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Rodemaker Martins Barbosa

2021
O Dia D é um conceito de decisão de
sobrevivência. O preparo que nasce na mente, a
consciência do gerenciamento privado de nossas vidas e por
consequência, dos infortúnios pelos quais passamos, com foco
nas 72h que seguem os eventos adversos, tão cruciais a nossa
sobrevivência.

Nós permeamos os meios, tendo como premissa a


responsabilidade e liberdade individual.

Acreditamos na liberdade e vivemos o preparo de sobrevivência


no meio urbano, aperfeiçoando e desenvolvendo a cada dia
nossas próprias famílias, de modo a antecipar as situações de
emergência, responder a elas devidamente e buscar o
restabelecimento da normalidade de modo independente e
responsável.

A seguir, você verá 10 regras que elencamos como


fundamentais para sobreviver, não importa qual seja a
situação, se a uma crise financeira, moral, uma catástrofe ou
um ataque nuclear, se no campo ou na cidade.

Sobreviver é querer que a vida continue.


10 regras de sobrevivência
“E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”
(João 8,32)

Hoje em dia é fácil entrar na onda de sobrevivência e


preparação, mas é necessário parar para pensar sobre as
regras do jogo. Para muitos de nós, estas regras não são
somente ditas ou escritas, mas são algo que evoluíram com o
passar do tempo desde os primórdios da humanidade.

A pedra de tropeço do conhecimento, ou talvez eu deva dizer,


a pedra de tropeço da Verdade, sempre será um grande peso
para carregar. Peso este que é levado em paralelo com as
tarefas diárias de viver nestes tempos difíceis e de incerteza e
pode tornar-se demasiado sobrecarregado levantar-se todos os
dias para ir trabalhar, assumir a família, calcular a conta
bancária, ir às compras, entre outras tarefas do lar moderno
que acaba tornando-se um gigantesco esforço acrescentar as
preparações de sobrevivência à sua rotina. Aprender novas
habilidades para ser autossuficiente para assim poder estar ao
topo da cadeia ao momento de uma catástrofe ou crise.

Você vê as pessoas vivendo tranquilas em suas bolhas e as


vezes se questiona se está do lado certo, ou se tornou você
mesmo um “conspirador”. Mas intimamente, você tem a
convicção de que é melhor estar pronto para sobreviver não
importa o que aconteça, do que depender de sistemas,
governos, instituições e pessoas estranhas.

Para me ajudar a lidar com esse sentimento amargo de que


tenho um mundo de coisas para fazer e ainda assim me
preparar para o Dia D, me sentei e coloquei minhas próprias
regras lógicas para minha sobrevivência de modo que elas me
tragam foco, sentido e propósito para me preparar para tempos
difíceis (e me ajudar a suportar a realidade difícil atual).

São estas regras que compartilho aqui, certo de que possam


ajudá-lo a encontrar as suas.
Regra # 1: a vontade suprema de
viver
“E também todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus
padecerão perseguições”
(2 Timóteo 3,12)

Ter vontade de viver requer um forte sentido de algo que


trabalhamos todos os dias que é a preservação própria; quando
o sistema está abatido e as provisões carecem o caos vai
apoderar-se da população e a incerteza atacará a muitos
tirando-lhes a vontade de continuar lutando para sobreviver.

Eu não estou dizendo que um desastre vai acontecer, embora


saibamos disso, mas é melhor estar preparado mentalmente
para situações de dificuldade. Decisões difíceis, escolhas
complicadas, falta de conforto, necessidade de ser ativo e não
esperar pelos outros, cansaço físico, estresse mental...
Regra #2: autossuficiência
“Para a liberdade Cristo nos libertou; permanecei, pois, firmes e não vos
dobreis novamente a um jugo de escravidão”
(Gálatas 5,1)

Quando o caos impera na terra e o desastre ataca, temos que


ter um plano de contra-ataque, saber quais são as ações
imediatas para cuidar de nós mesmos para depois pensarmos
nos outros.

Isso implica em temos que ter nossa própria comida disponível,


uma fonte confiável de água potável, suprimentos médicos,
uma força mental inabalável e mais importante uma série de
habilidades para colocar em prática tudo o que aprendemos, o
que nos fará viver confortavelmente sem eletricidade ou
combustível industrial, por exemplo.

A pergunta é: qual a real necessidade de uma dependência do


governo, por exemplo?

Isso pode parecer um pesadelo mas imaginar a situação aciona


um sentimento do que é certo e errado e eu acho que o certo é
que sejamos livres, não servos de outros. Nem do dinheiro.
Regra #3: sempre procure o
conhecimento como a solução para
os problemas.
“Todo homem prudente age com base no conhecimento, mas o tolo expõe
a sua insensatez”
(Provérbios 3,16)

Hoje em dia existem tantas fontes gratuitas de informação, a


parte difícil é determinar qual fonte é coerente e qual não.

Vivemos dias de combate, onde a guerra é travada


principalmente pelo “Ministério da Verdade”, algo como o
“Ministério da Propaganda” da Alemanha nazista, uma onda
de desinformação, delegacias do politicamente correto e
“agências verificadoras de notícias” que tem a sua existência
focada em calar qualquer direção que distancie da informação
da mídia oficial e muitos, mas muitos rumores.

Cabe a nós compreendermos que somos pessoas racionais,


pesquisarmos e procurarmos uma segunda ou terceira fonte
de informação para poder comparar.

Sempre identifique os problemas que você tem à mão, priorize-


os, classifique os 4 ou 5 mais importante para você e encontre
soluções sólidas e de longo prazo que sejam eficazes para que
você possa passar para outro grupo de problemas.

Contanto que você tenha o benefício de baixar informações e


de visitar páginas informativas para continuar alimentando-se
de conhecimento e aperfeiçoar suas habilidades, continue a
fazê-lo, lembrando sempre de questionar a utilidade daquele
conhecimento que está buscando.

Aprender habilidades manuais como o uso de ferramentas


para madeira e ferro, purificação de água, como fazer um
abrigo de emergência, primeiros socorros, orientação com
bússolas, leitura e confecção de mapas, obter alimento de
origem animal, entre outras habilidades, não servem somente
para ter um conhecimento útil em situação de sobrevivência,
mas constroem uma cultura sólida de buscar, aprender,
praticar e repassar.
Regra #4: adaptar-se, onde quer
que esteja
“Eis que vos envio como ovelhas ao meio de lobos; portanto, sede
prudentes como as serpentes e símplices como as pombas”
(Mateus 10,16)

Por mais confortável que você esteja em sua casa, chegará a


hora de você ter que abandoná-la.

Seu lar não será o mesmo ou não vai ser quando você voltar
para ele, seja por um desastre natural como furação,
terremoto, inundações ou pelo colapso econômico em que você
perde sua renda e simplesmente tem que desistir da residência
e se mudar para algo mais modesto, ou mesmo busca ativa por
pessoas cujo perfil se encaixem no seu pelo Estado.

Para quem é chefe de família, é natural procurar o lugar mais


confortável para o nosso núcleo familiar, mas no caso de um
desastre e esperando que tudo corra bem, não importa se a
residência colapsa, desde que possamos estar com os nossos
entes queridos, mesmo sob uma tenda provisória, isto é o
principal.

Aprender a se adaptar ao ambiente e à situação é uma


habilidade que se desenvolve com a prática, tanto aprendendo
sobre conceitos como “Gray Man” quando orientação
geográfica como por exemplo sair para acampar simulando um
desastre e assim praticar quanto tempo leva do ponto A ao
ponto B desmontando e organizando acampamento, etc.

A prática em exercícios simulados torna nossas ações mais


mecânicas e pode ser a diferença entre a vida e a morte em
uma emergência real. Desde passar alguns dias sem internet
ou energia elétrica mantendo o seu dia a dia natural na cidade,
a acampamentos rurais ou em florestas tendo que obter o
alimento do meio ambiente.
Regra #5: abraçando decisões como
valor central
“A sorte é lançada no colo, mas a decisão vem do Senhor”
(Provérbios 16,33)

Decidir é simplesmente escolher uma opção dentre várias.

Evitar uma decisão quando as opções são ruins também é


decidir. E como toda decisão, traz consequências.

Muitas vezes a tomada de decisões por líderes públicos nem


sempre é alinhada com nosso princípios e valores ou não está
alinhada com o resultado que esperamos ter ao final. Já que
nossa tomada de decisão deve ser focada em nosso núcleo
familiar e ligada a um desejo de prevalecer e ficar juntos com
vida e saúde, evitamos seguir cegamente decisões de terceiros
que nos trazem incerteza e preocupação. O importante no final
é tomar responsabilidade pelas nossas próprias decisões.

Pela minha experiência, não fazer nada é simplesmente


inaceitável.
Regra #6: canalize o medo em ações
positivas
“Não to mandei eu? Esforça-te e tem bom ânimo; não pasmes, nem te
espantes, porque o SENHOR, teu Deus, é contigo, por onde quer que
andares”
(Josué 1,9)

Medo é o que o governo mundial espera que você tenha; o medo


se traduz em submissão que resulta em absoluto controle.
Adicione um pouco de “Ministério da Verdade” e o resultado
seria 1984 de George Orwell.

Uma boa maneira de lidar com o medo é estar preparado para


reagir a todos os tipos de situações, simplesmente ponderando
em sua mente qual seria a sua decisão e ação em caso de
determinada situação acontecer.

Vamos voltar e analisar os riscos dentro de sua esfera familiar


e se preparar para defendê-la primeiro. Vamos voltar à regra
#3, procurando conhecimento canalizando esse medo em
ações positivas como resolver problemas e assim, assumir o
controle da situação.

Desenvolver um Plano de Emergência Familiar,


considerando situações das quais tem medo e buscando
conhecimento sobre como lidar com elas.
Regra # 7: defenda seu direito à
liberdade.
“Pois quando estiverem dizendo: Paz e segurança! então lhes sobrevirá
repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida; e
de modo nenhum escaparão.
Mas vós, irmãos, não estais em trevas, para que aquele dia, como ladrão,
vos surpreenda;
Porque todos vós sois filhos da luz e filhos do dia; nós não somos da noite
nem das trevas;
Não durmamos, pois, como os demais, antes vigiemos e sejamos sóbrios”
(1 Tessalonicenses 5,3:6)

Abrace a liberdade e defenda seu direito à liberdade e a ser feliz


dentro dela.

Mas o que é a liberdade no contexto atual:

 Liberdade de acreditar no que quiser.


 Liberdade de viver segundo seus próprios princípios.
 O poder de fazer o que quiser num quadro de respeito ao
próximo.
 Ser livre de restrições físicas.
 Ser livre do despotismo e da arbitrariedade.
 Aproveitar o poder da livre seleção.

Atualmente vivemos em um mundo de cidades super vigiadas,


planos médicos obrigatórios, vacinações mandatórias, ensino
(doutrinação) obrigatório e vigilância não autorizada da nossa
localização e nossas comunicações. Além de não poder portar
armas e defender-nos justamente homens livres, não termos
de fato autonomia e poder sobre nossas propriedades e poder
transitar livremente com nossos veículos.

Não desista de seus direitos naturais sem dar a luta justa, não
tenha medo de grandes poderes para defender seus direitos,
muitas pessoas se escondem quando o que devemos fazer é
nos unir contra os desmandos globais. Se nós não fazemos,
então quem?
Regra # 8: respeite os outros e seu
direito à privacidade
“Mas, se alguém não tem cuidado dos seus, e principalmente dos da sua
família, negou a fé, e é pior do que o infiel”
(1 Timóteo 5,8)

Não obstante a regra #7 todos nós temos o direito de ter nossa


própria opinião e privacidade.

Há algumas coisas que simplesmente as pessoas não


comentam ou não querem comentar ou compartilhar. Não
podemos forçar ninguém a compartilhar seus segredos, já
chegará o dia que você vai querer que eles respeitem esse que
também é seu direito, de não compartilhar seus segredos.

Mudar nosso comportamento de homens modernos curiosos


com a vida alheia e incautos com a nossa própria, expondo
demasiadamente nossa forma de pensar e nossas vidas em
redes sociais, usando demasiadamente de meios eletrônicos
em detrimento ao bom e velho olho no olho no momento de
conversar com as pessoas.
Regra #9: busque o amor e a
felicidade diariamente
“Então, exaltei eu a alegria, porquanto o homem nenhuma coisa melhor
tem debaixo do sol do que comer, beber e alegrar-se; porque isso o
acompanhará no seu trabalho nos dias da sua vida que Deus lhe dá
debaixo do sol”
(Eclesiastes 5,15)

Todos nós precisamos de um descanso, realmente que o peso


da cultura sobrevivencialista em nos preparar nos dias de hoje
é grande.

Tome um tempo para si mesmo, descanse a mente dos


preparativos, compartilhe seu tempo com seu parceiro ou com
alguém que tenha afeição, ri um pouco e ama um pouco todos
os dias.

Amar e rir é uma grande parte de ser sobrevivencialista e de


viver uma vida estratégica. Por mais difícil que parece
especialmente em uma crise, compartilhar alegrias, ouvir,
comemorar pequenos feitos, rir, será um baita remédio para o
estresse mental tremendo que a situação de emergência
certamente irá impor.
Regra #10: ser autêntico e real para
você e para aqueles ao seu redor.
“Deixando, pois, toda a malícia, todo o engano, e fingimentos, e invejas, e
toda a maledicência”
(1 Pedro 2,1)

Uma das razões pelas quais as crianças importam e são parte


essencial da nossa cultura é porque eles não estão
contaminados com muitas coisas que de adultos
desenvolvemos, eles e talvez só eles conhecem a verdade e não
sabem de enganos e mentiras.

Quando as coisas correm mal, é fácil fingir e fantasiar que as


coisas são diferentes. Por vezes, não só há nada de errado com
isso, mas é recomendável que faça, desde que você saiba em
seu coração que a realidade é diferente. Você não você pode
tomar decisões práticas e razoáveis com base em um mito ou
ideia imaginada, você precisa dados factíveis com informações
reais para tomar decisões justas e razoáveis para poder
sobreviver e aceitar a realidade de que depois do desastre a
vida talvez nunca mais será a mesma.

A verdade nos leva a crer e acreditar em nossas decisões é


primordial para os outros também. Ser real significa que você
tem que ser você mesmo, não importa o que os outros pensam
de você, se você não é real todas as outras regras simplesmente
não importam.
Conclusão
Essas dez regras para a sobrevivência me ajudam a trabalhar
com minha ansiedade, com o sentimento de incerteza de não
saber o que o futuro nos reserva. Como sobrevivencialista, eu
sei que não posso me preparar para cada um dos problemas
do planeta, nem tampouco posso impedir que a natureza ou o
próprio mau faça seu trabalho destrutivo.

A melhor coisa que posso fazer é continuar aprendendo a ser


auto suficiente e independente para assim manter minha
mente saudável com a habilidade de pensar razoavelmente sob
pressão.

Alguns dias é difícil, esses são os dias em que me sento e leio


essas regras para continuar pensando que posso fazer mais
por mim e pelo meu vizinho e no final do dia é isso que eu
tenho e o que posso fazer.

O mundo é um lugar perigoso, eu acho que o pior está por vir


e a questão não é “se” e sim “quando”.

Se eu puder recomendar um conselho final, eu digo: tenha seu


Plano de Emergência Familiar, porque só você poderá decidir e
agir pelos seus, além de ser uma responsabilidade
exclusivamente sua, ajudará sobremaneira que mantenha sua
cabeça no lugar e viva um dia de cada vez, aproveitando os
pequenos momentos com sua família, rendendo graças ao
Criador e cada dia mais pronto para o momento ruim que todos
sabemos que passaremos.

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