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"Há pais que, por manter seus filhos na escola, acham

que esta é responsável pela educação dos mesmos.


Quando a escola reclama de maus comportamentos ou
das indisciplinas dos alunos, os pais jogam a
responsabilidade sobre a escola." (TIBA, 1996:169)
Escrito por *Denise* às 16h03
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 Possíveis causas da indisciplina na sala de aula e na escola


Por que as crianças não obedecem? esta pergunta intriga
vários profissionais da educação.

Por que atualmente as crianças não obedecem nem seus


pais, tampouco os professores? Os alunos hoje não têm limites. Ao
observar todo o cotidiano escolar, vê reclamações e relatos dos
funcionários e até mesmo da diretora, e estes também destacaram a
questão disciplinar como uma das dificuldades fundamentais para o
bom desenvolvimento do trabalho escolar. Segundo os professores, o
ensino teria como um de seus obstáculos centrais a conduta
desordenada dos alunos, como: bagunça, tumulto, falta de limites, mau
comportamento, desrespeito.

Realmente, conquistar a disciplina em sala de aula e na


escola tornou-se um verdadeiro desafio para o ensino atual, tanto nas
instituições de âmbito público como privado e merece uma séria
reflexão. E os questionamentos continuam.

·        Mas, o que quer fazer diante de uma classe de


baderneiros?

·        Como colocar ordem no caos?

·        De quem é a culpa?

Muitas pessoas atribuem a culpa pelo comportamento


indisciplinado do aluno à educação recebida na família, assim como à
dissolução do modelo nuclear familiar. Segundo o Psicólogo Esron
Ribeiro, do corpo docente do Seminário Teológico de Sumaré, muitas
crianças têm uma criação familiar totalmente autoritária, estão
acostumadas a serem surradas e a receberem severos castigos, por
esta razão não conseguem viver em ambiente democrático.

Para Esron, muitos pais acabam dando liberdade excessiva


a seus filhos, criando filhos indisciplinados, cheio de dengos, que não
conseguem conviver com obrigações rotineiras e sentem-se frustrados
quando não são o centro das atenções. A maior parte dos alunos vem
de lares desestruturados, são filhos de pais separados, por isso
apresentam um comportamento tão agressivo.

Após conversa com um acadêmico, que está pesquisando


sobre o relacionamento da escola e a família, acrescento que o
problema da indisciplina também está associado à desvalorização da
escola por parte dos pais, que dificilmente aparecem na escola, muito
menos nas reuniões, além de não acompanhar as lições dos filhos e
tomar conhecimento de seus comportamentos na escola.
Escrito por *Denise* às 16h02
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A autora diz que a vida em sociedade pressupõe a criação e


o cumprimento de regras e preceitos capazes de nortear as relações,
possibilitar o diálogo, a cooperação e a troca entre membros deste
grupo social. A escola! por sua vez, também precisa de regras e
normas orientadoras do seu funcionamento e da convivência entre os
diferentes elementos que nela atuam. Nesse sentido, as normas
deixam de ser vistas apenas como prescrições castradoras, e passam
a ser compreendidas corno condição necessária ao convívio social. E
dentro desse pensamento, o professor é o disciplinador que educa,
oferece parâmetros e estabelece limites.

A indisciplina, então, passa a ser vista como uma atitude de


desrespeito, de intolerância aos acordos firmados, do não cumprimento
de regras capazes de pautar a conduta de um individuo ou de um
grupo.

Segundo LA TAILLE (1994, p. 9):

“Crianças precisam sim aderir a regras (que implicam


valores e formas de conduta) e estas somente podem vir
de seus educadores, pais ou professores. Os limites
implicados por estas regras não devem ser apenas
interpretados no seu sentido negativo: o que não pode ser
feito ou ultrapassado. Devem também ser entendidos no
seu sentido positivo: o limite situa, dá consciência de
posição ocupada dentro de algum espaço social — a
família, a escola, a sociedade como um todo.”

Escrito por *Denise* às 16h02


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Segundo DAMON (1995), para uma sociedade melhorar é


preciso que suas crianças tenham algum idealismo, especialmente
quando jovens. E preciso que se incida nelas um sentido de
comunidade e de auto-sacrificio. E essencial que as crianças sejam
desafiadas para serem melhores do que são, caso contrário cai-se no
império do cinismo, desde muito cedo e não se realiza nada.

A disciplina, como criadora de condições para aprender, não


pode cuidar sã de condições individuais, deve cuidar também de criar
um ambiente, um clima, que ajude as pessoas a aprender. Cada um
deve contribuir com o seu modo de ser e estar pronto para ajudar a
construir um ambiente escolar estimulante.

Costuma-se compreender a indisciplina, no meio


educacional, como a manifestação de um individuo ou de um grupo
com um comportamento inadequado, um sinal de rebeldia,
intransigência, desacato, traduzida na falta de educação ou de respeito
pelas autoridades, na bagunça ou agitação. Como também na
incapacidade do aluno (ou alunos) em se ajustar às normas e padrões
de comportamento esperados.

A disciplina parece ser vista como obediência cega a um


conjunto de prescrições e, principalmente, como um pré-requisito para
o bom aproveitamento do que é oferecido na escola. Nessa visão, as
regras são imprescindíveis ao ordenamento, ajustamento e controle
desejados de cada aluno e da classe como um todo. É curioso
observar que qualquer inquietação, questionamento, discordância,
conversa ou desatenção por parte dos alunos é entendida como
indisciplina, já que busca obter a tranqüilidade, o silêncio, a docilidade,
a passividade dos alunos de tal forma que não haja nada nelas nem
fora delas que as possa distrair dos exercícios passados pelo
professor, nem fazer sombra à sua palavra

Chagas (2001) explica que outra tendência presente na


concepção dos educadores é a de associar a disciplina à tirania.
Qualquer tentativa de elaboração de parâmetros ou definição de
diretrizes é vista como prática autoritária, que ameaça o espírito
democrático e cerceia a liberdade e espontaneidade dos alunos. Nesta
versão, a disciplina assume uma conotação de opressão e
enquadramento. Sendo assim, apresentar condutas indisciplinadas
pode ser entendido como uma virtude, já que pressupõe a coragem de
ousar, de desafiar os padrões, de se opor à tirania muitas vezes
presente no ambiente escolar.

Escrito por *Denise* às 16h01


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Disciplina e a educação para a liberdade e responsabilidade

De acordo com Chagas (2001) devem coexistir na escola, a


disciplina e a educação para a liberdade e responsabilidade. A
liberdade não é o direito de fazer o que se quer, mas sim, fazer o que
se deve.

A autora entende que a liberdade de um indivíduo não deve


ser usada em prejuízo do bem estar da comunidade, pois ninguém tem
o direito de ferir a liberdade do concidadão. O que deve existir é um
ajustamento entre a personalidade do aluno e a organização
educacional. A disciplina escolar não deve ser um conjunto de regras
negativas: é preciso fazer isto”, ‘é proibido fazer aquilo’. Ao contrário, a
disciplina deve ser funcionaL dinâmica e realizadora, isto é, derivar
espontânea e funcionalmente da atividade escolar e do bom
funcionamento da Instituição.

Rejeitados os métodos antigos e autoritários, surgiram o que


a literatura especifica chama de educadores progressistas: evitam uma
intervenção autoritária na vida dos educandos, procuram orientar,
dialogar e apelar para um comportamento racional. Abrem mão de toda
autoridade e pedem aos alunos compreensão e cooperação.

A falta de firmeza dos educadores, leva a criança a impor a


sua vontade. E determina o que vai comer, o que vai vestir, que
programa assistir na televisão, como deve ser mobiliado seu quarto.

Acostumados desde cedo a impor sua vontade, a criança e o


adolescente não aceitam ser contrariados. A reação bem conhecida é
espernear, gritar, chorar ou alegar doença. E acabam por praticar atos
mais graves que preocupam a todos.

Escrito por *Denise* às 16h00


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09/06/2005

         Mini-conto....

             Quem está na chuva...é porque esqueceu o


guarda-chuva!!!!!
Escrito por *Denise* às 21h57
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A educação como fundamento para o exercício da cidadania:


direitos e deveres.

Consagrado no artigo 2º da Lei 9394/96 - Lei de Diretrizes e


Bases da Educação, estabeleceu o Estatuto da Criança e do
Adolescente (artigo 53), que a educação visa o preparo para o
exercício da cidadania. Antes mesmos destas leis, o Decreto n. 10.623
de 26 de outubro de 1977, que aprova o regimento comum das
Escolas Estaduais de 1º Grau também estabelecia como objetivo da
escola "o preparo para o exercício consciente da cidadania".

Cidadania nos dias de hoje, não mais pode ser concebida de


forma restrita como a possibilidade de “participação política por meio
de voto, que pressupunha a alfabetização do eleitor” (LOPES, p. 40).
À, visão é muito mais ampla e genérica, uma vez que, este requisito, a
partir da atual Constituição não mais vigora, posto que é facultativo o
voto para o analfabeto. Atualmente, cidadania requer um cidadão que
conheça e lute por seus direitos, mas que também tenha ciência de
suas obrigações, de seus deveres.

Previsto expressamente no Estatuto da Criança e do


Adolescente, este é um dos objetivos da escola atual, que, segundo
Yves de la Taille compete:

Lembrar e fazer lembrar em alto e bom tom, a seus alunos


e à sociedade como um todo, que sua finalidade principal
é a preparação para o exercício da cidadania. E, para ser
cidadão, são necessários sólidos conhecimentos,
memória, respeito pelo espaço público, um conjunto
mínimo de normas de relações inter-pessoais, e diálogo
franco entre olhares éticos. (TAILLE, 2003, p. 23)
Dos direitos, o aluno-cidadão tem ciência. Agora, de seus
deveres, do respeito ao conjunto mínimo de normas de relações inter-
pessoais, nem sempre se mostra cioso. E aí surge a indisciplina, como
uma negação da disciplina, do dever de cidadão. É desta forma que,
indiretamente, o Estatuto e demais leis tratam da questão disciplinar,
como uma afronta ao dever de cidadão. E um dos papéis da escola
centra-se nesta questão, ou seja, de contribuir para que o
aluno-cidadão tenha ciência de seus direitos e obrigações,
sujeitando-se às normas legais e regimentais, como parte de sua
formação.

Dentro deste contexto, crianças e adolescentes devem ser


encarados como "sujeitos de direitos e também de deveres,
obrigações e proibições contidos no ordenamento jurídico" e
regimentos escolares. Quando não atenta para a observância de tais
normas, pode cometer um ato infracional ou um ato indisciplinar.
Escrito por *Denise* às 21h55
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Mais mini-conto....
       Em terra de cego, quem tem olho...ta
ferrado, vai ser assaltado!!!!!
Escrito por *Denise* às 21h53
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No dicionário, o termo disciplina pode ser definido como


regime de ordem imposta ou livremente consentida. Ordem que
convém ao funcionamento regular de urna organização (militar,
escolar, penitenciária, etc.). Relações de subordinação do aluno ao
mestre ou ao instrutor. Observância de preceitos ou normas.
Submissão a um regulamento”. E, o termo disciplinar, o ato de ‘sujeitar
ou submeter à disciplina: fazer obedecer ou ceder; acomodar, sujeitar;
corrigir’. já o termo indisciplina refere-se ao “procedimento, ato ou dito
contrário à disciplina; desobediência, desordem, rebelião’. Sendo
assim, indisciplinado é aquele que “se insurge contra a disciplina N
(FERREIRA, 1986, p. 595)

Há dois aspectos importantes no conceito de disciplina:

a) a disciplina interna, pessoal, no campo da consciência e


da moral, relacionada com atitudes interiores;

b) a disciplina externa, de caráter social, que preside e


constitui as atitudes e comportamentos externos, no meio de um grupo
ou comunidade.

Para que este último não se desvirtue e conserve seu


caráter de meio educativo, é necessário que se fundamente na
disciplina interna, composta de decisões, propósitos, hábitos mentais e
morais orientados reflexivamente para a ordem escolar, reconhecendo
seu valor intrínseco.

Se deduz que a disciplina não consiste apenas numa


acomodação exterior e formalística às diretrizes e normas de um
regulamento escolar. A disciplina supõe uma adesão interior, isto é,
numa certa orientação consciente da vontade com relação aos hábitos
individuais e coletivas como válidos para atividade escolar. É bem
possível que pela coação exterior e não tem fundamento na vida
interior do homem, a disciplina torna-se inautêntica, precária e muitas
vezes explosiva.

Chagas (2001, p. 11) define a disciplina escolar como sendo:


“um conjunto de regras que devem ser obedecidas para o êxito do
aprendizado escolar. Ela é uma qualidade de relacionamento humano
entre o corpo docente e os alunos em uma sala de aula e,
conseqüentemente, na escola.”

Pode-se definir assim, que disciplina, como sendo o


acontecimento da aprendizagem em sua plenitude, dentro de uma
dinâmica organizada e orientada pelo professor, cujo desenvolvimento
não depende de um padrão pré estabelecido. Ao contrário da
indisciplina, que é percebida como um estado gerado pela ociosidade
dos e alunos e seu desencanto na escola.
Escrito por *Denise* às 21h52
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O professor possui autoridade, e não deve usá-la de forma


abusiva, mas por ela, apresentar suas idéias, conhecimentos e
experiências, sem desrespeitar o conhecimento do grupo, sempre
encorajando-os à participação, encarando-os como sujeitos
conscientes e responsáveis pelo seu próprio processo de
aprendizagem.

O educador deve procurar organizar o ensino a partir de


desafios que solicitam a ação dos alunos e as trocas interindividuais
com vista à reflexão, à discussão e à busca das soluções conjuntas. O
professor favorece o desenvolvimento da iniciativa e da autonomia do
educando na medida em que problematiza, orienta e questiona as
situações problemas, estimulando-o para a participação do processo
de decisão.

Ao mesmo tempo, ele favorece às vivências de atitudes de


cooperação entre alunos promovendo o desenvolvimento do senso de
justiça em substituição à norma de obediência. Promove, portanto, o
fortalecimento da vivência de relações democráticas asseguradas pela
participação responsável e comprometidas do grupo e pelo
desenvolvimento do respeito mútuo entre os alunos e entre o educador
e o grupo que coordena, como podemos constatar no diálogo de
(FREIRE e SHOR), "o educador deve estabelecer uma relação dialógica com seu
aluno e abrir espaços livres para que participe, pois é impossível ensinar participação
sem participação".

Entende-se portanto, que para definir disciplina na escola, é


necessário considerar uma série de questões sociais atuais e rever o
comportamento de muitos profissionais da educação.
Escrito por *Denise* às 21h51
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Mini-conto ai......

         Cavalo dado.....é de graça!!!!!

Escrito por *Denise* às 21h50


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A necessidade da disciplina aparece não por meio de


autoritarismo ou arbitrariedade dos responsáveis pela
condição do trabalho escolar, mas, como condição
indispensável para a condução de uma prática
pedagógica comprometida com a construção do
conhecimento. (Revista Escola, março/1999).
Escrito por *Denise* às 21h46
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E ai vai um mini-conto:

        Quem ri por ultimo....

                 é porque demorou pra entender a piada....

Escrito por *Denise* às 21h44


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09/05/2005

DISCIPLINA ESCOLAR, UM ELEMENTO DA EDUCAÇÃO


Comumente se entende por disciplina a palavra definida pelos dicionários,
ou seja, regime, ordem imposta, ordem que convém, ao funcionamento regular de
uma organização (militar, escolar). Relações de subordinação do aluno ao mestre ou
ao instrutor. Observância de preceitos ou normas sob um regulamento. Disciplinar é o
ato de sujeitar ou submeter à disciplina: disciplinar uma tropa. Fazer obedecer ou
ceder, acomodar, sujeitar, corrigir.

Para a maioria dos educadores, disciplina é entendida como a descrita


acima, ou seja, é entendida como adequação do comportamento do aluno àquilo que
o professor deseja. Considera-se ainda que, disciplina é o comportamento do aluno
previamente esperado pelo professor.

A questão que poderia ser colocada é a seguinte: que comportamento


deseja o professor?

Segundo NÈRICI (1960, p. 311), “queiramos ou não, o problema da


disciplina é preocupação constante da escola e do professor”.

Freqüentemente o desejo do professor é que o aluno fique quieto, ouça as


explicações que tem para dar, faça corretamente os exercícios e pronto. Se as
atividades acontecerem, o professor vai sentir-se realizado. Porém, entendo que o
caminho não é este, uma vez que desta forma, estaremos definindo uma disciplina
centrada fora do sujeito e não a partir do sujeito.

Refletindo sobre a temática no contexto escolar, pensamos que o trabalho


na escola não pode realmente efetivar-se sem esforços, dedicação e principalmente
Disciplina.

Considera-se que a disciplina na escola, não poderia ser entendida como


se tivesse uma finalidade educativa em si mesma, não pode ser puramente exterior,
baseado num conjunto de regras e condutas, normas hierárquicas e rígidas.

Escrito por *Denise* às 14h34


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Mais uma vez, não é algo estranho e contraditório para os profissionais da área educacional
explicar o sucesso escolar como produto da ação pedagógica, e o fracasso escolar como produto de outras
instâncias que não a escola e a sala de aula? Isto é, se entendermos o fracasso escolar como efeito de
algum problema individual e anterior do aluno, não estaremos nos isentando, em certa medida, da
responsabilidade sobre nossa ação profissional? E mesmo se assim o fosse, o que estaríamos fazendo nós
para alterar esse quadro cumulativo?
Ao eleger o aluno-problema como um empecilho ou obstáculo para o trabalho pedagógico, a
categoria docente corre abertamente o risco de cometer um sério equívoco ético, que é o seguinte: não se
pode atribuir à clientela escolar a responsabilidade pelas dificuldades e contratempos de nosso trabalho,
nossos "acidentes de percurso". Seria o mesmo que o médico supor que o grande obstáculo da medicina
atual são as novas doenças, ou o advogado admitir que as pessoas que a ele recorrem apresentam-se como
um empecilho para o exercício "puro" de sua profissão.

Na verdade, os tais "alunos-problema" podem ser tomados como ocasião privilegiada para que
a ação docente se afirme, e que se possa alcançar uma possível excelência profissional. O que se busca, no
caso de um exercício profissional de qualidade, é uma situação-problema, para que se possa, na medida do
possível, equacioná-la, o que se oportuniza a partir das demandas "difíceis" dasuplantá-la clientela.

Pois bem, o que fazer, então? Um primeiro passo para reverter essa ordem de coisas talvez
seja repensar nossos posicionamentos, rever algumas supostas verdades que, em vez de nos auxiliar,
acabam sendo armadilhas que apenas justificam o fracasso escolar, mas não conseguem alterar os rumos e
os efeitos do nosso trabalho cotidiano.

Pretende-se, portanto, investigar neste trabalho a indisciplina escolar, mostrando o papel das
instituições familiares, professores e a escola.

Escrito por *Denise* às 14h28


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http://marismartins.blog.uol.com.br/

marismartins.blog.uol.com.br/

Uma das questões mais discutidas no âmbito escolar está ligada à indisciplina, essa constantemente gera
muita polêmica, as causas são inúmeras e dificilmente se chega a uma conclusão.

Nesse sentido, o primeiro passo a ser traçado é a realização de uma análise no “embrião” do problema, ou
seja, na origem da questão, é partir daí que se conhece os motivos que levam os indivíduos a comportar
de forma indisciplinada.

Antes de julgar o comportamento de alguns é preciso verificar a realidade da escola, da família, o


psicológico, o social, além de muitos outros.

As manifestações de indisciplina, muitas vezes, podem ser vistas como uma forma de se mostrar para o
mundo, mostrar sua existência, em muitos casos o indivíduo tem somente a intenção de ser ouvido por
alguém, então para muitos alunos indisciplinados a rebeldia é uma forma de expressão.

Muitas escolas não oferecem espaços adequados para a prática de esportes, para brincar ou correr nos
intervalos. Diante disso, o espaço escolar fica limitado somente à sala de aula, como crianças e
adolescentes detêm muita energia, a falta de locais para “gastar” essa energia conduz à indisciplina.

Outro aspecto de grande relevância é a família, problemas de diversas ordens podem acarretar na
indisciplina escolar, talvez esse aluno conviva em um lar desestruturado onde os pais não se respeitam e
assim reproduzem o que presencia em casa na escola.

Além disso, problemas psicológicos e sociais atingem diretamente o rendimento escolar, mais
precisamente no fenômeno da indisciplina que se tornou, nos últimos anos, um dos principais problemas
da educação no Brasil.

A indisciplina cresce constantemente, produto de uma sociedade na qual os valores humanos tais como o
respeito, o amor, a compreensão, a fraternidade, a valorização da família e diversos outros foram
ignorados.

Por Eduardo de Freitas


Equipe Brasil Escola

http://www.educador.brasilescola.com/sugestoes-pais-professores/indisciplina-escolar.htm

http://www.acaoeducativa.org.br/downloads/a_ind_esc_ato_inf.pdf

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