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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

CURSO DE PEDAGOGIA

PRISCILA TAVARES CEZR DE ARAUJO

AUTISMO: Educação
Inclusiva e o direito de
aprender

SÃO GONÇALO/RJ
2022
PRISCILA TAVARES CEZAR DE ARAUJO

AUTISMO: Educação
Inclusiva e o direito de
aprender

Trabalho para composição de prova


apresentado ao Curso de Graduação em
Pedagogia da Universidade Estácio de Sá,
como requisito parcial à obtenção de nota da
matéria de Currículo Escolar.

Orientadora: Professora Beatriz Helena Souza da Cruz

SÃO GONÇALO/RJ
2022
Sumário

1.0 INTRODUÇÃO ..................................................................................................5

2.0 – DESENVOLVIMENTO ....................................................................................6

2.1 Sinais e sintomas ...........................................................................................6

2.2 Fatores de risco .............................................................................................7

2.3 Infecções como rubéola durante a gravidez ...................................................7

2.3.1 A prevenção ...................................................................................................7

2.3.2 O diagnóstico .................................................................................................7

2.3.3 O tratamento ..................................................................................................8

2.3.4 Direitos e apoio ..............................................................................................8

3.0 DIREITOS HUMANOS ................................................................................. 10

Lei 12.764/2012 ............................................................................................................... 10

4.0 INCLUSÃO .................................................................................................. 11

Lei 13.798/2011 ............................................................................................................... 11

Lei 10.098/2000 ............................................................................................................... 11

5.0 SAÚDE ........................................................................................................ 13

Lei 10.216/2001 ............................................................................................................... 13

Lei 10.708/2003 ............................................................................................................... 13

Lei 8.548/2000 ................................................................................................................. 13

Lei 13.438/2017 ............................................................................................................... 14

Lei 10.216/2001 ............................................................................................................... 14

Lei 10.708/2003 ............................................................................................................... 15

Lei 8.548/2000 ................................................................................................................. 15

Lei 13.438/2017 ............................................................................................................... 15


6.0 EDUCAÇÃO................................................................................................. 16

7.0 LISTA DE INSTITUTOS ............................................................................... 17

CRIARTE – Centro de Estimulação e Psicopedagogia ..................................... 17

CENTRO DE DESENVOLVIMENTO HUMAITÁ.................................................... 17

UM LUGAR AO SOL – CENTRO EDUCACIONAL ............................................... 17

APARJ – Associação de Pais de Autistas do Rio de Janeiro ................................. 18

8.0 ENTREVISTA .................................................................................................. 18


8.1 Quais são os métodos utilizados para desenvolver os aspectos físico-motor? .. 18
8.2 Quais são os métodos utilizados para desenvolver os aspectos................... 18
8.3 Quais são os métodos utilizados para desenvolver os aspectos afetivos e
emocionais? ................................................................................................................. 18
8.4 Quais são os métodos utilizados para desenvolver os aspectos sociais? ........... 19
8.5 como funciona o seu planejamento pedagógico com o autista? .............................. 19
8.6 Para você, o que é interação e inclusão? ........................................................... 19
8.7 De que forma ocorre a sua interação com o aluno autista e de que forma
acontece a interação dele com o grupo? ...................................................................... 19

9.0 - CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................... 21

10.0 - REFERÊNCIAS ........................................................................................... 22


1.0 INTRODUÇÃO

A entrevista realizada, foi baseada nos conceitos dos aspectos, que são de
suma importância para os nossos discentes. Essa pequena e não menos importante
entrevista, foi concedida pela professora Laysa Luna, que atua por anos na
conceituada instituição “Espaço Aberto Escola”, que se encontra localizada no
Fonseca. Essas informações foram concedidas e alicerçadas através da faixa etária
de 3 - 5 anos. Com esses pequenos dados desejamos mostrar os benefícios dos
aspectos no meio educacional, deste modo, são aspectos que irão determinar o futuro
dos indivíduos dentro do âmbito escolar.

O autismo pode ser considerado um transtorno neurobiológico, cujas


características mais conhecidas são os movimentos repetitivos ou estereotipias; as
hipersensibilidades, os maneirismos, déficits em habilidades sociais, comunicação e
linguagem; entre outros. Com isso, é imprescindível que os aspectos e diagnósticos
do autismo sejam esclarecidos a fim de que pais, mães e até profissionais fiquem por
dentro de todas as informações necessárias.

É importante que as pessoas tenham conhecimento a respeito das medidas a


serem tomadas e que possibilitarão o diagnóstico do Transtorno do Espectro Autista
(TEA). O motivo para se preocupar está na urgência que se deve ter para a obtenção
de uma resposta e o início das intervenções. No entanto, antes de saber sobre
tratamentos, é interessante esclarecer os passos que devem ser dados acerca dos
aspectos e diagnósticos do autismo.
2.0 – DESENVOLVIMENTO

O autismo pode ser considerado um transtorno neurobiológico, cujas


características mais conhecidas são os movimentos repetitivos ou estereotipias;
as hipersensibilidades, os maneirismos, déficits em habilidades sociais,
comunicação e linguagem; entre outros. Com isso, é imprescindível que os
aspectos e diagnósticos do autismo sejam esclarecidos a fim de que pais, mães e
até profissionais fiquem por dentro de todas as informações necessárias.

É importante que as pessoas tenham conhecimento a respeito das medidas


a serem tomadas e que possibilitarão o diagnóstico do Transtorno do Espectro
Autista (TEA). O motivo para se preocupar está na urgência que se deve ter para
a obtenção de uma resposta e o início das intervenções. No entanto, antes de
saber sobre tratamentos, é interessante esclarecer os passos que devem ser
dados acerca dos aspectos e diagnósticos do autismo.

2.1 Sinais e sintomas

– Bebês que evitam o contato visual com a mãe, inclusive durante a amamentação

– Choro ininterrupto

– Apatia

– Inquietação exacerbada

– Pouca vontade para falar

– Surdez aparente: a criança não atende aos chamados

– Transtorno de linguagem, com repetição de palavras que ouve

– Movimentos pendulares e repetitivos de tronco, mãos e cabeça


– Ansiedade

– Agressividade

– Resistência a mudanças na rotina: recusa provar alimentos ou aceitar


um novo brinquedo, por exemplo.

2.2 Fatores de risco

– Sexo masculino: o autismo é de duas a quatro vezes mais frequente em


meninos do que em meninas

– Predisposição genética

– Poluição

2.3 Infecções como rubéola durante a gravidez

2.3.1 A prevenção

Na falta de causas comprovadamente capazes de provocar o autismo,


a recomendação para as grávidas é evitar ambientes com alto nível de
poluição, exposição a produtos tóxicos e ingestão de bebida alcoólica, por
exemplo. Outra medida bem-vinda é se vacinar contra rubéola para evitar
essa doença infecciosa durante a gestação.

2.3.2 O diagnóstico

Não existem exames laboratoriais ou de imagem que ajudem a identificar


o autismo. Em geral, o médico considera o histórico do paciente, a observação
de seu comportamento e os relatos dos pais.

A partir daí ele costuma seguir critérios estabelecidos pelo Manual de


Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais ou pela Classificação
Internacional de Doenças da Organização Mundial da Saúde. São observados
ainda traços como inabilidade para interagir socialmente e comportamento
restritivo e repetitivo.

Se por um lado há autistas gravemente incapacitados, que não conseguem


nem falar, por outro se encontra o problema em pessoas com alto desempenho em
alguma habilidade, como pintar ou fazer contas matemáticas. Pacientes de alta
funcionalidade, com ausência dos sinais clássicos da doença, muitas vezes
acabam recebendo o diagnóstico correto apenas quando adultos.

2.3.3 O tratamento

Não há cura para o autismo. Remédios para lidar com ele só são
prescritos na presença de agressividade e de outras doenças paralelas, como
depressão.

O tratamento deve ser multidisciplinar, englobando médicos,


fonoaudiólogos, fisioterapeutas, psicólogos e pedagogos. Em resumo, tudo
isso visa incentivar o indivíduo a realizar, sozinho, tarefas como se vestir,
escovar os dentes e comer. Isso, claro, sempre de acordo com o grau de
dificuldade de cada criança. Quando as intervenções são feitas
precocemente, há boa chance de melhora nos sinais do autismo.

2.3.4 Direitos e apoio


O reconhecimento dos direitos de pessoas que se encontram em situação
de vulnerabilidade nem sempre é garantido por lei ou debatido amplamente.
Tratando-se de casos específicos, como o Transtorno do Espectro Autista, tais
direitos devem compreender as suas particularidades e se estender em uma
relação articulada entre saúde, educação, assistência social e inclusão.

Quanto mais avançado for o nível de estudos e conhecimentos sobre o tema


do autismo, maior será o amparo legal que os países ofertarão aos cidadãos. No
Brasil, boa parte das normativas estão previstas na Política Nacional de Proteção
dos Direitos das Pessoas com Transtorno do Espectro Autista, em vigor desde
2012.

Confira a seguir as principais leis que amparam o TEA e garantem às


pessoas com autismo direitos desde a atendimentos especializados no SUS a
salas de recursos em escolas inclusivas, de ensino regular.

Para mais informações acesse a área de downloads da Associação


Brasileira de Autismo.
3.0 DIREITOS HUMANOS

Além da Declaração Universal dos Direitos Humanos que assegura os


direitos básicos e fundamentais a todos os cidadãos, há algumas normas
específicas como a Convenção Internacional sobre os direitos das Pessoas com
Deficiência. No cenário nacional, há o Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com
Deficiência que estabelece várias medidas no âmbito federal para promover a
inclusão social das pessoas com deficiência e também a Política Nacional de
Proteção dos Direitos das Pessoas com Transtorno do Espectro Autista. No Rio
Grande do Sul, há ainda o Fundo Estadual dos Direitos da Pessoa com
Deficiência e Altas Habilidades que prevê repasse das multas de infrações contra
os direitos das pessoas com deficiência a obras de acessibilidade e projetos de
capacitação.

Lei 12.764/2012

Decreto 6.949/2009

Promulga a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com


Deficiência e seu Protocolo Facultativo, assinados em Nova York, em 30 de março
de 2007.

Decreto 7.612/2011
4.0 INCLUSÃO

A Política Nacional de Proteção dos Direitos das Pessoas com Transtorno do


Espectro Autista garante que as pessoas com autismo sejam consideradas
oficialmente pessoas com deficiência, possuindo assim o direito a todas as
políticas de inclusão do país. Um destas políticas é o Plano Viver sem Limite que
prevê um conjunto de ações para a inclusão social das pessoas com deficiência.
Dentre estas iniciativas destaca- se a garantia de um sistema educacional
inclusivo; estruturas públicas de educação acessíveis para pessoas com
deficiência; ampliação da participação das pessoas com deficiência no mercado
de trabalho; ampliação dos acessos das pessoas com deficiência às políticas de
assistência social. Nesse âmbito há ainda a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa
com Deficiência, a Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de
Deficiência.

Em contexto internacional, a Convenção da Guatemala prevê a eliminação


de todas as formas de discriminação contra pessoas portadoras de deficiência.
Ainda no âmbito da inclusão social, relacionada à conscientização da sociedade
sobre o TEA, encontram- se as legislações de criação do Dia Nacional de
Conscientização sobre o Autismo – 2 de abril de 22 e a Semana Estadual do
Autismo no Rio Grande do Sul.

Lei 13.798/2011

Institui a “Semana Estadual do Autismo” no Rio Grande do Sul.

Lei 10.098/2000

Estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade


daspessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida.
Lei Municipal 11.830/2015

Inclui o Dia Municipal de Conscientização sobre o Autismo no Calendário de


Datas Comemorativas e de Conscientização do Município de Porto Alegre.

Lei 13.146/2015

Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da


Pessoa com Deficiência).

Decreto 3.298 de 1999


5.0 SAÚDE

Na área da saúde, as pessoas com autismo, assim como todas as que têm
transtornos mentais, tem assegurado o direito ao cuidado em serviços
comunitários de saúde mental através do SUS desde 2001. Após a
implementação desta lei, houve um avanço considerável em relação à
implantação da rede de serviços locais de saúde mental, como o surgimento dos
Centros de Atenção Psicossocial (CAPS).

A partir de outubro de 2017, o SUS adotará protocolos padrões para a


avaliação de riscos ao desenvolvimento psíquico de crianças menores de 18
meses de idade. Em Porto Alegre, as pessoas com deficiência mental, física e
sensorial têm direito a prioridade de atendimento em hospitais e postos de
saúde.

Lei 10.216/2001

Dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos


mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental.

Lei 10.708/2003

Institui o auxílio-reabilitação psicossocial para pacientes acometidos de


transtornos mentais egressos de internações.

Lei 8.548/2000
Assegura o direito à prioridade de atendimento em hospitais e postos de
saúde (exceto emergências), sediados no Município de Porto Alegre, às
pessoas idosas eaos portadores de deficiência física, sensorial e mental.

Lei 13.438/2017

Altera a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do


Adolescente), para tornar obrigatória a adoção pelo Sistema Único de Saúde
(SUS) de protocolo que estabeleça padrões para a avaliação de riscos para o
desenvolvimento psíquico das crianças.

Na área da saúde, as pessoas com autismo, assim como todas as que têm
transtornos mentais, tem assegurado o direito ao cuidado em serviços
comunitários de saúde mental através do SUS desde 2001. Após a
implementação desta lei, houve um avanço considerável em relação à
implantação da rede de serviços locais de saúde mental, como o surgimento dos
Centros de Atenção Psicossocial (CAPS).

A partir de outubro de 2017, o SUS adotará protocolos padrões para a


avaliação de riscos ao desenvolvimento psíquico de crianças menores de 18
meses de idade. Em Porto Alegre, as pessoas com deficiência mental, física e
sensorial têm direito a prioridade de atendimento em hospitais e postos de
saúde.

Lei 10.216/2001

Dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos


mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental.
Lei 10.708/2003

Institui o auxílio-reabilitação psicossocial para pacientes acometidos de


transtornos mentais egressos de internações.

Lei 8.548/2000

Assegura o direito à prioridade de atendimento em hospitais e postos de


saúde (exceto emergências), sediados no Município de Porto Alegre, às
pessoas idosas eaos portadores de deficiência física, sensorial e mental.

Lei 13.438/2017

Altera a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do


Adolescente), para tornar obrigatória a adoção pelo Sistema Único de Saúde
(SUS) de protocolo que estabeleça padrões para a avaliação de riscos para o
desenvolvimento psíquico das criança.
6.0 EDUCAÇÃO

Todas as crianças têm o direito de frequentar as classes comuns do sistema


regular de ensino, independentemente ou não de apresentar algum tipo de
deficiência. Às crianças com deficiência, a legislação brasileira assegura que as
escolas, tanto públicas quanto privadas, devem oferecer gratuitamente
atendimento especializado ou sala de recursos multifuncionais. A Lei (link para
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) determina que as instituições
ofertem aos estudantes currículo, métodos, recursos e organização específicos
para atender às suas necessidades. Há também recomendações para
adequações arquitetônicas dos ambientes escolares e a aquisição de recursos de
tecnologia assistiva.

Dentre as legislações sobre educação inclusiva existem várias normativas


prevendo o acompanhamento do progresso dos alunos, monitoramento da
permanência e a fiscalização das instituições de ensino. Sobre as escolas
especiais, sejam elas públicas ou privadas, a legislação estabelece critérios para
o funcionamento, avaliação e supervisão.
7.0 LISTA DE INSTITUTOS

AMES – ASSOCIAÇÃO DE PAIS E AMIGOS PORTADORES DE


NECESSIDADES ESPECIAIS DO RIO DE JANEIRO.

Rua Goiânia, 38 Andaraí


20540-160 – Rio de Janeiro – RJ
Fone: (21) 208-1239 / (21) 278-3281
Site: www.amesrj.org.br
E-mail: amesrj@hotmail.com

CRIARTE – Centro de Estimulação e Psicopedagogia

Rua Goiânia, 26 – Tijuca


20540-160 – Rio de Janeiro – RJ
Fone: (21) 2571-0096 (21) 2571-0096 – Fax: (21) 570-4873

CENTRO DE DESENVOLVIMENTO HUMAITÁ

Rua Senador Correia, 56 –


Laranjeiras 22231-180 – Rio de
Janeiro – RJ
Fone: 2558-3760 – Fax: (21) 2245-1695
Site: www.clickrj.com.br/cedh
E-mail: humaita@hotmail.com

UM LUGAR AO SOL – CENTRO EDUCACIONAL

Av. General Guedes da Fontoura, 880 – Barra da


Tijuca 22261-240 – Rio de Janeiro – RJ
Fone: (21) 2493-3367 (21) 2493-3367 / 2495-6436 – Fax: (21) 2491-3464
Site: www.lugaraosol.com.br
E-mail: lugaraosol@opnelink.com.br
APARJ – Associação de Pais de Autistas do Rio de Janeiro
Site: http://aparj.associacao.net E-maaparj@gbl.com.br

8.0 ENTREVISTA

8.1 Quais são os métodos utilizados para desenvolver os aspectos


físico-motor?

“Não temos um método específico, buscamos sempre observar a turma, o


comportamento do grupo e adaptamos nosso planejamento pedagógico de acordo
com os alunos. Mas sempre focados em jogos corporais e em grupos, que os
incentivam a trabalhar em equipe e aumentar a interação. ”

8.2 Quais são os métodos utilizados para desenvolver os aspectos

intelectuais?

“Temos o mesmo fundamento da pergunta anterior. Porém, iniciamos a nossa rotina


com uma roda de conversa e várias indagações para o incentivo do pensar e gerar
questionamentos após, sistematizamos individualmente. ”

8.3 Quais são os métodos utilizados para desenvolver os aspectos afetivos


eemocionais?

“Temos músicas e jogos que os incentivam a tocar e cuidar do amigo, nos momentos de
conflito, buscamos incentiva-los a observar como o outro está se sentindo, a pensar qual
a melhor forma de resolver é fazer o amigo se sentir melhor.

8.4 Quais são os métodos utilizados para desenvolver os aspectos sociais?

“O mesmo método da primeira questão, momentos dirigidos e livres em grupo, sempre


mostrando que somos um grupo e trabalhamos em equipe. ”

8.5 como funciona o seu planejamento pedagógico com o autista?

“Com base nos planejamentos do grupo, faço algumas adaptações geralmente para
objetos concretos e tridimensionais, jogos que possuem o mesmo objetivo das
atividades propostas. Essas atividades, normalmente, são feitas individualmente,
jáque é um aluno com autismo severo, e seu tempo de concentração é pouco. ”

8.6 Para você, o que é interação e inclusão?

“Interação e inclusão são conceitos que devem andar lado a lado em sala de aula. A
integração é uma forma condicional de inserção que vai depender do nível de
capacidade do aluno de adaptação ao sistema escolar, porém o esquema se mantém o
mesmo. Já a inclusão, ao contrário, tem como meta não deixar ninguém fora do sistema
escolar. E o próprio sistema terá que sofrer transformações para se adaptar às
particularidades de todos os alunos. ”

8.7 De que forma ocorre a sua interação com o aluno autista e de que forma
acontece a interação dele com o grupo?

“Eu procuro sempre ter a mesma interação com os alunos autistas, mas sempre
enfatizando tudo o que ocorre em volta deles, fazendo adaptações, buscando sempre
dar apoio e deixando as coisas bem claras. Em minha sala possuem 3 alunos com
autismo, um deles possui o autismo severo, fui trabalhando com ele desde início o do
ano e partir disso, ele obteve um grande avanço e faz coisas que as pessoas diziam "ser
impossíveis", já os outros dois alunos conseguem interagir mais, mesmo tendo um pouco
de dificuldade. Os demais alunos são encantados pelos autistas e eles mesmos
procuram os seus amigos para brincarem e fazerem demais atividades.
9.0 - CONSIDERAÇÕES FINAIS

Conclui-se que de acordo com o trabalho desenvolvido podemos identificar


que os autistas apresentam o desenvolvimento físico normal, porém possuem
grandes dificuldades para se relacionar socialmente e afetivamente, podendo ser
considerado um transtorno neurobiológico que costuma ser identificado na infância
entre 1 á 3 anos de idade. Os sintomas inglobam inquietação exarcerbada, pouca
vontade de falar, ansiedade, agressividade, entre outros.

Os fatores de risco do autismo se caracteriza por ser de duas á quatro vezes


mais frequentes em meninos do que em meninas. Identificamos por meio deste
trabalho a importância de ajuda-los a se integrar socialmente e de compreender que
eles são capazes como qualquer outra criança de ser alfabetizada. Devemos
compreender esse quadro tão complexo e se ajustar a ele entrando no mundo da
criança autista para trazê-la para o mundo real. Entende-se que cada criança que
recebe o diagnóstico do transtorno do espectro autista é única, deste modo cada
um tem seu tempo de desenvolvimento e conquistas. Assim é necessário que eles
tenham acompamhamento adequado com médicos específicos, para que possam
se desenvolver cada vez mais. Deixo como dica alguns filmes para afim de aguçar
mais a temática abodada.

• Prisioneiro do Silêncio.
• Rain Man.
• Testemunha do Silêncio
10.0 - REFERÊNCIAS

ALMEIDA, Luciana de Souza; PINTOR, Nelma Alves Marques. A Família como


Parceira no Processo de Inclusão de seus Filhos. In: Experiências Educacionais
Inclusivas II. Programa Educacional Inclusiva: Direito à Diversidade. Brasília:
MEC/SEESP, 2008, p. 85 – 92.

BRASIL, Declaração de Salamanca, e linhas de ação sobre necessidades


educativas especiais. 2 ed. Brasília: CORDE, 1997.
------. Parâmetros Curriculares Nacionais: Arte. Secretaria de Educação
Fundamental Brasília: MEC/SEF, 1997.
------. Decreto Nº 6.949/2009. Convenção sobre os direitos das pessoas com
deficiência e seu protocolo facultativo.

COSTA, Valdelúcia Alves da. Formação de professores e educação Inclusiva. IN:


CARVALHO. Mariza Borges Wall Barbosa; COSTA, Valdelúcia Alves da; MIRANDA,
Theresinha Guimarães (Organizadoras). Educação Básica, Educação Superior e
Inclusão Escolar: pesquisas, experinências e reflexões. Niterói: Intertexto, 2012,
p.23 – 33.

LEMOS, Cristina e SILVA, Lydio Roberto. A Música como Prática Inclusiva na


Educação. Revista do Núcleo de Estudo e Pesquisas Interdisciplinares em
Musicoterapia, Curitiba V.2, p. 32 – 46.2011.

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