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HIPERTENSÃO ARTERIAL E FATORES INTERVENIENTES NA ADESÃO AO

TRATAMENTO EM IDOSOS: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Sedecias de Almeida Franco Neto1


Jadilson Wagner Silva do Carmo2
Deyliane Aparecida de Almeida Pereira3
deyliane.univertix@gmail.com
ÁREA DE CONHECIMENTO: (4) Ciências da Saúde

RESUMO: A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma Doença Crônica Não


Transmissível (DCNT), sendo uma condição clínica prevalente entre a população
idosa. O presente estudo tem como objetivo identificar na literatura científica os
fatores intervenientes na adesão ao tratamento da Hipertensão Arterial em idosos.
Trata-se de uma pesquisa de revisão bibliográfica, onde foram consultados artigos
oriundos de bases de pesquisa online, no mês de agosto de 2020. A análise dos
artigos sugere que as principais dificuldades de adesão ao tratamento da
hipertensão em idosos são esquecimento da ingestão do medicamento e a
quantidade de drogas prescritas, baixa renda e escolaridade, hábitos de vida nada
saudáveis. Portanto, destaca a Atenção Primária à Saúde (APS) e a importância da
promoção da saúde e acolhimento no contexto da Estratégia Saúde da Família
(ESF) na assistência da população idosa.

PALAVRAS-CHAVES: Hipertensão Arterial; Idosos; Adesão ao Tratamento.

INTRODUÇÃO
Nos últimos anos tem se observado o processo de envelhecimento da
população. Em 2015, a Organização Mundial de Saúde (OMS), divulgou no Relatório
Mundial sobre Envelhecimento e Saúde, que cerca de 12,3% da população total, o
equivalente a 900 milhões de pessoas eram de idosos, sendo que a expectativa em
2050, esta faixa represente 21,5%, mais de um quinto do planeta, ou seja, 2 bilhões
pessoas.
Já no Brasil, de acordo com estimativas do Instituto Brasileiro Geografia e
Estatística - IBGE em 2060 estima-se que um quarto da população terá mais de 65
anos, esse percentual corresponde aproximadamente 25,5% (58,2 milhões de

1
Acadêmico do 2º período do curso de Medicina, Faculdade Vértice - UNIVÉRTIX.
2
Graduado em Medicina - Centro Universitário Serra dos Órgãos (UNIFESO). Mestre em Saúde da
Família pela UFJF – MG. Coordenador do curso de Medicina da Faculdade Vértice – UNIVÉRTIX –
Matipó.
3
Licenciada e Bacharel em Educação Física - UFV. Mestre em Educação Física UFV. Doutora em
Ciência da Nutrição – UFV. Professora da Faculdade Vértice – UNIVÉRTIX – Matipó.
idosos), sendo que em 2018 essa proporção era de 9,2% (19,2 milhões) (IBGE,
2018). Este cenário ao mesmo tempo é desafiador pois com avanço da idade
aumenta-se a probabilidade para o desenvolvimento de Doenças Crônicas Não
Transmissíveis (DCNT), dentre elas a hipertensão arterial sistêmica (HAS), condição
clínica prevalente entre a população idosa (PIMENTA et al.,2015).
De acordo com o Ministério da Saúde (BRASIL, 2011), Doenças Crônicas
Não Transmissíveis (DCNT) são doenças relacionadas a causas múltiplas, de vários
fatores de risco (sendo os principais o uso de tabaco, consumo nocivo de álcool,
alimentação não saudável e atividade física insuficiente), de longa duração, origem
não infecciosa, que podem associarem a deficiências e que podem levar ao
desenvolvimento de incapacidades funcionais.
Conforme a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC, 2010) a Hipertensão
Arterial Sistêmica (HAS) é definida como uma condição clínica multifatorial
caracterizada por níveis elevados e sustentados de Pressão Arterial (PA) (PA
sistólica = ≥140; PA diastólica = 90 mmHg), e está associada frequentemente a
alterações funcionais e/ou estruturais de órgãos-alvo, como coração, encéfalo, rins e
vasos sanguíneos e a alterações metabólicas, com consequente aumento do risco
de eventos tais como infarto do miocárdio, acidente vascular encefálico e
insuficiência renal.
Dados da Pesquisa Nacional de Saúde (BRASIL, 2013), destaca prevalência
de 44,4%, de hipertensão autorreferida em pessoas com idade entre 60 e 64 anos.
Já em relação as faixas etárias de 65 a 74 anos e 75 anos ou mais, verifica-se
elevada prevalência no índice de hipertensos, 52,7% e 55,0%, respectivamente
(ANDRADE et al., 2015).
Diante deste quadro, há necessidade de alterações comportamentais como
dieta e mudança nos hábitos de vida, além da superação de diversas dificuldades
individuais, socioeconômicos, culturais e comportamentais (MAGALHÃES e
CAVALCANTE, 2016). Entretanto, identifica-se que há dificuldades para adesão ao
tratamento da hipertensão arterial, seja farmacológico e/ou não farmacológico, em
idosos, embora o tratamento correto e eficaz da HAS no idoso seja algo
indispensável para manutenção qualidade de vida deste grupo (TAVARES et al.,
2016).
Nesta concepção, tem-se como objetivo identificar na literatura científica os
fatores intervenientes na adesão ao tratamento da Hipertensão Arterial em idosos.
Estudos como este tornam-se relevantes para que demonstrem os fatores
relacionados a não-adesão ao tratamento da hipertensão. Por conseguinte, traçar
estratégias mais eficazes no intuito de ajudar os idosos hipertensos a encontrarem
ações adequadas de controlar a doença e contribuir para qualidade e expectativa de
vida.

METODOLOGIA
Trata se de uma pesquisa de revisão bibliográfica, onde foram consultados
artigos oriundos de bases de pesquisa online, como a Literatura Latino-Americana e
do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scholar Google e o Scientific Electronic
Library Online (SciElo), no mês de agosto de 2020. Adicionalmente foram
consultadas publicações da Sociedade Brasileira de Cardiologia, especialmente, a
VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial.
Para levantamento das produções, utilizou-se os seguintes Descritores em
Ciências da Saúde (DeCS), via Biblioteca Virtual em Saúde (BVS): “hipertensão
arterial”, “idosos”, “adesão ao tratamento”. Esses termos foram combinados de modo
booleano, aplicando-se a interseção “and” / “e”. Desse modo, ao consultar as bases
de dados indicadas, fez-se uso dos mesmos cruzamentos de palavras: “Hipertensão
Arterial” and “Idosos” and “Adesão ao tratamento”; “Hipertensão Arterial” and “Idoso”;
“Hipertensão Arterial” and “Adesão ao tratamento”. Salienta que o critério adotado na
seleção dos artigos das bases de pesquisa foram a leitura do título e/ou resumos
quando selecionados as três palavras-chave “Hipertensão Arterial” and “Idosos” and
“Adesão ao tratamento”, além de terem sido publicados em língua portuguesa.
No LILACS foram identificadas 73 referências. Após uma primeira análise
baseada na leitura do título e/ou resumo adequados a temática, foram selecionados
6 artigos. No Scholar Google foram identificados 8700 referências e, seguindo-se os
mesmos critérios, foram considerados 9 artigos. Já no SciELO foram identificados 16
referências e, seguindo-se os mesmos critérios, foi considerado 1 artigo. Ressalta-se
que 6 foram encontrados em ambas as bases de dados, sendo estes considerados
apenas uma vez no cômputo dos textos incluídos no estudo. Desta forma, 10 artigos
fizeram parte da presente revisão.
Após a seleção dos dez artigos, foram feitas leituras aprofundadas sobre o
conteúdo. Posteriormente, diversas informações foram retiradas dessas obras a fim
de nortear essa revisão bibliográfica. Desse modo, na análise dos dados dos
estudos, buscaram-se similaridades, entre as informações abordadas nas falas dos
autores.

RESULTADOS E DISCUSSÕES
Como o predomínio da HAS em indivíduos idosos é alta, o grande desafio é
conhecer os fatores existentes que dificultam a adesão ao tratamento correto dessa
enfermidade nesse grupo populacional, a fim de planejar e executar ações eficientes
e de qualidade.
Destaca-se a importância da Atenção Primária à Saúde (APS) por ser o
primeiro atendimento, servirá obrigatoriamente de porta de entrada para o sistema
de assistência, ao mesmo tempo em que constitui um nível próprio de atendimento
(ROSA e LABATE, 2005). Assim, a Estratégia Saúde da Família (ESF), torna-se
fundamental na realização do acompanhamento e cuidado de indivíduos com HAS.
Criado a partir de 1994, sob a denominação de Programa Saúde da Família,
sendo atualmente Estratégia Saúde da Família (ESF), visou a reorganização dos
serviços, favorecendo a construção da saúde através de uma troca solidária e capaz
de fortalecer a participação comunitária, o desenvolvimento de habilidades pessoais
e a criação de ambientes saudáveis (ROSA e LABATE, 2005). De acordo com o
Ministério da Saúde (BRASIL, 1997), o ESF é uma estratégia que visa atender
indivíduo e a família de forma integral e contínua, desenvolvendo ações de
promoção, proteção e recuperação da saúde. Tendo como objetivo reorganizar a
prática assistencial, centrada no hospital, passando a enfocar a família em seu
ambiente físico e social.
Também em 2001, o Ministério da Saúde lançou o Plano de Reorganização
da Atenção à Hipertensão Arterial e ao Diabetes, sendo um sistema de cadastro a
fim de permitir o monitoramento e fornecer informações para aquisição, dispensação
e distribuição de medicamentos de forma regular e organizada (BRASIL, 2002).
Em 4 de março de 2002, foi criado o Programa de Hipertensão Arterial e
Diabetes (HIPERDIA), através da Portaria nº 371/GM, que é um plano de
reorganização da atenção à HAS e à Diabetes Mellitus, estabelecendo metas e
diretrizes para ampliar ações de prevenção, diagnóstico, tratamento e controle
dessas doenças, mediante a reorganização do trabalho de atenção à saúde
(GOMES, SILVA e SANTOS, 2010, ALVES e CALIXTO, 2012).
O HIPERDIA consiste em uma ferramenta essencial para instrumentalizar a
prática de atendimento aos usuários hipertensos ou diabéticos, por gerar informes
que possibilitam o conhecimento da situação e mapeamento dos riscos para
potencializar a atenção a estas pessoas e minimizar os fatores condicionantes de
complicações das doenças (CARVALHO FILHA, NOGUEIRA e VIANA, 2011).
Segundo Jesus et.al. (2007) o termo adesão pode ser definido como a
extensão em que o comportamento do indivíduo, em termos de tomar o
medicamento, seguir a dieta, realizar mudanças no estilo de vida e comparecer às
consultas médicas.
No que diz respeito ao tratamento farmacológico, segundo Pinheiro et al.
(2018) evidenciou baixa adesão à terapêutica medicamentosa, relacionado
principalmente ao esquecimento da ingestão do medicamento e a quantidade de
drogas prescritas, doses e via de aplicação, o que ressalta a importância do
conhecimento farmacológico e farmacodinâmico dos medicamentos nos diversos
sistemas frente ao processo de envelhecimento. Além disso, a falha no uso de
medicamentos anti-hipertensivos também está significativamente associada à renda
inferior e média e ocupação do trabalho (SANTIMARIA et al., 2019).
A baixa escolaridade também está relacionada a baixa adesão ao tratamento
da HAS, uma vez que idosos com poucos anos de escolaridade ou analfabetos têm
dificuldade em compreender as prescrições escritas, afetando assim a aderência ao
tratamento (PINHATI et al., 2019). Desse modo, a educação em saúde torna-se uma
ferramenta útil para reduzir ou evitar o impacto desses fatores no tratamento da
HAS. Assim, é fundamental que o médico, enfermeiro e toda equipe de profissionais
da saúde realizem ações de acompanhamento e monitoramento da saúde desses
idosos, visando contribuir na identificação de dificuldades (TAVARES et al., 2016).
Dentre as estratégias de tratamento não farmacológico, a alimentação
saudável é fundamental para o controle e tratamento da HAS, o que muitas vezes
não é observada na população idosa, ligado muitas vezes a hábitos de vida nada
saudáveis (como dieta desbalanceada, tabagismo, etilismo e sedentarismo)
adquiridos ao longo da vida e pela interação entre fatores genéticos (GOTTLIEB et
al., 2011).
Os hábitos de vida são parte fundamental do tratamento do hipertenso e
constituem-se de cuidados alimentares, controle do peso, redução do sal na dieta,
não fumar, não ingerir bebida alcoólica em excesso, reduzir o estresse e praticar
exercícios físicos (GOMES et al., 2019).
É notório que a rede pública de saúde apresenta algumas barreiras, que
acabam dificultando o acesso aos serviços essenciais e necessários e de direito da
população idosa. Fatores como impossibilidade frequente de agendamento e de
escolha do profissional adequado (geriatra), grande tempo em lista de espera, levam
a população idosa à descrença no serviço público, fazendo com que muitos deixem
de procurar esses serviços (SANTIMARIA et al.,2019). Assim, a assistência aos
hipertensos exige a realização de atividades de promoção em saúde, tanto
individuais quanto coletivas, através de campanhas educativas periódicas que
abordem os fatores de risco da HAS, também é necessário a programação regular
de atividades de lazer individual e comunitário (CARVALHO FILHA; NOGUEIRA e
VIANA, 2011).
.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Em conclusão, identificou-se na literatura científica que os fatores
intervenientes na adesão ao tratamento da Hipertensão Arterial em idosos são
esquecimento da ingestão do medicamento e a quantidade de drogas prescritas,
baixa renda e escolaridade, hábitos de vida nada saudáveis (como dieta
desbalanceada, tabagismo, etilismo e sedentarismo).
A partir dos resultados obtidos ficou claro a necessidade de ações de saúde
voltadas ao enfrentamento dos desafios e complicações que corroboram
negativamente na não adesão ao tratamento da Hipertensão Arterial Sistêmica em
idosos.
Nesse sentido, destaca a Atenção Primária à Saúde (APS) e a importância da
promoção da saúde e acolhimento no contexto da Estratégia Saúde da Família
(ESF) para solução desse empecilho. Dessa forma, o médico torna-se um elemento
chave no processo assistencial aos hipertensos, pois conhecendo as características
desse público e suas reais necessidades, estratégias serão implementadas para a
obtenção de maior grau de adesão ao tratamento e o consequente controle da HAS.
Portanto, sugere-se que estudos futuros avaliem em campo estes fatores, em
populações de idosos, e analise se os resultados se confirmam.

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