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Desenvolvimento Emocional

Infância
3-12 anos
Disciplina: Psicologia Jurídica
Professor: André Patella
A criança pré-escolar

• Fase dos 3 aos 6 anos


• Ampliação dos
relacionamentos sociais
• Criatividade e
espontaneidade
Não é mais um bebê

Sobe escadas

3 anos Realiza duas ou mais atividades ao mesmo tempo

Está totalmente treinada para o banheiro

Prefere estar com outras crianças


Manifesta preferencia por roupas ou corte de cabelo

Bastante independente nas rotinas das atividades


domésticas

4 anos Coopera com outras crianças

Realiza pequenas missões

Lava e seca o rosto


Se movimenta com confiança

Chuta e rebate bolas

Usa tesoura sem ponta e anda de bicicleta


5 anos
Orgulha-se de suas realizações (estimulo paterno)

Possui habilidades sociais para a pré-escola e prática


esportiva

Conta uma história com início, meio e fim


Consciência dos dois lados do corpo, definindo o
predomínio motor de um

Brinca de rimar

Entende sinais escritos e relaciona aos ouvidos


6 anos
Aprende a ler e escrever

Consegue fazer pequenas somas

Aprende a contar dinheiro e pode aprender a ver as


horas
Mudanças físicas, com crescimento e
amadurecimento neurológico

Aquisição de habilidades relativas a linguagem e


socialização, aumentando a independência

A criança pré- Amor, infelicidade, ciúme e inveja começam a ser

escolar expressos

Emoções mais estáveis: empatia, vergonha,


humilhação

Humor surge e se aprimora


Consciência da genitália e da diferença entre os sexos

Incrementa fantasias sexuais

A criança pré-
Grande a ansiedade com ferimentos e doenças

escolar “Esvair-se” pela ferida

Brinquedo cooperativo e linguagem

Utilização de novas capacidades depende da atitude


dos adultos (ansiedade x perfeccionismo)
• Ambiente restritivo ou pobre em estímulos
• Deficiências
• Deficiência mental
• Padrão familiar de desenvolvimento tardio
Comprometem o • Retorno precoce da mãe ao trabalho
desenvolvimento • Baixa renda familiar
• Alto nível de estresse familiar
• Crença de que a estimulação é desnecessária
porque o desenvolvimento é biologicamente
determinado
QI: muito maior que qualquer fator biológico, educação
materna é o fator externo de maior contribuição

Adquire capacidade simbólica

Cognição Pensamento pré-operacional: balanço da árvore gera o


vento

Tudo tem uma explicação: fase dos porquês

Egocentrismo: tudo se relaciona a ela – culpa por


conflitos familiares
Freud: teoria estrutural

Ego desenvolve-se entre os 2 e 5 anos

Emoção
Superego um pouco antes da idade
escolar: valores dos pais e da sociedade

Estágio fálico: erotização na região


genital (masturbação)
Conjunto de defesas inconscientes que a criança
desenvolve pela figura parental do sexo oposto

Relação triangular com os pais

Emoção – Percepção de que os pais tem uma relação a dois


Complexo de da qual ela está fora

Édipo Sentimentos de revolta, ciúme, agressividade e


abandono

Dormir na cama com os pais, impedi-los de se


aproximarem, sentar-se no meio do casal
Diversas influencias
Emoção –
Complexo de Mãe sedutora
Édipo
Pai muito severo
200 milhões de crianças com idade inferior a 5 anos
não estão desenvolvendo seu pleno potencial

Menor sucesso escolar, famílias com renda mais


baixa, fertilidade mais alta e piores condições de
A criança pré- educar sua prole

escolar
Transgeracionalidade da pobreza

Resiliencia: crianças que se recuperam de um


desenvolvimento estagnado mostram desempenho
cognitivo comparável a controles sadios
Idade escolar: latência

• Fase dos 6 aos 12 anos


• Período preparatório para
a adolescência
• Freud: defesas postas em
jogo para controlar o
impulso sexual
Organização, diferenciação, sofisticação e
ampliação do aparato psíquico

Sublimação

Idade escolar:
latência Evolução: maneira como viveu os primeiros
anos, interação com o ambiente,
possibilidade de relação independente.
Maturação do cérebro se completa aos 10
anos
Criança mais calma, manejável e educável

Depende: função simbólica, repressão, reestruturação


da memória e constância comportamental

Respostas mais adaptativas do que descargas impulsivo


Idade escolar:
latência Desligamento progressivo dos cuidadores

Amigos da vizinhança e da escola

Clube da Luluzinha e do Bolinha


Competência: sentimento principal

Grande sofrimento quando não consegue


aprender (formal ou informalmente)
Idade escolar:
latência Evolução da capacidade de diferenciar
fantasia/sonho e realidade

Incapacidade pode levar ao


comportamento antissocial ou bizarro
Pulsão desviada de sua necessidade de satisfação imediata para
abrir interesse pelo mundo e pelo conhecimento

Desenvolvimento de técnicas de comunicação, fragilidade das


relações familiares, ascendência da mentalidade de grupo em
detrimento da responsabilidade pessoal
O foco não se dá no curso evolutivo, mas na meta final

Idade escolar:
latência Pseudomaturidade sexual precoce: estimulação do mundo
externo

Vínculos maternos e paternos mais frágeis, inúmeros vínculos


temporários minam a relação com a autoridade

Relações simbióticas com uma das figuras parentais


Mundo virtual: mais percepção do que
simbolização
Jogos virtuais: valores bem x mal

Previsibilidade dos jogos x relações humanas


Idade escolar:
latência Estímulo ao consumo: brinquedos
incompletos, novas coleções
Brincar x ter

Vazio interno, ausência de linguagem interior


Resolução do complexo de Édipo

Capacidades crescentes de empatia e


intersubjetividade

Desenvolvimento Identificação com os pais já não tão


afetivo e sexual idealizados

Proibição do superego sobre os desejos


incestuosos e masturbação

Conflito edípico: conduta ora submissa, ora


rebelde
Primeiro período (6-7 anos): capacidade de
diferenciar eventos da fantasia e da realidade.

Segundo período (7-8 anos): início do pensamento


Desenvolvimento operacional concreto, organização conceitual da
cognitivo memória e uma mudança na qualidade da fantasia,
que se concentra em objetos da realidade.

Terceiro período (10-12 anos): percepção e


conhecimento reais do mundo e a busca de uma
pessoa na realidade para expressão de seus
impulsos.
• Resolução da latência: desenvolvimento de
uma relação com o mundo externo, com
uma consciência maior de autorregulação,
recompensa e competência social,
emocional e cognitiva.
• Ambiente não deve pressionar, acelerar,
Idade escolar: latência forçar ou invadir o desenvolvimento
• Atualmente: aceleração da vida e
manutenção da vitalidade.
• Pais: modelos caricatos de jovens
• Filhos: modelos caricatos de pequenos
adultos
FIM

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