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REPÚBLICA DE ANGOLA

GOVERNO PROVINCIAL DE LUANDA


GABINETE PROVINCIAL DA EDUCAÇÃO/ SAÚDE
INSTITUTO MÉDIO PRIVADO DE SAÚDE SANTA-MÔNICA

CONHECIMENTO DOS ESTUDANTES DA 12 CLASSE DA ESCOLA DE SAÚDE


SÃO PEDRO DA ESPERANÇA DO CURSO DE ANALISES CLINICAS, SOBRE
ERITROBLASTOSE FETAL NO II TRIMESTRE DE 2022

LUANDA, 2022
REPÚBLICA DE ANGOLA
GOVERNO PROVINCIAL DE LUANDA
GABINETE PROVINCIAL DA EDUCAÇÃO/ SAÚDE
INSTITUTO MÉDIO PRIVADO DE SAÚDE SANTA-MÔNICA

CONHECIMENTO DOS ESTUDANTES DA 12 CLASSE DA ESCOLA DE SAÚDE


SÃO PEDRO DA ESPERANÇA DO CURSO DE ANALISES CLINICAS, SOBRE
ERITROBLASTOSE FETAL NO II TRIMESTRE DE 2022

Autores: Integrantes do Grupo


Trabalho de Fim do Curso apresentado à
1. Joaquina João Escola de Formação de Técnicos de
2. Laura Gabriel Saúde de Luanda, como requisito para a
3. Madalena Luís obtenção do grau de Técnico Médio de
4. Adilson Baxi Análises Clínicas.
5. Adilson Figueiredo
6. Rosa Sozinho
7. Suzana Eduardo
Orientador: Prof. Lourenço Malungo

LUANDA, 2022
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO............................................................................................................................6
1.1 -Problemática........................................................................................................................6
1.2 - Justificativa.........................................................................................................................7
1.1.1. OBJETIVO GERAL e Específicos......................................................................................7
2. FUNDAMENTAÇAO TEORICA...............................................................................................8
2.1. Conceitos...............................................................................................................................8
2.2. Eritroblastose fetal...............................................................................................................8
2.3 Tipos de Doença Hemolítica do Recém-nascido...............................................................10
2.2.1. Doença hemolítica Rh.................................................................................................10
2.2.2. Doença hemolítica ABO.............................................................................................11
2.3. Manifestações Clínicas.......................................................................................................12
2.4. Diagnóstico..........................................................................................................................13
2.4.1. Diagnóstico clínico......................................................................................................13
2.4.2. Diagnóstico laboratorial.............................................................................................14
2.4.3. Tratamento do lactente afetado.................................................................................15
3. METODOLOGIA......................................................................................................................16
3.1. Tipo de Estudo....................................................................................................................16
3.2. Local de Estudo...................................................................................................................16
3.3. População e Amostra em Estudo.......................................................................................16
3.4. Procedimentos Éticos.........................................................................................................16
3.5. Variáveis de Estudo............................................................................................................16
3.6. Procedimentos de Recolha de Dados.................................................................................17
3.7. Critérios de Inclusão..........................................................................................................17
3.8. Critérios de Exclusão..........................................................................................................17
4. APRESENTAÇÃO E INTERPRETAÇÃO DAS TABELAS..................................................18
5. CONCLUSÃO..........................................................................................................................23
REFERÊNCIAIS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................................24
LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURA.............................................................................................26
APÊNDICE..........................................................................................................................................25
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO...........................................................26
QUESTIONÁRIO................................................................................................................................27
AGRADECIMENTOS

Em primeiro lugar a Deus o Criador por me cuidar sempre

Aos nossos familiares, pelas vezes que tiveram conosco durante a nossa formação, ao nosso
professor Lourenço Malongo, pela compreensão, apoio incondicional nos momentos difíceis e
na realização deste trabalho e a todos os professores e a equipa diretiva do instituto de Saúde
Santa Monica. O nosso muito obrigado
HISTÓRICO

Lobato (2008), estudando fatores relacionados à gravidade da doença estabeleceu a


importância da história materna para estimar a necessidade de cuidados de terapia intensiva
do RN. Outros autores buscaram no estudo da imunologia materna, com a identificação da
titulação de IgG anti-D e suas subclasses, indicadores de evolução desfavorável da doença
(ARAÚJO, 2003; DUBARRY, 1993; LAMBIN, 2002). Enquanto atualmente a maior de
estudos na áreas recai sobre avaliação de parâmetros biofísicos da anemia fetal através da
ultrassonografia em tempo real associada à doplervelocimetria. (BAIOCHI, 2009;
PRETLOVE, 2009). Em 1609 ocorreu o primeiro registro de doença hemolítica perinatal
(DHPN) com o caso da gravidez gemelar de uma francesa, que deu à luz uma criança
hidrópica natimorta e outra com icterícia grave. Foi demonstrado que os achados de hidropsia
fetal, anemia hemolítica e icterícia eram quadros clínicos de uma mesma doença. A hemólise
fetal estimulava a eritropoese e assim ocorria o aumento de eritroblastos na corrente
sanguínea do feto/recém-nascido. Devido à presença de hematopoese extramedular e
eritroblastonemia essa doença ficou conhecida como eritroblastose fetal (DIAMOND et
al,1932). Levine e Stetson (1939) relataram o caso de uma mulher que foi transfundida com o
sangue do esposo depois de ter dado à luz a um recém-nascido hidrópico.
Verificaram um anticorpo que não aglutinava no sangue dessa mãe, porém a aglutinação
ocorria no sangue do recém-nascido e do pai, concluindo assim que a mãe estaria
sensibilizada por um antígeno que o feto recebera através do pai.Landsteiner e Wiener, no ano
de 1940 detectaram esse antígeno por meio da inoculação dos glóbulos vermelhos de macaco
Rhesus em coelhos, nesse estudo eles descrevem que o soro obtido dos coelhos continha a
presença de um anticorpo que aglutinava 85% dos glóbulos vermelhos de indivíduos
caucasianos, esses indivíduos foram classificados em Rhesus positivo (Rh positivo). Os outros
15% dos indivíduos, cujos eritrócitos não aglutinavam com o soro foram denominados
Rhesus negativo (Rh negativo) (WIRTHNER et al, 1988). Levine e colaboradores (1941)
confirmaram que a presença do anticorpo anti-D em gestantes Rh negativas era a causa do
desenvolvimento da doença hemolítica perinatal, a partir de então, vários outros anticorpos
relacionados com o desencadeamento da DHPN começaram a ser descritos ( WIRTHNER
etal, 1988).
1. INTRODUÇÃO

A doença hemolítica do feto e recém-nascido (DHFRN) engloba o grupo de patologias


decorrentes da destruição dos eritrócitos do feto ou recém-nascido. Esta destruição pode ser
ou não mediada por anticorpos (Ac), o que permite classificar a anemia resultante em anemia
hemolítica imune e anemia hemolítica não imune. Este consenso clínico aborda a DHFRN de
etiologia imune que resulta da exposição materna a eritrócitos fetais. Estes, quando
expressam antígenos de superfície diferentes dos maternos, podem iniciar uma cascata de
eventos que culmina na produção de Ac aos eritrócitos fetais. (VITORELLO; et al, 1998).

A exposição materna ocorre quando há hemorragia feto-materna cujo risco está


aumentado nas situações de placenta abrupta, aborto espontâneo ou provocado, gravidez
ectópica, traumatismo abdominal, amniocentese e cordocentese. A passagem de Ac maternos
através da placenta depende do componente Fc da molécula de IgG, que é diferente na IgA e
IgM, condicionando que apenas a IgG pode causar DHFRN. Nos anos 60 foi uma patologia
prevalente com importante impacto na morbimortalidade fetal e neonatal. (SIMÃO; et al,
2021).

A instituição de profilaxia materna com imunoglobulina anti-Rh e os vários progressos


tecnológicos permitiram a diminuição da prevalência e uma modificação na abordagem da
Unidade feto-materna no contexto da aloimunização. (SIMÃO; et al, 2021).

O presente projeto aborda sobre o conhecimento sobre A Eritroblastose Fetal das


gestantes em consulta no Hospital dos Ramiros tem como principal objectivo abordar sobre a
Doença Hemolítica do Recém-nascido.

1.1 -Problemática

O grande desafio está em uma vez feito o diagnóstico identificar quais pacientes
apresentam o risco para desenvolvimento de doença grave afim de encaminha-las o mais
rapidamente possível para Centros de referência. Nestas unidades é possível acompanhar a
evolução da Anemia fetal através da análise da doplervelocimetria do pico de velocidade
Sistólica da artéria cerebral media (PVS-ACM). (PRETLOVE, 2009). Assim como o
acompanhamento adequado permite identificar o momento oportuno para início da
terapêutica.
1.2 - Justificativa

A escolha do tema deve-se ao facto que a maior parte da população não tem
conhecimento da doença hemolítica do recém-nascido, grande parte da população tem sofrido
principalmente a camada juvenil.

A falta de conhecimento do grupo sanguíneo e um dos principais factores que leva a


sociedade menos preocupado. Daí o surgimento da pergunta de partida, que Conhecimento
possuem os estudantes da escola de saúde é pedro da esperança da 12º classe do curso de
Analises Clinicas sobre a Eritroblastose Fetal.

Objetivo geral

 Avaliar os conhecimentos, atitudes e práticas dos estudantes da 12 classe do curso de


analises clinicas, sobre a Doença Hemolítica do Recém-nascido.
1.1.1. Específicos
 Definir a Doença Hemolítica do Recém-nascido;
 Identificar os tipos de Doença Hemolítica do Recém-nascido;
 descrever as manifestações clinicas;
 Citar os tipos de exames para identificar a presença de Doença Hemolítica do Recém-
nascido.
2. FUNDAMENTAÇAO TEORICA
2.1. Conceitos

Lima (2015) relata que: “a doença hemolítica do recém-nascido ´´e um quadro clínico
no qual os glóbulos são degradados ou destruídos pelos anticorpos da mãe (a hemólise é
destruição dos glóbulos vermelhos no sangue)”.

Na perspectiva de Seidl (2013) “a Doença Hemolítica Perinatal (DHP) é um tipo de


anemia hemolítica causada por incompatibilidade sanguínea materno-fetal, resultado da
agressão provocada pelos anticorpos maternos contra antígenos das hemácias do concepto”.

Malono e colaboradores (2007) abordam que: “a Doença Hemolítica Perinatal resulta


da passagem placentária de eritrócitos fetais para a circulação materna, portadores de
antígenos de superfície diferentes dos maternos”.

2.2. Eritroblastose fetal

Na década de 1940, Landsteiner e Wiene, observaram que as hemácias aglutinavam


em soros de outros indivíduos. Esses cientistas, após a imunização com cobaias e coelhos com
hemácias de macaco, obtiveram um soro que aglutinavam os glóbulos vermelhos desses
macacos e os humanos. Desse experimento concluíram que na membrana das hemácias havia
um antígeno. Esse novo antígeno foi determinado Rh. No homem o fator Rh foi encontrado
em 85% de indivíduos de raça branca e foi denominado de Rh positivo, ausente em 15% das
pessoas brancas, denominado de Rh negativo. (DE LIMA, 2015).

O sistema Rh é o segundo sistema eritrocitário em importância clinica vindo depois do


sistema ABO. Contudo é o primeiro em complexidade, envolvendo um total de 46 antígenos.
O termo Rh positivo refere-se à presença do antígeno D. Estão associados mais quatro outros
antígenos: C, c, E, e esses cinco antígenos respondem por cerca de 98 a 99% dos casos
clínicos ligados ao sistema Rh. (DE LIMA, 2015).

Na DHRN antígenos das hemácias fetais geram a formação de anticorpos da classe


IgG pela mãe, que têm a capacidade de ultrapassar a barreira placentária. A sensibilização do
antígeno D ocorre quando uma gestante RhD-negativo é exposta a sangue RhD-positivo,
resultando numa resposta imune materna contra o antígeno D. Os anticorpos anti-Rh
constituem a principal causa da doença hemolítica do recém-nascido (DHRN) e de reações
transfusionais hemolíticas tardias. (SN, 2014).

A DHP causada por incompatibilidade do fator Rh (D) entre mãe e feto era uma
complicação bastante frequente no mundo, antes do aparecimento da imunoglobulina anti-Rh
(D) no final da década de 60. A administração dessa imunoglobulina no puerpério ou após
abortamento das mulheres Rh (D) negativo permite a prevenção da maioria dos casos de
aloimunização e DHP. Nos países onde a profilaxia desta doença é habitualmente realizada
após o parto ou aborto e também no período gestacional, houve considerável redução na
incidência da mesma. (SANTANA, 2007).

O feto passa a produzir maior número eritroblastos, hemácias nucleadas e imaturas,


lançados à corrente sanguínea para suprir aquelas hemolisadas (quebradas, destruídas), daí o
nome eritroblastose fetal. (MALONO; et al, 2007).

A principal causa da Doença Hemolítica do Recém Nascido é através da


Sensibilização Materna. (SEIDL, 2013).

A Sensibilização Materna ocorre quando, mulheres Rh- produzem anticorpos anti-Rh


ao gerarem filhos Rh+. Durante a gravidez, e principalmente na hora do parto, ocorrem
rupturas na placenta, com passagem de hemácias da criança Rh+ para a circulação da mãe.
Isso estimula a produção de anticorpos anti-Rh e adquirir a memória imunitária, ficando
sensibilizada quanto ao fator Rh. (SEIDL, 2013).

Na primeira gravidez a sensibilização é geralmente pequena e o nível de anticorpos no


sangue não chega a afetar a criança. Na hora do parto, porém, a sensibilização é grande, de
modo que, em uma segunda gestação, se o feto for Rh+, o sistema imunológico já está
preparado e "vacinado" contra o fator Rh+, os anticorpos anti-Rh atravessam a placenta e
destroem as hemácias fetais, processo que ocorre incessantemente ao longo de todo período
da gestação, facilitando assim um aborto natural. (DE LIMA, 2015).
2.3 Tipos de Doença Hemolítica do Recém-nascido

A doença hemolítica do recém-nascido envolve primariamente os grupos sanguíneos


major: Rhesus (Rh), A, B, AB, e O. Contudo, cerca de 50 antígenos dos chamados grupos
minor podem estar envolvidos, alguns dos quais causando doença significativa. (SN, 2014).

2.2.1. Doença hemolítica Rh

Comumente, não se antecipa nenhum problema quando os tipos Rh de sangue são os


mesmos tanto na mãe quanto no feto ou se a mãe for Rh-positiva e o feto Rh-negativo.
(SANTANA, 2007).

Podem surgir dificuldades quando o tipo de sangue da mãe for Rh-negativo e o do feto
Rh-positivo. Geralmente a incompatibilidade resulta dos seguintes eventos. (SANTANA,
2007):

1. O feto recebe do pai o antígeno D, que a mãe não possui;


2. A mãe foi sensibilizada ao antígeno D por uma gestação prévia ou exposição a
hemoderivados. Portanto, ela produz um tipo IgG de anticorpos anti-D em resposta ao
estímulo antigênico “booster” de pequenas quantidades de hemácias fetais que cruzam
a placenta durante a gravidez;
3. Como as hemácias maternas não possuem o antígeno D, elas não reagem com os
anticorpos. No entanto, o anticorpo IgG cruza a placenta e reage com as hemácias no
feto, com resultante hemólise.

Em condições normais, esse processo de isoimunização não tem efeito sobre o feto
durante a primeira gravidez com um feto Rh-positivo porque a sensibilização inicial aos
antígenos Rh raramente ocorre antes do início de trabalho de parto. À medida que quantidades
maiores de sangue fetal são transferidos para a circulação materna, durante a separação
placentária, é estimulada a produção materna de anticorpo. Durante a gravidez subsequente
com um feto Rh-positivo, esses anticorpos maternos previamente elaborados por células
sanguíneas Rh-positivo penetram na circulação fetal através da qual atacam e destroem os
eritrócitos fetais. (SEIDL, 2013).

Como a doença começa in utero, o feto tenta compensar a hemólise progressiva


acelerando o ritmo da eritropoese. Em decorrência disso, hemácias imaturas (eritoblastos)
surgem na circulação fetal – daí o termo eritoblastose fetal. (MALONO; et al, 2007).

2.2.2. Doença hemolítica ABO

A doença hemolítica ABO tem uma tradução clínica menos grave, podendo ocorrer na
primeira gravidez. A produção de anticorpos anti-A e anti-B é estimulada precocemente na
vida humana por provável exposição a factores ambientais e microbianos. Os antígenos do
sistema ABO estão presentes em vários tecidos e os eritrócitos parecem possuir menos
receptores para os seus respectivos anticorpos. (SN, 2014).

A doença hemolítica também pode ocorrer quando os principais antígenos sanguíneos


do feto são diferentes daqueles da mãe. Os principais grupos sanguíneos são A, B, AB e O A
incompatibilidade mais comum nesse grupo sanguíneo no recém-nascido é entre uma mãe
com grupo sanguíneo O e um recém-nascido com grupo sanguíneo A ou B, conforme se
observa na tabela abaixo. (SANTANA, 2007).

Grupo Sanguíneo Materno Grupo Sanguíneo Fetal Incompatível


O A ou B
B A ou AB
A B ou AB
Fonte: Adaptado de Santana (2007)

A hemólise associada com a incompatibilidade ABO é similar à doença hemolítica Rh:


anticorpos maternos anti-A e anti-B entram na circulação fetal e reagem com antígenos A ou
B presentes na superfície eritrocitária. Em indivíduos do tipo A ou B os Ac anti-A ou Anti-B
são largamente IgM (não atravessam a barreira transplacentar). Em contraste, os aloanticorpos
presentes em indivíduos do tipo O também incluem IgG que atravessam a placenta. Por esta
razão a incompatibilidade ABO está maioritariamente limitada a mulheres do grupo O com
fetos do grupo A ou B; ocorre em 15% das gravidezes mas origina doença hemolítica em
apenas 3-4% dos casos (0.5-0.6% de todas as gravidezes, porque muitos dos Ac anti-A e anti-
B que atravessam a placenta serão absorvidos por outros tecidos ou substâncias solúveis no
plasma). Os recém-nascidos afectados são geralmente assintomáticos ao nascimento podendo
apresentar anemia ligeira. A hemólise é mais comum com Ac anti-A do que anti-B. A
hiperbilirrubinémia manifesta-se frequentemente nas primeiras 24 horas de vida mas só
excepcionalmente atinge a gravidade da doença hemolítica Rh. Estão descritos na literatura
casos raros de hidrópsia fetal no contexto de aloimunização ABO. (SN, 2014).

A incompatibilidade ABO associada à incompatibilidade Rh é protetora, dado que os


eritrócitos fetais são rapidamente destruídos pelo sistema materno antes de provocarem
sensibilização Rh. (VITORELLO; et al, 1998).

2.3. Manifestações Clínicas

O quadro clínico da doença pode ser ou menos grave. Nos casos menos graves há
icterícia, que se identifica após o nascimento, hepato e esplenomegalia, além de grande
aumento da bilirrubina indireta no sangue. O aumento da bilirrubina indireta se deve à falta de
conjugação em decorrência da insaturidade hepática. (SANTANA, 2007).

Em consequência da hemólise maciça, a criança apresenta uma anemia muito intensa.


A liberação de hemoglobina, pigmento contido no interior dos glóbulos vermelhos, faz com
que o fígado produza grandes quantidades de bilirrubina. (SN, 2014).

O acúmulo dessa substância deixa a criança com coloração amarela, o que se chama
icterícia. A bilirrubina pode impregnar o sistema nervoso central, provocando sérias lesões
neurológicas, isto porque pode impregnar o sistema nervoso central, fato que leva a morte ou
deixa sequelas importantes. (SEIDL, 2013).

Os casos mais severos se caracterizam por hidrópsia fetal, onde há ascite, edema
generalizado, hepato e esplenomegalia, com prognóstico fatal. Isto significa dizer que se a
produção intrauterina de hemácia se situa muito aquém da destruição Intra-uterina, o feto se
torna severamente anêmico e pode morrer de insuficiência cardíaca com edema massivo
(hidrópsia fetal). (SANTANA, 2007).

Quando ocorreu incompatibilidade Rh severa em uma gestação anterior ou se a mãe


apresenta títulos crescentes de anticorpos anti-D, é realizada uma amniocentese para dosar a
concentração de bilirrubina no líquido amniótico, que reflete a gravidade da hemólise Intra-
uterina. (MALONO; et al, 2007).
2.4. Diagnóstico
2.4.1. Diagnóstico clínico

O diagnóstico clínico permite a identificação das mães com risco de terem filhos com a
DHPN, buscando assim evitar complicações futuras. A pesquisa do grupo sanguíneo e do
fator Rh e a determinação de anticorpos irregulares são de suma importância no período de
pré-natal (LANGHI JÚNIOR et al, 2007). Quando constatada a gravidez faz-se necessário a
realização dos testes para identificação do tipo sanguíneo materno para os sistemas ABO e
Rh, assim como a triagem para anticorpos irregulares (LUBUSKY, 2010).
A presença do anticorpo anti-D no sangue materno deverá ser avaliada logo na primeira
consulta do acompanhamento pré-natal e recomenda-se fazer a repetição do exame uma
semana antes do parto (MACHADO, 2006). entre os exames laboratoriais realizados no
acompanhamento da gestante no pré-natal estão a análise do hematócrito, da hemoglobina, a
tipagem sanguínea dos sistemas ABO/Rh(D) e a pesquisa de anticorpos irregulares (PAI) ou
Coombs indireto. Em 1945, Coombs e colaboradores descreveram o teste de antiglobulina
humana (AGH), cuja utilização detectava in vivo hemácias sensibilizadas pelos anticorpos
anti-D, auxiliando assim no diagnóstico da doença hemolítica perinatal (PINTO, 2007).
O soro de Coombs é considerado uma das descobertas mais importantes da medicina
transfusional (COVAS, 2007), possibilitando que vários outros anticorpos fossem
identificados com seus antígenos correspondentes (PINTO, 2007). O teste de antiglobulina
humana pode ser direto ou indireto. O teste de antiglobulina indireto (teste de Coombs
indireto) (FIGURA 7) é realizado para a pesquisa de anticorpos irregulares e é efetuado em
todas as grávidas Rh negativas, o principal objetivo desse teste é a detecção de anticorpos
livres presentes no plasma/soro da gestante (GIRELLO, KUHN, 2011). O teste deverá ser
feito logo no início do pré-natal e repetido na 28° semana de gestação (GOOCH et al, 2007).
2.4.2. Diagnóstico laboratorial

O diagnóstico preciso pode ser realizado após os seguintes exames laboratoriais.


(SANTANA, 2007):

a) Hemograma
1. O nível de hemoglobina é mais baixo do que o normal esperado, de 16 a 19g/dL ao
nascimento, mas não precisa estar acentuadamente diminuído. Um nível
relativamente alto de hemoglobina no cordão, de 15g/dL, por exemplo, não
garante que o bebê não irá desenvolver hiperbilirrubinémia acentuada;
2. Macrócitos, policromatofilicos e hemácias nucleadas são encontradas em grande
número no esfregaço de sangue e o número de reticulócitos é acentuadamente
elevado;
3. Os esferócitos ou não estão presentes, ou não são proeminentes, no esfregaço de
sangue (o que reflete fagocitose de hemácias inteiras em vez de fragmentos da
membrana);
4. O número de leucócitos está elevado;
5. Às vezes ocorre trombocitopenia, com um número de plaquetas abaixo de 50.000
µI.
b) Estudos Sorológicos
1. As células sanguíneas do cordão umbilical do bebê apresentam um teste
antiglobulino direito positivo – Este achado isoladamente permite um diagnóstico
presuntivo de doença hemolítica Rh;
2. As hemácias da mãe apresentam um teste antiglobulina direto negativo, mas o soro
da mãe contém anti-D, como é demonstrado por um teste antiglobulina indireto
positivo;
3. A mãe será Rh-negativo e as células do sangue do cordão do recém-nascido serão
Rh-positivas (A tipagem Rh das células do bebê pode ser difícil se os sítios
antigênicos anti-D estiverem fortemente recobertos com anti-D da mãe).
2.4.3. Tratamento do lactente afetado

O tratamento objetiva a prevenção de morte fetal intra-uterina e prevenção da


encefalopatia por hiperbilirrubinémia do recém-nascido. O objetivo do tratamento é evitar que
a bilirrubina não conjugada, que é lipossolúvel, aumente a um nível (aproximadamente 20
mg/dL) que possa lesar o tecido rico em lipídios do sistema nervoso central. (SIMÃO; et al,
2021).

A gravidade da enfermidade depende do grau de sensibilização da mãe. O primeiro e o


segundo filho, gerados nas condições especificadas anteriormente, podem ser pouco afetados,
mas em gestações seguintes, nas mesmas circunstâncias a mãe irá sendo sensibilizada
gradualmente e isto terá aumentado o grau de danos causados ao filho. (DE LIMA, 2015).

Em casos em que a criança nasce afetada pela doença, pode-se fazer uma transfusão
total do seu sangue. Usa-se neste caso sangue Rh(-), pois este tipo, não tendo o antígeno, não
é destruído pelos anticorpos presentes no recém-nascido. (SEIDL, 2013).

O uso de transfusão de sangue (via artéria ou veia umbilical) tem melhorado o


prognóstico dos fetos acometidos. O sangue do recém-nascido é retirado em pequenas
quantidades (em geral 5 a 10 ml por vez) e substituído por sangue compatível. (DE LIMA,
2015).

Após um certo tempo, as hemácias Rh(-) recebidas são totalmente substituídas por
outras Rh(+) produzidas pela criança, não havendo mais o risco de sua destruição, pois agora
a criança não terá mais os anticorpos que recebeu de sua mãe. (SEIDL, 2013).

A transfusão de sangue intra-uterina e até mesmo a antecipação do parto são adotados


em casos mais graves. Após o nascimento, o bebê passa por um banho de luz para eliminar a
bilirrubina existente no organismo, ou até mesmo pela troca do sangue. (SIMÃO; et al, 2021).
3. METODOLOGIA
3.1. Tipo de Estudo

Realizar-se-á um estudo descritivo e explicativo com abordagem quantitativa, onde


usou-se a amostragem Probabilística aleatória simples ao nosso estudo de forma a determinar
a Conhecimento Doença Hemolítica do Recém-nascido.

3.2. Local de Estudo

O estudo será realizado no município de Belas, bairro do Benfica, província de


Luanda, em estudantes da 12 classe do curso de analises clinicas do II Trimestre de 2022 da
escola de saude são pedro da esperança.

3.3. População e Amostra em Estudo

A população será estimada nos alunos da 12 classe do curso de analises clinicas da


escola de saude são pedro da esperança. Isso segundo os dados apresentados pela
administração do hospital, onde usaremos uma amostra de 80 gestantes.

3.4. Procedimentos Éticos

O projecto será aprovado pelo comitê de ética e pela direção do IPSSM (Instituto
Privado de Saúde Santa Mónica), acompanhada pela departamento de Análises Clínicas.

3.5. Variáveis de Estudo

As variáveis que serão utilizadas são:

 Idade;
 Ocupação:
 Residência;
 Número de filhos;
 Grupo Sanguíneo.
3.6. Procedimentos de Recolha de Dados

Os alunos serão informadas sobre os objectivos e a realização do estudo e, convidados


a participar do mesmo, sendo que aqueles que aceitaram foram submetidos a assinatura de um
Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, (Apêndice A) e responderam o questionário
(Apêndice B) para obtenção de informações sobre os dados pessoais.

3.7. Critérios de Inclusão

Participarão do estudo todos os estudantes da 12 classe do curso de analises clinicas no


período de 1 a 11 que se mostraram disponíveis e voluntários.

3.8. Critérios de Exclusão

Serão Excluídos do estudo todos estudantes da 12 classe do curso de analises clinicas


no período de 1 a 11, todos aqueles que mostraram-se indisponíveis, assim como aquelas que
a sua amostra foi colhida de forma incorrecta.
4. APRESENTAÇÃO E INTERPRETAÇÃO DAS TABELAS

Tabela 1. Distribuição da amostra quanto ao sexo.

Sexo Fr %
Masculino 01 9
Feminino 10 90,9
Total 11 100
Fonte: Ficha de Inquerito.

Interpretação: A tabela acima revela que dos 11 estudantes do instituto médio privado de
saúde são pedro, 10 (90,9%) eram do sexo feminino e 1 (9%).

Tabela 2. Distribuição quanto a Idade.

Faixa etária/anos Fr %
18-19 8 72,72
20-23 3 27,27
Total 11 100
Fonte: Ficha de Inquerito.

Interpretação: A tabela acima revela que dos 11 estudantes do instituto médio privado de
saúde são pedro, 8 (72,72%) estavam na faixa etária dos 18-19, ao passo que 3 (27,27%)
estavam na faixa etária dos 20-23.
Tabela 3. Distribuição quanto ao estado civil. Agosto de 2018

Estado civil Fr %
Solteiros 11 100
Casados 0 0
Total 11 100
Fonte: Ficha de Inquérito.

Interpretação: A tabela acima revela que dos 11 estudantes do instituto médio privado de
saúde são Pedro, 11 (100%) eram solteiros.

Tabela 4. Distribuição quanto ao Nível académico.

Nível académico Fr %
Frequentaram o médio 11 100%
Total 11 100
Fonte: Ficha de Inquerito.

Interpretação: A tabela acima revela que dos 11 estudantes do instituto médio privado de
saúde são pedro, 11 (100%) frequentaram o ensino Médio.
Tabela 5. Distribuição quanto ao conhecimento do Eritroblastose Fetal.

Já ouviu falar sobre a Eritroblastose Fetal Fr %


Sim 11 100
Não 0 0
Total 11 100
Fonte: Ficha de Inquerito.

Interpretação: A tabela acima revela que dos 11 estudantes do instituto médio privado de
saúde são pedro, 11 (100%) já ouviram falar da Eritroblastose Fetal.

Tabela 6. Distribuição da amostra quanto ao conhecimento do grupo sanguíneo.

Conhece o seu grupo Sanguíneo Fr %

Sim 11 100%
Não 0 0
Total 11 100

Fonte: Ficha de Inquerito.

Interpretação: A tabela acima revela que dos 11 estudantes do instituto médio privado de
saúde são pedro, 11 (100%) conhecem o seu grupo sanguíneo.
Tabela 7. Distribuição da amostra quanto o conhecimento da doença se é transmissível ou
hereditária.

Esta doença e transmissível ou hereditária Fr %

Hereditária 10 90,9

Transmissível 1 9

Total 11 100

Fonte: Ficha de Inquerito.

Interpretação: A tabela acima revela que dos 11 estudantes do instituto médio privado de
saúde são pedro, 10 (90,9%) afirmaram que a doença é Hereditária e 1 (9%) diz ser
transmissível.

Tabela 8. Distribuição da amostra quanto a existência dos grupos sanguíneos.

Os tipos de sangue existentes Fr %


A, B, AB e O 11 100
Total 11 100
Fonte: Ficha de Inquerito.

Interpretação: A tabela acima revela que dos 11 estudantes do instituto médio privado de
saúde são pedro, 11 (100%) afirmam existir 4 grupos sanguíneos.
Tabela 9. Distribuição da amostra quanto ao factor que determina a positividade e a
negatividade dos grupos sanguíneos.

Qual o fator que determina a positividade ou a negatividade dos grupos Fr %


sanguíneos
RH 11 100
Total 11 100%
Fonte: Ficha de Inquérito.

Interpretação: A tabela acima revela que dos 11 estudantes do instituto médio privado de
saúde são pedro, 11 (100%%), tem o conhecimento do factor que determina a positividade ou
a negatividade dos grupos sanguíneos.

Tabela 10. Distribuição da amostra quanto a cura da doença

Está doença tem cura? Fr %


Sim 9 81,81
Não 2 18,18
Total 11 100%
Fonte: Ficha de Inquerito.

Interpretação: A tabela acima revela que dos 11 estudantes do instituto médio privado de
saúde são pedro inquiridos 9 ( 81,81 %) tem o conhecimento da cura e 2 ( 18,18%) dizem não
ter cura.
5. CONCLUSÃO

Tendo em conta os objetivos traçados que é: Avaliar os conhecimentos, atitudes e práticas dos
estudantes da 12 classe do curso de analises clinicas, sobre a Doença Hemolítica do Recém-
nascido.

Chegamos a seguinte conclusão: dos 11 estudantes do instituto médio privado de saúde são
Pedro, 10 (90,9%) eram do sexo feminino e 1 (9%). 8 (72,72%) estavam na faixa etária dos
18-19, ao passo que 3 (27,27%) estavam na faixa etária dos 20-23. 11 (100%) eram solteiros.
11 (100%) frequentaram o ensino Médio. 11 (100%) já ouviram falar da Eritroblastose Fetal.
11 (100%) conhecem o seu grupo sanguíneo. 10 (90,9%) afirmaram que a doença é
Hereditária e 1 (9%) diz ser transmissível. 11 (100%) afirmam existir 4 grupos sanguíneos. 11
(100%%), tem o conhecimento do fator que determina a positividade ou a negatividade dos
grupos sanguíneos. inquiridos 9 ( 81,81 %) tem o conhecimento da cura e 2 ( 18,18%) dizem
não ter cura.
REFERÊNCIAIS BIBLIOGRÁFICAS

 ARAÚJO, F., 2003, Determinação pré-natal do genótipo RHD por métodos não
invasivos, Programa de Diagnóstico e Tratamento Pré-natal, v.15, n.3, p.126-132

 BAIOCHI, E., 2009, Frequências dos grupos sanguíneos e incompatibilidades ABO e


RhD em puérperas e seus recém-nascidos, Revisão Associação Medica Brasileira,
v.53, n.1, p.44-46.

 DE LIMA, Alais Daniela Prestrelo, 2015, Doença Hemolítica do Recém-Nascido


Causada Por Incompatibilidade RHD, Instituto Nacional de Ensino Superior e
Pesquisa – Centro de Capacitação Educacional, Recife – Brasil

 DUBARRY, M, 1993, Quantification of immunoglobulin classes and subclasses of


autoantibodies bound to red cells in patients with and without hemolysis. Transfusion,
v.33, p.446-471

 LAMBIN, P, 2002, IgG1 and IgG3 anti-D in maternal serum and on the RBCs of
infants suffering from HDN: relationship with the severity of the disease. Transfusion,
v.42, p.1537-1546.

 MALONO, José et al, 2007, Doença Hemolítica do Recém Nascido, p.139-142

 MOISE, Jr KJ, 2008, Management of Rhesus Alloimmunization in Pregnancy. Obstet


Gynecol., v.112, p.164-176

 PRETLOVE, S, 2009, Noninvasive methods of detecting fetal anaemia: a systematic


review and meta-alalysis, v.116, p.1558-1567

 SANTANA, Daiani, 2007, Doença Hemolítica do Recém Nascido (Eritroblastose


Fetal), Anais da Academia de Ciência e Tecnologia de São José do Rio Preto, v.1,
n.1, p.1-8, Rio Preto – Brasil.
GLOSSÁRIO

Aloanticorpos É o nome dado a qualquer anticorpo surgido em um membro de

uma espécie contra um antígeno alótipo de outro um membro da

mesmo espécie.

Aloimunização É a formação de anticorpos quando há a exposição do o indivíduo a

antígeno não próprios.

Cordocentese É a colheita feita no cordão umbilical para investigação de doença.

Permite avaliação da circulação materna (artérias uterinas) feto

Doplervelocimetria placentário (artéria umbilical) feto (artéria cerebral media, aorta

abdominal renais, ducto venoso, seio transverso)

Hidrópsia Doença que consiste no acumulo de agua no corpo, ou seja, é

acumulação normal de fluido nas cavidades naturais do corpo.

Hemoderivados São medicamentos produzidos pelo fraciamento industrial do

plasma humano.

Hemólise É o processo no qual ocorre o rompimento das membranas

celulares.

Isoimunização É decorrente da exposição do indivíduo a antígenos não próprios,

levando a formação de anticorpos.

Perinatal Compreende um intervalo que começa da 20ª semana de vida intra-

uterina e se estende até o 28º dia pós-neonatal.


LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURA

DHP Doença Hemolítica Perinatal

DHRN Doença hemolítica do recém-nascido

IgG Imunoglobulina G

IgM Imunoglobulina M

PVS-ACM Pico de velocidade Sistólica da artéria cerebral media

Rh Rhesus

RN Recém-nascido

SN Secção de Neonatologia.
APÊNDICE
REPÚBLICA DE ANGOLA
GOVERNO PROVINCIAL DE LUANDA
GABINETE PROVINCIAL DA EDUCAÇÃO/ SAÚDE
INSTITUTO MÉDIO PRIVADO DE SAÚDE SANTA-MÔNICA

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

Somos estudantes do curso médio em análises clínicas no Instituto Privado de Saúde


Santa Mónica. Estamos realizando uma pesquisa sob supervisão do professor Lic. Hélio
Pereira Lemos, cujo objectivo é “Abordar sobre a Doença Hemolítica do Recém-nascido”.

Sua participação envolve dar uma entrevista e amostra de fezes. A participação nesse
estudo é voluntária e podes desistir a qualquer momento. O estudo não te põe em risco e é
gratuito. Na publicação dos resultados desta pesquisa, sua identidade será mantida em
rigoroso sigilo. Quaisquer dúvidas relativas à pesquisa poderão ser esclarecidas pelos
pesquisadores, contatar a entidade responsável – IPSSM (Instituto Privado de Saúde Santa
Mónica).

_____________________________ _______________________________

Pesquisadores Orientador (a)

Aceito participar deste estudo e declaro ter recebido uma cópia deste termo de
consentimento.

___________________________________________________________________

Assinatura do Participante Data:....../........./.......


REPÚBLICA DE ANGOLA
GOVERNO PROVINCIAL DE LUANDA
GABINETE PROVINCIAL DA EDUCAÇÃO/ SAÚDE
INSTITUTO MÉDIO PRIVADO DE SAÚDE SANTA-MÔNICA

QUESTIONÁRIO

 Número do participante: _________________________________________________


 Idade: ______ anos
 Ocupação: __________________
 Residência: _________________

1. Já ouviu falar sobre a Eritroblastose Fetal:


a) Sim
b) Não

2. Conhece o seu Grupo Sanguineo? (s):


a) Sim
b) Não

3. Esta Doença e Transmissivel ou Hereditaria?


a) Sim
b) Não

4. Site os Tipos de Sangue que existe:


__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
5. Qual o Factor que Determina a positividade e a negatividade dos grupos sanguineos.
____________________________________________________________________
6. Esta doença tem cura: Sim: Não

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