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FORTALEZA
2023
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FORTALEZA
2023
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SUMÁRIO
1.INTRODUÇÃO ....................................................................................................4
2.PROBLEMA.........................................................................................................5
3.HIPOTESES..........................................................................................................5
4.JUSTIFICATIVA..................................................................................................6
5.OBJETIVOS..........................................................................................................6
Geral..........................................................................................................................6
Especificos................................................................................................................6
6.REFERENCIAL TEORICO..................................................................................7
6.1 AUTISMO: ALGUMAS CONCEITUAÇÕES E REFLEXÕES.......................7
6.1.1 A criança autista na educação infantil.............................................................8
6.2 PROCESSOS/PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DA SALA DE AULA DE EDU-
CAÇÃO INFANTIL.................................................................................................9
6.3 ESTRATÉGIAS DE ENSINO EM SALA DE AULA PARA ALUNOS COM
AUTISMO...............................................................................................................10
6.4 A TEORIA DE VIGOTSKY.............................................................................11
7.METODOLOGIA..................................................................................................8
8.CRONOGRAMA...................................................................................................8
REFERENCIAS........................................................................................................9
QUESTIONÁRIO...................................................................................................10
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RESUMO
A sociedade moderna reflete novas ideias, definições e ações voltadas não apenas para o
cumprimento de leis, mas também na busca por melhor qualidade de vida. No âmbito
educacional, a proposta de inclusão vem se mostrando fundamental, pois em diferentes
escolas e a partir de distintas formas de ensinar, o objetivo é um só: tornar possível no ensino
regular um espaço de acolhimento à diversidade. Em razão desse problema, as questões
norteadoras desse estudo foram: quais as dificuldades de aprendizagem enfrentadas pelas
crianças autistas na escola regular? Como os professores vem trabalhando com esse
segmento? E, principalmente, quais as dificuldades enfrentadas por crianças autismo na sala
de aula da escola regular?. Nesse sentido, este estudo teve objetivo geral investigar as
dificuldades enfrentadas pelas crianças autistas na escola e específicos: Identificar as
dificuldades enfrentadas pelas crianças autistas incluída na escola; Caracterizar as
dificuldades enfrentadas pelas crianças nos âmbitos pessoal, social e educacional; Verificar
quais os conhecimentos que o professor tem sobre as crianças autistas; Conhecer os recursos
que o professor utiliza no ensino das crianças autistas. A busca foi efetuada nas Bibliotecas;
Lilacs e PuBmed e SciELO, usamos palavras-chave: Autismo; Pedagógicas; Professores. Ao
término do recorte os dados serão ordenados e classificados por similaridade semântica, as
temáticas serão agrupadas conforme semelhança do conteúdo
1 INTRODUÇÃO
A sociedade moderna reflete novas ideias, definições e ações voltadas não apenas para
o cumprimento de leis, mas também na busca por melhor qualidade de vida. No âmbito
educacional, a proposta de inclusão vem se mostrando fundamental, pois em diferentes
escolas e a partir de distintas formas de ensinar, o objetivo é um só: tornar possível no ensino
regular um espaço de acolhimento à diversidade.
O termo inclusão desperto nos educadores sentimentos contraditórios, pois em alguns
há a convicção de que se há de enfrentar novos desafios e buscar novas modalidades de ensino
para atender crianças diferentes; em outros, desencadeia receios, angústias, rejeição a esses
mesmos sujeitos. Independente do sentimento que surge, a inclusão é um direito de todos e
forma de exercer a cidadania.
Na Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as Diretrizes e Bases da
Educação Nacional - LDB, o Art. 59, inciso III determina que: “professores com
especialização adequada em nível médio ou superior, para atendimento especializado, bem
como professores do ensino regular capacitados para a integração desses educandos nas
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classes comuns”. Não obstante essa determinação, reconhece-se que nem todos os professores
tem formação adequada para atuar com o alunado da educação especial.
Santos e Santos (2012) investigaram a partir do referencial da teoria das representações
sociais as ideias de senso comum a respeito do autismo que circulam entre professores,
procurando compreender a lógica interna das teorias populares e concluíram que os
professores constroem diversas características referentes aos TEA, num processo de
conhecimento ancorado em vários repertórios, dentre eles, a psicanálise e a neurociências
Em razão desse problema, as questões norteadoras desse estudo foram: quais as
dificuldades e necessidades enfrentadas pelos professores para ensinar crianças autistas em
escolas? Como os professores vem trabalhando com esse segmento?
Nesse sentido, este estudo teve objetivo geral investigar as dificuldades e necessidades
enfrentadas pelos professores no ensino de crianças autistas em escolas e por objetivos
específicos: Identificar as dificuldades enfrentadas pelos professores incluída na escola;
Caracterizar as dificuldades enfrentadas pelos professores nos âmbitos pessoal, social e
educacional; Verificar quais os conhecimentos que o professor tem sobre as crianças autistas;
Conhecer os recursos que o professor utiliza no ensino das crianças autistas.
2 PROBLEMA
3 HIPÓTESES
4 JUSTIFICATIVA
5 OBJETIVOS
Geral
Específicos
Identificar as dificuldades enfrentadas pelos professores incluída na escola;
Caracterizar as dificuldades enfrentadas pelos professores nos âmbitos pessoal, social e
educacional;
Verificar quais os conhecimentos que o professor tem sobre as crianças autistas;
Conhecer os recursos que o professor utiliza no ensino das crianças autistas;
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6 REFERENCIAL TEÓRICO
Entende-se que o autismo é um tema muito abordado e vivenciado nas escolas. E esse
tema existe várias definições onde vários pesquisadores ainda estão desenvolvendo pesquisa
para definir o autismo. Um dos primeiros pesquisadores a conceituar o autismo foi o
psiquiatra Americano Leo Kanner que diagnosticou o autismo pela primeira vez em 1943,
onde ele definiu e caracterizou que o autismo é um distúrbio de desenvolvimento
caracterizado por incapacidade para estabelecer relações com pessoas, um amplo conjunto de
atrasos e alterações na aquisição e uso da linguagem e insistência obsessiva em manter um
ambiente sem mudança, acompanhada de tendência a repetir uma gama de atitudes
ritualizadas.
Pensando na autonomia e em seu uso em sala de aula, serão apresentadas ao decorrer
deste capítulo diferentes visões sobre autismo, a forma de desenvolvimento da criança autista
na educação infantil, os processos/práticas pedagógicas na sala de aula da educação infantil, o
uso de estratégias de ensino para alunos autistas, e a visão da pedagogia Vigotsky.
Atualmente as crianças autistas estão cada vez mais sendo incluídas nas escolas
regulares, pois através da lei n°12.764, que institui a “Política Nacional de Proteção dos
Direitos das pessoas com transtorno do espectro Autista”. Sancionado em dezembro do ano
2012 pela presidente Dilma Roussef – Lei Berenice Piana, em que os autistas tendo o direito à
educação. Percebesse que hoje encontramos mais ainda aluno autista nas escolas. E lei exige
isso: No artigo 3o São direitos da pessoa com transtorno do espectro autista: no inciso IV - o acesso:
à educação à moradia, inclusive à residência protegida; ao mercado de trabalho; à previdência social e
à assistência social.
É um grande desafio para o educador, e para a escola, pois precisam de formação para
receber esses alunos, para que eles tenham uma educação de qualidade, mas a realidade é
outra.
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Segundo Cunha (2013), a escola precisa realmente ser inclusiva, isto é, não apenas
integrar o aluno fisicamente em seu espaço, mas se adequar a ele. Isso é possível, mas não
depende só da escola. Depende também dos governos, principalmente dando condições para a
formação do professor.
E na maioria das escolas não tem esse adequadamente que deveria ter para receber o
aluno autismo e isso faz com que os educadores sintam dificuldade de educar um aluno com
esse transtorno. Cunha (2013) também enfatiza que são poucas as escolas do ensino comum
que têm espaços adequados e profissionais capacitados para trabalhar na educação inclusiva.
São necessárias ações que materializem as políticas educacionais que tratam da inclusão no
cotidiano das escolas. É um grande desafio. É preciso promover a preparação docente,
adaptação do espaço escolar, investimento financeiro na aquisição de materiais pedagógicos e
apoio à família do aluno com necessidades educacionais especiais.
Art. 29. A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o
desenvolvimento integral da criança de até 5 (cinco) anos, em seus aspectos físico,
psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade.
Dentro dos campos de experiência são construídos arranjos curriculares para acolher
situações concretas do cotidiano das crianças e seus saberes, arranjos esses que executados
com as práticas pedagógicas, respeitando os objetivos de desenvolvimento propostos para
cada faixa etária pela BNCC (BRASIL, 2018).
O relacionamento entre educador e educando deverá ter uma base humanista sendo que
professor deve motivar e criar no aluno um sentido para desenvolver suas potencialidades e
capacidade de enfrentar os problemas que possam, porventura, se mostrar em seu processo de
aprendizagem-ensino. De acordo com Saviani (2008) a essência do trabalho educativo
consiste no “[...] ato de produzir, direta e intencionalmente, em cada indivíduo singular, a
humanidade que é produzida histórica e coletivamente pelo conjunto dos homens”.
Como a criança com autismo vive em um mundo isolado, o professor que consegue
estabelecer um contato com o aluno, pode contar com menos uma dificuldade em seu
trabalho. Mas, adentrar a esse universo exige que o professor seja flexível e tenha disposição
para promover e participar das atividades e brincadeiras. Segundo a pesquisa de Gikovate
(2009) vencer as dificuldades em ensinar e promover a aprendizagem do aluno o professor
deve:
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- manter frequente e sistematicamente contato com a família e buscar informações que podem
auxiliá-lo em seu trabalho de educador e que interesse ao autista que pode ser brincadeira,
programas de televisão preferido entre outras atividades;
- estimular a criança com autismo a aprender a ter leitura tendo como referência assuntos e
questões do cotidiano; - envolver a família antecipando os conteúdos que serão ministrados;
- manter o aluno fisicamente sempre próximo para que o mesmo o ajude a dirigir a atenção.
Se uma criança pode fazer tal e tal coisa, independentemente, isso significa que as funções
para tal e tal coisa já amadureceram nela. O que é, então, definido pela zona de
desenvolvimento proximal, determinada através de problemas que a criança não pode resolver
independentemente, fazendo-o somente com assistência? A zona de desenvolvimento
proximal define aquelas funções que ainda não amadureceram, mas que estão em processo de
maturação, funções que amadurecerão, mas que estão presentemente em estado embrionário.
Essas funções poderiam ser chamadas de “brotos” ou “flores” do desenvolvimento, ao invés
de “frutos” do desenvolvimento. O nível de desenvolvimento real caracteriza o
desenvolvimento mental retrospectivamente, enquanto a zona de desenvolvimento proximal
caracteriza o desenvolvimento mental prospectivamente (VIGOTSKY, 1994, p. 113).
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7 METODOLOGIA
Será realizada uma pesquisa qualitativa com requisito de confronto entre autores de
caráter exploratório com aplicação de questionário elaborado pelo pesquisador e a técnica
bibliometria para a mensuração da produção científica, a partir de busca em periódicos,
conjuntos de estudos e artigos, com objetivo de contribuir para o levantamento, avaliação e
análise da produção científica (OLIVEIRA, 2004; SPLITTER; ROSA; BORBA, 2013).
Cursar as disciplinas
X X
Realização de
estudos sobre a
X
temática
Levantamento
bibliográfico
X X X X X
Elaboração de
instrumento de coleta
X X X X
de dados
Início da orientação
X X X X
Aplicação dos
instrumentos de
X X X X
pesquisa
Organização dos
dados
X
Análise dos dados
X
Elaboração final da
dissertação
X
Defesa
X
Fonte: GIL, A.C. Como elaborar projetos de pesquisa. 3 ed. São Paulo: Atlas, 1996. p.139.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2018.
GIL, A.C. Como elaborar projetos de pesquisa. 3 ed. São Paulo: Atlas, 1996. p.139.
GIL, A.C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5.ed. São Paulo. Atlas. 1999. P 202.
GIKOVATE, C.G. Autismo: compreendendo para melhor incluir. Rio de Janeiro, 2009.
Disponível em < http://www.carlagikovate.com.br/aulas/autismo.pdf>. Acesso outubro 2023.
VIGOTSKY, Lev Semyonovich. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes,
1994.
QUESTIONÁRIO
IDADE:
SEXO:
FORMAÇÃO: