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Introdução

A doença provocada pelo novo coronavírus (COVID-19) é uma realidade em Moçambique. A


sua rápida propagação pelo mundo e seus efeitos prejudiciais na saúde pública e na economia
suscitam debates sobre a dimensão do problema, impacto económico e a capacidade de
Moçambique lidar com esta pandemia.

A pandemia COVID-19 tem suscitado a adopção de medidas legislativas com profundo impacto
nas empresas de diferentes sectores e na sociedade em geral.
As implicações são amplas e complexas, pelo que estamos empenhados em focar o nosso
conhecimento e experiência para ajudar ao população a navegar as novas questões jurídicas que
daí decorrem, desenvolvendo e disponibilizando informação útil a este respeito.

Neste contexto o presente trabalho tem como foco debruçar acerca dos efeitos da COVID 19 na
administração em Moçambique.

Para tal o trabalho foi estruturado da seguinte forma: introdução, objectivos, metodologia,
desenvolvimento, conclusão e referências bibliográficas.

Objectivos

Geral

 Compreender os efeitos da COVID 19 na administração em Moçambique

Específicos

 Explicar a origem, sintomas, prevenção mecanismos de transmissão da COVID 19;


 Descrever os efeitos da COVID 19 na administração em Moçambique

Metodologia

O trabalho é fruto de pesquisas bibliográficas devidamente citadas no texto e nas referências


bibliográficas, análise de informações e produção final do trabalho.
COVID 19

COVID-19 é uma doença infecciosa causada pelo coronavírus da síndrome respiratória aguda


grave 2 (SARS-CoV-2).

O SARS-CoV-2 foi identificado pela primeira vez em seres humanos em dezembro de 2019 na
cidade de Wuhan, na China. Pensa-se que o SARS-CoV-2 seja de origem animal. O surto inicial
deu origem a uma pandemia global que à data de 1 de junho de 2020 tinha resultado em
6 152 160 casos confirmados e 371 15 mortes em todo o mundo. Os coronavírus são uma grande
família de vírus que causam várias doenças respiratórias, desde doenças ligeiras como
a constipação até doenças mais graves como a síndrome respiratória aguda grave (SARS). Entre
outras epidemias causadas por coronavírus estão a epidemia de SARS em 2002-2003 e a
epidemia de síndrome respiratória do Médio Oriente.

Sinais e sintomas

A gravidade dos sintomas varia, desde sintomas ligeiros semelhantes


à constipação até pneumonia viral grave com insuficiência respiratória potencialmente fatal. Em
muitos casos de infecção não se manifestam sintomas. Nos casos sintomáticos, os sintomas mais
comuns são febre, tosse e dificuldade em respirar. Entre outros possíveis sintomas menos
frequentes estão garganta inflamada, corrimento nasal, espirros ou diarreia.

Entre os sinais de emergência que indicam a necessidade de procurar imediatamente cuidados


médicos estão a dificuldade em respirar ou falta de ar, dor persistente ou pressão no
peito, confusão, ou tom azul na pele dos lábios ou da cara. Entre as possíveis complicações
estão pneumonia grave, falência de vários órgãos e morte.

O período de incubação entre a exposição ao vírus e o início dos sintomas é, em média, de 5 dias,


embora possa variar entre 2 e 14 dias. A doença é contagiosa durante o período de incubação,
pelo que uma pessoa infectada pode contagiar outras antes de começar a manifestar sintomas.

Causas da COVID 19

A COVID-19 é causada pela infecção com o coronavírus da síndrome respiratória aguda grave
2 (SARS-CoV-2). O vírus transmite-se através de gotículas produzidas nas vias respiratórias das
pessoas infectadas. Ao espirrar ou tossir, estas gotículas podem ser inaladas ou atingir
directamente a boca, nariz ou olhos de pessoas em contacto próximo. Estas gotículas podem
também depositar-se em objectos e superfícies próximos que podem em seguida infectar quem
nelas toque e leve a mão aos olhos, nariz ou boca, embora esta forma de transmissão seja menos
comum.

Os factores de risco são idade superior a 65 anos, doenças subjacentes de elevado risco, contacto
próximo com um caso confirmado, residência ou viagem para um local de transmissão
comunitária activa nos últimos 14 dias e residência num lar de terceira idade. Entre as doenças
subjacentes de elevado risco estão doenças respiratórias, doenças
cardiovasculares, diabetes, hipertensão arterial e doença renal ou hepática.

A doença é mais contagiosa nos três primeiros dias após o início dos sintomas. No entanto, a
transmissão do vírus também é possível durante o período de incubação, antes de aparecerem
sintomas, e nos estádios finais da doença. O SARS-CoV-2 pode manter-se activo de várias de
horas a dias em gotículas e superfícies. É detectável em aerossóis por até três horas, até quatro
horas em cobre, até 24 horas em papelão e até dois a três dias em plástico e aço inoxidável

Mecanismo de transmissão

O SARS-CoV-2 afecta principalmente os pulmões. O vírus entra no corpo pelo nariz, boca ou
olhos e infecta células que produzem uma proteína denominada enzima conversora da
angiotensina 2 (ACE2). A ACE2 é mais abundante nas células alveolares do tipo II dos pulmões.
O vírus liga-se à célula fundindo a sua membrana lipídica com a membrana da célula e em
seguida começa a libertar o seu ARN.

A célula lê o ARN viral e começa a produzir proteínas que inibem o sistema imunitário e
ajudam a produzir novas cópias do vírus. Cada célula infectada pode produzir e libertar milhões
de cópias do vírus antes de morrer, infectando novas células e causando sintomas respiratórios.
À medida que o vírus infecta cada vez mais células alveolares, a doença pode evoluir para
insuficiência respiratória grave e morte.

 O vírus pode também infectar as células do coração, abundantes em ACE2, causando doença
cardíaca. Os sintomas respiratórios e o prognóstico são mais graves em pacientes com doenças
cardiovasculares, o que pode estar associado a uma maior secreção de ACE2 neste pacientes em
comparação com pessoas saudáveis. A densidade de ACE2 em cada tecido está correlacionada
com a gravidade da doença nesse tecido.

O vírus pode também afectar os órgãos gastrointestinais, uma vez que a ACE2 é expressa em
abundância nas células glandulares do epitélio gástrico, duodenal e rectal e nas
células endoteliais e Enterócitos do intestino delgado.  O vírus foi observado em fezes, estando a
ser investigada a hipótese de transmissão fecal-oral. Cerca de 17% dos pacientes continua a
apresentar o vírus nas fezes mesmo após já não o apresentar no sistema respiratório

Prevenção da COVID 19

Entre as medidas de prevenção para diminuir a possibilidade de ser infectado estão lavar
frequentemente as mãos com sabão e água quente, evitar tocar nos olhos, nariz ou boca com as
mãos por lavar, cobrir o nariz e a boca com um lenço de papel ou com o cotovelo ao espirrar e
tossir e evitar o contacto próximo com pessoas doentes.

Recomenda-se que a lavagem das mãos demore pelo menos 20 segundos, especialmente após
usar a casa de banho, antes das refeições ou após assoar o nariz, tossir ou espirrar. Quando não
está disponível água ou sabonete, recomenda-se o uso de solução desinfectante para as mãos com
pelo menos 60% de álcool.

 Em caso de surto, as autoridades de saúde recomendam medidas de distanciamento social, como
manter-se em casa e sair apenas quando necessário, evitar o contacto próximo com outras
pessoas, evitar viagens e eventos públicos e o encerramento de escolas e locais de trabalho.

A utilização de máscaras cirúrgicas é apenas recomendada nos casos em que a pessoa apresenta
sintomas de infecção respiratória, como tosse ou espirros, em casos suspeitos de COVID-19 ou
em pessoas que prestem cuidados a suspeitos de COVID-19.

Não existe vacina contra a doença. Embora haja várias em desenvolvimento, prevê-se que só


estejam disponíveis em 2021. Até estar disponível uma vacina, as autoridades de saúde tentam
diminuir o ritmo de contágio para diminuir o pico da curva epidemiológica, um processo
denominado "achatar a curva". Diminuir o ritmo de novas infecções diminui o risco de
sobrecarga dos serviços de saúde, o que permite melhor tratamento dos casos em curso e atrasa
casos adicionais até estar disponível um tratamento ou vacina.
Efeitos da COVID 19 na administração em Moçambique

O COVID-19 tem algum impacto no meu relacionamento com a Administração Pública


(nomeadamente, no que diz respeito ao cumprimento de prazos ou observância de formalidade.

Em traços gerais, as consequências do COVID-19 nos relacionamentos entre privados também


podem, com determinadas adaptações, ser transponíveis para o relacionamento entre particulares
e Administração Pública, nomeadamente e requerendo sempre uma análise caso a caso:

 Qualificação como caso de “força maior”, enquanto fundamento para não cumprir, total
ou parcialmente, obrigações previstas num contrato administrativo, em especial, no que
respeita aos prazos (dependendo do que o contrato preveja em concreto e desde que se
demonstre uma relação de causalidade entre a doença e a impossibilidade de cumprir os
prazos estabelecidos, bem como a impossibilidade ou inexigibilidade de adopção de
medidas alternativas, ou a insuficiência destas, e sempre sem prejuízo do dever de
informação da contraparte)

 invocação da ocorrência de uma alteração anormal e imprevisível das circunstâncias,


enquanto fundamento para a alteração do contrato e/ou para a reposição do equilíbrio
financeiro;

 Invocação de um “justo impedimento”, enquanto fundamento para o incumprimento


desculpável de prazos perante a Administração Pública (ou, pelo menos, enquanto
fundamento para a solicitação de uma prorrogação do prazo)

De sublinhar que durante a vigência do estado de emergência está suspensa a emissão de


documentos oficiais, incluindo documentos de identificação e vistos.

De igual modo, prevê que as licenças, autorizações ou outro tipo de actos administrativos
mantém-se válidos independentemente do decurso do respectivo prazo.
Conclusão

O mundo não será mais o mesmo depois de enfrentar o novo coronavirus SARS-COV-2 que
provoca a doença baptizada COVID 19.

Com origem no interior da China, ela logo se alastrou, culminando em uma epidemia e, após
alguns meses, em pandemia em que afecta centenas de nações.

Além de impactar a saúde física e mental da população, a contenção do vírus exige uma série de
adaptações por parte das empresas e funcionários, como a digitalização e o home office.  

Ao mesmo tempo, companhias de diferentes sectores têm implantado soluções criativas,


fortalecendo o espírito de equipe e reduzindo prejuízo.  
Referencias bibliográficas

Bailey, J. (2020). Education Next: Closing Schools To Slow a Pandemic.

Furió, D., Juan, M. C., Seguí, I., & Vivó, R. (2015). Mobile learning vs. traditional classroom
lessons: a comparative study. Journal of Computer Assisted Learning, 

Goux, D., Gurgand, M., & Maurin, E. (2017). Adjusting your dreams? High school plans and
dropout behaviour. The Economic Journal,

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