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OPERAÇÕES UNITÁRIAS 1 –

P1

Grupo: André Vitor Caetano - 135150078

Camila Cristina Oliveira - 144250030

Gledson Luiz Santos de Paula - 125150078

Mariana Maciel Bertolino Diniz - 154200050


2 AGITAÇÃO E MISTURA

Uma turbina Rushton com 6 pás está instalada no centro de um tanque


vertical. O diâmetro do tanque é de 1,83 m, a altura do líquido é igual ao
diâmetro do tanque, sendo que o diâmetro da turbina é de 0,61 m e está
posicionada a 0,61 m do fundo do tanque. O tanque é cheio com uma solução a
50% de soda cáustica, com uma viscosidade de 12 cp (0,012 kg/[m.s]) e uma
densidade de 1498 kg/m³. A turbina é operada a 90 rpm. O tanque não possui
chicanas.
3 a) Qual a potência é requerida para operar o
misturador?

Re= Re=

Re=69675,725>10000 (Turbulento)

Quando Re>300 calcula-se NFr, pois há formação de vortéx:

NFr=0,14
4 , Sem chicanas, curva B

=
.
5 b) Qual seria a potência do motor, considerando η=0,7?

c) Ao mesmo tanque são adicionadas 4 chicanas com 0,19 m de largura. Qual a potência
requerida para operar este misturador com chicanas?

Curva A com chicanas

, pois há chicanas

= =
6 d) Qual seria a potência do motor, considerando η=0,7? E que tipo
de agitação ocorrerá neste tanque (intensidade da agitação)?
Curva 2, Turbina Rushton Np~4,7
=

V= V= V=
=

(0,6-1,0) = Agitação Forte


e) Será utilizado um impelidor helicoidal para misturar um
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composto de latex com uma viscosidade de 1200 Poise (120
kg/[m.s]) e com uma densidade de 1120 kg/m³. Qual é a potência
requerida para operar este misturador?
Re = Re=
Re =
Re<300 não aplica NFr

= =
BOMBAS
8 Os dados a seguir referem-se ao sistema de recalque representado na figura abaixo.

 A altura em relação ao nível do mar onde a mesma será instalada é de aproximadamente 600 metros, e a
temperatura da água é de 30ºC.

 Vazão = 100 m3/h.

 Pressão necessária no ponto B = 3,5 Kgf/cm2 = 343.232,75 N/m² (1 kgf = 9,80665 newtons)(N = (kg.m)/s²)

 Tubulações de ferro-fundido sem revestimento para 15 anos de uso - Diâmetro da tubulação de recalque
= 125 mm

 Diâmetro da tubulação de sucção = 150 mm - Comprimento da tubulação de recalque = 250 m

 Comprimento da tubulação de sucção = 5 m

 Acessórios na sucção = 1 válvula de pé com crivo ; 1 curva de 90 graus raio longo

 Acessórios no recalque = 1 válvula de retenção tipo pesada; 1 registro de gaveta; 3 curvas de 90 graus
raio longo

 Use a fórmula de Hazen-Williams (C = 130) para cálculo das perdas normais.


Considerações:

• Bomba Afogada
• Sucção Positiva
• Altura da sucção é negativa
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Dados
  Vazão:100m ³/h = 0,027 8 m³/s

 Gravidade: 9,81 m/s²

 Equação de Hansen Willians :

 ht = perda de carga (m)

 Le: comprimento equivalente (m)

 Q: vazão (m3/s)

 C: coeficiente que depende do tipo de material da tubulação (considerar C=130 para tubulação de
ferro fundido)

 D: diâmetro da tubulação (m)


a) A altura manométrica de recalque:
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 V= 2,260 m/s

 Le = 1 válvula de retenção tipo pesada + 1 registro de gaveta + 3 curvas de 90 graus raio longo( m):

 Le = 16,1 m+ 0.9 m+ 4,8 m +250m Le= 271,8 m

 hd = 13, 0464 m

 Equação da altura manométrica na descarga (m):


 m Hd= 71,2943 m ~71,30 m
b) A altura manométrica de sucção:
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 V= 1,5731 m/s

 Le = 1 válvula de pé com crivo +1 curva de 90 graus raio longo+ comprimento da tubulação (m)

Le = 39 m+ 1,9 m+5m Le= 45,9 m

 hs = 0, 897 m

 Altura manométrica na sucção positiva (m):

 m Hs= 6,794 m~6,8 m  


13 c) As perdas de cargas na sucção e recalque:

Sucção Recalque

 Le = 1 válvula de pé com crivo +1  Le = 1 válvula de retenção tipo pesada + 1


registro de gaveta + 3 curvas de 90 graus raio
curva de 90 graus raio longo+
longo( m):
comprimento da tubulação (m)
 Le = 16,1 m+ 0.9 m+ 4,8 m +250m Le= 271,8 m

Le = 39 m+ 1,9 m+5m Le= 45,9 m  hd = 13, 0464 m

 hs = 0, 897 m

ht= hs+ hd

ht = 0, 897 m +13,0464 m

ht =13,9434 m
d) A altura manométrica total:
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 Hgeo = (23+2)m =25 m

 H projeto = 64,379 m~64,4 m


e) Potência absorvida pela bomba eficiência 70% (n=0,7):
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 Pot = 𝜌. 𝑔. 𝑄. 𝐻𝑝𝑟𝑜𝑗𝑒𝑡o
 64,379 m
 17557,312 17557,312 W ~ 17, 557 KW
 23,55 Hp

 33,64Hp
f) NPSH disponível:
16
 NPSH disponível

 9,58 m.c.a = 9.3945,1204 N/m²

0,433m.c.a = 4.246 N/m²

NPSHdisponível
 
NPSHdisponível
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Diâmetro: 366 mm
Eficiência : 62%
NPSH requerido: 6,2m < NPSH disponível:6,2466m
Potência da bomba: 29,9 Hp
Não há cavitação.
MOAGEM
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I) Fazer uma estimativa da energia necessária para britar 100 t/h de


calcário, desde um diâmetro médio de 5 cm até o diâmetro final de 8
mesh Tyler.

 - Supor que 80% do peso da alimentação passam por uma peneira de 5


cm de malha e que o produto passa por uma peneira de 8 Mesh Tyler.

 Todas as partículas da alimentação e do produto têm a mesma forma


geométrica.

 Britamento a seco.
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Utilizaremos o modelo Bond, pela seguinte equação:
onde:
W= energia necessária;
C= constante que dependerá do tipo de material e do tipo de equipamento;
KB= constante;

wi= índice de trabalho;

D2= diâmetro característico das partículas do produto;

D1= diâmetro característico das partículas alimentadas.


O calcário é um material duro, e a britagem será a seco.
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KB =1,34.
wi = 12,74.
O material é duro e a moagem é a seco, devemos multiplicar este valor
por 1,33.
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O último passo é consultar o valor de


Mesh Tyler e aplica-lo na unidade
adequada.
Colocando na equação:
W
II) Talco é um mineral de constituição inorgânica, quimicamente inerte, extraído de jazidas e
beneficiado em diversas faixas granulométricas de acordo com a aplicação desejada. A seguir
apresenta-se um fluxograma de uma indústria de talco. A mesma é constituída por diferentes
operações unitárias como moagem e separação sólido-gás.

Explique o fluxograma apresentado,


detalhando sobre o mecanismo de
funcionamento dos equipamentos,
características operacionais e os
critérios que poderiam ser adotados

22 para uma escolha adequada dos


moinhos e separadores sólido-gás.
23 Apesar do talco ser um mineral frágil ao comparar com os demais minerais da escala de
Mohs, podemos encontrar diversas aplicações para ele no dia a dia, tais como: uso em
cosméticos, pigmentação, agente sequestrante de resina em celulose, suplementação, etc.
Logo torna-se necessário o processo de beneficiamento deste, o qual deve ser feito com
muito cuidado, pois a granulometria das partículas obtidas para algumas aplicações pode
acabar entrando no sistema respiratório e alojando no pulmão.
Logo, para iniciar o beneficiamento devemos atentar as seguintes etapas:
• Alimentação: após o talco ser extraído da mina através de um desmonte de rochas, ele é
transportado até a usina de beneficiamento, onde será transportado para um britador de
mandíbulas, a fim de reduzir o tamanho das rochas extraídas. Após isto, o talco passa
pelas correias transportadoras para alimentar o moinho para dar continuação no processo
de beneficiamento.
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• Moinho tipo Raymond: este moinho tem como característica ter um funil de carga ao qual os
materiais (no caso, o talco) são elevados até ele e são transportados por um alimentador vibratório
eletromagnético, de forma uniforme e continua para dentro da câmara de moagem para o
processamento do talco para um pó. Dentro do moinho há rolos que ficam oscilando de dentro para
fora e pressionando um anel, isto ocorre para que a força centrífuga e a pá possam retirar o talco e
o transferir para o meio, logo ele ficará entre o anel e o rolo para assim ser moído e o material é
conduzido para o separador tipo ciclone.
• Separador tipo ciclone: nesta etapa o talco moído é carregado por um jato de ar do soprador e
conduzido para peneiras, as partículas que não atingiram a granulometria desejada, voltam para o
moinho para serem moídas novamente.
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• Filtro de mangas: como os particulados do talco acabam ficando muito finos e leves
devido as características naturais deste mineral, torna-se necessário a utilização de um
filtro, logo o filtro tipo manga é adequado, pelo fato dele transportar partículas
pequenas por jatos de ar, o que faz com que partículas maiores possam retornar a
etapas como a da moagem para ter a sua granulometria reduzida novamente.

Todas estas etapas e equipamentos são visados para serem mais econômicas o
possível e adequadas para o mineral a ser moído, e para se chegar nesta conclusão são
realizadas analises de eficiência energética por órgãos e laboratórios responsáveis que
devem ser aprovados pelo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) por
exemplo.
FIM.

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