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6-Vacinação ------------------------------------------------------------------- 17
o Objetivo --------------------------------------------------------- 17
o Riscos ----------------------------------------------------------- 18
o Composição ----------------------------------------------------- 19
Gripe ----------------------------------------------------- 27
Hepatite A ------------------------------------------------ 29
Rotavírus ------------------------------------------------- 30
Zona ----------------------------------------------------- 31
10-Alergias -------------------------------------------------------------------- 37
o Definição -------------------------------------------------------- 37
o Urticária --------------------------------------------------------- 40
o Definição -------------------------------------------------------- 43
o Psoríase --------------------------------------------------------- 46
o Miastenia -------------------------------------------------------- 47
Bibliografia -------------------------------------------------------------------- 52
Cada indivíduo é um ser único. No entanto, vivemos num meio que é povoado por
uma multidão de micróbios, bactérias, fungos e vírus, muitos dos quais são
patogénicos, ou seja, poderão, consoante a agressividade destes, provocar diversas
doenças.
Atendo, por isso, à facilidade com que estes microorganismos penetram o corpo, o
sistema imunitário é “obrigado” a intervir, fazendo desencadear mecanismos que
permite defender o nosso organismo destes agentes que lhe são “estranhos”.
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Um anticorpo é formado por duas cadeias mais longas denominadas cadeias pesadas
e duas cadeias curtas denominadas cadeias leves. Nos dois tipos de cadeias verifica-
se a existência de zonas constantes, com sequências de aminoácidos semelhantes
aos vários anticorpos, e de zonas variáveis, em que as sequências são singulares e
próprias de cada tipo de anticorpo.
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O sistema linfático constitui uma parte vital do sistema imunológico, que inclui a
medula óssea, o baço, as amígdalas, o apêndice e as placas de Peyer no intestino
delgado, bem como uma rede de linfonodos conectados pelos vasos linfáticos. Este
sistema transporta a linfa por todo o organismo. Acaba por ser um sistema paralelo
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ao circulatório, constituído por uma vasta rede de vasos semelhantes às veias (vasos
linfáticos), que se distribuem por todo o corpo.
Linfa;
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Órgãos Linfóides;
Linfónodos;
Ductos linfáticos;
Tecidos linfáticos;
Capilares linfáticos;
Vasos linfáticos.
o Objetivo
Nas últimas décadas houve uma redução drástica da incidência das doenças
preveníveis por vacinação, o que faz com que a atual geração de pais de crianças
pequenas não esteja familiarizada com as consequências dessas doenças,
contribuindo assim para a diminuição da perceção da gravidade e da suscetibilidade
para contrair estas doenças no público-alvo.
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o Riscos
o Composição
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o Vias de administração
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Para conferir uma proteção adequada, a maior parte das vacinas requer a
administração de várias doses. As recomendações sobre a idade e os intervalos
da vacinação são baseados em múltiplos fatores, como sejam:
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o Prevenção sazonal
Gripe
Nos anos mais recentes a maior atividade gripal tem sido observada entre os meses
de dezembro e fevereiro.
A gripe é a doença mais frequente do adulto e pode ser prevenida pela vacinação.
Grávidas;
o Prevenção Prolongada
Pneumocócicas 7, 13 e 23 serotipos
Hepatite A
A hepatite A é uma infeção aguda, causada por um vírus ARN, membro do género
Hepatovírus, da família dos Picornaviridae, designado por vírus da hepatite A (VHA)
que, agora, à semelhança do que acontece em outros países europeus, exibe
expressão epidémica relacionada com os seguintes comportamentos em cidadãos
vulneráveis e, em particular, homens que fazem sexo com homens (HSH), quando
um dos parceiros está infetado:
o Sexo oro-anal.
Embora a intensidade da epidemia atual, bem como a história natural da doença não
sejam inteiramente conhecidas, a infeção por VHA pode ser assintomática, subclínica
ou provocar um quadro agudo, quase sempre autolimitado, associado a febre, mal-
estar, icterícia, colúria, astenia, anorexia, náuseas, vómitos e dor abdominal;
Rotavírus
A gastroenterite aguda é uma doença muito comum nos primeiros dois anos de
vida. Frequentemente é de causa viral e, nos países de clima temperado, o agente
mais implicado é o rotavírus. Nos países desenvolvidos, grande parte dos casos de
gastroenterite aguda por rotavírus não necessita de internamento, mas esta doença
tem um impacto importante na saúde pública.
Esta recomendação teve origem numa revisão efetuada pelo Comité para 33
Medicamentos de Uso Humano (CHMP) da EMA que concluiu que não existem dados
robustos que demonstrem a eficácia destes medicamentos no tratamento de infeções
respiratórias, nem na prevenção da pneumonia, pelo que não devem ser utilizados
para estes propósitos.
Apesar da limitação dos dados considerados nesta revisão, foi evidenciada alguma
eficácia na prevenção de infeções recorrentes do trato respiratório.
A cólera é uma doença que se pode apresentar desde uma forma subclínica,
passando pela diarreia do viajante autolimitada, até a casos mais graves com início
súbito de diarreia abundante, aquosa, com náuseas vómitos, que podem levar à 34
desidratação e, em casos extremamente graves, causar mesmo à morte.
A vacina contra a cólera protege contra as infeções causadas por uma bactéria
denominada Vibrio cholerae, toxinogénico do serogrupo O1. A infeção é contraída de
forma direta pela ingestão de alimentos, como saladas ou mariscos, ou água
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o Vacina contra doença meningocócica
A vacina contra a hepatite A é uma forma de prevenção da doença, não faz parte do
Programa Nacional de Vacinação (PNV), mas é gratuita. É recomendada a jovens
entre os 12 e 17 anos que tenham contacto próximo a doentes, adolescentes com
comportamentos de risco na transmissão da doença, e a viajantes com destino à
América Latina, África e Ásia. É administrada em duas doses com seis meses de
intervalo. 36
No âmbito do PNV a idade máxima para iniciar o esquema vacinal desta vacina é <18
anos e não existe limite de idade para completar o esquema vacinal. A vacinação é
a forma mais efetiva de prevenir a doença (cerca de 95% a 99% das pessoas,
desenvolvem anticorpos protetores, após a vacinação).
Para evitar a doença na sequência de viagem a país em que seja endémica. Para
promover a imunidade de grupo, protegendo também os que não podem ser
vacinados ou não respondem à vacinação.
o Definição
Para além da genética, muitos fatores de risco relacionados com o estilo de vida das
sociedades ocidentais – sedentarismo, alteração da dieta, obesidade, poluição dentro
e fora dos edifícios, exposição a alergénios, consumo excessivo de medicamentos,
nomeadamente de antibióticos – são algumas dos atributos com peso significativo no
aumento da expressão quase explosiva que ocorreu nas doenças alérgicas nas
últimas décadas. Na Europa, estas enfermidades afetam cronicamente mais de um
terço da população e Portugal não é exceção.
A hipersensibilidade a fármacos difere dos efeitos tóxicos e adversos que podem ser
esperados dessas substâncias e de problemas decorrentes de interações
medicamentosas. A hipersensibilidade diminui com o tempo. Os anticorpos IgE estão
presentes em 90% dos pacientes 1 ano após a reação alérgica, mas apenas em 20 a
30% após 10 anos. Pacientes que sofreram reações anafiláticas estão mais propensos
a manter os anticorpos por mais tempo.
Os dois sintomas mais comuns e que ocorrem em até 90% dos casos são:
Hoje a resposta à anafilaxia está numa caneta de injeção de adrenalina que pode
literalmente salvar vidas. O paciente com sintomas de anafilaxia deve ser
imediatamente transportado para um hospital. Quadros novos de angioedema ou
urticárias também devem ser avaliados por um médico, já que é possível prever a
sua evolução para choque anafilático. O tratamento é feito com adrenalina,
corticóides, broncodilatadores e anti-histamínicos.
O que é que faz? Ao ser injetada, esta hormona aumenta a pressão arterial através
de um estreitamento dos vasos sanguíneos e normaliza a respiração relaxando os
músculos dos pulmões. Por outro lado, a epinefrina aumenta a frequência cardíaca e
reduz o inchaço que se pode formar no rosto e nos lábios devido à reação alérgica.
Uma ação rápida que reverte o choque anafilático. 39
o Rinite alérgica
Espirros;
Nos casos mais graves, a rinite alérgica pode associar-se a hemorragias nasais
frequentes ou a tosse frequente.
Perturbações de sono;
Secura da orofaringe.
Exposição a pó doméstico,
Exposição a pólenes,
o Urticária
Vermelhidão;
Edema (inchaço);
Sensibilidade ao toque;
o Definição
O sistema imunitário permite-nos viver num mundo preenchido por bactérias, vírus,
fungos e outros seres vivos. Muitos destes organismos não interagem negativamente
connosco, mas outros são patogénicos, alimentam-se das nossas células ou 43
parasitam-nos de alguma forma, podendo causar doenças e até a morte. Ao longo
da evolução, os animais e os mamíferos foram desenvolvendo um sistema imunitário
que lida com estas ameaças em batalhas microscópicas. No entanto, por razões que
não são inteiramente conhecidas, em algumas pessoas este mecanismo de proteção
ataca os próprios órgãos e tecidos, desenvolvendo-se assim as doenças autoimunes.
As doenças imunomediadas (doenças autoimunes) podem acontecer em pessoas com
predisposição genética ou porque a agressão vinda do exterior é para lá do normal.
Basta fazer uma pequena ferida na pele para o mundo exterior ter acesso ao nosso
interior. Mas as bactérias, os vírus e outros agressores podem também entrar no
nosso organismo pela boca e por outros orifícios como os dos órgãos sexuais. O corpo
está preparado para receber estes intrusos. O sistema imunitário é útil porque ajuda-
nos a viver todos os dias lutando contra estes agressores.
Esta defesa é formada por células chamadas glóbulos brancos ou leucócitos que
viajam na corrente sanguínea e estão alojados em certos locais como os gânglios
linfáticos. Quando um agente patogénico é encontrado num determinado tecido, os
glóbulos brancos são chamados para o local e atravessam as paredes dos vasos
sanguíneos para combater o organismo estranho. Tecidos em contacto com o exterior
como os intestinos e os pulmões, onde há mais micro-organismos, são lugares com
uma forte presença destes polícias do organismo, que têm várias formas de atuar.
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o Lúpus eritematoso
A evolução do LES é muito variável, podendo apresentar-se como uma doença com
constante atividade e persistência de sintomas ao longo do tempo, ou evoluir com
períodos de agudização intercalados com períodos de remissão.
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o Psoríase
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É uma doença crónica da pele, de natureza autoimune, o que significa que surge
quando o sistema imunitário emite sinais anómalos que aceleram o normal ciclo de
crescimento das células da pele.
Existem cinco tipos, sendo a forma mais comum aquela que surge em placas elevadas
e avermelhadas cobertas de uma área esbranquiçada (que corresponde a células de
pele mortas).
Noutras situações, a exposição à luz do sol pode ser benéfica, sendo sempre
importante avaliar as melhores opções com o médico dermatologista. Outra opção é
associar um medicamento, o psoralen, à exposição solar, para se conseguir melhores
resultados.
o Miastenia
A miastenia grave é crónica e progressiva, mas tem tratamento. Este inclui fármacos
inibidores da acetilcolinesterase, imunossupressores (incluindo corticoides) e
imunoglobulina endovenosa. Associada a estes, a realização de plasmaferese (um
tipo de filtração do sangue que remove os anticorpos causadores da doença) pode
ser uma opção em determinados casos.
o Sarcoidose
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Por seu lado, Portugal parece apresentar uma das mais baixas prevalências de
sarcoidose. As múltiplas formas de apresentação clínica da sarcoidose podem
agrupar-se em três padrões distintos: doença assintomática, sintomas
constitucionais inespecíficos e sintomas relacionados com envolvimento orgânico
Theus, S. A., Cave, M. D., and Eisenach, K. D. (2004). Activated THP-1 cells: an
attractive model for the assessment of intracellular growth rates of Mycobacterium
tuberculosis isolates. Infection and Immunity