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DOCENTE:
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AMERICO MIRANDA
BENGUELA, 2022
INTERVENÇÃO PSICOEDUCATIVA EM GRUPO:
Prestadores de Cuidados Informais da Pessoa com Esquizofrenia
LISTA DE ABREVIATURAS E SÍMBOLOS
% - Percentagem
APA – American Psychological Association
D.R – Diário da República
Dec. – Decreto
EE - Emoção Expressa
ENQ - Questionário de Avaliação de Necessidades Psicoeducacionais
ISJPiaget-Instituto Superior Politecnico Jean Piaget
ESMP – Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiátrica
I.P – Instituição Pública
IPSS - Instituição Publica de Solidariedade Social
nº - número
OE – Ordem dos Enfermeiros
OMS - Organização Mundial da Saúde
p. – página
PCIs– Prestadores de Cuidados Informais
PNSM - Plano Nacional de Saúde Mental
séc. – século
WHO – World Health Organization
ÍNDICE
INTRODUÇÃO.................................................................................................................4
1. Objectivos do Projecto de Estágio.............................................................................5
OBJECTIVO.....................................................................................................................6
Geral:.............................................................................................................................6
Específicos:....................................................................................................................6
2. ENQUADRAMENTO TEÓRICO................................................................................7
2.2. Intervenções psicoeducativas em grupo, para familiares.......................................8
3. OS OBJETIVOS E ATIVIDADES DE PREPARAÇÃO DO PROGRAMA.............10
3.1. O Modelo de Enfermagem de referência..............................................................10
5.1. Competências alcançadas em Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiátrica.......11
6. CONCLUSÃO.............................................................................................................12
7. REFERENCIA BIBLIOGRAFIA...............................................................................13
INTRODUÇÃO
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comunicação, fomentando alterações no comportamento que possibilitem uma vivência
quotidiana mais adaptativa. Neste sentido, tenho como objetivo, promover a
participação ativa no processo do cuidar/tratar da pessoa com ansiedade, enaltecendo a
importância destes na sua recuperação.
Assim, o presente relatório encontra-se estruturado em quatro partes, a
primeira é relativa aos objectivos propostos no projeto de estágio e os objectivos
centrados na Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiátrica. Na segunda parte, é feito o
enquadramento teórico com sustentação científica relativa à temática abordada. A
terceira parte contempla a metodologia utilizada para a elaboração e implementação do
Programa Psicoeducativo. Na quarta e última parte, são apresentados os resultados
obtidos (competências alcançadas, os objectivos alcançados e o contributo do programa
para a Enfermagem em Saúde Mental e Psiquiátrica) e por último a conclusão.
1. Objectivos do Projecto de Estágio
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OBJECTIVO
Geral:
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2. ENQUADRAMENTO TEÓRICO
A Ansiedade
Ansiedade pode ser considerada como uma emoção de alarme que se
encontra associada a sensações de angústia, tensão e insegurança que, quando são
frequentes e/ou intensas e incontroláveis, causam mal estar significativo, conduzem a
patologia (doença). A pessoa que sofre de ansiedade sente-se angustiada, ameaçada,
bloqueada e pode inclusivamente dizer ter “maus pressentimentos”, mesmo sem, muitas
vezes, conseguir identificar o motivo que está a causar esse mal estar.´
Ansiedade pode provocar vários sintomas físicos como arritmia /
taquicardia (alteração no ritmo cardíaco ou do coração), vertigens ou tonturas, boca
seca, dificuldade respiratória (falta de ar), entre outros. Para além destes sintomas
físicos, a ansiedade pode provocar várias alterações psíquicas, como reações cognitivas
(preocupação excessiva, dificuldades de concentração...), comportamentais (tremores,
paralisação...) E sociais (dificuldades em falar em público, evitamento de eventos
sociais...) Que podem afetar a qualidade de vida dos indivíduos.
Segundo a organização mundial de saúde (oms), a ansiedade corresponde a
um dos principais problemas de saúde mental a nível mundial. Praticamente todos nós já
experienciámos ou iremos experienciar ansiedade. Trata-se de uma problemática
comum, mas à qual devemos atribuir especial atenção. A ansiedade pode
atingir indivíduos de qualquer idade e sexo, inclusivamente crianças (ansiedade
infantil). Os dados mais recentes da oms estimam que existam cerca de 264 milhões de
pessoas a sofrer de ansiedade em todo o mundo e indicam que as perturbações de
ansiedade são mais frequentes no sexo feminino, embora também afetem homens.
Relativamente à idade, a ansiedade pode manifestar-se não só em
adultos/jovens adultos, como também em crianças e em pessoas mais idosas. É
particularmente importante estar atento aos sinais das crianças, visto que nestas, quando
ainda têm poucos meses ou anos e não conseguem exprimir de forma clara o que estão a
sentir, a ansiedade pode manifestar-se através de birras ou choro.
Existem diversos estímulos que podem desencadear os momentos de
ansiedade, tais como problemas físicos/biológicos (ex: alterações hormonais), contexto
profissional (ex: possibilidade de desemprego) ou académico (ex: momentos de
avaliação), fatores familiares (ex: divórcio), dilemas pessoais (ex: orientação sexual),
situações de infância (ex: negligência), entre outros, como eventos decorrentes de
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catástrofes ouncidentes/ acidentes graves. Os conceitos de ansiedade, medo e stress são
frequentemente confundidos pelas suas semelhanças. Contudo, eles não são sinónimos.
A ansiedade é uma antecipação de uma ameaça futura, uma tensão ou
pressentimento que surge sem que, muitas vezes, a própria pessoa consiga inicialmente
indicar um motivo concreto que sustente a angústia sentida
Por outro lado, o medo consiste numa resposta emocional a uma ameaça
concreta ou objetiva, real ou percebida (ex: tenho medo de uma cobra que está no meu
caminho porque vi um documentário sobre o veneno de algumas espécies de répteis).
Por fim, o stress encontra-se associado a uma espécie de esgotamento, uma
resposta do organismo quando já não consegue aguentar uma tensão constante (ex:
posso desenvolver uma reação de stress quando estou a trabalhar durante várias semanas
com poucas horas de sono e sobre a tensão de ter de entregar um relatório importante na
empresa) Distinguir estes conceitos (ansiedade, medo, stress) é somente relevante para
se conseguir intervir adequadamente. No entanto, o que é verdadeiramente importante,
quando sentir tensão ou temor incontroláveis, é pedir ajuda. Um/a profissional pode
ajudar a compreender o que se passa e trabalhar consigo estratégias para conseguir lidar
com o que sente e pensa, ultrapassando da melhor forma algo que, caso não seja alvo de
intervenção, pode gerar outras problemáticas do foro psicológico / psiquiátrico e/ou
físico.
2.2. Intervenções psicoeducativas em grupo, para familiares
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Segundo Figueiredo, Souza, JrDell´Áglio e Argimon, (2009) a
psicoeducação consiste em transmitir à pessoa informações sobre a etiologia, o
funcionamento, o tratamento mais a “psicoeducação entende-se, especificamente, o
trabalho com famílias para transmitir conhecimento sobre a doença mental (…) e
melhorar as competências para lidar com ela”.
As intervenções psicoeducativas dirigidas por enfermeiros especialistas em
Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiátrica, incorporaram estes princípios
na sua abordagem global, até porque um vasto corpo de investigação tem demonstrado
que, ao ir de encontro às necessidades das famílias contribui-se também, de forma
evidente, para melhorar a situação do doente e o bem-estar da família num todo (Dixon
& Lehman, 1995; McFarlane, Dixon, Lukens & Lucksted, 2003).
Yacubian & Neto (2001) defendem que a psicoeducação, traz benefícios
quer para o doente quer para os profissionais, pois diminui recaídas e reinternamentos
nos doentes, e reduz a sobrecarga, e permite acesso a informação científica pelos
profissionais. Em síntese, a intervenção psicoeducacional tem um papel fundamental
para os PCIs, pois, fornece apoio, suporte emocional e informação (Toseland &
Rossiter, 1989). Assim como, é notória a evidência dos benefícios, da intervenção
psicoeducacional, no envolvimento dos familiares no tratamento da pessoa com
ansiedade (Leff & Vaughn,1985). Justifica-se então, a necessidade, por parte dos
Enfermeiros, desenvolverem Programas Psicoeducativos direcionados da pessoa com
ansiedade.
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3. OS OBJETIVOS E ATIVIDADES DE PREPARAÇÃO DO
PROGRAMA
3.1. O Modelo de Enfermagem de referência
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5.1. Competências alcançadas em Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiátrica
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6. CONCLUSÃO
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7. REFERENCIA BIBLIOGRAFIA
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