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Turma: TMG 20
Tema: Imunidade
Formandos:
Turma: TMG 20
Tema: Imunidade
Docente:
dr. Josefati
1. Introdução...............................................................................................................................2
2. Imunidade...............................................................................................................................3
2.5.1. Imunoglobulinas...............................................................................................................8
3. Considerações finais.............................................................................................................11
4. Referencias Bibliográficas....................................................................................................12
1. Introdução
O conhecimento e a compreensão sobre o sistema imunológico, sua estrutura, seu
desenvolvimento, as respostas imunológicas e a função desempenhada por cada célula na
defesa do corpo humano são processos que vêm se construindo ao longo do tempo de extrema
importância para formandos em saúde e profissionais de saúde.
O presente trabalho faz uma breve abordagem sobre a imunidade no corpo humano. A
compreensão do funcionamento desse sistema é fundamental como objecto de seu trabalho.
Por isso, o presente trabalho, é inerente a sistema imunológico, fazendo uma brevemente
descrição, para melhor consolidação de que forma o nosso organismo reage frente à presença
do antígeno, a acção do sistema de protecção e como nos tornamos imunes a determinadas
doenças através da administração dos imunobiológicos.
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2. Imunidade
2.1. Conceitos básicos da imunidade
A imunologia é uma disciplina que se relaciona a outras na tentativa de esclarecer os
mecanismos envolvidos no desenvolvimento de doenças.
Imunidade é uma palavra derivada do latim, immunitas, um termo usado para referir-se às
pessoas que eram livres de pagar impostos aos senadores romanos. O termo imunidade, na
actualidade, refere-se à capacidade do nosso corpo de reconhecer agentes estranhos e
provocar uma resposta contra esse agente, evitando que ele nos cause danos. O sistema
imunológico, também chamado de sistema imune, é o que garante a nossa imunidade. Ele é
constituído por diferentes órgãos, tecidos e células que actuam de maneira distinta na defesa
do organismo, (UNICAMP, 2016).
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Os mecanismos de defesa inespecíficos estão presentes em todos os indivíduos normais. Eles
são eficazes ao nascimento e funcionam sem exigir exposição anterior a um microorganismo
ou a seus antígenos. Eles incluem barreiras físicas (p. ex., pele íntegra e membranas mucosas
íntegras), barreiras químicas (p. ex., ácido gástrico, enzimas digestivos, ácidos gordurosos
bacteriostáticos da pele), células fagocíticas e o sistema de complemento. O sistema de
complemento contém várias enzimas e consiste de pelo menos 19 proteínas sanguíneas,
(STITES e; TERR, 2010).
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2.3. Mecanismos de acção
O ser humano possui diferentes mecanismos de defesa, tanto de ocorrência natural como
adquiridos após estímulos, contra os antígenos (microrganismos patogénicos, substâncias
químicas, físicas e outras). Os mecanismos de defesa do corpo humano são complexos.
Apesar dos constantes desafios microbianos do meio ambiente, o organismo humano se
previne de infecções através de inúmeros mecanismos específicos e inespecíficos,
isoladamente ou juntos. Os mecanismos de defesa do ser humano podem ser estruturados em
três níveis (linhas de defesa) diferentes, (ROITT e DELVES, 2004).
Os dois primeiros níveis fazem parte das defesas inespecíficas, que visam destruir todos os
tipos de substâncias estranhas (incluindo os agentes patogénicos) que tentam entrar no
organismo. O terceiro nível chamado também por resposta imunológica, é específico, e
envolve uma série de eventos dirigidos a um patógeno ou substância estranha específicas.
Mecanismos de Defesa do organismo
(Imunidade)
MecanismosInespecíf MecanismosEspecífic
icos os
Um antígeno é qualquer molécula capaz de gerar uma resposta imune. Normalmente são
grandes proteínas, polissacarídios ou lípidos presentes na membrana de microrganismos,
embora também possam ser moléculas livres (tóxicos, medicamentos,…) associadas ou não a
proteínas circulantes. Podem ser fragmentos de bactérias, vírus, fungos ou protozoários, ou
também podem originarem-se de outros tecidos animais ou vegetais.
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antígeno concreto, com o qual se ligam para formar um “complexo” antígeno-anticorpo,
capaz de desencadear os mecanismos da imunidade conducentes à sua destruição e
eliminação. Cada anticorpo tem actividade específica dirigida ao antígeno que determinou a
sua produção, (ABBAS e LICHTMAN, 2008).
b) Imunidade activa: obtida por produção de anticorpos específicos pelo organismo, após a
introdução do agente nocivo por contacto resultante de infecção, inoculação acidental ou
através de vacinas próprias para conferir a imunização que se deseja alcançar, (FARHAT,
2011). Ainda sobre imunidade activa, existe também a imunidade de rebanho. Isso diz
respeito ao fato de que crianças não vacinadas podem desenvolver anticorpos específicos sem
receber directamente a vacina, mas tendo contacto com o vírus atenuado expelido via oral ou
fecal por uma criança devidamente vacinada.
b) Imunidade celular: traduz a capacidade da resposta imunológica mediada por células como
linfócito T, macrófagos, leucócitos polimorfo nuclear e outras células da imunidade inata, que
realizam fagocitose de antígenose1 que, ao serem activadas pelo antígeno, reconhecem
antígenos livres na superfície.
Além das células e substâncias que participam nas diferentes respostas defensivas, o sistema
imune é composto por órgãos , que intervêm de várias maneiras:
a) Órgãos linfáticos primários: medula óssea e timo. É onde se produzem as células maduras
do sistema imune pela divisão dos seus precursores linfóides.
c) Nódulos linfáticos (gânglios): onde ocorre a interacção entre as células do sistema imune
com os antígenos, e a activação dos dois tipos de resposta imunológica (humoral e
celular).
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Fagocitose de antígenosé a destruição destes por envolvimento e degradação por enzimas.
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d) Baço: órgão também envolvido nas respostas imunológicas celular e humoral, para além
de funcionar como filtro para a retirada de eritrócitos não viáveis na circulação sanguínea.
e) Figado: órgão envolvido na defesa celular (através das células de Kupfer) contra
microrganismos
Imunoglobulina G (IgG): esta imunoglobulina quando está ligada ao antígeno pode activar
a cascata de complemento. É produzida pelas células de memória na resposta secundária,
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e pode permanecer durante períodos prolongados no indivíduo. É a única imunoglobulina
capaz de atravessar a placenta.
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afinidade, ou seja, uma grande habilidade em unir-se firmemente com antígeno. A IgM é
particularmente eficaz nas lises de microorganismos mediadas por complemento.
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3. Considerações finais
Feito o trabalho, entende-se que imunológica nada mais é que a geração de anticorpos
mediante a introdução no organismo de elementos nocivos que tenham a capacidade de
estimular e provocar o sistema imune.
A imunização por sua vez, consiste na produção de anticorpos específicos, após a inoculação
do antígeno artificial próprio (vacina), nos prazos adequados, estabelecidos nos calendários
vacinais, ou é adquirida naturalmente através de infecção por microrganismo.
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4. Referencias Bibliográficas
ABBAS AK, LICHTMAN AH, PILLAI S. Imunologia celular & molecular. 6. ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2008.
ABBAS AK; LICHTMAN AH & POBER SJ. Cellular and molecular immunology. 7ªed.
W.B. Saunders, Philafelphia, p. 342-6l, 2010.
CRUVINEL, W. M., MESQUITA JR, D., ARAÚJO, J. A. P., CATELAN, T. T. T., SOUZA,
A. W. S., SILVA, N. P., Andrade, L. E. C. Sistema Imunitário. Parte I. Fundamentos da
imunidade inata com ênfase nos mecanismos moleculares e celulares da resposta
inflamatória. 2010. Rev Bras Reumatol. 50(4): 434-461.
KREBS, L. S. et al. Definições em imunizações. In: CUNHA, J.; KREBS, L. S.; BARROS, E.
Vacinas e imunoglobulinas.Porto Alegre: Artmed, 2017. p. 167-179.
MERCK. Manual MSD: edição de saúde para a família. Ed. portuguesa. New Jersey, 2009.
ROITTI IM, DELVES, PJ. Fundamentos de Imunologia. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2004.
SASSON, S.; SILVA Jr., C. Biologia celular. 5. ed. Rio de Janeiro: Saraiva, 2011
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