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Um de nossos ancestrais primitivos, com fome, depara com uma árvore cheia
de frutos, mas, não muito distante dali, identifica um predador capaz de matá-
lo. Com essas duas percepções simultâneas, ele tem que tomar uma decisão:
pode correr e tentar pegar o alimento na árvore, ou optar pela segurança,
escondendo-se.
Duas escolhas então são possíveis e cada uma delas coloca uma emoção
em primeiro plano:
A mente mente
A preocupação não é, necessariamente, algo ruim. Muitas vezes, ela pode ser
boa, sobretudo se nos ajuda a antever situações que podem causar problemas.
Mas a preocupação também pode nos atrapalhar, tornando-nos improdutivos.
Isso ocorre quando não podemos fazer nada para eliminar o que está nos
preocupando.
Ter preocupação com deslizamento de terras para quem mora numa encosta
de morro é aceitável. Aliás, esse sentimento pode ser protetor. Agora, um
morador de um edifício numa grande capital brasileira temer um terremoto de
alta magnitude não é plausível. O problema é que nem sempre é fácil regular
essas preocupações.
Uma boa maneira de lidar com isso é lembrar que o que estamos sentindo está
sendo estruturado a partir de histórias que contamos para nós mesmos.
Por exemplo...
Não é raro que as histórias que contamos e que os sentimentos que decorrem
daí não sejam coerentes com o que está acontecendo. Não é porque estamos
pensando “Vai me dar branco” que isso efetivamente vai ocorrer.