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LUANDA, 2022
REPÚBLICA DE ANGOLA
GOVERNO PROVINCIAL DE LUANDA
GABINETE PROVINCIAL DA EDUCAÇÃO/ SAÚDE
INSTITUTO MÉDIO PRIVADO DE SAÚDE SANTA-MÔNICA
LUANDA, 2022
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO............................................................................................................................6
1.1 -Problemática........................................................................................................................6
1.2 - Justificativa.........................................................................................................................7
1.1.1. OBJETIVO GERAL e Específicos......................................................................................7
2. FUNDAMENTAÇAO TEORICA...............................................................................................8
2.1. Conceitos...............................................................................................................................8
2.2. Eritroblastose fetal...............................................................................................................8
2.3 Tipos de Doença Hemolítica do Recém-nascido...............................................................10
2.2.1. Doença hemolítica Rh.................................................................................................10
2.2.2. Doença hemolítica ABO.............................................................................................11
2.3. Manifestações Clínicas.......................................................................................................12
2.4. Diagnóstico..........................................................................................................................13
2.4.1. Diagnóstico clínico......................................................................................................13
2.4.2. Diagnóstico laboratorial.............................................................................................14
2.4.3. Tratamento do lactente afetado.................................................................................15
3. METODOLOGIA......................................................................................................................16
3.1. Tipo de Estudo....................................................................................................................16
3.2. Local de Estudo...................................................................................................................16
3.3. População e Amostra em Estudo.......................................................................................16
3.4. Procedimentos Éticos.........................................................................................................16
3.5. Variáveis de Estudo............................................................................................................16
3.6. Procedimentos de Recolha de Dados.................................................................................17
3.7. Critérios de Inclusão..........................................................................................................17
3.8. Critérios de Exclusão..........................................................................................................17
4. APRESENTAÇÃO E INTERPRETAÇÃO DAS TABELAS..................................................18
5. CONCLUSÃO..........................................................................................................................23
REFERÊNCIAIS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................................24
LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURA.............................................................................................26
APÊNDICE..........................................................................................................................................25
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO...........................................................26
QUESTIONÁRIO................................................................................................................................27
AGRADECIMENTOS
Aos nossos familiares, pelas vezes que tiveram conosco durante a nossa formação, ao nosso
professor Lourenço Malongo, pela compreensão, apoio incondicional nos momentos difíceis e
na realização deste trabalho e a todos os professores e a equipa diretiva do instituto de Saúde
Santa Monica. O nosso muito obrigado
HISTÓRICO
1.1 -Problemática
O grande desafio está em uma vez feito o diagnóstico identificar quais pacientes
apresentam o risco para desenvolvimento de doença grave afim de encaminha-las o mais
rapidamente possível para Centros de referência. Nestas unidades é possível acompanhar a
evolução da Anemia fetal através da análise da doplervelocimetria do pico de velocidade
Sistólica da artéria cerebral media (PVS-ACM). (PRETLOVE, 2009). Assim como o
acompanhamento adequado permite identificar o momento oportuno para início da
terapêutica.
1.2 - Justificativa
A escolha do tema deve-se ao facto que a maior parte da população não tem
conhecimento da doença hemolítica do recém-nascido, grande parte da população tem sofrido
principalmente a camada juvenil.
Objetivo geral
Lima (2015) relata que: “a doença hemolítica do recém-nascido ´´e um quadro clínico
no qual os glóbulos são degradados ou destruídos pelos anticorpos da mãe (a hemólise é
destruição dos glóbulos vermelhos no sangue)”.
A DHP causada por incompatibilidade do fator Rh (D) entre mãe e feto era uma
complicação bastante frequente no mundo, antes do aparecimento da imunoglobulina anti-Rh
(D) no final da década de 60. A administração dessa imunoglobulina no puerpério ou após
abortamento das mulheres Rh (D) negativo permite a prevenção da maioria dos casos de
aloimunização e DHP. Nos países onde a profilaxia desta doença é habitualmente realizada
após o parto ou aborto e também no período gestacional, houve considerável redução na
incidência da mesma. (SANTANA, 2007).
Podem surgir dificuldades quando o tipo de sangue da mãe for Rh-negativo e o do feto
Rh-positivo. Geralmente a incompatibilidade resulta dos seguintes eventos. (SANTANA,
2007):
Em condições normais, esse processo de isoimunização não tem efeito sobre o feto
durante a primeira gravidez com um feto Rh-positivo porque a sensibilização inicial aos
antígenos Rh raramente ocorre antes do início de trabalho de parto. À medida que quantidades
maiores de sangue fetal são transferidos para a circulação materna, durante a separação
placentária, é estimulada a produção materna de anticorpo. Durante a gravidez subsequente
com um feto Rh-positivo, esses anticorpos maternos previamente elaborados por células
sanguíneas Rh-positivo penetram na circulação fetal através da qual atacam e destroem os
eritrócitos fetais. (SEIDL, 2013).
A doença hemolítica ABO tem uma tradução clínica menos grave, podendo ocorrer na
primeira gravidez. A produção de anticorpos anti-A e anti-B é estimulada precocemente na
vida humana por provável exposição a factores ambientais e microbianos. Os antígenos do
sistema ABO estão presentes em vários tecidos e os eritrócitos parecem possuir menos
receptores para os seus respectivos anticorpos. (SN, 2014).
O quadro clínico da doença pode ser ou menos grave. Nos casos menos graves há
icterícia, que se identifica após o nascimento, hepato e esplenomegalia, além de grande
aumento da bilirrubina indireta no sangue. O aumento da bilirrubina indireta se deve à falta de
conjugação em decorrência da insaturidade hepática. (SANTANA, 2007).
O acúmulo dessa substância deixa a criança com coloração amarela, o que se chama
icterícia. A bilirrubina pode impregnar o sistema nervoso central, provocando sérias lesões
neurológicas, isto porque pode impregnar o sistema nervoso central, fato que leva a morte ou
deixa sequelas importantes. (SEIDL, 2013).
Os casos mais severos se caracterizam por hidrópsia fetal, onde há ascite, edema
generalizado, hepato e esplenomegalia, com prognóstico fatal. Isto significa dizer que se a
produção intrauterina de hemácia se situa muito aquém da destruição Intra-uterina, o feto se
torna severamente anêmico e pode morrer de insuficiência cardíaca com edema massivo
(hidrópsia fetal). (SANTANA, 2007).
O diagnóstico clínico permite a identificação das mães com risco de terem filhos com a
DHPN, buscando assim evitar complicações futuras. A pesquisa do grupo sanguíneo e do
fator Rh e a determinação de anticorpos irregulares são de suma importância no período de
pré-natal (LANGHI JÚNIOR et al, 2007). Quando constatada a gravidez faz-se necessário a
realização dos testes para identificação do tipo sanguíneo materno para os sistemas ABO e
Rh, assim como a triagem para anticorpos irregulares (LUBUSKY, 2010).
A presença do anticorpo anti-D no sangue materno deverá ser avaliada logo na primeira
consulta do acompanhamento pré-natal e recomenda-se fazer a repetição do exame uma
semana antes do parto (MACHADO, 2006). entre os exames laboratoriais realizados no
acompanhamento da gestante no pré-natal estão a análise do hematócrito, da hemoglobina, a
tipagem sanguínea dos sistemas ABO/Rh(D) e a pesquisa de anticorpos irregulares (PAI) ou
Coombs indireto. Em 1945, Coombs e colaboradores descreveram o teste de antiglobulina
humana (AGH), cuja utilização detectava in vivo hemácias sensibilizadas pelos anticorpos
anti-D, auxiliando assim no diagnóstico da doença hemolítica perinatal (PINTO, 2007).
O soro de Coombs é considerado uma das descobertas mais importantes da medicina
transfusional (COVAS, 2007), possibilitando que vários outros anticorpos fossem
identificados com seus antígenos correspondentes (PINTO, 2007). O teste de antiglobulina
humana pode ser direto ou indireto. O teste de antiglobulina indireto (teste de Coombs
indireto) (FIGURA 7) é realizado para a pesquisa de anticorpos irregulares e é efetuado em
todas as grávidas Rh negativas, o principal objetivo desse teste é a detecção de anticorpos
livres presentes no plasma/soro da gestante (GIRELLO, KUHN, 2011). O teste deverá ser
feito logo no início do pré-natal e repetido na 28° semana de gestação (GOOCH et al, 2007).
2.4.2. Diagnóstico laboratorial
a) Hemograma
1. O nível de hemoglobina é mais baixo do que o normal esperado, de 16 a 19g/dL ao
nascimento, mas não precisa estar acentuadamente diminuído. Um nível
relativamente alto de hemoglobina no cordão, de 15g/dL, por exemplo, não
garante que o bebê não irá desenvolver hiperbilirrubinémia acentuada;
2. Macrócitos, policromatofilicos e hemácias nucleadas são encontradas em grande
número no esfregaço de sangue e o número de reticulócitos é acentuadamente
elevado;
3. Os esferócitos ou não estão presentes, ou não são proeminentes, no esfregaço de
sangue (o que reflete fagocitose de hemácias inteiras em vez de fragmentos da
membrana);
4. O número de leucócitos está elevado;
5. Às vezes ocorre trombocitopenia, com um número de plaquetas abaixo de 50.000
µI.
b) Estudos Sorológicos
1. As células sanguíneas do cordão umbilical do bebê apresentam um teste
antiglobulino direito positivo – Este achado isoladamente permite um diagnóstico
presuntivo de doença hemolítica Rh;
2. As hemácias da mãe apresentam um teste antiglobulina direto negativo, mas o soro
da mãe contém anti-D, como é demonstrado por um teste antiglobulina indireto
positivo;
3. A mãe será Rh-negativo e as células do sangue do cordão do recém-nascido serão
Rh-positivas (A tipagem Rh das células do bebê pode ser difícil se os sítios
antigênicos anti-D estiverem fortemente recobertos com anti-D da mãe).
2.4.3. Tratamento do lactente afetado
Em casos em que a criança nasce afetada pela doença, pode-se fazer uma transfusão
total do seu sangue. Usa-se neste caso sangue Rh(-), pois este tipo, não tendo o antígeno, não
é destruído pelos anticorpos presentes no recém-nascido. (SEIDL, 2013).
Após um certo tempo, as hemácias Rh(-) recebidas são totalmente substituídas por
outras Rh(+) produzidas pela criança, não havendo mais o risco de sua destruição, pois agora
a criança não terá mais os anticorpos que recebeu de sua mãe. (SEIDL, 2013).
O projecto será aprovado pelo comitê de ética e pela direção do IPSSM (Instituto
Privado de Saúde Santa Mónica), acompanhada pela departamento de Análises Clínicas.
Idade;
Ocupação:
Residência;
Número de filhos;
Grupo Sanguíneo.
3.6. Procedimentos de Recolha de Dados
Sexo Fr %
Masculino 01 9
Feminino 10 90,9
Total 11 100
Fonte: Ficha de Inquerito.
Interpretação: A tabela acima revela que dos 11 estudantes do instituto médio privado de
saúde são pedro, 10 (90,9%) eram do sexo feminino e 1 (9%).
Faixa etária/anos Fr %
18-19 8 72,72
20-23 3 27,27
Total 11 100
Fonte: Ficha de Inquerito.
Interpretação: A tabela acima revela que dos 11 estudantes do instituto médio privado de
saúde são pedro, 8 (72,72%) estavam na faixa etária dos 18-19, ao passo que 3 (27,27%)
estavam na faixa etária dos 20-23.
Tabela 3. Distribuição quanto ao estado civil. Agosto de 2018
Estado civil Fr %
Solteiros 11 100
Casados 0 0
Total 11 100
Fonte: Ficha de Inquérito.
Interpretação: A tabela acima revela que dos 11 estudantes do instituto médio privado de
saúde são Pedro, 11 (100%) eram solteiros.
Nível académico Fr %
Frequentaram o médio 11 100%
Total 11 100
Fonte: Ficha de Inquerito.
Interpretação: A tabela acima revela que dos 11 estudantes do instituto médio privado de
saúde são pedro, 11 (100%) frequentaram o ensino Médio.
Tabela 5. Distribuição quanto ao conhecimento do Eritroblastose Fetal.
Interpretação: A tabela acima revela que dos 11 estudantes do instituto médio privado de
saúde são pedro, 11 (100%) já ouviram falar da Eritroblastose Fetal.
Sim 11 100%
Não 0 0
Total 11 100
Interpretação: A tabela acima revela que dos 11 estudantes do instituto médio privado de
saúde são pedro, 11 (100%) conhecem o seu grupo sanguíneo.
Tabela 7. Distribuição da amostra quanto o conhecimento da doença se é transmissível ou
hereditária.
Hereditária 10 90,9
Transmissível 1 9
Total 11 100
Interpretação: A tabela acima revela que dos 11 estudantes do instituto médio privado de
saúde são pedro, 10 (90,9%) afirmaram que a doença é Hereditária e 1 (9%) diz ser
transmissível.
Interpretação: A tabela acima revela que dos 11 estudantes do instituto médio privado de
saúde são pedro, 11 (100%) afirmam existir 4 grupos sanguíneos.
Tabela 9. Distribuição da amostra quanto ao factor que determina a positividade e a
negatividade dos grupos sanguíneos.
Interpretação: A tabela acima revela que dos 11 estudantes do instituto médio privado de
saúde são pedro, 11 (100%%), tem o conhecimento do factor que determina a positividade ou
a negatividade dos grupos sanguíneos.
Interpretação: A tabela acima revela que dos 11 estudantes do instituto médio privado de
saúde são pedro inquiridos 9 ( 81,81 %) tem o conhecimento da cura e 2 ( 18,18%) dizem não
ter cura.
5. CONCLUSÃO
Tendo em conta os objetivos traçados que é: Avaliar os conhecimentos, atitudes e práticas dos
estudantes da 12 classe do curso de analises clinicas, sobre a Doença Hemolítica do Recém-
nascido.
Chegamos a seguinte conclusão: dos 11 estudantes do instituto médio privado de saúde são
Pedro, 10 (90,9%) eram do sexo feminino e 1 (9%). 8 (72,72%) estavam na faixa etária dos
18-19, ao passo que 3 (27,27%) estavam na faixa etária dos 20-23. 11 (100%) eram solteiros.
11 (100%) frequentaram o ensino Médio. 11 (100%) já ouviram falar da Eritroblastose Fetal.
11 (100%) conhecem o seu grupo sanguíneo. 10 (90,9%) afirmaram que a doença é
Hereditária e 1 (9%) diz ser transmissível. 11 (100%) afirmam existir 4 grupos sanguíneos. 11
(100%%), tem o conhecimento do fator que determina a positividade ou a negatividade dos
grupos sanguíneos. inquiridos 9 ( 81,81 %) tem o conhecimento da cura e 2 ( 18,18%) dizem
não ter cura.
REFERÊNCIAIS BIBLIOGRÁFICAS
ARAÚJO, F., 2003, Determinação pré-natal do genótipo RHD por métodos não
invasivos, Programa de Diagnóstico e Tratamento Pré-natal, v.15, n.3, p.126-132
LAMBIN, P, 2002, IgG1 and IgG3 anti-D in maternal serum and on the RBCs of
infants suffering from HDN: relationship with the severity of the disease. Transfusion,
v.42, p.1537-1546.
mesmo espécie.
plasma humano.
celulares.
IgG Imunoglobulina G
IgM Imunoglobulina M
Rh Rhesus
RN Recém-nascido
SN Secção de Neonatologia.
APÊNDICE
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GABINETE PROVINCIAL DA EDUCAÇÃO/ SAÚDE
INSTITUTO MÉDIO PRIVADO DE SAÚDE SANTA-MÔNICA
Sua participação envolve dar uma entrevista e amostra de fezes. A participação nesse
estudo é voluntária e podes desistir a qualquer momento. O estudo não te põe em risco e é
gratuito. Na publicação dos resultados desta pesquisa, sua identidade será mantida em
rigoroso sigilo. Quaisquer dúvidas relativas à pesquisa poderão ser esclarecidas pelos
pesquisadores, contatar a entidade responsável – IPSSM (Instituto Privado de Saúde Santa
Mónica).
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Aceito participar deste estudo e declaro ter recebido uma cópia deste termo de
consentimento.
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QUESTIONÁRIO