadro a receita inventada pelas crianças, usando o gênero textual
Receita. Depois entregue a elas a receita que foi criada.
É interessante fazer um pequeno caderno de receitas. As crianças poderão ilustrá-
-lo e dar de presente à família. As famílias podem enviar receitas saudáveis feitas
em casa.
(EF01LP20) / (EF03LP15)
14. Escreva ao lado das imagens o nome de cada uma das horta-
liças.
Orientação para o professor
O ditado coloca as hipóteses da criança em jogo, possibilitando que ela se apro-
prie da escrita correta das palavras.
Hortaliças da atividade: alface, cenoura, couve, cebola, repolho, beterraba, tomate
e batata.
(EF01LP24)
15. Curiosidades
Horta no terraço do
prédio.
plantação orgânica no
topo de um armazém
Orientações:
- Pesquise, com a ajuda do professor, se já existem prédios com
jardins construídos em alguns andares.
- pesquise a falta de espaço nas grandes cidades.
- pesquise as ideias criativas que o pessoal dos grandes centros
urbanos está pensando para solucionar o problema.
Orientação para o professor
Conversar com as crianças a respeito do gênero textual Curiosidades que encon-
tramos em vários veículos de informação e que podem apresentar conteúdos
verdadeiros ou não.
(EF01LP16) / (EF02LP12)
QUE PODEMOS__________________________________!
CHÁ DE ERVA-CIDREIRA
CHÁ DE CAMOMILA
CHÁ-VERDE
Orientação para o professor
A pesquisa é um trabalho que precisa ser orientado.
(EF03LP25)
18. Você já ouviu falar em chá das cinco? Faça uma pesquisa, em
sites da internet, para saber o que é e de onde vem esse costume.
Escreva a seguir. Você também pode fazer um desenho.
18A. Que tal preparar com sua turma o dia do chá?
(EF15AR04)
(EF12EF01) | (EF12EF02)
quadrinha
Toc, toc
Quem bate?
O padre
Pode entrar
Aceita um cafezinho?
Aceito
NOME DA BRINCADEIRA
Como se brinca
Cobrinha
Jeito de brincar
Duas pessoas seguram as pontas de uma corda
comprida, sentadas no chão.
Elas começam a fazer um movimento de cobrinha
com a corda no chão.
As crianças da fila começam a pular a cobrinha e a
cantar o verso abaixo.
De vez em quando a dupla que movimenta a corda
levanta a cobrinha do chão.
Quem a corda tocar sai da brincadeira.
quadrinha
Fica calma, dona cobrinha
Não vou te machucar
Só quero pular corda
Só pular corda
Fica calma, fica calma
Não venha me picar!
Origem: São Paulo (SP)
65
12 (EF01LP20) Identificar e reproduzir, em listas, agendas, calendá-
rios, regras, avisos, convites, receitas, instruções de montagem e
12A
legendas para álbuns, fotos ou ilustrações (digitais ou impressos), a
13 formatação e diagramação específica de cada um desses gêneros.
(EF03LP15) Assistir, em vídeo digital, a programa de culinária infantil
e, a partir dele, planejar e produzir receitas em áudio ou vídeo.
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2 (EF15AR01) Identificar e apreciar formas distintas das artes visuais
tradicionais e contemporâneas, cultivando a percepção, o imagi-
nário, a capacidade de simbolizar e o repertório imagético.
(EF15AR02) Explorar e reconhecer elementos constitutivos das
artes visuais (ponto, linha, forma, cor, espaço, movimento etc.).
(EF15AR04) Experimentar diferentes formas de expressão artísti-
ca (desenho, pintura, colagem, quadrinhos, dobradura, escultura,
modelagem, instalação, vídeo, fotografia etc.), fazendo uso sus-
tentável de materiais, instrumentos, recursos e técnicas conven-
cionais e não convencionais.
(EF15AR05) Experimentar a criação em artes visuais de modo indi-
vidual, coletivo e colaborativo, explorando diferentes espaços da
escola e da comunidade.
(EF15AR06) Dialogar sobre a sua criação e as dos colegas, para
alcançar sentidos plurais
67
Referências
COELHO, Nelly Novaes. Literatura infantil, teoria, análise, didática. 1. ed. São
Paulo. Moderna, 2000.
68
SOARES, Magda. Letramento e alfabetização: as muitas facetas. Revista Brasi-
leira de Educação, n. 25, p. 5-17, jan.-abr. 2004. Disponível em: <http://www.
scielo.br/pdf/%0D/rbedu/n25/n25a01.pdf>. Acesso em: abr. 2018.
SOUZA, Regina Aparecida Marques de. Era uma vez... Práticas de leitura e es-
crita com crianças pequenas e seus pares sociais – família e professoras. In:
SEMINÁRIO DE GRUPOS DE PESQUISA SOBRE CRIANÇAS E INFÂNCIAS, 4.,
Goiânia, 24-27 set. 2004. Anais... Goiânia: UFG, 2014. Disponível em: <http://
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