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1 INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
2 OBJETIVOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
2.1 Objetivo Geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
2.2 Objetivos Específicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
3 REVISÃO DA LITERATURA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
4 METODOLOGIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
5 RESULTADOS ESPERADOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
REFERÊNCIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
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1 Introdução
O uso crônico e prolongado de inibidores de bomba de prótons tem sido uma constata-
ção na prática clínica o que motivou a fazer uma revisão bibliográfica sobre as consequên-
cias uso crônico desta classe de medicamento. Os inibidores de bomba de prótons (IBPs)
são uma das classes de medicamentos mais prescritos no mundo, sendo os principais,
Omeprazol e seus afins, Lansoprazol, Panoprazol, Esoprazol e Rabeprazol.
Os inibidores da bomba de prótons (IBPs), são medicamentos que inibem a enzima H
+ /K+ -ATPase (bomba de prótons) realizando a supressão ácida gástrica. O omeprazol
foi a primeira droga á ser liberada para uso. Estudos americanos de acordo com Hoefler,
2009. Aponta que desde seu lançamento no final da década de 80 do século XX, o uso
do medicamento aumentou significativamente. E hoje está incluso na terceira classe das
drogas mais usadas pela população. Totalizando um gasto de 13,9 bilhões de dólares/ano.
O uso a curto prazo dos IBPs apresenta poucos efeitos colaterais mas o uso prolongado
pode estar relacionados a efeitos adversos dentre eles demência; Segundo, artigo publicado
e difundido pela revista da Associação Médica Americana (JAMA) do ano de 2013. Este
mesmo artigo da revista JAMA, ainda nos elucida que o uso crônico também tem sido
relacionado com o câncer de estômago, o Adenocarcinoma, a deficiência de vitamina B12
e de Ferro (LAM et al., 2013).
Ao observar o cotidiano dos consultórios médicos, é elevado o número de pacientes
com queixas dispépticas. Para sanar este mal a classe médica tem prescrito os IBPs. É
importante ressaltar que as mudanças de hábitos dietéticos, como diminuir a ingestão
de enlatados, embutidos, refrigerantes, sucos artificiais e temperos artificiais e de padrão
alimentar como a exclusão do consumo de líquido durantes as refeições e assim como ori-
entação sobre uma mastigação adequada podem aliviar dos sintomas dispépticos muitas
vezes sem uso de IBPs. O uso de fitoterápicos, como Alcachofra, Aroeira (Schinus tere-
binthifolia Raddi), Babosa (Aloe vera (L.) Burm. f.), Cáscara - sagrada (Rhamnus purshi-
ana DC.), Espinheira santa (Maytenus ilicifolia Mart. ex 39 Reissek), Hortelã (Mentha x
piperita L.), Plantago (Plantago ovata Forssk.) podem também fazer parte da prescrição
e ser associados as medidas anteriores.
O uso prolongado e sem orientação e acompanhamento médico pode levar a diversos
distúrbios, dentre eles demência. Segundo, artigo publicado e difundido pela revista da
Associação Médica Americana (JAMA), outro fator preponderante a ser analisado é o
fato que para o bom funcionamento do corpo humano certas vitaminas são essenciais,
como a vitamina B12, o ferro e o magnésio. Estas utilizam do suco gástrico para serem
melhor absorvidos, e com o uso de IBPs, ocorre a diminuição da acidez estomacal que por
consequência irá causar a má absorção destas vitaminas (LAM et al., 2013).
De acordo com Forgacs e Loganayagam (2008) nota-se onde há evolução de casos
10 Capítulo 1. Introdução
crônicos, o uso contínuo de IBP’s é indicado de modo contínuo. Pelo fato de promover a
melhora do paciente e o nível toxicidade ser baixo. De modo geral o uso de medicamentos
da classe IBP é indicado para ser administrado uma vez ao dia. E em sua grande maioria é
eficaz na absorção do organismo e com efeitos colaterais baixos e atingir a secreção ácida.
Na parcela de pacientes que ao utilizar IBP e relataram ter reação adversa está cefaléia,
diarréia, náusea, exantema, tonteira, sonolência, impotência, ginecomastia, flatulências e
dores musculares segundo PAZ (2008) .
É necessário relatar que, a ação do ácido gástrico no corpo humano é determinante
na defesa de microrganismos, de origem fisiológica ou por absorção. Rodrigues (2007) nos
elucida que ao utilizar corretamente IBP no trato de doenças gástricas a eficácia é positiva
mas, supressão ácida altera a flora bacteriana do trato gastrointestinal. O que causa má
absorção, infecções entéricas e infecções fora do trato gastrointestinal.
Ao analisar os estudos de Thomson et al. (2010) é possível concluir que uso de IBP é
assimilado ao desenvolvimento de hiperplasia de células parietais e de pólipos das glân-
dulas gástricas. Os pólipos podem ocorrer na presença ou ausência de infecção pelo H.
pylori, mas a erradicação desta bactéria e a interrupção do uso de IBP pode causar a
regressão da formação dos pólipos.
Outra observação sobre o uso prolongado do IBP é a possibilidade de encobrir os
sintomas do câncer gástrico, aumentar o risco de pneumonia adquirida da comunidade e
levar a deficiência de vitamina B12 em pessoas idosas ou pacientes com a síndrome de
Zollinger-Ellison, os quais utilizam altas doses e por longo período de tratamento.
Segundo dados do Ministério da Saúde brasileiro do ano de 2015 (ANVISA, 2018) in-
dica que a polifarmácia, aumenta diante do fator de progressão da idade. Fato, explicado
por vários fatores, entre eles o aumento da morbidade. Foi observado que em diversos
prontuários médicos de pessoas idosas não havia justificativa plausível para a prescrição
do medicamento omeprazol e, na maioria das vezes, por longo período. Observa-se, assim,
que alguns medicamentos podem ser indicados para idosos sem haver clara correspondên-
cia entre a doença e a ação farmacológica. Acarretando, ao uso desnecessário e irracional
de medicamentos nos cidadãos brasileiros.
Para tratarmos de doenças gástricas temos na natureza inúmeras plantas benéficas.
Que utilizadas sob prescrição médica irá auxilia no trato e prevenção deste male. Um
exemplo é a Aloe vera, popularmente, conhecida como babosa. M.Grandi (2014) explica
que a babosa é uma planta da família Asphodelaceae (Liliaceae) possui nome científico
de Aloë spicata L. Aloë succotrina Lam.; Aloë vera (L.) Burn. Temos em sua descrição
como uma planta perene, arbustiva, muito ramificada, de ramos pilosos, medindo até 3 m
de altura, com folhas simples, alternas, sésseis, membranáceas, uninérveas, lanceoladas,
com glândulas translúcidas, medindo de 1,5 a 3,5 cm de comprimento por 0,3 a 0,6 cm de
largura, face superior verde e glabra e a inferior mais clara, com pelos simples esparsos.
Inflorescências em capítulos unissexuais ou andróginas. Pode ser empregada no trato
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febrífugo, tônico e digestivo. Para o mesmo é aconselhável o decocto com uma xícara das
de chá de ramos para um litro de água; tomar de três a quatro xícaras das de chá ao dia.
Que irá favorecer o aumento de apetite e ajudar no combater da má digestão. Quanto as
interações Medicamentosas e associações desconhecidas., possui toxicidade desconhecida.
Este estudo de M.Grandi (2014) ressalta a importância no trato e eficácia no trato de
queixas gastrointestinais de pacientes.
O uso indiscriminado de medicamentos alopáticos é crescente e o mundo farmacêu-
tico disponibiliza cada vez mais uma vasta gama de drogas para diversos fins. Sendo
comercializados em certos casos sem receituário. Essa venda desinibida faz com que a
auto medicação seja banal, o que gera danos a saúde do paciente, sendo que se o mesmo
passasse a fazer uso da fitoterapia, teria mais qualidade de vida e menos efeitos colaterais.
É perceptível que a mudança no modo de viver, alimentar e medicar irá favorecer a
qualidade de vida de inúmeros pacientes. Mas, infelizmente, entre os profissionais e os
pacientes a importância desta abordagem é pouco valorizada. A dificuldade de acesso aos
fitoterápicos Há também preconceito em absorver este ideal até mesmo na classe médica.
Há estudos que comprovam o tratamento e cura através do uso de fitoterápicos, com
acompanhamento de profissionais especializados.
Os fitoterápicos possuem estudos científicos e registros como os alopáticos, são con-
siderados como droga vegetal e possuem denominações. Somente os chás medicinais, são
dispensadas de registros conforme Art. 22 do Decreto 8.077 de 2013 estipulado pela AN-
VISA, mas, devem ser notificado como fitoterápico tradicional, estes não podem conter
excipientes.
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2 Objetivos
3 Revisão da Literatura
(Ruiz & Pav.) Vahl.; Valerianoides cayennense (Rich) Kuntze. É um subarbusto anual
ou perene até um metro de altura ramoso. Desta planta é utilizada as raízes ou folhas
no intuito do estímulo das funções gastrintestinais além de ser útil nas dispepsias, nas
afecções crônicas do fígado (hepatite) e vermífuga. Para uso fitoterápico é indicado o in-
fuso ou decoto a 2,5%, de duas a três xícaras ao dia; extrato fluído, de 1 a 5 ml ao dia
(M.GRANDI, 2014).
É importante ressaltar que o tratamento com plantas medicinais promove a cura de
diversas doenças com menos agressão ao organismo humano. Por, se tratar de uma prática
integrativa. E para o trato da doença de dispepsia é possível tratar e curar através do
uso de plantas medicinais como a alcachofra, carqueja e tantas outras ervas de espécies
diversas. Ainda que, seja uma doença cujas causas são devidas a diversos fatores, que pode
atuar em conjunto ou isoladamente. Por ser de fácil cultivo e com fortes características
farmacognóstica, essas plantas medicinais devem ser usada como Práticas Integrativas
Completares do SUS. O que irá facilitar o bem estar do paciente, ser produto de baixo
custo e benéfico. O uso da fitoterapia com estas ervas citadas passa garantia, com seu
uso por não ter registro na literatura de efeitos tóxicos e reações adversas (KARAM;
DALPOSSO; FREITAS, 2013).
A fitoterapia é benéfica em diversos aspectos pois, não utiliza de elementos sintéticos
em sua composição, não apresenta risco de dependência química, reações adversas e efeitos
colaterais. Fatos que somam a um denominador positivo, apesar de ter ação lenta ao
organismo a fitoterapia quando orientada por um profissional da saúde é mais benéfica
que maléfica além de obter a cura das doenças em questão sanadas ou amenizadas.
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4 Metodologia
Para este estudo foi realizado um minucioso levantamento bibliográfico com livros,
artigos e sites científicos da área médica e de farmacologia no idioma português e inglês
sobre medicamentos alopáticos e fitoterápico. Onde se pesquisou o assunto em questão:
o uso prolongado de inibidores de prótons. Cita-se as bases de pesquisas utilizadas, com
vasta gama de artigos científicos:
- Scielo (Scientific Eletronic Library Online);
- Capes, (Comissão de Aperfeiçoamento de Pessoal do Nível Superior)
- Lilacs, Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde.
Como forma de busca foi utilizado termos específicos como bomba de próton efeitos,
inibidores da bomba de prótons, uso de bombas de prótons. O período para pesquisa
incluiu artigos científicos a partir de 2000 até os dias atuais (dezembro de 2017). Assim,
foram identificados dez artigos relevantes como fonte para este estudo.
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5 Resultados Esperados
Neste estudo objetivou-se encontrar respostas plausíveis para a questão do uso pro-
longado de inibidores de prótons. A preocupação com o uso prolongado e a administração
médica de IBP é alta já que a incidência de doenças pépticas relacionadas à acidez gástrica
reflete no efeito a longo prazo.
Conclui-se que há a necessidade de continuar os estudos sobre fitoterapia e difundir
os mesmos. Além da necessidade de profissionais qualificados para prescrever, indicar e
orientar medicamentos fitoterápicos.
O tratamento com plantas medicinais promove a cura de diversas doenças, com menor
agressão ao organismo humano, por se tratar de uma prática integrativa. Por ser de
fácil cultivo e com fortes características farmacognóstica, as plantas medicinais devem ser
estimuladas e usadas como Práticas Integrativas e Completares (PIC), além de ser um
produto de baixo custo e muitos benefícios.
Após pesquisar e analisar os artigos científicos selecionados sobre bomba de próton,
espera-se alertar os profissionais de saúde para os riscos em manter a prescrição crônica e
despertar o interesse para outras abordagens clínicas menos agressivas e eficazes no trato
das dispepsias
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Referências
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Journal of the American Medical Association, p. 2947–2953, 2006. Citado na página 15.
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RODRIGUES, L. Use of acid suppressing drugs and the risk of bacterial gastroenteritis.
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Journal of Gastroenterology,, p. 2323–2330, 2010. Citado 3 vezes nas páginas 10, 15
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24 Referências