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CASO S.

S.B tem 10 anos de idade e foi encaminhada pela escola para avaliação
psicológica educacional/intelectual. S.B apresenta déficits em funções intelectuais
como raciocínio, solução de problemas, planejamento, pensamento abstrato,
flexibilidade cognitiva e controle inibitório. Apresenta também desatenção e
desorganização, incapacidade de permanecer em uma tarefa, as vezes parece não
ouvir as instruções. Cotidianamente há perda de materiais escolares em níveis
disfuncionais de acordo com sua idade e nível de desenvolvimento. A aluna exibe
dificuldades comportamentais, como não obedecer regras, é agressiva com colegas e
professores da escola, apresentando reações exageradas frente a um evento de
possível amizade. S.B não gosta de fazer atividades grupais, sempre manifesta
preferência por ficar isolada, e irrita-se facilmente com barulhos, e com outras crianças
brincando ao seu redor. A aluna não faz questão de iniciar interações sociais e de
compartilhar emoções.
Ressalta-se que S.B mantém padrões restritos e repetitivos de comportamento,
interesses ou atividades, pois observa-se que quando há uma mudança na rotina do
ambiente escolar, ela mostra-se completamente desconfortável e manifesta conduta
de repulsa em relação à mudança. Em muitos momentos S.B apresenta inquietação,
agitação e impulsividade.
No momento a aluna está no terceiro ano do ensino fundamental, já havendo
duas reprovações em anos anteriores.
A mãe de S.B relata que em casa a aluna apresenta comportamento mais
tranquilo, porém em alguns momentos é resistente a regras, e precisa de apoio para
realizar atividades que de acordo com sua faixa etária já poderiam ser cumpridas de
forma independente.

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