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PANDEMIA COVID 19

A pandemia de COVID-19, também conhecida como pandemia de coronavírus, é uma


pandemia em curso da doença por coronavírus 2019 (COVID-19), causada pelo coronavírus da
síndrome respiratória aguda grave 2 (SARS-CoV-2). O vírus foi identificado pela primeira vez a
partir de um surto em Wuhan, China, em dezembro de 2019.[17][18][19] As tentativas de
contê-lo falharam, permitindo que o vírus se espalhasse para outras áreas da China e,
posteriormente, para todo o mundo. Em 30 de janeiro de 2020, a Organização Mundial da
Saúde (OMS) classificou o surto como Emergência de Saúde Pública de Âmbito Internacional e,
em 11 de março de 2020, como pandemia. Até 12 de março de 2023, 676 609 955 casos foram
confirmados em 228 países e territórios, com 6 881 955 mortes atribuídas à doença, tornando-
se uma das mais mortais da história.

Os sintomas de COVID-19 são altamente variáveis, variando de nenhum a doenças com risco
de morte, mas mais comumente incluem febre, tosse seca e fadiga. A doença num estado mais
grave e severo é mais provável em pacientes idosos e naqueles com certas condições médicas
subjacentes. A COVID-19 é transmitida quando as pessoas respiram ar contaminado por
gotículas e pequenas partículas transportadas pelo ar que contêm o vírus. O risco de inalar isso
é maior quando as pessoas estão próximas, mas podem ser inaladas a distâncias maiores,
principalmente em ambientes fechados. A transmissão também pode ocorrer se os fluidos
contaminados atingirem os olhos, nariz ou boca e, raramente, através de superfícies
contaminadas. As pessoas infectadas normalmente permanecem contagiosas por 10 a 14 dias
e podem espalhar o vírus mesmo que não desenvolvam sintomas. Mutações produziram
muitas cepas (variantes) com graus variados de infectividade e virulência.[20][21]

Várias vacinas contra a COVID-19 foram desenvolvidas e distribuídas ao redor do mundo desde
dezembro de 2020. De acordo com um estudo de junho de 2022, as vacinas contra a COVID-19
evitaram 14,4 a 19,8 milhões de mortes adicionais em 185 países e territórios de 8 de
dezembro de 2020 a 8 de dezembro de 2021.[22][23] Outras medidas preventivas
recomendadas incluem distanciamento social, uso de máscaras faciais em público, ventilação e
filtragem de ar, lavagem das mãos, cobertura da boca ao espirrar ou tossir, desinfecção de
superfícies e monitoramento e auto-isolamento para pessoas expostas ou sintomáticas. Os
tratamentos incluem drogas terapêuticas que inibem o vírus e o controle dos sintomas.
Autoridades em todo o mundo responderam implementando restrições a viagens,
confinamentos, controles dos locais de trabalho, quarentenas e fechamentos de instalações.
Muitos lugares também trabalharam para aumentar a capacidade de testar e rastrear os
contatos dos infectados.[21]

A pandemia resultou em instabilidade social e econômica global significativa, incluindo a maior


recessão global desde a Grande Depressão.[24] Isso levou a uma escassez generalizada de
suprimentos, que foi exacerbada pela corrida às compras, interrupção da agricultura e
escassez de alimentos, além de diminuição das emissões de poluentes e gases de efeito estufa.
Muitas instituições educacionais e áreas públicas foram parcial ou totalmente fechadas, e
muitos eventos foram cancelados ou adiados. A desinformação circulou nas redes sociais e nos
meios de comunicação de massa. A pandemia levantou questões de discriminação racial e
geográfica, igualdade na saúde e o equilíbrio entre os imperativos da saúde pública e os
direitos individuais.

Embora a OMS considere a pandemia como global e em curso,[25] alguns países já fizeram ou
estão fazendo a transição de sua abordagem de saúde pública para considerar o SARS-CoV-2
como um vírus endêmico.

Etimologia

A pandemia é conhecida por vários nomes. Às vezes, é referida na mídia como a "pandemia de
coronavírus"[26] apesar da existência de outros coronavírus humanos que causaram
epidemias e surtos (por exemplo, SARS).[27]

Durante o surto inicial em Wuhan, o vírus e a doença eram comumente chamados de


"coronavírus", "coronavírus de Wuhan",[28] "surto de coronavírus" e "surto de coronavírus de
Wuhan",[29] com a doença sendo às vezes chamada de "pneumonia de Wuhan".[30][31] Em
janeiro de 2020, a OMS recomendou "2019-nCoV"[32] e "doença respiratória aguda 2019-
nCoV"[33] como nomes provisórios para o vírus e a doença, respectivamente, de acordo com
as diretrizes internacionais de 2015 contra o uso de localizações geográficas (por exemplo,
Wuhan, China), espécies de animais ou grupos de pessoas com nomes de doenças e vírus, em
parte para evitar o estigma social.[34] A OMS oficializou os nomes "SARS-CoV-2" (vírus) e
"COVID-19" (doença) em 11 de fevereiro de 2020.[35] Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-
geral da OMS, explicou: CO para corona, VI para vírus, D para doença e 19 para quando o surto
foi identificado pela primeira vez (31 de dezembro de 2019).[36] A OMS também usa "o vírus
da COVID-19" e "o vírus responsável pela COVID-19" em comunicações públicas.[35]

A OMS nomeia as variantes do vírus usando letras gregas. A prática inicial de nomeá-las de
acordo com onde as variantes foram identificadas (por exemplo, Delta começou como a
"variante indiana") não é mais comum.[37] Um esquema de nomenclatura mais sistemático
reflete a linhagem pangolin da variante (por exemplo, a linhagem da Ómicron é B.1.1.529) e é
usado para outras variantes.[38][39][40]

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