Série: 2ª Turma- B vespertino Aluna: Pedro Allan Gestor: Carlisson André Coordenação Pedagógica- Flavio José Barbosa
Relatório Pedagógico
Este relatório destina-se a descrever o desenvolvimento pedagógico do aluno Pedro
Allan nove anos que cursa atualmente, neste ano de dois mil e vinte três o segundo ano do Ensino Fundamental no turno vespertino da Escola Municipal Marechal Rondon na turma do segundo ano turma B, vespertino.O discente É uma alunaque de acordo o relatório médico descrito pelo Psiquiatra Doutor Erico Novais Neto, em diagnóstico informado, apresenta Retardo mental leve, distúrbios da atividade e da atenção, distúrbio desafiador e de oposição além de dificuldade na aprendizagem, por déficit cognitivo e de atenção, por hiperatividade e distúrbio de conduta com agressividade. A aluna em seus primeiros dias na escola Marechal Rondon, até o momento,apresenta muita dificuldade de aprendizagem. No entanto, mostra-se esforçado para superar as dificuldades do cotidiano escolar. Nas observações diárias é possível perceber ações infantilizadas e, frequentemente, muda aquilo que lhe é proposto, dando entender que não entende imediatamente os comandos desta forma, demonstra muita insegurança, no que concerne á realização das atividades propostas em sala de aula, necessitando de incentivo e acompanhamento constante. Precisa sentar-se sempre á frente, pois queixa-se regularmente de dificuldades quanto a visualização no que está no quadro. Muitas vezes, entretanto, logo se dispersa.Atualmente está na fase de escrita pré- silábica. Identifica poucas letras do alfabeto. Utiliza a escrita bastão na escrita do seu nome reconhecendo-o, embora ainda não esteja alfabética.A aluna, atualmente, está na fase pré-silábica, começando a fazer a diferenciação de letras e números, símbolos ou desenhos no processo de desenvolvimento da aquisição. Consegue compreender de forma pouco satisfatória os valores sonoros das sílabas. Tem dificuldades em realizar atividades e copiar exercícios da lousa, necessitando de constante auxílio da professora.
É relutante ao se envolver nas atividades com os colegas, não consegue se
socializar e, ao ter que responder alguma pergunta, manifesta-se de forma tímida e acanhada. Por vezes não manifesta qualquer reação que demonstre compreensão. Quanto aos aspectos matemáticos, tem noção de quantidade e identifica números relacionando-os ás suas quantidades. Reconhece cores e apresenta entendimento de noções simples de lateralidade, espaço e altura. Reconhece figuras geométricas. No que concerne à esfera psicomotora, a aluna apresenta coordenação motora fina e global bem lenta, pois segura no lápis e na tesoura na realização de atividades de escrita, recorte e colagem com alguma dificuldade, porém, controla seu corpo no espaço do qual faz parte, andando, correndo e participando com auxílio e lentamente de qualquer dificuldade de atividades motoras específicas controláveis, a exemplo do chutar uma bola, ou participar das brincadeiras que exigem esforços físicos. Na esfera comportamental, apresenta atitudes anti-sociais, pois com as suas ações prejudica-se e ao andamento das atividades em sala de aula com os demais colegas. Abaixo serão listados os atos comportamentais da aluna Chrislane.
É irrequieto em sala de aula.
Disperso em relação ás atividades pedagógicas, recusando-se a tentar fazê- la ao afirmar que não sabe e nem consegue, sendo necessário apoio e incentivo constante da docente. Grita, agride os colegas com palavras e em alguns casos fisicamente. Destoa a verdade de suas ações, atribuindo a culpa destas aos colegas de sala incitando dessa reforma, a revolta destes ao aluno. A aluna desvia a conversa para outros assuntos sem nexo durante os diálogos, tanto com professora quanto com a mãe ou direção da escola. Interrompe a aula com observações e comentários totalmente aleatórios e descontextualizados a cerca do tema tratado. A família , quando solicitada, se faz presente e participa ativamente da vida escolar da aluna Chrislane, configurando-se em excelente parceria com a escola.·. Um acompanhamento psicológico, psicopegagógico e a realização de exames de diversas especialidades, são açõesque podem ser considerados como caminhos para se entender esse comportamento e consequentemente, adotarmos na escola as medidas concernentes para ajudá-lo no processo de ensino- aprendizagem, pois Chrislane demonstra ser uma criança que mesmo com as sua limitações de acordo com o relatório médico, quer aprender e se esforça, quando incentivada, à ser capaz e promissora em sua aprendizagem.