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Brazilian Journal of Health Review 27802

ISSN: 2595-6825

Uso indiscriminado da pílula do dia seguinte e a importância da


informação para as usuárias:uma revisão sistemática

Indiscriminate use of the next day pill and the importance of


information and guidelines for users:a systematic review

DOI:10.34119/bjhrv4n6-335

Recebimento dos originais: 27/11/2021


Aceitação para publicação: 14/12/2021

Giovanna Rebelo
Centro Universitário Fametro - Graduação em Farmácia

Jeane Amorim
Centro Universitário Fametro - Graduação em Farmácia

Larissa Santos
Centro Universitário Fametro - Graduação em Farmácia

Pollyana Matias
Centro Universitário Fametro - Graduação em Farmácia

RESUMO
INTRODUÇÃO: A contracepção de emergência (CE) é um método anticonceptivo,
popularmente conhecido por pílula do dia seguinte. Atualmente a CE tem sido utilizada
como um método principal, contudo evidências cientificas comprovam que a CE deve ser
usada apenas como segunda opção, porem não é o que ocorre e com isso destacamos a
importância do profissional farmacêutico na orientação da farmacoterapia para as
usuárias e explanando possíveis efeitos adversos.OBJETIVO: O objetivo do estudo foi
evidenciar a importância do profissional farmacêutico na orientação dos riscos ao uso
inadequado da CE.MÉTODOS: Realizou-se um estudo de revisão sistemática de forma
a abranger investigações atuais e alterações na legislação farmacêutica. Foram critérios
de exclusão artigos com mais de 10 anos de publicação, ausência de dados, artigos em
duplicatas e de revisão sistemática bibliográfica e como critérios de inclusão: pesquisas
qualitativas realizadas com mulheres de diferentes idades.RESULTADOS: Utilizou-se
um total de 10 artigos e 3 cartilhas com todos os critérios adotados, constituídos da
seguinte forma: estudos exploratórios envolvendo mulheres com faixa etária variada
relacionados a compreensão dos riscos por parte das usuárias e estudos descritivos sem
participantes no desenho. CONCLUSÃO: Conclui-se que mulheres de faixa etária
variada, possuem algum conhecimento sobre a CE, porém de forma insuficiente, tornando
indispensável a orientação farmacêutica, evitando assim eventos indesejáveis futuros para
a saúde das usuárias.

Palavras-Chave:Levonorgestrel, Fatores de risco, Anticoncepcionais, Serviços


Farmacêuticos

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INTRODUCTION:Emergency contraception (EC) is a contraceptive method, popularly


known as the morning-after pill. Currently, EC has been used as a main method, however
scientific evidence proves that EC should only be used as a second option, but this is not
the case and with this we highlight the importance of the pharmacist in guiding
pharmacotherapy for users and explaining possible adverse effects.OBJECTIVE: The
aim of the study was to highlight the importance of the pharmacist in orienting the risks
of inappropriate use of EC. METHODS: A systematic review study was carried out to
cover current investigations and changes in pharmaceutical legislation. Exclusion criteria
were articles with more than 10 years of publication, lack of data, articles in duplicates
and systematic bibliographic review, and as inclusion criteria: qualitative research carried
out with women of differentn ages. RESULT: A total of 10 articles and 3 booklets with
all the adopted criteria were used, constituted as follows: exploratory studies involving
women of different age groups related to the understanding of risks by users and
descriptive studies without participants in the design.CONCLUSIONS: It is concluded
that women of different ages have some knowledge about EC, but insufficiently, making
pharmaceutical guidance essential, thus avoiding undesirable future events for the health
of users.

Keywords:Levonorgestrel, Risk factors, Contraceptives, Pharmaceutical Services.

1 INTRODUÇÃO
A contracepção de emergência (CE) é um método anticonceptivo, popularmente
conhecido por pílula do dia seguinte, ou ainda como anticoncepção pós-coito, que visa
prevenir uma gravidez após a relação sexual desprotegida, incluindo agressão sexual, ou
quando existe falha de alguns métodos (CAMERON, 2017). Ela pode ser composta por
levonorgestrel ou por acetato de ulipristal, que funcionam atrasando ou inibindo a
ovulação.
A contracepção de emergência é adquirida através da utilização de pílulas obtidas
de forma gratuita pelo Sistema Único e Saúde (SUS) ou pelas redes de farmácias privadas.
A eficácia desse medicamento ocorre apenas com a utilização em um tempo de curto após
a exposição sexual.
De acordo com Cameron (2017) esse método é uma opção eficaz para prevenir a
gravidez após relações sexuais desprotegidas, mas não é tão eficaz quanto outros métodos
de contracepção e não é recomendada para uso de rotina. Além disso, a pílula do dia
seguinte pode falhar mesmo com o uso correto e não oferece proteção contra infecções
sexualmente transmissíveis.
Segundo Ribeiro et al (2020), a procura pela pílula de emergência bem como uso
abusivo tem aumentado consideravelmente nos últimos 10 anos. Isto pode ser justificado
pela facilidade em adquirir o medicamento em farmácias e drogarias e pela

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dispensabilidade da receita médica para compra-la. Sendo assim, com a facilidade ao


acesso a esse medicamento muitas mulheres acabam utilizando essa pílula como o único
método de prevenção, o que caracteriza o uso irracional, já que a forma adequada para
utilização é apenas em casos de intercorrências quanto a alternativa comum de
contracepção (BORGES, 2008).
Apesar de ser um método altamente eficaz, o uso prolongado e/ou irracional do
levonorgestrel pode acarretar em grandes prejuízos à saúde da mulher, com ênfase para o
câncer de mama e colo uterino, bem como diminuição da eficácia terapêutica, com
possível gravidez indesejada e infertilidade. Além disso, esse método não oferece
proteção para IST. Por isso, deve ser preconizado o uso com cautela e de preferência, por
prescrição médica (OLIVEIRA; OLIVEIRA, 2015; DE ALMEIDA; et al.,2015).
É um importante método para os adolescentes e adultos jovens, pois pertencem a
um grupo de maior risco em ter relações sexuais desprotegidas. Sendo assim, é necessário
que eles conheçam sobre o método e saibam que devem usá-lo em caráter de exceção,
somente em situações emergenciais, e não de forma regular, substituindo outro método
anticoncepcional (BRASIL, 2013).
É importante ressaltar que a atenção farmacêutica foi determinada pelo Conselho
Nacional de Saúde na Resolução 338/2004 como um conjunto de ações voltadas à
promoção, proteção e recuperação da saúde, tanto individual como coletivo, tendo o
medicamento como insumo essencial e visando o acesso e ao seu uso racional
(BARBOSA, 2017).
Conforme a Resolução/CFF nº 499, de 17 de dezembro de 2008, que dispõe sobre
a prestação de serviços farmacêuticos em farmácias e drogarias, e dá outras providências,
alterada pela Resolução/CFF nº 505, de 23 de junho de 2009 são atribuições clínicas do
farmacêutico relativas ao cuidado à saúde, nos âmbitos individual e coletivo participar do
planejamento e da avaliação da farmacoterapia, para que o paciente utilize de forma
segura os medicamentos de que necessita, nas doses, frequência, horários, vias de
administração e duração adequados, contribuindo para que o mesmo tenha condições de
realizar o tratamento e alcançar os objetivos terapêuticos.
Considerando o que está disposto na resolução/CFF n° 585 de 29 de agosto de
2013, Art. 7° as atribuições clínicas do Farmacêutico que são prevenir, identificar, avaliar
e intervirl nos incidentes relacionados aos medicamentos e a outros problemas
relacionados à farmacoterapia, como Identificar, avaliar e intervir nas interações
medicamentosas indesejadas e clinicamente significantes. Segundo Brandão et al, (2017),

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em média 20% a 30% das mulheres brasileiras em idade fértil utilizam a pílula do dia
seguinte de forma contínua, quando deveria ter seu uso somente em caso de emergência.
Portanto o profissional farmacêutico mostra-se como elemento fundamental para
responder a todas as questões inerentes à utilização de métodos contraceptivos de
emergência, e orientar em relação à farmacoterapia, favorecendo a qualidade de vida e
eficácia na terapia medicamentosa. (BRANDÃO, 2017)
Diante do contexto, o objetivo do estudo foi evidenciar a importância do
farmacêutico na orientação e descrever riscos associados ao uso inadequado da
Contracepção de Emergência.

2 MATERIAIS E MÉTODOS
Realizou-se um estudo caracterizado como revisão sistemática. O
desenvolvimento do estudo foi realizado com base nos métodos de Prisma (preferred
reporting items for systematic reviews and meta-analyses). Foram analisadas pesquisas
com data de publicação entre 2013 e 2020, de forma a selecionar informações atuais e
mudanças relacionadas nos parâmetros envolvidos no contexto analisado.
Para a seleção dos estudos buscou-se palavras-chaves “levonorgestrel and risk
factores” com “Contraceptive Agents and levonorgestrel”, ou com “Pharmaceutical
services and levonorgestrel”, com “levonorgestrel and pregnancy”, com “contraceptives
and postcoital”, ou com “Levonorgestrel and acession” e com “levonorgestrel and
medication.
Foram empregadas as ferramentas de busca, as bases de dados eletrônicas, com
objetivo de obter a maior gama de pesquisas com a utilização das palavras chaves
especificas. As bases de dados utilizadas foram: National Institutes of Health (PubMed),
Scielo e BVS.
Os resultados obtidos na pesquisa realizada nas bases de dados, foram
selecionados, baixados posteriormente e colocados em drives pessoais para análises
posteriores.
Os principais fatores de cada pesquisa selecionada, foram os objetivos, métodos,
resultados e conclusões. Assim as informações coletadas foram inseridas em uma planilha
de dados. Os estudos foram identificados quanto as seguintes metodologias:
1.Estudos exploratórios, que objetivaram apresentar melhor compreensão quanto
aos riscos envolvendo a utilização do método contraceptivo emergente em
mulheres. As pesquisas tiveram amostras com mulheres de faixas etárias variadas.

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2. Estudos descritivos (sem participantes) que caracterizam os termos e fatores


que envolvem a utilização da pílula do dia seguinte. Os estudos selecionados,
passaram por uma análise comparativa de conteúdo, as principais observações e
conclusões foram registradas.
Os critérios de inclusão foram: idioma, na qual os artigos publicados na íntegra
deveriam ser em língua portuguesa e inglesa, ano da publicação, na qual deveriam ser
entre 2011 e 2021, sendo um período de 10 anos, estudos qualitativos e estudos com
mulheres de diferentes faixas etárias.
Os critérios de exclusão foram: artigos que tinham mais de 10 anos de publicação,
ausência de dados, artigos em duplicatas e artigos de revisão sistemática bibliográfica.

3 RESULTADOS
Após o processo de busca nas plataformas, PubMed, Scielo e BVC foram
identificados 206 artigos e 3 cartilhas do ministério da saúde, a partir deste ponto foram
utilizados alguns critérios de inclusão e exclusão para a compor a revisão, ficando um
total de 10 artigos e 3 cartilhas do ministério da saúde de acordo com todos os critérios
adotados, conforme figura 2.
No fluxograma do artigo conforme figura 1, mostra detalhadamente como ocorreu
a exclusão dos artigos. Inicialmente foram identificadas e excluídas 10 duplicatas,
resultando em 199 artigos para análise dos títulos, após a seleção foram excluídos 107
artigos com títulos que não estavam de acordo com a pesquisa, realizou-se a leitura do
resumo dos 92 artigos e houve a exclusão de 54 por não conterem informações
necessárias para compor a revisão, sendo selecionados 38 artigos para leitura do texto
completo, nesta etapa foram excluídos 28 artigos por terem mais de 10 anos de
publicação, serem de revisão bibliográfica e conterem ausência de dados, no qual foram
selecionados 10 artigos para o estudo e 3 cartilhas para compor a revisão.

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Figura 1 – Fluxograma do processo de seleção

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Figura 2 Resumo das informações dos estudos selecionados

Autor Tipo de Estudo População estudada Resultados


Garcia, Francielli; Pesquisa quantiqualitativa. 164 mulheres em Os resultados mostraram que
Oliveira, Ingrady; idade fértil apenas 25% das mulheres
Resende, Deise. entrevistadas tinham
2015. conhecimento sobre o objetivo
adequado do uso da pílula do dia
seguinte. O que mostra que
muitas mulheres ainda usam de
forma indevida o CE.
Gomes, Ana Estudo observacional do tipo Indivíduos do sexo Os resultados mostraram que
Cláudia Chapeira; transversal feminino com idade 67,8% das mulheres que
2014. superior a 15 anos de participaram do estudo relataram
idade que já fizeram uso do CE e
32,3% das participantes
apresentaram que nunca usaram
o método. Dentre as mulheres
que já fizeram uso da CE cerca
de 22,3% relataram
conhecimento dela através de
amigos e internet. Sendo apenas
1% apresentaram conhecimento
através de serviços de saúde.
Al Estudo quantitativo, apontando Entrevistas com Maior consumo de contraceptivo
Hafi,Inaam;2020. o panorama atual de consumo profissionais da área no nível superior, por mulheres
da contracepção de emergência da saúde solteiras.
no município. responsáveis pela As maiores aquisições foram em
dispensação em UBS farmácias.
e dez farmácias. Usuárias estudantes e o consumo
maior na área central da cidade.
Shmitz, Anne Estudo quantitativo. Estudantes do ensino Falta de conhecimento sobre o
Caroline; 2013. médio com ambos os CE e seu modo de uso e início da
sexos com idade vida sexual precoce.
entre 16 e 18 anos.
Brandão, Elaine; Metodologia investigativa Questionários para Variação de sexo, idade e nível
2016. quantitativa. profissionais de escolaridade.
farmacêuticos e Pouco conhecimento sobre o
entrevistas com “CE” e utilização.
balconistas.
Lima, Fabiano; Estudo quantitativo, do tipo Estudantes do sexo Ainda se tem dúvidas sobre o
2018. transversal. feminino. uso do CE, porem a maioria das
entrevistadas mostrou um melhor
conhecimento sobre o uso e suas
indicações.
Portela, Cidilena; Estudo qualitativo e de caráter Mulheres jovens e Ampliação do conhecimento
2015. exploratório. adultas com vida sobre o uso e ação da pílula do
sexual ativa. dia seguinte
Riechel Tatiane; Estudo quantitativo transversal Universitárias da área O “CE” é uma segurança para as
2016. exploratório-descritivo. de saúde mulheres e jovens, apesar do seu
uso correto, o mesmo também
traz prejuízos à saúde, porém é
menos arriscado que um aborto.
Cavalcante, Estudo observacional, 74 mulheres que Os resultados dos estudos
Márcio de Souza descritivo e transversal adquiriram a pílula mostraram que a maioria das
et al. 2016 CE ou tiveram a participantes tiveram já tiverem
pílula CE a pretensão de consumir o (CE)
sem orientação de profissionais
da área da saúde. Sendo a maior
prevalência de informações
sobre a pílula através da
conversa com amigos e
familiares. Grande parte delas

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informaram que já utilizaram


mais de uma vez o método
contraceptivo de emergência.
Ministério da Material educativo Público em geral. O material da cartilha se trata da
saúde; 2012 orientação correta do uso do
(CE) e suas indicações,
mecanismo de ação, contra
indicações, modo de uso, efeitos
colaterais e disponibilidade no
sistema único de saúde.
Alano, Graziela; Estudo quantitativo, do tipo Mulheres A maioria das mulheres possuía
2011. transversal, aplicando-se universitárias, do parceiro fixo, 15% demonstrou
formulário auto-aplicativo primeiro ano de ter conhecimento sobre o (CE) e
graduação de uma que o mesmo não é eficaz à
instituição de ensino prevenção de DST´s.
superior do Sul do
Estado de Santa
Catarina.
Ministério da Material educativo Público em geral. O material educativo contem
saúde; 2005 perguntas e respostas sobre o
(CE), perguntas relacionadas a o
que é o (CE), suas indicações,
diferença entre o levonorgestrel
e o método Yuzpe, eficácia,
efeitos colaterais, contra
indicações, prescrição
farmacêutica, normatização da
AE no Brasil e aconselhamento
profissional.

Ministério da Material educativo Público em geral A cartilha aborda de maneira


saúde; 2013. geral a saúde sexual e saúde
reprodutiva, aborda as formas de
abordagem dos profissionais da
saúde à orientação dos seus
pacientes sobre o uso do (CE),
indicações, contra indicações,
eficácia e formas de uso.

Conhecimento de Mulheres em idade fértil sobre o uso da Pílula do dia Seguinte


como Método Contraceptivo Emergencial
A contracepção de emergência pode prevenir a gravidez após sexo desprotegido
ou se a contracepção usada falhou, por exemplo, um preservativo se rompeu ou a mulher
esqueceu de uma pílula. A contracepção de emergência não deve ser usada como método
contraceptivo de rotina.
A pílula anticoncepcional de emergência deve ser tomada (engolida) o mais rápido
possível após o sexo desprotegido. Pode ser tomado até 4 ou 5 dias após o ato,
dependendo do tipo de pílula que é usada. Por isso, é necessário obter informações com
profissionais adequados como um médico, enfermeiro ou farmacêutico.
Nesse sentido, o estudo de Garcia, Oliveira e Ingrady (2015) teve o objetivo de
avaliar o conhecimento de diversas mulheres em idade fértil entre 15 a 49 anos de idade,

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que frequentam uma Unidade Básica de Saúde (UBS) localizada na cidade de Teixeira de
Freitas-BA.
Essas mulheres foram submetidas a um questionário que era composto por 20
perguntas sobre informações do uso da pílula do dia seguinte. Os resultados apresentaram
que 60% das mulheres não souberam exatamente responder as perguntas de forma correta,
mostrando que há duvidas sobre o conhecimento especifico da utilidade da pílula.
O mesmo estudo também apontou que apenas 25% das mulheres que participaram
da pesquisa mostram que realmente conheciam sobre o que se trata a real utilidade da
pílula do dia seguinte. E as outras 15% das mulheres não souberam responder as
perguntas, o que mostra que há mulheres com vida sexual ativa que desconhecem sobre
o Método Contraceptivo Emergencial.
O estudo conclui que a falta de conhecimento sobre a adequada utilidade do
método contraceptivo emergencial pode ser uma interferência para que a mulher use a
pílula com consciência, pois a utilização inadequada pode gerar efeitos colaterais. Ela
pode alterar a quantidade de sangramento vaginal para o próximo período menstrual.
Também pode atrasar ou atrasar a menstruação. Outros possíveis efeitos colaterais para
um pequeno número de usuários podem incluir: náusea, dores de cabeça, tontura e dor
abdominal (barriga).

Pílula do dia seguinte: avaliação do conhecimento de utilização pela população


O estudo realizado por Gomes (2014) apresentou dois grupos de mulheres em
idade fértil, o primeiro grupo correspondeu a 67,8% das mulheres que já haviam utilizado
o método contraceptivo emergencial e o outro grupo com cerca de 32,3% das mulheres
ainda nunca tinha feito uso da pílula.
As informações relacionadas aos efeitos adversos do uso da pílula do dia seguinte
é um contexto também abordado no estudo de Gomes (2014), onde foi concluído através
dos resultados obtidos que dentro o grupo de mulheres que já tinham realizado o uso do
CE, 81,4% relataram que não tiveram nenhum efeito adverso após o uso da pílula e 18,6%
das participantes desse grupo relataram afeitos secundários com o uso do método
contraceptivo emergencial.
Uma avaliação mais profunda com as mulheres que relaram ter sentido efeitos
indesejados quanto ao uso da pílula, resultou em uma afirmativa que 6,5% delas tiverem
como consequência cefaleias e náuseas, 5% tiveram apenas cefaleias, 1,1 % relataram

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episódios de vómitos. Apenas uma participante relatou ter tido apenas náuseas e outra
participante informou que teve vômitos associados a dores abdominais.
Esse resultado mostrou que a maioria das mulheres que realizam o uso da pílula do dia
seguinte não apresentam nenhum efeito adverso.

Riscos associados ao uso de método contraceptivo de emergência e mapeamento do


consumo em foz do Iguaçu – PR
O estudo de Hafi, Penteado e Chen (2020) se objetivou a apresentar uma pesquisa
que aplicou a ferramenta de coleta de dados de forma online, por conta do período de
distanciamento social causado pela pandemia do COVID 19.
O questionário online foi aplicado de forma que as participantes se mantivessem
anônimas. Com a aplicação desse método de coleta de dados, foi possível chegar a
resultados esperados, que mostraram informações suficientes para elaboração da criação
de gráficos que foram desenvolvidos com objetivos de realizar comparação para analisar
os perfis das participantes do sexo feminino, que já fizeram uso do método contraceptivo
emergencial.
Foram utilizados como fatores de comparação, dados demográficos,
socioecômicos e geográficos. Para que fosse possível o mapeamento de um tipo de perfil
que possui maior prevalência quanto a utilização da pílula do dia seguinte.
O resultado apresentado pela pesquisa mostrou que a maioria das mulheres
participantes que já fizeram o uso da pílula e ainda fazem possuem escolaridade de ensino
superior e as mulheres com escolaridade desfavorecidas são as que menos fazem uso
desse método.
Quanto ao estado civil, a maioria das participantes possuem estado civil solteiro,
seguindo de namorando, o estudo mostrou que as mulheres que menos realizam o
consumo desse medicamento são as divorciadas. Além disso, é importante ressaltar que
dentre as participantes da pesquisa apenas 1 realizou o acompanhamento médico para uso
do medicamento, sendo adquirido em uma unidade de saúde.

Conhecimento de adolescentes acerca da contracepção de emergência


Trata-se de um estudo quantitativo, realizado em uma escola em Toledo,
município do oeste do Paraná, realizado tanto em escola pública como privada nos alunos
com idade entre 16 e 18 anos incompletos no ano de 2012 de ambos os sexos, foi aplicado
um questionário para medir o conhecimento de cada aluno referente a CE, ficou evidente

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para os pesquisadores que os jovens estão começando a vida sexual muito precocemente,
embora a grande maioria não tenha maturidade suficiente para exercer sua sexualidade
de forma correta e segura. Muitos pais não percebem ou não aceitam esse início sexual
de seus filhos, levando a não participar e esclarecer dúvidas que possam surgir nesse
processo.
“Bomba hormonal”: os riscos da contracepção de emergência na perspectiva dos
balconistas de farmácias no Rio de Janeiro, Brasil
Este estudo teve por objetivo conhecer a visão dos balconistas de farmácias da
Região Metropolitana do Rio de Janeiro sobre a comercialização da contracepção de
emergência, buscando compreender as suas representações sobre o medicamento e o que
pensam acerca do uso deste método pelas consumidoras que atendem no seu local de
trabalho. A contracepção de emergência ou “pílula do dia seguinte”, como é designada
no senso comum, é um contraceptivo que pode ser utilizado em situações emergenciais,
após a relação sexual desprotegida, devendo ser administrado dentro do prazo de 120
horas para se evitar uma gravidez. A pesquisa contou com estratégias diferenciadas para
coleta de dados entre as duas categorias de trabalhadores de farmácia: um questionário
fechado, estruturado, autoaplicado, anônimo, para os farmacêuticos (n = 383) e
entrevistas face a face com roteiro semiestruturado de questões com vinte balconistas da
Região Metropolitana da cidade do Rio de Janeiro, Brasil, 12 homens e 8 mulheres. A
proposta deste artigo é discutir os resultados do estudo qualitativo com os balconistas. Os
balconistas entrevistados neste estudo, homens e mulheres, têm representações negativas
sobre a contracepção de emergência. Em suas narrativas se destacam, sobretudo, opiniões
relativas aos riscos advindos do uso “descontrolado” ou “indiscriminado” desse
medicamento, especialmente por jovens adolescentes. Os resultados desta investigação
recomendam a ampliação do debate sobre direitos sexuais e reprodutivos de homens e
mulheres que precisam ter garantidos o acesso e a orientação para o uso da contracepção
de emergência, em situações emergenciais, incluindo-se os farmacêuticos e balconistas
de farmácias, além de profissionais de saúde e gestores públicos.

Uso de contraceptivos de emergência por universitárias da área de saúde do curso


de farmácia
O objetivo deste trabalho foi investigar a utilização da contracepção de
emergência (CE) por universitárias do curso de saúde. Constituiu-se de um estudo
quantitativo do tipo transversal, desenvolvido com a participação de estudantes do sexo

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feminino, regularmente matriculadas no Curso de Farmácia. Foi desenvolvido entre os


meses de outubro e novembro de 2018, sendo os participantes da pesquisa, universitárias
do curso de Farmácia, que consentiram e assinaram a TCLE. Os dados foram coletados
através de um questionário utilizando o modelo abordado e validado. Esse questionário
foi dividido em três partes, a primeira com perguntas diretas a respeito do perfil do sujeito
da pesquisa, a segunda vivência sexual e a terceira parte contato com o método CE. Após
analise os resultados foram contabilizados e colocados em porcentagem. Foi visto durante
o estudo, que mesmo entre as futuras profissionais de farmácia, ainda há muitas dúvidas
quanto ao uso do CE. Porém a maioria das entrevistadas mostrou um melhor
conhecimento quanto ao uso correto, indicação e a indicação quando comparado com
estudos que utilizaram outros profissionais da saúde, que são não farmacêuticos. Assim
os resultados, se mostraram relevantes, uma vez que as entrevistadas, futuras
farmacêuticas, serão as profissionais que fornecerão possivelmente informação quanto ao
uso correto dos CEs. Observou-se a importância com base nas dúvidas de uma abordagem
melhor sobre o tema no meio acadêmico, para que essas futuras profissionais possam
prestar esclarecimentos corretos aos pacientes. O que demonstra a importância da
necessidade de uma ampliação do conhecimento com o fornecimento de informações
sobre seu mecanismo de ação e cuidados na administração.

Uso indiscriminado da pílula do dia seguinte


Este estudo teve como objetivo ampliar o conhecimento sobre o uso e a ação da
pílula do dia seguinte, no qual proporciona que as mulheres tenham a oportunidade de
evitar uma gravidez não desejada. Este trabalho trata-se de uma revisão de literatura do
tipo descritivo, qualitativo de caráter exploratório, realizadas de dezembro de 2014 a
outubro de 2015. Os critérios de inclusão para esta revisão de literatura foram textos em
Língua portuguesa com os seguintes descritores: pílula do dia seguinte, uso discriminado.
Os critérios de exclusão foram textos estrangeiros, artigos não condizentes com o tema
proposto. Com base nesse estudo a pílula do dia seguinte tem mostrado, eficácia, é de
recurso rápido, fácil acesso, e com contra indicação. Porém, ressalta-se a importância de
não esquecer que a pílula do dia seguinte deve ser usada somente em casos de
emergências e não como uso rotineiro, para isso existem outros métodos de
contraceptivos que podem ser de recurso rotineiro. Para adquirir a pílula de emergência
não é necessário o receituário médico, elas estão disponíveis nas farmácias e drogarias,

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ficando na responsabilidade do farmacêutico de informar e orientar seus clientes em geral


quanto ao seu uso e sua ação farmacológica.

Uso de contracepção de emergência por universitárias


O início da vida sexual ocorre na maioria das vezes na juventude (BRASIL, 2002),
ao mesmo tempo que o início da vida sexual é um marco importante também insere o
jovem no grupo de mais vulneráveis de IST. Neste artigo o estudo utilizado foi transversal
exploratório-descritivo com uma abordagem quantitativa feito com universitárias da área
da saúde de ensino presencial no município de Maringá – Paraná. O estudo foi com
mulheres acima de 18 anos onde foi relatado pelas mesmas o motivo da utilização da CE
sendo eles: não uso de preservativo, rompimento do preservativo durante o ato sexual e
uso incorreto do anticoncepcional oral.

Perfil de utilização de anticoncepcional de emergência em serviços de atendimento


farmacêutico de uma rede de farmácias comunitárias
A pesquisa de Cavalcante et al. (2016) apresentou resultados que mostraram o
quanto é importante que informações a respeito da utilização segura do método
contraceptivo de emergência, dada a existência dos riscos envolvidos na utilização
inadequada. A pesquisa avaliou a forma que essas mulheres conseguiram informações
sobre a pílula, o que foi constatado que a maioria delas souberam desse método através
de conversa de amigos e familiares.
Isso apresenta certa preocupação, pois muitas mulheres podem desenvolver
problemas relacionados ao uso desse medicamento sem orientação e prescrição médica,
pode desencadear o uso de forma irracional por diversas mulheres, que acabam usando
esse método mais de uma vez, que ocorrem com frequência em situações de
automedicação.
Por isso, o estudo conclui que a contracepção de emergência deve ser incluída em
normas técnicas realizadas nos atendimentos de farmácias, pois é o local onde a maioria
das mulheres possuem acesso ao medicamento. Portanto, as mulheres devem ter acesso a
informação sobre o uso adequado da utilização da pílula do dia seguinte.

Conhecimento, consumo e acesso á contracepção de emergência entre mulheres


universitárias no sul do Estado de Santa Catarina
O estudo de Alano (2011) se trata de uma pesquisa que objetivou realizar uma
investigação sobre o uso da contracepção de emergência. O medicamento analisado foi o

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que possui em sua composição o levonorgestrel isolado. A amostra da pesquisa foi


mulheres universitárias.
A pesquisa também teve o intuito de que através dos resultados encontrados poder
realizar a subsídios para que possíveis condutas que possam promover o uso racional
desse tipo de medicamento.
Foi avaliado que muitas mulheres em níveis de ensino superior realizam o uso do
método contraceptivo de emergência, sendo detectado alta prevalência na utilização desse
medicamento por mulheres universitárias, associado a prática sexual sem utilização de
preservativo.
Além disso, o estudo também detectou que algumas universitárias possuem
conhecimentos escassos quanto as informações especificas sobre o objetivo da utilização
da pílula e dos possíveis efeitos adversos envolvido.
Através desse resultado foi possível compreender que mesmo as mulheres com
acesso à educação superior e diversas informações, podem ser desprovidas de
conhecimentos sobre o método contraceptivo de emergência mesmo já tendo sido
utilizado.

Protocolo para Utilização do Levonogestrel na Anticoncepção Hormonal de


Emergência
O material da cartilha apresenta a Rede Cegonha que consiste em uma rede de
cuidados que propõe assegurar à mulher o direito ao planejamento reprodutivo e à
atenção humanizada à gravidez, ao parto, aborto e puerpério, tendo como uma de suas
diretrizes a garantia de acesso às ações do planejamento reprodutivo, a medicação
levonorgestrel está dentro dessa rede de informações, na cartilha mostra-se a orientação
correta do uso do CE , suas indicações, mecanismo de ação, contra indicações, modo de
uso, efeitos colaterais e disponibilidade no sistema único de saúde.

Anticoncepção de emergência perguntas e respostas para profissionais de saúde


A cartilha retrata a contracepção de emergência (AE) que é um método importante
de contracepção para prevenir gravidez prematura ou indesejada devido à violência
sexual, pode ser relação sexual desprotegida ou falha na contracepção convencional.
Portanto, AE é fundamental garantir atendimento de saúde integral para mulheres
adolescentes, mulheres adultas, e exercer plenamente seus direitos sexuais. No entanto,
apesar da ausência de aborto, este método ainda enfrenta barreiras complexas para a

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ISSN: 2595-6825

disseminação e uso eficazes, porque a resistência e informações ainda são imprecisas


sobre o método. Para reduzir essas barreiras, o Ministério da Saúde emitiu documento por
meio da Área Técnica de Saúde da Mulher (ATSM) em 2005 Contracepção de
emergência de referência, para uso por profissionais de saúde, em Formato de perguntas
e respostas.

Saúde sexual e saúde reprodutiva


O material do ministério da saúde tem a finalidade de oferecer orientações técnicas
para a atuação dos profissionais da Atenção Básica na atenção à saúde sexual e à saúde
reprodutiva, tendo por inciativa a abordagem integral e a valorização dos direitos
humanos, entre os quais se incluem os direitos sexuais e os direitos reprodutivos.
A cartilha também aborda de maneira geral a saúde sexual e saúde reprodutiva,
também visa as formas de abordagem dos profissionais da saúde à orientação dos seus
pacientes sobre o uso do CE, indicações, contra indicações, eficácia e formas de uso.

4 CONCLUSÕES
O estudo concluiu que o (CE) é conhecido por grande parte de adultos e
adolescentes com vida sexual ativa, contudo, este conhecimento ainda é insuficiente para
a utilização correta e segura do método. Por isso a orientação farmacêutica é
indispensável, afim de esclarecer as duvidas sobre possíveis contra indicações, interações
medicamentosas e qualquer outra forma incorreta de utilização da medicação. A forma
correta de utilização se torna ainda mais importante, por se tratar de uma medicação que
atinge o organismo feminino, podendo trazendo riscos ou consequências, principalmente
quando utilizada de forma incorreta ou excessiva.
Diante do que foi apresentado conclui-se que o farmacêutico tem uma importância
imensurável para a sociedade. A interação do farmacêutico paciente, objetiva uma
farmacoterapia racional para que os resultados atingidos sejam definidos e mensuráveis,
e, assim, a melhora da qualidade de vida.

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ISSN: 2595-6825

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ISSN: 2595-6825

ANEXOS

Figura 3 – Material Educativo

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