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CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI

RENATA DOS SANTOS BARROS

COVID E SEUS IMPACTOS EM UMA VISÃO GERAL

PATROCÍNIO/MG
2022
CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI

RENATA DOS SANTOS BARROS

COVID E SEUS IMPACTOS EM UMA VISÃO GERAL

Trabalho de conclusão de curso


apresentado como requisito parcial à
obtenção do título especialista em Biologia.

PATROCÍNIO/MG
2022
COVID E SEUS IMPACTOS EM UMA VISÃO GERAL

Renata dos Santos Barros

Declaro que sou autora deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo
foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou
integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente
referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por
mim realizadas para fins de produção deste trabalho.
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e
administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos
direitos autorais. (Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços).

RESUMO – Em fevereiro de 2020, fomos surpreendidos com a pandemia causada pelo coronavírus e fez
com que o mundo vivenciasse uma doença devastadora e que trouxe uma das maiores crises capitalista,
com impactos generalizados, principalmente em relação à saúde humana, afetando o cotidiano das
pessoas de um modo em geral. O presente trabalho teve como objetivo mostrar a estratégia usada pelos
governantes em relação à saúde da população do Brasil perante ao vírus que chegou de uma forma
brusca e mortífera. Este trabalho foi realizado no período de outubro de 2020 a janeiro de 2021.
Concluiu-se que, o combate a disseminação do coronavírus é de responsabilidade do Governo Federal
estendendo aos Estados e Municípios e que a vacina foi o ápice para deter às inúmeras mortes que
foram contabilizadas ao longo desse período em que a pandemia era a soberana. Levando em
consideração que algumas pessoas com problemas de saúde, como pressão alta, cardíaca, diabetes,
câncer, foram fatores que contribuíram para acelerar ainda mais o processo.

PALAVRAS-CHAVE: Pandemia. População. Responsabilidade.


1 INTRODUÇÃO

A doença do Coronavírus surgiu na cidade de Wuhan, China, em


dezembro de 2019, e se espalhou pelo mundo com uma celeridade incomum,
sendo reconhecida como uma pandemia dentro de três meses pela Organização
Mundial da Saúde (OMS).

O COVID-19 surgiu em 2019 e daí por diante os impactos tiveram precedentes


em todos os aspectos, apresentando ser uma doença mortal e de fácil contágio,
tendo ainda como agravante pessoas com comorbidades como alvo. Se instalou
uma pandemia mundial combinada com mudança de hábitos de vida, impactando e
restringindo as pessoas de conviverem umas com as outras.

De início, o isolamento foi uma das medidas tomadas para retardar o vírus,
e inúmeras restrições acatadas para conter o avanço na sociedade. Contudo,
os estudos apontaram que a solução deveria ser imediatista para que os
impactos não gerassem uma crise social e econômica.

Observando o cenário, e a forma como a doença avança na população, a


classe médica e os pesquisadores, viram a grande importância em descobrir
rapidamente os sintomas que o vírus trazia e as sequelas que a doença
acometia juntamente com suas complicações.

Tendo em vista as questões relacionadas ao vírus, a descoberta de uma


vacina imediata, seria a única forma emergencial, para conter a doença. A
população teve que ficar em casa como refém do vírus, porque a liberdade foi
cerceada para todos e se viram presos sem poderem aglomerar.
A população generalizou o COVID19 de várias formas, através da falta de
conhecimento sobre a doença, e com isso foi retardando ainda mais descobrir
alternativas para que pudesse conter a pandemia.

Os impactos provocados pela doença foram se alastrando pelo planeta e


sem nenhuma perspectiva reativa, tornando o cenário econômico um caos,
preocupando os empresários que, se viram sem o poder de decisão devido os
efeitos negativos.

2 REFERENCIAL TEÓRICO

Segundo CARVALHO (2020) e FREITAS (2020) apontam que de acordo com a


OMS, podem-se utilizar alguns protocolos para diagnosticar o COVID-19, dentre eles a
confirmação do coronavírus pode ser através do exame de reação em cadeia de
polimerase via transcriptase reversa (RT-PCR) em tempo real e sequenciamento de
genoma. O critério para a coleta de amostras deve seguir o protocolo para a influenza,
na exceção do COVID-19, e necessário coletar duas amostras do trato respiratório.

A vacinação no Brasil foi iniciada em 2021, e com pouca adesão da população,


mesmo com as testagens confirmando que a vacina veio com a finalidade de controlar
a disseminação do vírus.

Os relatos da doença que se originou em Wuhan, província de Hubei, no centro


da China, está ligado diretamente a um Mercado Atacadista de Frutos do Mar
de Huanan, que também comercializava animais vivos e pelo alto abrupto
número de infectados, levando a crer que o vírus tenha ligação zoonótica, vale
ressaltar que o 2019-nCoV é o sétimo membro de sua família que causam
virulência nos seres humanos (ZHU et al., 2020; ZHON et al., 2020).

A falta de ação imediata por parte do governo, geraram críticas duras, com
destaque para mídia e jornais impressos, o qual demonstrou a importância do vírus do
Covid ser reconhecido como letal e que precisaria de recursos financeiros de valores
imensuráveis que afetariam a economia de modo em gral.

De acordo com CARNEIRO (2009), o sistema financeiro público é constituído


como um conjunto de instituições financeiras públicas. Seja em países desenvolvidos
quanto os que estão em desenvolvimento, de forma semelhante estes países utilizam
essas instituições como os braços dos governos para desenvolvimento de setores,
distribuição de renda e programas, além de serem os principais indutores do crédito
para pessoas físicas e jurídicas que geralmente não conseguem obter recursos junto
aos mercados privados.

Um vírus que surgiu em uma população humana e persistiu através da


transmissão muito rápida e tendo como alvo pessoas com imunidade baixa,
transformando-se em um vírus pandêmico, gerando um problema de saúde pública.

Como dizem os autores TUÑAS (2020) e CARVALHO (2020), não há relatos de


como o novo coronavírus se comporta mediante a suas formas de transmissões, nem
quanto tempo leva para o corpo expulsar o vírus, estimando-se que esse contágio se dá
através de partículas respiratórias, exaladas por pessoas contaminadas e inaladas por
pessoas saudáveis. Até a data de 12 de fevereiro de 2020, foram registrados 45.213
casos confirmados de COVID-19 e 1.118 óbitos em todo o mundo. A margem de erro
pode favorecer o aumento dos números relatados quando levamos em consideração os
casos assintomáticos que não são registrados em unidades de pronto atendimento;

No que tange sobre o vírus Covid, muito se falou dele de uma forma pitoresca,
deixando a população confusa em se tratando de tomar ou não a vacina e dessa forma
foi retardando o alcance da imunização total.

Conforme MENDES (2018), entende-se por Pandemia, todas as formas de


doenças infectocontagiosas que se alastram por todas as regiões do planeta, essa
forma de contágio ocorre mundialmente e não apenas em um determinado território.
Diferentemente do nosso passado, as pandemias podem ocorrer com mais facilidade,
devido hoje o acesso a viagens internacionais e até mesmo a facilidade das pessoas de
se locomover de um lugar para outro, isso pode ocasionar a disseminação de doenças.

Algumas das doenças, são assintomáticas em seus hospedeiros, isso faz com
que o contato social daquelas pessoas com as demais, provoque o contagio,
algumas doenças contagiosas apresentam um temo de encubação maior,
fazendo com que os hospedeiros propaguem a doença sem até mesmo saber
que é portador da infecção (SENHORAS, 2020).

Com a experiência pandêmica houve a necessidade de reconstrução de alguns


serviços essenciais para a sociedade onde nossos líderes tem o dever de manifestarem
para que a economia não seja totalmente afetada através de uma gestão pública
efetiva.

Foram tempos difíceis para os empresários de uma forma em geral, onde as


organizações públicas, tiveram a iniciativa de incentivar e reconhecer que a economia é
uma atividade essencial para a sociedade.

Consoante o autor ZAPATER (2017), num ponto de vista sociológico, o princípio


da prevenção e o princípio da precaução indicam formas jurídicas que medeiam a
relação entre, de um lado, a tomada de decisões de natureza política, econômica,
jurídica ou científicas e, de outro lado, a possibilidade de associar essas decisões a
certos eventos futuros e potencialmente danosos, atribuindo-lhes a qualidade de
consequências. Com estratégias diversas, ambos princípios postulam uma vinculação
temporal, na qual um futuro possível e incerto é trazido para o presente certo,
qualificando juridicamente a decisão presente, independentemente de as
consequências futuras ocorrerem.

Em conformidade com o autor SEIDEL (2020), a ignorância popular quase


generalizada em frente a situação, a falta de conhecimento sobre a evolução da
pandemia, e seus impactos devastadores nas organizações e nas empresas
provocaram prejuízos irreparáveis nas regiões e nas sociedades de todo o planeta.
3 CONCLUSÃO

Levando-se em consideração que a descoberta do vírus da Covid deixou uma


sociedade inerte, porém com a esperança de que a vacina consiga erradicar o mesmo,
logicamente através de estudos e pesquisas, ainda sim havia uma luz no final do túnel
que não só o mundo estava querendo um alívio em se tratando da doença, como
também o mercado financeiro.

Enfim, após a doença ser contida pela vacina, a população voltou a respirar e
manter a rotina de encontros com aglomerações, voltando a vida e o sorriso no rosto
das pessoas. É indiscutível dizer de que os anos de 2020 e 2021 não foram fáceis para
ninguém e que milhões de vidas foram ceivadas por causa deste vírus e que o governo
federal trouxe a solução com a vacina, apesar de muita gente achar que foi tardia.

Dessa maneira, é certo dizer que o planejamento e a execução de estratégias


utilizadas ao longo prazo para conter a doença, foram de extrema necessidade e
urgência e que deram resultados positivos para conter a pandemia.

Destarte, não podemos deixar de frisar de que o cenário econômico foi muito
prejudicado e retardou muito o progresso não só no Brasil como no mundo porque a
doença virou uma pandemia mundial.

Mediante o que o Covid nos trouxe, sabemos que vivemos momentos incertos,
porém unidos, com a prudência da ciência que teve grande contribuição à saúde
mundial. Todavia, depois dessa fase pandêmica, fez com que ao superarmos os
desafios nos tornamos mais fortes e pessoas melhores.

Acima de tudo, tiramos algumas lições importantes que vamos levar conosco
depois da pandemia, como a compreensão entre as pessoas e as estratégias que
foram utilizadas pelo governo e os médicos que tomaram medidas para conter o vírus.
Em suma, a pandemia trouxe um aumento do desemprego de uma forma generalizada,
refletindo no padrão de vida da população e portanto, foi necessária uma política
publica no intuito de ajudar as pessoas a manterem sua qualidade de vida.

No entanto, ao longo da pandemia, tivemos que por diversas vezes, aprender a


lidar com a resiliência que surgiu como uma ferramenta de escape para adaptarmos a
nova realidade que se apresentava diante de um cenário econômico abalado e sem
perspectivas de melhoria por qualquer ser humano que habitasse na terra, advindos é
claro através do distanciamento social.

4 REFERÊNCIAS

CARNEIRO et al. Relatório Síntese. In: Projeto de estudos sobre as perspectivas da


indústria financeira brasileira e o papel dos bancos públicos. BNDES, CECON –
Instituto de Economia/ Unicamp, 2009a.

CARVALHO, A. P.. Novo coronavírus (COVID-19). Departamento científico de infectologia,


2020.

SEIDEL, J. (2020). Ignorance is why US faces 100,000 new coronavirus infections


every day. The COVID-19 pandemic is out of control in the US and there’s one reason
why - and the rest of the world needs to pay serious attention. NEWS.COM.AU.

SENHORAS, E. M.. Coronavírus e o papel das pandemias na história humana. Boletim de


Conjuntura, v.1, n.1, p.31-34, 2020.

TUÑAS, I. T. C.; SILVA, E. T.; SANTIAGO, S. B. S.; MAIA, K. D.; SILVA JUNIOR, G. O..
Doença pelo Coronavírus 2019 (COVID-19): Uma abordagem preventiva para Odontologia.
Revista Brasileira de Odontologia, v.77, 2020.

ZAPATER, T.; VAITEKUNAS, C. (2017). Princípio da prevenção e princípio da


precaução. Enciclopédia jurídica da PUC-SP. Celso Fernandes Campilongo, Alvaro de
Azevedo Gonzaga e André Luiz Freire (coords.). Tomo: Direitos Difusos e Coletivos.
Nelson Nery Jr., Georges Abboud, André Luiz Freire (coord. de tomo). 1. ed. São Paulo:
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 2017.

ZHOU, P.; YANG, X. L.; WANG, X. G.; HU, B.; ZHANG, L.; ZHANG, W.; CHEN, H. D.. Um
surto de pneumonia associado a um novo coronavírus de provável origem em morcego.
Nature, p.1-4, 2020.

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