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INTRODUÇÃO

A indisciplina em sala de aula é um problema bastante comum, mas que não deve ser
confundido com a inquietação em classe, pois a indisciplina ocorre de várias formas entre elas
a verbal e a física, mas a inquietação em classe ocorre geralmente em casos que o aluno já
sabe do conteúdo, mas ao terminar a atividade passada pelo professor não consegue ficar no
mesmo local e tende a sair da carteira para conversar com os outros alunos ou até mesmo ficar
cutucando ou jogando bolinhas de papel nos seus colegas.

[...] se verificarmos os sentidos que a língua portuguesa reserva para os conceitos de


indisciplina, disciplina e violência, encontraremos algumas definições, tais como;
‘todo ato ou dito contrário à disciplina que leva à desordem, à desobediência, à
rebelião’ constituir-se-ia em indisciplina. A disciplina enquanto ‘regime de ordem
imposta ou livremente consentida que convém ao funcionamento regular de uma
organização (militar, escolar, etc.)’, implicaria na observância a preceitos ou normas
estabelecidas. A violência, por sua vez, seria caracterizada por qualquer ‘ato
violento que, no sentido jurídico, provocaria, pelo uso da força, um constrangimento
físico ou moral.

O aluno que é indisciplinado muitas vezes tem esse comportamento por ver seus pais
em casa falando palavrões ou até mesmo ao ver sua mãe ser espancada por seu pai, seja ele
alcoólatra ou não, enfim ao trazer esse comportamento para a classe um aluno acaba
desencadeando a indisciplina dos demais, assim é dever do professor observar e analisar esse
aluno para que ele não acabe com o seu domínio de classe, mas não é apenas dever do
professor acabar com esse problema no aluno, os pais devem ser notificados dos atos de seus
filhos em classe, para que ambos em conjunto consigam acabar com essa indisciplina seja ela
física ou verbal.

Crianças precisam aderir as regras (que implicam valores e formas de conduta) e


estas somente podem vir de seus educadores, e/ou professores. Os limites
implicados por estas regras não devem ser apenas interpretativos no seu sentido: o
não pode ser feito ao ultrapassado e devem também ser entendido no seu sentido
positivo: ocupada dentro de algum espaço social, a família, a escola, a sociedade
como um todo. (LA TAILLE apud AQUTNO, 1996, p.86).
O bullying em classe ou fora dela, é um tipo de indisciplina verbal que ocorre quando
algum aluno é diferente em classe dos demais, seja por ele ter uma cor diferente, ser acima ou
abaixo do peso, falar diferente, ser de outra cidade ou até mesmo por ser mais desenvolvido
que os demais, ele atrapalha o progresso do aluno, deixando ele mais afastado da classe e se
não identificado e tratado de cedo pode gerar um adulto traumatizado e com problemas para
se relacionar em sociedade com as demais pessoas.

As conversas paralelas são um problema que fazem com que o professor não ministre
bem o seu conteúdo, já que o barulho atrapalha também os alunos que estão prestando atenção
no conteúdo, ele tem que estar constantemente interrompendo a aula para repreender o aluno
que está conversando.

A escola atualmente está tendo mais responsabilidade que a 20 e 30 anos atrás, pois os
pais estão muitas das vezes deixando a responsabilidade de educar os filhos para a escola,
aumentando assim os casos de indisciplina, já que elas não têm um conceito de regra formado,
ou seja, a criança tende a fazer o que quiser em classe, os casos de indisciplina eram mais
concentrados nos últimos anos do ensino fundamental II, na fase de transição de criança para
adolescente, mas atualmente os casos estão também se concentrando no ensino fundamental I.

Em primeiro lugar, é preciso lembrar que criar cidadãos éticos é uma


responsabilidade de toda a sociedade e suas instituições. A família, por
exemplo, desempenha uma função muito importante até o fim da
adolescência, enquanto tem algum poder sobre os filhos. A escola também,
na medida em que apresenta experiências de convívio diferentes das que
existem no ambiente familiar - se deixo meu quarto bagunçado, o problema é
meu; se deixo uma classe bagunçada, o problema não é só meu. (LA
TAILLE, 2008).
JUSTIFICATIVA

O referente projeto foi desenvolvido para diminuir os índices de indisciplina verbal e


física (em sua minoria) encontrados na sala do 4º ano da escola municipal de educação básica
nossa senhora do livramento, visto que a pratica desse comportamento está impedindo o
desenvolvimento adequado dos alunos. Segundo ANTUNES

Trata-se de um problema pedagógico possível de ser superado ou, pelo menos


minimizado, tanto no plano pessoal de cada professor como no das normas
institucionais Pois quando nenhuma atitude é tomada mediante uma turma
indisciplinada, esta poderá influenciar negativamente em vários sentidos, no
professor com situações de gestão de classe, e interferir na interação entre professor
e aluno e enfim no desenvolvimento e rendimento e a qualidade da aula.

Partindo do princípio de que cada criança tem uma realidade social diferente, é
buscado compreender o que faz essa criança ter esse comportamento hostil em classe, com o
objetivo de descobrir o por que o aluno está tendo esse comportamento, já que ele leva esse
comportamento para a escola, provavelmente também leva esse comportamento para fora
dela, dificultando assim o convívio em sociedade da mesma, assim é buscado uma
conscientização para que não se repitam atos como apelidos preconceituosos e atos de
violência em classe.
OBEJETIVO

OBJETIVO GERAL

 Diminuir os casos de indisciplina em classe, para que os alunos consigam desenvolver


melhor o conteúdo e assim ter condições para que possam avançar para a próxima
série

OBJETIVOS ESPECIFICOS

 Estimular a amizade e a boa convivência em classe;


 Diminuir os apelidos preconceituosos usados pelos alunos;
 Minimizar as conversas paralelas para que se possa desenvolver melhor a aula;
 Ensinar valores de convivência em sociedade.
METAS

Este projeto tem como metas conseguir que os alunos convivam bem entre si e que ao
final do mesmo estejam bem disciplinados, sem deixar de lado o aluno, como um ser que está
em constante transformação, assim vendo cada caso de uma maneira diferente, já que cada
criança tem um estilo de vida diferente, um modo de ver o mundo distinto e uma educação
variada.

Ao concluir o projeto ter conseguido 90% parem de usar apelidos ofensivos, diminuir
em 80% as conversas paralelas, e 100% as brincadeiras entre os alunos que terminam em
beliscões, tapas e murros.
METODOLOGIA DA PESQUISA

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