Segundo Piaget, o homem é produto das interações sociais, no caso de João ele não está

tendo um desenvolvimento favorável de acordo com o meio em que vive, como não não há
desenvolvimento não há aprendizagem e de acordo com o autor é preciso o desenvolver para
aprender. Embora ele seja uma criança inteligente e criativa não consegue se desenvolver ele
está com um déficit, devido a estar ainda na fase do pensamento pré-operatório sendo deveria
estar no operatório-concreto, ainda relaciona-se apenas por meio da sua perspectiva
individual, ou seja, suas experiências e conhecimentos familiares e escolares onde falta
recursos adequados para o seu desenvolvimento. No relato, João tem dificuldade em seguir
regras e respeitar autoridades o que chamamos da Moral da obediência em que o critério do
bem e do mal é a vontade dos adultos em relação as regras e ao respeito aos superiores por
isso frequentemente ele se envolve em conflitos com a professora e com a diretora que são as
autoridades. Ele apresenta um comportamento agressivo que é uma manifestação da função
simbólica citada na fase pré operatória em que ele imita o que recebe no caso a violência. João
deveria estar nas operações concretas como foi citado anteriormente, pois aí ele passa a ter
uma reflexão sobre seus atos, a pensar antes de agir e aprende também a trabalhar em grupo,
o que não caso, ele é vítima do bullying e se isola. O ambiente familiar de João propricia que
seja vítima de bullying em razão da sua baixa autoestima.

Segundo uma análise de Freud João é uma criança que está no estádio de latência mas
apresentando fixação em todas as outras fases. Na fase oral apresenta agressividade verbal,
gosto pela discussão e a mãe com um histórico de alcoolismo ele não pode dar ao menino
condições saudáveis ao seu desenvolvimento. Na fase anal devido a crescer sobre um
ambiente violento ele exerce o controle visto que tem uma personalidade forte e
independente, tendendo a rebeldia, tanto que fica na rua despeja sua raiva e frustração
através de atos rebeldes e violentos. Na fase fálica ele apresenta essa falta de maturidade
emocional apresentando a carência de afeto se sente culpado inseguro e inferior aos outros,
não conseguimdo confiar em ninguém, além disso existe o conflito do complexo de Édipo em
que ele não tem contato com o pai biológico e então pega de referência o padrasto para
competir pelo amor da mãe, o padrasto torna- se referência, uma relação de amor e temor
pelo padrasto. É notavek que foi mal resolvido o completo pois o superego dele é fragilizado as
questões morais são questionaiveis, com quem ele anda como ele resolve os problemas de sua
vida etc ainda nesta mesma fase a personalidade dele como consequência ser bipolar pois no
relato, ao mesmo tempo em que João tem uma personalidade forte e independente ele
também é sensível e carente de afeto. No estágio de latência em que se ele se encontra, a
energia está centrada no mundo exterior, mas não consegue fazer grupos bons e se envolve
com meninos que usam drogas e cometem delitos por se sentir pertencente é reconhecido ao
grupo dos rebeldes.