João é um menino de 8 anos, reside em um bairro de classe média- baixa
na periferia da cidade de Aracaju-SE. A comunidade que ele mora é especialmente caracterizada por uma forte coesão social e vizinhança, com uma rede de apoio informal entre os moradores. Ele está cursando o terceiro ano do ensino fundamental em uma escola pública. Desde o início do ano letivo, os professores têm observado uma série de dificuldades de aprendizagem, ( As provas de João estão precisando de adaptações, ele não consegue fazer provas com questões abertas, tem dificuldade de realizar a prova no tempo solicitado) e tem apresentado comportamentos que estão impactando seu desempenho acadêmico e seu relacionamento com os colegas ( João não consegue ver seu amigo Pedro conversando com outros colegas que ele quer bater, empurrar e puxar o cabelo dos outros colegas). Em termos acadêmicos, João tem lutado para acompanhar o ritmo das aulas. Ele frequentemente demonstra dificuldade em compreender instruções simples, seguir sequências de tarefas e completar trabalhos escolares dentro do prazo. Além disso, ele parece ter dificuldades de concentração e atenção durante as aulas, muitas vezes ficando distraído e desconectado das atividades em sala de aula. Em relação ao comportamento, João tem exibido uma série de desafios que interferem no ambiente escolar. Ele frequentemente interrompe as aulas com comentários fora de hora, tem dificuldade em esperar sua vez para falar e, em algumas ocasiões, demonstrou explosões de raiva e frustração quando confrontado com situações desafiadoras. Além disso, os professores observaram que João tem dificuldade em seguir as regras e em interagir de forma construtiva com seus colegas, o que tem causado tensões e conflitos na sala de aula. Os pais de João também têm expressado preocupação com seu desempenho escolar e seu bem-estar emocional. Eles relatam que João muitas vezes se sente frustrado e desanimado com a escola, e tem manifestado sinais de baixa autoestima e autoconfiança. Eles estão preocupados com o impacto dessas dificuldades na autoimagem e no desenvolvimento emocional de João, e procuraram a escola em busca de apoio.
A relação entre afetividade e inclusão escolar: uma abordagem sobre a importância da afetividade na relação professor-aluno, no desenvolvimento e na aprendizagem de alunos com necessidades educacionais especiais