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LARYSSA MARIA MAGALHÃES ALENCAR

PROMOÇÃO DO USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS


GENÉRICOS

Bacabal
2020
LARYSSA MARIA MAGALHÃES ALENCAR

PROMOÇÃO DO USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS


GENÉRICOS

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado


à Faculdade Pitágoras como requisito parcial
para a obtenção do título de graduado em
Farmácia.

Orientador: Lorena Souza

Bacabal
2020
LARYSSA MARIA MAGALHÃES ALENCAR

PROMOÇÃO DO USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS


GENÉRICOS

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado


à Faculdade Pitágoras, como requisito parcial
para a obtenção do título de graduado em
Farmácia

BANCA EXAMINADORA

Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)

Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)

Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)

Substitua as palavras em vermelho conforme o


local e data de aprovação.
Dedico este trabalho...

A minha mãe Rosimary Martins


Magalhães, que sempre foi fonte de amor
e proteção, sempre acreditou em mim e
me mostrou motivos para correr em busca
dos meus sonhos. Você é luz na minha
vida.
AGRADECIMENTOS

Agradeço a Deus por está sempre presente em minha vida, e por sempre ter
me dado motivos para não desistir.
A minha mãe, Rosimary Martins Magalhães, por ter lutado tanto pela a
concretização desse sonho, por ter me concedido a vida, por ser meu porto seguro.
Mãe, essa vitória, é sua. Obrigado por tudo.
A minha família, pois são a nossa primeira escola e fonte de amor. Em
especial meu avô Osmar Cardoso e minha avó Almeralice Martins, que foram meus
segundos pais, e me ensinaram o valor da vida.
A minha irmã Dávila Maria, por toda palavra de incentivo e apoio ao
decorrer desses anos, por acreditar em mim sempre. Obrigado por ser uma irmã
maravilhosa.
Ao meu namorado Luciano cardoso, por ter me incentivado e demostrado
tanto carinho, durante esses últimos anos.
Agradeço também a minha amiga Sara Gonçalves, por ter se tornado a
minha melhor amiga tanto na jornada acadêmica como na vida, lembrarei sempre de
termos lutado juntas, para chegar até aqui.
Não poderia deixar e agradecer meu primo Osmar neto, que me ajudou
bastante na realização deste trabalho, e por ser um irmão que sempre esteve
presente em minha vida.
A minha querida professora Luanda Santana, por toda a atenção e paciência
que teve comigo nessa etapa final e de extrema importância em minha vida.
Por final, agradeço todos que contribuíram indiretamente e diretamente, para
a conclusão desse trabalho.
“Se você quer chegar onde a maioria não chega, faça
o que a maioria não faz.’’

Bill Gates
ALENCAR, Laryssa Maria Magalhães. Promoção do uso racional de
medicamentos genéricos. 2020. 27. Trabalho de conclusão de curso (Graduação
em Farmácia)- Faculdade Pitágoras, Bacabal, 2020.

RESUMO

Os medicamentos genéricos são produzidos a partir da divulgação patentária dos


considerado originais. Apresentam segurança, qualidade e eficácia garantidos, já
que passam por testes de bioequivalência e biodisponibilidade. Este trabalho tem
como objetivo, demostrar a importância do conhecimento da população a respeito
das diferenças e semelhanças entre os tipos de medicamentos. A metodologia
adotada baseia-se em pesquisas de revisões bibliográficas envolvendo os assuntos
abordados. De acordo com as pesquisas, os medicamentos genéricos e de
referência, possuem os mesmos fins terapêuticos, podem apresentar-se nas
mesmas formas farmacêuticas, assim podendo existir um princípio de
intercambialidade entre os dois, já que suas ações no organismo são as mesmas.
Precisa-se que a população seja mais informada a respeito das ações dos
medicamentos genéricos, para que diminua o preconceito existente a respeito do
assunto. O farmacêutico deve está sempre orientando e explicando as ações
farmacológicas destes fármacos, fazendo com que o usuário tenha confiança em
suas indicações, assim tornado-se mais fácil o processo de intercambialidade entre
genéricos e originais.

Palavras-chaves: Medicamentos; Genéricos; Intercambialidade; Biodisponibilidade;


Bioequivalência.

.
ALENCAR, Laryssa Maria Magalhães. Promotion of the rational use of generic
drugs.. 2020. 27. Trabalho de conclusão de curso (Graduação em Farmácia)-
Faculdade Pitágoras, Bacabal, 2020.

ABSTRACT

Generic drugs are produced from the patent disclosure of those considered original.
They are guaranteed to be safe, quality and effective, as they undergo
bioequivalence and bioavailability tests. This study aims to demonstrate the
importance of the population's knowledge about the differences and similarities
between the types of drugs. The methodology adopted is based on searches for
bibliographic reviews involving the subjects covered. According to research, generic
and reference drugs have the same therapeutic purposes, they can be presented in
the same pharmaceutical forms, so there may be a principle of interchangeability
between the two, since their actions in the body are the same . It is necessary that
the population is more informed about the actions of generic drugs, in order to reduce
the existing prejudice on the subject. The pharmacist must always be guiding and
explaining the pharmacological actions of these drugs, making the user have
confidence in their indications, thus making the process of interchangeability between
generics and originals easier.

Keywords: Medicines; Generics; Interchangeability; Bioavailability; Bioequivalence.


LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ANVISA Agência nacional de vigilância sanitária.


ECA Enzima conversora de angiotensina.
EMA Agência Europeia de medicamentos.
MS Ministério da saúde.
OMS Organização Mundial da saúde.
RDC Resolução da Diretoria Colegiada.
13

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO.................................................................................................. 14

2. PROCESSO DE ACEITAÇÃO E INTRODUÇÃO DE MEDICAMENTOS


GÉNERICOS NO BRASIL ....................................................................................... 15

2.1IMPACTOS NA INDÚSTRIA FARMACEUTICA CAUSADOS PELA


INTRODUÇÃO DE MEDICAMENTOS GÉNERICOS................................................16

2.2. PROCESSO DE ACEITAÇÃOE E A FALTA DE CONFIANÇA DA POPULAÇÃO


A RESPEITO DA FUNCIONALIDADE DOS MEDICAMENTOS
GÉNERICOS..............................................................................................................17

3. DIFERENÇAS E SEMELHANÇAS ENTRE MEDICAMENTOS GENÉRICOS E


MEDICAMENTOS DE REFERENCIA. ..................................................................... 18
3.1 BIOEQUIVALÊNCIA E BIODISPONIBILIDADE COMPROVANDO
SEMELHANÇAS..................................................................................................,.....19
3.2 DIFERENÇAS DE PREÇOS ENTRE MEDICAMENTOS GÉNERICOS E DE
RFERÊNCIA...............................................................................................................20

3.3 DIFERENÇA EM ROTULAGENS.........................................................................21

4. INTERCAMBIALIDADE ENTRE MEDICAMENTOS E O PAPEL DO


FARMACEUTICO NO USO DO MESMO ................................................................ 23

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................................. 27

REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 28
14

1. INTRODUÇÃO

Os medicamentos genéricos, passaram a ser comercializados no Brasil no


ano de 1999, de acordo com a lei 9.787, com o objetivo de trazer melhores custos
benefícios para a população. Além de possuírem as mesmas características dos
medicamentos considerados originais, também causam o mesmo efeito no
organismo.
As medicações genéricas são medicações com a mesma forma
farmacêutica, mesmos princípios ativos, que os medicamentos considerados
originais. Além de passarem por testes de bioequivalência que comprovam sua
biodisponibilidade no organismo. Tendo em vista que existe uma falta de
conhecimento da população a respeito das semelhanças entre os tipos de
medicamentos, torna-se imprescindível o estudo a respeito dos mesmos, para
evidenciar pontos que provem que os medicamentos genéricos possuem os mesmos
fins terapêuticos que os de referência, mesmo possuindo custo menor.
A partir das informações existentes, relacionadas a falta de conhecimento da
população a respeito das semelhanças entre os tipos de medicamentos, esta revisão
teve como problema: Qual a importância do conhecimento do usuário a respeito das
medicações genéricas?
Assim o objetivo geral desse estudo é demonstrar a importância de conhecer
as diferenças e semelhanças entre os tipos de medicamentos; e os específicos são
evidenciar o processo de introdução e aceitação de medicamentos genéricos no
Brasil; destacar as diferenças e semelhanças entre mendicantes genéricos e de
referência; Discorrer a respeito da intercambialidade entre medicamentos e o papel
do farmacêutico na orientação no uso do mesmo.
Esta pesquisa é de caráter bibliográfico, elaborada a partir da revisão da
literatura existente a respeito do tema. Foram utilizados como termos para busca:
“Genéricos; tipos de medicamentos; histórico dos medicamentos genéricos.” Para a
escolha dos artigos foram utilizados os seguintes portais scielo, Google acadêmico,
pubmed, lilacs, no período de 2004 a 2019.
15

2. PROCESSO DE ACEITAÇAO E INTRODUÇAO DE MEDICAMENTO


GENÉRICOS NO BRASIL

Segundo Araújo et al. (2010, p.480) “A política de medicamentos genéricos foi


implantada no Brasil em 1999 com o objetivo de estimular a concorrência comercial,
melhorar a qualidade dos medicamentos”. Evidencia-se que por possuírem preços
mais acessíveis, os medicamentos genéricos geram um pequeno conflito entre
indústrias e até mesmo na população.
Todo o histórico de surgimento de medicamentos genéricos está
relacionado a alguns impactos trazidos para a sociedade, tanto em seu lado
financeiro, quanto na saúde. Pode-se analisar que existe uma crença a respeito das
semelhanças de medicamentos genéricos com medicamentos considerados
originais, por conta da diferença de custo. Destaca-se, que a falta de conhecimento
a respeito desse tipo de medicamento, pode ser um fator desencadeador do conflito
existente sobre o assunto (FIGUEIRAS; MARCELINO; CORTES, 2007).
De acordo com Dias e Lieber (2006, p.1661) “Dentre as estratégias para a
promoção de acesso aos medicamentos, encontra-se a política de medicamentos
genéricos, que são em geral mais baratos.” É nesse contexto que podemos analisar
que os fármacos genéricos possuem custos mais acessíveis que os inovadores, pois
os de marcas precisam gastar com o estudo clinico de novas moléculas. Outro fator
importante é a falta de gastos para divulgação e reconhecimento da marca,
diminuindo os custos para recair sobre o medicamento.
A partir da implantação da política de medicamentos genéricos, surgiram
várias mudanças na área farmacêutica, mudanças para melhorar e promover a
qualidade dos fármacos.
Vale ressaltar que alguns conceitos jamais tinham sido utilizados para
registro de medicamentos, só começaram a ser usados a partir do surgimento dessa
política, com o intuito de passar segurança a todos. Cada um desses conceitos
significava um teste por qual o medicamento teria passado. Testes que seriam
comprovados por ensaios in vivo ou in vitro (ARAÚJO et al., 2010).
A respeito dos conceitos utilizados para registro de medicamentos, a partir da
política dos genéricos:
16

O processo de implementação dessa política permitiu a introdução e


a discussão de conceitos nunca antes utilizados, para registro de
medicamentos no Brasil: biodisponibilidade, bioequivalência,
equivalência farmacêutica, medicamentos genéricos, sistema de
classificação biofarmacêutica e bioisençaõ ( ARAÚJO et al.,
2010, p.480).

2.1IMPACTOS NA INDÚSTRIA FARMACEUTICA CAUSADOS PELA


INTRODUÇÃO DE MEDICAMENTOS GÉNERICOS.

Ao se falar em surgimento de medicamentos no Brasil e no mundo, deve-se


lembrar dos Estados Unidos da América, por ser um país com maior mercado
farmacêutico do mundo, e o primeiro a adotar a política nacional de medicamentos
(ROSENBERG; FONSECA; D´AVILA, 2010).
Segundo Rosenberg; Fonseca; D´avila (2010, p.124-125) “A indústria de
medicamentos genéricos iniciou-se nos EUA, em 1962, quando o governo decidiu
aprovar a lei Kefauver-Harris.” O conflito a respeito de medicamento genérico é
anterior a essa lei, mas ela passou a exigir que as empresas comprovassem a
segurança e eficácia dos medicamentos produzidos.
De acordo com Rosenberg; Fonseca; D´avila (2010, p.127) “o mercado
Brasileiro de genéricos no final de 2005 era composto por 63 firmas que fizeram
pedidos de registros para a comercialização de medicamentos genéricos na Anvisa.”
Pode-se observar que é uma quantidade grande de firmas, que queriam aderir os
registros para a comercialização de medicamentos genéricos. Nessa época
aconteceu também a entrada de empresas nacionais na fabricação de genéricos,
entrada que trouxe benefícios não só ao que se refere a competição, mas também
no bem-estar, relacionando-se ao custo benefício para a população.
O Brasil possui um número significativo de pessoas com baixa renda, com
difícil acesso a alguns medicamentos, torna-se um país atrativo para empresas e
fábricas de genéricos e similares. Essas empresas acreditam que pelos fármacos
possuírem custos mais baixos em relação aos outros, será a preferência pelas
pessoas, gerando então um nível maior em lucro para os empresários (NISHIJIMA;
BIASOTO JR; LAGROTERIA; 2014).
Apesar de não ter tido um aumento significativo no acesso aos
medicamentos, a política dos genéricos foi um ganho para o Brasil, pois a população
17

passou a ter maiores chances de aquisição de fármacos. A regulamentação deles


trouxe avanços na qualidade de todos os tipos de medicamentos (DIAS; LIEBER,
2006).

2.2 PROCESSO DE ACEITAÇÃOE E A FALTA DE CONFIANÇA DA POPULAÇÃO


A RESPEITO DA FUNCIONALIDADE DOS MEDICAMENTOS GÉNERICOS.

As ações estabelecidas e criadas pelo governo, para divulgação e


esclarecimento a respeito de medicamentos genéricos foi de extrema importância
para melhorar níveis de aceitação desses fármacos, mesmo ainda sendo uma
realidade em que se deve alcançar-se muito (OLIVEIRA et al., 2005).
Existem alguns programas do governo que visam estimular ainda mais a
divulgação e aceitação de usuários a respeito desses medicamentos, onde pode-se
citar o aqui tem farmácia popular, onde 85% dos medicamentos são genéricos
(SEBBEN; FERNANDES, 2019).

Dificuldades na implantação completa da política de medicamentos


genéricos:
Há algumas dificuldades na implantação plena desta política,
podendo destacar: a) baixo índice de genéricos em prescrições
médicas; b) falta de comprometimento da população na solicitação
da prescrição de genérico; c) falha na identificação do farmacêutico
pela população como profissional responsável pela
intercambialidade; d) produção pouco diversas de genéricos; e)
dificuldade em encontrar medicamentos genéricos nas farmácias
(OLIVEIRA et al., 2005, p.138).

É nesse contexto que aponta-se outra dificuldade, que está relacionada a


falta de conhecimento dos usuários. Enfatiza-se que as pessoas que não utilizam ou
possuem conhecimento sobre os medicamentos genéricos, não conhecem os testes,
pelo qual o fármaco passa para comprovar sua eficácia e segurança. Essa falta de
conhecimento, pode fazer com que não ocorra a utilização do mesmo. Observa-se
que a parcela de pessoas que conhecem os testes pelo qual o medicamento é
submetido, faz uso e tem preferência por ele (SEBBEN; FERNANDES, 2019).
18

3. DIFERENÇAS E SEMELHANÇAS ENTRE MEDICAMENTOS GENÉRICOS


E MEDICAMENTO DE REFERENCIA.

Os medicamentos são utilizados para promoção, prevenção e tratamento de


doenças, existem vários medicamentos utilizados para a mesma finalidade, para a
mesma função. A indústria farmacêutica deve desenvolver estratégias para que
esses fármacos possam competir com os que já existem (LOPES et al., 2011).
Medicamentos genéricos devem apresentar as mesmas características que
os medicamentos de referência, como forma farmacêutica, mesma concentração e
devem ser administrados nas mesmas doses de acordo com a terapia indicada para
cada tratamento. Seu valor é inferior, gerando desconfianças de sua funcionalidade
em alguns pacientes (LUIZ et al., 2015).
Esses fármacos são cópias dos medicamentos de referência, por isso não
possuem tantas diferenças, e sim varias semelhanças. Passam por vários testes que
comprovam sua eficácia, assim como o outro tipo de medicamento citado (RUMEL;
NISHIOKA; SANTOS, 2006).
Os medicamentos de referência ou também chamando de inovadores ou
originais, possuem proteção de sua patente por 8 anos, trazendo assim para o
mercado de produção, exclusividade de dados. Já os medicamentos genéricos, são
produzidos a partir da liberação destes dados, observa-se que o desenvolvimento
dos mesmos, possuem estratégias diferentes (MINAS, 2014).
De acordo com Rosenberg; Fonseca; D´avila (2010, p.108) “Os
medicamentos de marca são comercializados há mais tempo, e foram em algum
momento considerados novidade, por serem realmente novos do ponto de vista
químico ou por pertencerem a uma nova classe terapêutica.” São inicialmente,
utilizados por médicos, fazendo com que a marca fique conhecida, pode também ser
propagandeados através de campanhas publicitárias. Ressalta-se que antes de
qualquer processo de inserção no mercado, o medicamento deve ser regulado
através da ANVISA (Agência nacional de vigilância sanitária).
Esses medicamentos apresentam marca diferentes, de acordo com seu
fabricante, ou seja, dependendo de sua empresa ou indústria farmacêutica.
19

3.1 BIOEQUIVALÊNCIA E BIODISPONIBILIDADE COMPROVANDO


SEMELHANÇAS.

A biodisponibilidade é considerada a velocidade de ação de um princípio


ativo, podendo evidenciar suas funções em nosso organismo, conseguindo permitir
comparações entre medicamentos e suas respectivas ações.
Esses estudos são indispensáveis para a entrada de medicamentos
genéricos no mercado farmacêutico, pois eles irão assegurar sua eficácia.
Evidencia-se que quando dois medicamentos possuem a mesma velocidade de
ação no organismo, sua eficácia é comparável (MINAS, 2014).
Dois medicamentos são bioequivalentes quando os dois atingem as mesmas
concentrações no sangue, tornando-se biodisponíveis, significando que os dois
possuem a mesma eficácia e segurança (HUAYANAY-FALCONÍ, 2012).
A bioequivalência de medicamentos genéricos é um fator de extrema
importância, já que ele deve apresentar-se de acordo ao seu homologo. Constata-
se que através da demonstração de estudos de bioequivalência, mostra-se a relação
existente entre ele e o inovador. Em vários estudos pode-se observar que os
medicamentos genéricos, possuem as mesmas composições quantitativas e
qualitativas dos originais (LAOSA et al., 2009).
Aprovação de medicamentos genéricos, através da bioequivalência:

A demonstração de bioequivalência entre medicamentos está


profundamente regulamentada por Normas Orientadoras Científicas
aprovadas pela EMA e para aprovação de medicamentos genéricos
são adoptadas as mesmas regras nacionalmente pelas Agências do
Medicamento em cada um dos Estados membros
(MINAS, 2014, p.29).

Os estudos de bioequivalência também são utilizados em medicamentos


originais, evitando ensaios clínicos todas as vezes que fosse alterado algo em uma
formulação, forma farmacêutica ou no processo de fabricação de um medicamento.
Estes estudos são aleatórios, realizados em um grupo de pessoas
saudáveis, escolhidos de forma voluntária. Primeiramente usa-se o medicamento
teste, sempre com intervalos de tempo para evitar efeitos residuais, e ao decorrer
desse tempo são retiradas amostras de sangue. Após a primeira etapa é feito a
administração do medicamento de referência para o restante de voluntários, fazendo
20

com que haja a inversão do estudo. Depois de todos os processos, é analisado a


concentração do fármaco no sangue coletado. Para a realização desses estudos
existem vários parâmetros importantes a serem seguidos e analisados, onde pode-
se citar etapas que demostrem a concentração sérica do fármaco ao longo do
tempo, a velocidade de absorção dos fármacos, a absorção pelo trato
gastrointestinal. Também é de extrema importância analisar a farmacocinética e a
farmacodinâmica do medicamento para a avaliação de eventos adversos (MINAS,
2014).
Segundo Minas (2014, p.33) “Os dados obtidos no estudo de bioequivalência
são convertidos em análises estatísticas rigorosas, para o qual é utilizado um
intervalo de confiança de 90%”. Esse intervalo de confiança pode assegurar que o
processo de fabricação ou o excipiente utilizado nos medicamentos genéricos e
originais, não alteram de forma significativa na funcionalidade dos mesmos.
Observar-se que através da exibição da bioequivalência dos dois tipos de
medicamentos citados, pode-se deixar claro a semelhança entre eles, não só na
questão da quantidade de princípios ativos utilizados, mas na sua eficácia e efeito
adverso (MINAS, 2014).

3.2 DIFERENÇAS DE PREÇOS ENTRE MEDICAMENTOS GÉNERICOS E DE


REFERÊNCIA.

As medidas de diminuição dos preços de medicamentos são diferentes de


país para país, cada um possui sua estratégia para desenvolvimento dessa política,
alguns desses países podem ter medidas comuns ou até semelhantes (GOMES;
RAMOS, 2013).
Segundo Vasco Maria (2007, p.52) “Muitos países têm utilizado a promoção
de medicamentos genéricos como uma das medidas dirigidas à redução ou controlo
do crescimento da despesa com medicamentos.” Evidencia-se que a entrada de
medicamentos genéricos no mercado, trouxe diminuição a respeito do fator
econômico, pois os medicamentos de referência possuem custo maior.
A respeito da entrada de genéricos no mercado nacional:
Com a entrada dos medicamentos genéricos no mercado nacional,
aumentou a concorrência entre os produtos. O genérico passou a
conquistar o mercado, enquanto o de referência passou a competir
fortemente para manter sua meta de vendas. Os preços reduzidos
21

dos medicamentos genéricos são justificados pelo menor


investimento em marketing e pela ausência de despesas com o
desenvolvimento de princípios ativos e ensaios clínicos requeridos
para um produto inovador (BLATT et al., 2012, p.80).

A Política de medicamentos genéricos permitia e permite até hoje, um ar de


competitividade no mercado farmacêutico entre esses medicamentos com os
medicamentos de referência (VIEIRA; ZUCCHI, 2006).
Segundo Vieira e Zucchi (2006, p.445) “Desde a promulgação da referida lei
até hoje, o mercado de medicamentos genéricos tem crescido no Brasil” O mercado
farmacêutico cresceu bastante nos anos de 2001 e 2002, onde as vendas de
medicamentos genéricos aumentaram, e ocorreu uma diminuição na venda de
medicamentos de referência.
Acerca dos preços de medicamentos genéricos no Brasil:

No Brasil, um estudo mostrou que os genéricos foram introduzidos


com preços em média 40% menores do que os medicamentos de
referência, com tendência de aumento da diferença ao longo do
tempo. Contudo, a procura por medicamentos genéricos não
provocou redução dos preços da maioria dos medicamentos de
referência (BEVILACQUA; FARIAS; BLATT, 2011, p. 588).

De acordo com Gomes e Ramos (2013, p.136) “Os medicamentos de marca


são, normalmente, inovadores numa determinada classe terapêutica ou são
resultado de um melhoramento de outros medicamentos ou tratamentos já
existentes.” Tornam-se mais caros pois possuem investimentos maiores por um
longo tempo, buscando um desenvolvimento bem sucedido.
Observa-se que a política de medicamentos genéricos foi desenvolvida para
a redução de preços, mas isso só se torna verdadeiro se esses medicamentos forem
comparados aos originais. Medicamentos genéricos competem com os de referência
em questão de preços, por serem mais acessíveis. Ressalta-se que os dois tipos,
não competem com os medicamentos de caráter similar (BEVILACQUA; FARIAS;
BLATT, 2011).

3.3 DIFERENÇA EM ROTULAGENS

De acordo com Araújo et al., (2010, p.485) “Em relação à rotulagem, a RDC
47, de 28 de março de 2001, ainda em vigor, estabelece que os medicamentos
22

genéricos devem ser identificados com uma faixa amarela contendo a letra G em
azul em suas embalagens externas.” Verifica-se que as caixas de medicamentos
genéricos são diferentes, para melhorar no processo de diferenciação de
medicamento para medicamento. Outra característica importante é que as bulas dos
medicamentos genéricos possuem informações a respeito da sua equivalência com
um medicamento original.
23

4. INTERCAMBIALIDADE ENTRE MEDICAMENTOS E O PAPEL DO


FARMACEUTICO NO USO DO MESMO.

Existem vários tipos de princípios ativos e associações no mercado


farmacêutico, dificultando cada vez mais a escolha do medicamento para tratamento
de um paciente. Pode-se analisar que a tarefa de prescrição é bastante complicada
e de extrema importância para os profissionais da saúde, pois os mesmos devem
escolher medicamentos que atenda todas as necessidades terapêuticas do paciente,
estando atento também para a relação custo benefício. Evidencia-se que no
processo de prescrição diária o que mais leva-se em conta é a efetividade do
medicamento, que engloba um conjunto de características, como toxidade, vias de
administração, custos (RUMEL; NISHIOKA; SANTOS, 2006).
Segundo Rumel; Nishioka; Santos (2006, p. 923) “Para a prescrição racional
de medicamentos e sua intercambialidade é necessário um método de seleção de
medicamentos, como o preconizado pela Organização Mundial da Saúde.” De
acordo com a OMS, o prescritor deve ser treinado para selecionar um conjunto de
medicamentos necessários para seus atendimentos, organizando assim uma lista,
onde o profissional deve estar sempre observando a utilização desses
medicamentos em seus pacientes. As listas são de formas individualizadas para
cada prescritor, onde ele deve ter conhecimento a respeito de cada medicamento
escolhido pela OMS e pelo ministério da saúde. (MS)
A ANVISA afirma que o medicamento genérico é igual a um medicamento
original, ao deixar claro que existe um princípio de intercambialidade, ou seja, de
substituição entre eles. Essa substituição entre esses dois tipos de medicamentos,
pode caracterizar os medicamentos genéricos como substitutos perfeitos (SOUSA;
MESQUITA; LARA, 2013).
As influências no processo de decisão da intercambialidade entre
medicamentos:

A intercambialidade no processo decisório dos prescritores é


influenciada pela efetividade (resultado em condições reais), e não
pela diferença em eficácia (resultado em condições controladas),
considerando critérios que aumentam a adesão a tratamento, como
toxicidade relativa; conveniência de via de administração e intervalo
entre doses para o paciente; custo e experiência de emprego
(RUMEL; NISHIOKA; SANTOS, 2006, p.923).
24

No processo de intercambialidade entre medicamentos de mesma classe


terapêutica, existem circunstâncias em que o fármaco só pode ser substituído com a
autorização do profissional prescritor, que também faz o acompanhamento do
paciente, devido a variação interindividual dos seus efeitos colaterais. Podemos citar
as estatinas e inibidores de enzima conversora de angiotensina (ECA), que possuem
a mesma eficácia, mas podem possuir essa variação interindividual de efeitos.
Já no processo de intercambialidade entre medicamentos com mesmo
princípio ativo, concentração e forma farmacêutica, existem casos em que um
medicamento pode apresentar ações que não são esperadas, esses casos são
analisados através da farmacovigilância, depois dele ser utilizado. Existe uma
explicação para essa situação, que está relacionada aos isômeros dextro e levo,
onde um deles é mais potente que o outro. Algumas características de isomeria não
fazem parte dos testes de equivalência, dificultando assim o conhecimento a
respeito das ações desses fármacos.
Em outras situações podemos citar o ajuste de dosagem de alguns
medicamentos, onde após esse ajuste, é feito a troca por outro fármaco com o
mesmo princípio ativo, gerando então uma super dosagem ou até mesmo toxicidade
(RUMEL; NISHIOKA; SANTOS, 2006).
De acordo com Rumel; Nishioka; Santos (2006, p.925) “Em estudos de
bioequivalência, há uma margem de variação aceitável (20%) entre os parâmetros
de comparação entre o medicamento genérico e o de referência.” Em alguns casos a
variabilidade baixa pode alterar ações clinicas, fazendo com que não seja
aconselhável a troca de medicamento a partir do ajuste de dose. Onde podemos
citar alguns medicamentos para esse caso como: anticoncepcionais e medicamentos
para reposição hormonal.
Intercambialidade de um produto reprovado em um teste de bioequivalência:

Um produto reprovado em teste de biodisponibilidade relativa pode


ser intercambiável se a razão de reprovação for devido à variação de
concentração máxima plasmática acima dos limites estatísticos
preconizados em legislação, de um produto de janela terapêutica
ampla (RUMEL; NISHIOKA; SANTOS, 2006 p.925).

Em casos de produtos reprovados em testes de bioequivalência, o


medicamento pode ser intercambiável se as alterações que forem encontradas não
25

alterarem de forma significativa as ações dos fármacos, nessa situação deve-se


evitar que haja grandes impactos clínicos.
Como citado anteriormente os testes de bioequivalência, comprovam a
intercambialidade entre medicamentos genéricos e de referência.
Os testes entre dois medicamentos genéricos, não permitem analisar a
biodisponibilidade, portanto dificulta-se a intercambialidade entre eles, pois não se
pode deduzir as ações e efeitos de um fármaco, administrando-o em um paciente. O
profissional prescritor deve estar sempre atento, ao prescrever um medicamento
genérico, pois antes disso deve ser feito uma análise para que o paciente mantenha
o tratamento com o mesmo produto.
Ressalta-se que o ato de intercambialidade é de caráter legal nos locais de
dispensação de medicamentos. As maiorias dos consumidores optam pelo
medicamento mais barato e os demais consumidores respeitam o que está prescrito
na receita. Na maioria das vezes o que importa é o preço, por isso o profissional
deve sempre estar atento a essa característica, em sua lista individualizada
(RUMEL; NISHIOKA; SANTOS, 2006).
Segundo Sousa; Mesquita; Lara (2013, p. 3312) “O consumo de
medicamentos está, em grande parte, ligado ao poder aquisitivo da população.”
Pessoas que possuem renda alta, não levam tanto em consideração o preço dos
medicamentos, assim o poder aquisitivo acaba influenciando nos costumes
populacionais relacionados a adesão de tratamentos clínicos. A população menos
favorecida em requisitos financeiros, possuem acesso reduzidos a atendimentos
médicos, fazendo com que os indivíduos fiquem susceptíveis a recomendações
feitas em farmácias.
Sobre propagandas de medicamentos de referência:

Seguindo a legislação vigente no país, não é permitido à indústria


farmacêutica fazer propaganda de produtos éticos (aqueles que são
prescritos pelo médico) direcionada ao consumidor, o que não exclui
seu contato com esse público, por meio de políticas direcionadas ao
acompanhamento e melhor utilização dos fármacos (SOUSA;
MESQUITA; LARA, 2013, p.3312).

No momento da compra de um medicamento, os consumidores podem sofrer


influencias por outros meios, além de propagandas, onde pode-se citar as
indicações de amigos, colegas ou vizinhos. O farmacêutico é o profissional
26

qualificado para esclarecer, ou até mesmo indicar alguns medicamentos (SOUSA;


MESQUITA; LARA, 2013).
Gestores de farmácias deveriam investir em treinamentos, para que a
atenção farmacêutica seja executada cada vez mais, já que muitas vezes um bom
atendimento gera confiança do comprador, podendo então o farmacêutico induzir e
explicar que os medicamentos genéricos possuem as mesmas funções dos
medicamentos originais. A implantação da atenção farmacêutica, aumentaria os
indicies de utilização de medicamentos genéricos, pois os farmacêuticos orientariam
a respeito das funções, efeitos adversos, colaterais, riscos de toxidade, assim como
em qualquer outro medicamento vendido no estabelecimento pelo qual fosse
responsável. As redes de farmácias precisam investir em seus farmacêuticos não só
para fidelizar clientes, mas para orientar e promover a saúde. (OLIVEIRA et al.,
2014).
De acordo com Oliveira et al. (2014, p.11) “O atendente de farmácia deveria
ter um treinamento contínuo sobre os medicamentos genéricos.” Esse treinamento
envolve o farmacêutico, pois o mesmo, precisa que os balconistas tenham
conhecimento a respeito desses medicamentos, para que faça a orientação do seu
cliente de forma adequada.
A falta de conhecimento de alguns profissionais pode dificultar a inserção da
atenção farmacêutica no mercado. Se existissem mais informações a respeito do
assunto, o ato seria mais conhecido pela população.
Assim nota-se que atualmente os estabelecimentos devem priorizar o
atendimento do cliente, visando aumento e qualidade de informações (BOVO;
WINIEWSKI; MORSKEI, 2009).
Identifica-se que a aceitação de uso de medicamentos genéricos e a
intercambialidade entre medicamentos, ainda é uma realidade que deve ser
bastante trabalhada. Ainda precisa-se conscientizar as pessoas para que percebam
que além de tudo o farmacêutico é o principal responsável por conhecer
medicamentos, e que suas estratégias de vendas e conhecimentos trazem
benefícios, podendo até diminuir custos (PEREIRA; BRITO, BEKER, 2012).
27

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Através das observações obtidas a partir de dados coletados em diversos


artigos, revela-se que a política de medicamentos genéricos foi implantado para
participar da concorrência comercial, trazendo a diminuição de gastos para a
população. Compreende-se que esses medicamento sofrem preconceito até hoje, e
esse fator está relacionado a falta de conhecimento da população a respeito da
funcionalidade dos mesmos.
Por isto esse estudo, identificou que os medicamentos genéricos possuem
diferenças e semelhanças sendo comparados aos medicamentos de referências.
Segundo a literatura utilizada e consultada, existem pontos que podem comprovar
essa similaridade entre os dois tipos, esses pontos podem ser os testes
bioequivalência e biodisponibilidade.
Conclui-se que ainda existe muito a ser trabalhado, e que deve-se criar
estratégias envolvendo profissionais da saúde, para diminuir os níveis relacionados
ao falta de conhecimento. O farmacêutico é o profissional que deve está orientando
a população, pois ele está qualificado a conhecer medicamentos. Compreende-se
que se a população tiver mais acesso a informações sobre medicamentos genéricos,
a utilização dos mesmos aumentará, fazendo com que o processo de
intercambialidade venha torna-se algo mais fácil.
Deste modo, este estudo alcançou os objetivos propostos, evidenciou o
processo de introdução e aceitação de medicamentos genéricos no Brasil, destacou
as diferenças e semelhanças entre medicamentos genéricos e de referência,
discorreu a respeito da intercambialidade entre medicamentos e o papel do
farmacêutico na orientação no uso dos mesmos.
28

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TCC 2/2 - Atividade 3

Critérios Valor do critério Nota

Elementos pré-textuais e pós-textuais. (00-200) 200

Introdução clara e coerente com o trabalho. (00-400) 400

Considerações finais coerentes com os objetivos


(00-400) 400
propostos.

Desenvolvimento (Capítulo 1, 2 e 3) de forma clara e


(00-2000) 2000
estruturada ao longo de todo o trabalho

Apresentou coerência, linguagem formal e impessoal,


(00-600) 600
respeita as regras ortogramaticais.

As referências contemplam todas as obras e autores


que foram citados no trabalho, atendendo a (00-400) 400
formatação correta de acordo com ABNT.

Pontuação Total (00-4000) 4000

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