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Objetivo: Apresentar o NAPS e promover espaço para refletir e elaborar estratégias de trabalho
Introdução:
João, um menino encantador de 8 anos, foi diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista
(TEA), trazendo consigo desafios complexos que se estendem além do espectro cognitivo. Em
sua jornada, descobrimos que a dinâmica familiar desempenha um papel crucial em sua vida.
João é o filho mais novo de uma família que demonstra grande apoio, buscando ajudar a
criança em todas as ABVD. A mãe, uma educadora dedicada, e o pai, um profissional em tempo
integral. Com o trabalho dos pais, a família só consegue se reunir aos domingos.
Além do TEA, João enfrenta desafios de ordem vestibulares (falta de controle do próprio
corpo), impactando suas habilidades motoras e interações diárias. Essa faceta sensorial, muitas
vezes desafiadora, se entrelaça com uma labilidade de humor que adiciona uma camada
complexa às suas experiências emocionais.
No ambiente escolar João apresenta fala com ecolalia o que muitas vezes tumultua os outros
alunos. No desempenho das atividades, gosta de receber ajuda e copiar dos colegas, procura se
integrar com os outros alunos. Executa as atividades operativas e tem dificuldade em segurar
lápis, rejeita tinta e álcool em gel.
ESTUDO DE CASO II
Lara, uma menina de 10 anos, encontra-se imersa em conflitos no ambiente escolar, e essas
dificuldades são intrinsecamente ligadas a questões de vulnerabilidade, incluindo a situação
econômica desafiadora de sua família. A instabilidade financeira reflete-se no seu dia a dia,
com privações evidentes que afetam diretamente seu desempenho e bem-estar.
Além disso, as pressões associadas às preocupações financeiras podem ter efeitos indiretos
sobre Lara, influenciando sua concentração e motivação nas atividades acadêmicas e
contribuindo para um ambiente escolar desafiador.
Em um estudo de caso envolvendo uma criança chamada Maria, de 6 anos, observa-se uma
resistência notável em obedecer às regras estabelecidas na sala de aula. Maria demonstra uma
forte inclinação para agir de forma independente, muitas vezes desconsiderando as diretrizes
fornecidas pelos professores.
Maria tem 4 irmãos, sendo que a irmã mais velha (parte materna) está grávida. Maria mora
com os pais e 2 irmãos adolescentes 12 e 16 anos. Em casa Maria não respeita o espaço dos
irmãos e dos pais, tem resistência ao posicionamento do pai e solicita ativamente o cuidado da
mãe, como por exemplo se negando a entrar na sala de aula quando a mãe não pode levá-la.