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Vamos agora falar sobre o nosso cérebro Instintivo. Aquele que muitas
vezes, como o próprio nome diz, nos faz agir por instinto.
Ele fica no fundo do nosso crânio. Aqui na nossa nuca. Como falei antes,
ele é o porão do nosso cérebro, a nossa primeira estrutura cerebral.
Ele não aprende, não evolui e não se adapta. Por isso quando o cérebro
sofre uma lesão nessa área, é irreversível.
Ele trabalha junto com a amidala cerebral, que não é essa amidala que fica
aqui na garganta! É a amidala que faz parte do meu cérebro emocional,
que a gente vai ver na próxima aula.
A amidala funciona como um botão de pânico que é acionado toda vez que
o nosso cérebro emocional detecta perigo.
Apesar de parecer pouca coisa, essas três estratégias são muito eficientes
e foram elas que nos trouxeram até aqui aos dias de hoje!
Isso é, o inconsciente dele, que é muito mais rápido e percebe coisas que
o consciente não é capaz de perceber, captou o perigo e enviou o sinal
para o cérebro instintivo dele, que imediatamente escolheu uma estratégia
de sobrevivência.
Se ele entendeu que esse animal era grande e que nosso ancestral tinha
poucas chances contra ele, a primeira estratégia foi fugir.
Agora você deve estar pensando; ok Lidi, mas eu não estou mais na
Savana. O que que eu tenho a ver com isso?
Apesar da gente não estar mais na Savana, de não ter leão, hipopótamo,
zebra, nas ruas para nos devorar, os nossos bichos são outros e nosso
cérebro continua agindo e enviando os comandos para o nosso sistema
nervoso como se ainda estivéssemos lá!
A gente vai entrar a fundo nesse tema nos próximos módulos do curso,
mas espero que daí você já tenha uma ideia de porque a gente tem
tanto medo do desconhecido.
Mas voltando aqui ao tema da aula, toda vez que a gente sente stress, o
n osso sistema vai reagir.
Então nos dias de hoje, toda vez que o nosso cérebro emocional
ENTENDE que está em perigo o nosso sistema de sobrevivência é
ativado, assim como era nos nossos ancestrais e as reações fisiológicas
são praticamente as mesmas.
Tudo que a gente quer é sair de lá! A gente sente uma ansiedade
esmagadora.
Fugir tem a ver com movimento, então nosso coração dispara, nossas
mãos podem começar a tremer. Se estivermos sentadas, nossos pés se
mexem e nossos dedos não param quietos. Seja mexendo uma caneta
ou os nossos anéis.
A gente fica com vontade de ir no banheiro, mesmo que a gente já tenha
ido três vezes nos últimos cinco minutos.Reações bem parecidas com a
de nossos ancestrais não é mesmo?!
Nos próximos módulos do curso a gente também vai falar de fuga. Das
armadilhas que o nosso cérebro prega na gente para a gente fuja das
dores da vida.
Da fuga através de comportamentos que nos anestesiam da dor, como a
fuga através de trabalho demais, bebida, compras, ficar na rua para não
ter que voltar para casa e encarar uma vida que não te faz feliz, excesso
de baladas, séries de televisão, entre ouros...
Mais uma vez, não são reações muito diferente dos nossos ancestrais.
Todo nosso corpo vai desacelerando. A voz fica mais baixa e a gente fala
mais devagar. Chorar é comum e a gente se sente extremamente
drenada.
E outra coisa que eu consigo fazer para amenizar bastante esse processo
é baixar a minha frequência cerebral através da respiração e da
meditação, mas a gente vai ter uma aula ainda nesse módulo que eu vou
te explicar isso direitinho!
Espero que você tenha curtido essa aula! Me conta ai nos comentários ou
me manda uma mensagem no Instagram dizendo o que você achou!