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Controlo da Diurese

Objectivos específicos:
Discutir a importância do controle da diurese
no paciente;
Identificar os parâmetros normais na diurese;
Descrever o material e EPI necessário;
Explicar o procedimento e registo.
Competências

 Discute a importância do controle da diurese


no paciente;
 Identifica os parâmetros normais na diurese;

 Descreve o material e EPI necessário;

 Explica o procedimento e registo


Importância da medição da diurese:

 É importante a medição da diurese porque


permite fazer-se o balanço hídrico ( quantidade
de líquidos ingeridos e eliminados), evitando
assim o desiquilíbrio hidroeletrolítico e de
ácido-básicos.
Importância da medição da diurese:

 O controle da diurese deve ser muito maior na


criança do que no adulto pelo facto dela ser
mais vulnerável aos desiquilíbrios
hidroelétrolítico e ácido-básicos.
Indicações da diurese está indicado nos
seguintes casos:
 Vigilância da desidratação ou da retenção
da água;
 Insuficiência renal ou cardíaca;
 Paciente em reanimação com ventilação
assistida;
Indicações da diurese está indicado nos
seguintes casos:

 Pacientes pós operados (intervenções do foro


urológico e de outras áreas);
 Auxiliar no diagnóstico de doenças renais,
endocrinológicas (diabete, da glândula
sobrerenais), cardiológicas.
Parâmetros da diurese:

 Os parâmetros da diurese tem a ver com a


quantidade aproximada de água ingerida
diariamente ( casos normais) em 24 horas
varia de 2100 a 2900 ml;
Parâmetros da diurese:

 A quantidade eliminada pela urina varia de


400 a 2500ml as restantes quantidades são
eliminadas por outras vias como por exemplo:
fezes, pele e pulmões durante a respiração.
Alterações da Diurese e da micção:

 Poliúria: Corresponde à eliminação de


volume de urina superior ao normal, ou
seja, superior aos 2 500 ml/dia;
 Oligúria: Corresponde à eliminação de
volume de urina inferior ao normal, ou seja,
menos de 400 ml/dia.
Alterações da Diurese e da micção:

 Anúria: Corresponde à ausência de


eliminação de urina, embora se considere
como tal a eliminação de um volume inferior a
100 ml/dia.
Alterações da Diurese e da micção

 Polaquiúria. Corresponde ao aumento da


frequência das micções sem alteração da
diurese;
 Nictúria. Corresponde a necessidade de
micção durante a noite.
Avaliação da Diurese

 A produção de urina pelo rim chama-se


Diurese;
 Várias doenças ou condições podem provocar
uma alteração na quantidade de urina
produzida; (por exemplo, desidratação severa,
diabetes melitos, ICC, Insuficiência renal).
Material necessário:

 Frasco de aproximadamente 2,500 ml para


recolha da urina;
 Luvas não esterilizadas;

 Compressas não esterilizadas;

 EPI (luvas de procedimento e avental plástico);


Material necessário:

 Registo gráfico ou diário do clínico;

 Água e sabão e/ou álcool glicerinado;

 Recipiente para lixo infeccioso.


Técnica de Medição da Diurese:

 A medição da diurese pode ser feita no


paciente sem algália através da colheita da
urina num frasco graduado;
 Pode ser feita no paciente com algália
observando a quantidade de urina eliminada e
colectada dentro do saco conectado a algália;
Técnica de Medição da Diurese:

 Para a medição da diurese é essencial saber o


período de observação da recolha da urina, em
horas, e não somente a quantidade de urina
eliminada;

NB: Os procedimentos são feitos no L H,


consultando o guião de Procedimentos, nas
páginas, 67 e 68.
Técnica de Medição da Diurese:

Contudo deve-se ter em conta o seguinte:


 O paciente urina num urinol ou arrastadeira e esta
urina é recolhida num frasco preparado para o
efeito.
 As medições são feitas nas manhãs depois da 1ª
micção, mas ter o cuidado de lavar bem o frasco
para a recolha da urina do dia.
Procedimento:

 Cumprimentar o paciente, apresentar-se e


explicar o procedimento;
 Informar o paciente sobre a necessidade de
conservar a urina e pedir a sua colaboração;
Procedimento:

 Lavar as mãos com água e sabão, ou friccioná-


las com álcool glicerinado, se não estiverem
visivelmente sujas;
 Usar os EPI’s acima mencionados somente em
caso de manipulação da algália;
Procedimentos em paciente sem algália

 Orientar o paciente a urinar dentro do frasco


graduado para o período de tempo desejado
(exemplo: de 20h da noite a 8h da manha
seguinte) e para não deitar sem a Enfermeira
medir;
Procedimentos em paciente sem algália

 A Enfermeira observa o volume e o aspecto da


urina e em seguida descarta a urina na sanita;
Procedimentos em paciente com algália

 Observar o volume e aspecto da urina contida no


saco colector que geralmente tem graduação;
 Assinalar o volume da urina e seu aspecto e
anotar na folha de registos gráficos e diário
enfermagem;
Procedimentos em paciente com algália:

 Calcular a diurese 24h: quantidade de urina


eliminada ou seja colhida em 24h ou 12h;
 Retirar as luvas de procedimento e deitá-las
em recipiente com saco plástico para o lixo
infeccioso;
Procedimentos em paciente com algália:

 Lavar as mãos com água e sabão ou friccioná-


las com álcool glicerinado;
 Registar o procedimento, as características da
urina, e o balanço hídrico no diário de
enfermagem.
Exercícios de Cálculo da Diurese:

Em 20 minutos respondam as perguntas abaixo:


José é um rapaz de 22 anos que iniciou a colheita
de urina no dia 3 de Abril as 8h: às 12h eliminou
400ml de urina, às 14h 300ml, às 20h 450ml e às 7h
do dia seguinte mais 200ml. Calcule a diurese do
paciente nas 24 horas e defina se se trata de uma
diurese normal ou alterada.
Folha de Respostas:

 Durante as 24h a diurese de José foi de


1,350L. Este volume é normal. São
considerados normais valores entre 0,4 e
2,5Litros.

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