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INFECÇÕES ASSOCIADAS AO CUIDADO DE SAÚDE

DE PACIENTES ONCOLÓGICOS

UMA REVISÃO INTEGRATIVA


COMPONENTES

MARTA LIMA MAIRA LOHANA

LUANA STEPHANIE
DAMAZIO CRUZ

POLIANA LOPES MARIA ALINE


INTRODUÇÃO

Os pacientes oncológicos frequentemente são submetidos a várias


internações, e a diversos procedimentos diagnósticos e terapêuticos que
prolongam sua permanência em ambiente hospitalar, isso também
aumenta o risco de adquirirem uma infecção. As IRAS são eventos
adversos que acontecem em unidades de saúde, hospitais do mundo
inteiro e ainda não há possibilidade de número zero de infecção.
Entretanto, torne-se fundamental um cuidado especial para minimizar ao
máximo a exposição destes pacientes aos riscos.

MARTA LIMA
PRINCIPAIS INFECÇÕES

As infecções estão entre as complicações mais


comuns, potencialmente graves do câncer e seu
tratamento. Os pacientes em tratamento contra o
câncer estão em risco de desenvolver infecções que
podem levar a hospitalização, interrupções de
quimioterapia e até a morte. Dentre os fatores que
influenciam para o desenvolvimento das infecções

MARTA LIMA
PRINCIPAIS FATORES
STATUS IMUNOLÓGICO

MARTA LIMA
PRINCIPAIS FATORES
STATUS IMUNOLÓGICO

IDADE

MARTA LIMA
PRINCIPAIS FATORES
STATUS IMUNOLÓGICO

IDADE

USO ABUSIVO DE ANTIBIÓTICOS

MARTA LIMA
PRINCIPAIS FATORES
STATUS IMUNOLÓGICO

IDADE

USO ABUSIVO DE ANTIBIÓTICOS

PROCEDIMENTOS INVASIVOS

MARTA LIMA
PRINCIPAIS FATORES
STATUS IMUNOLÓGICO

IDADE

USO ABUSIVO DE ANTIBIÓTICOS

PROCEDIMENTOS INVASIVOS

IMUNOSSUPRESSÃO

MARTA LIMA
PRINCIPAIS FATORES
STATUS IMUNOLÓGICO

IDADE

USO ABUSIVO DE ANTIBIÓTICOS

PROCEDIMENTOS INVASIVOS

IMUNOSSUPRESSÃO

FALHAS NOS PROCEDIMENTOS DE


CONTROLE DE INFECÇÃO

MARTA LIMA
PRINCIPAIS INFECÇÕES

O paciente oncológico é submetido a várias


internações, e a diversos procedimentos
diagnósticos e terapêuticos que prolongam sua
permanência em ambiente hospitalar e,
consequentemente são expostos à colonização por
micro-organismos virulentos e muitos deles
resistente aos antibióticos.

MARTA LIMA
DADOS ESTATÍSTICO
Infecções
30.00%
26.11%
25.00% 24.11%

20.00% 18.50%

15.00%

10.00%
7.21%

5.00%

0.00%
Sitio cirúrgico Corrente sanguínea Trato respiratório Urinária

Infecções MARTA LIMA


DADOS ESTATÍSTICO
Infecções
30.00%
26.11%
25.00% 24.11%

20.00% 18.50%

15.00%

10.00%
7.21%

5.00%

0.00%
Sitio cirúrgico Corrente sanguínea Trato respiratório Urinária

Infecções MARTA LIMA


DADOS ESTATÍSTICO
Infecções
30.00%
26.11%
25.00% 24.11%

20.00% 18.50%

15.00%

10.00%
7.21%

5.00%

0.00%
Sitio cirúrgico Corrente sanguínea Trato respiratório Urinária

Infecções MARTA LIMA


DADOS ESTATÍSTICO
Infecções
30.00%
26.11%
25.00% 24.11%

20.00% 18.50%

15.00%

10.00%
7.21%

5.00%

0.00%
Sitio cirúrgico Corrente sanguínea Trato respiratório Urinária

Infecções MARTA LIMA


INFECÇÕES DO SÍTIO
CIRÚRGICO
A Infecção de Sítio Cirúrgico (ISC) é
caracterizada como uma complicação
pós-cirúrgica que ocorre no local da
incisão, decorrente de aspectos clínicos
do paciente e/ou do manejo incorreto
das técnicas que garantem a segurança
dos procedimentos, elevando a
probabilidade de intercorrências em
cirurgias classificadas como limpas.

MAIRA LOHANA
INFECÇÕES DO SÍTIO
CIRÚRGICO

Os sinais e sintomas que podem estar


presentes são: dor, calor local,
edema, hiperemia, presença de
secreção purulenta, além de febre.
Estudos revelam que a probabilidade
de infecção em cirurgia limpa é de
aproximadamente 5% em pacientes
oncológicos.

MAIRA LOHANA
INFECÇÕES DO SÍTIO
CIRÚRGICO

Fatores de Risco:

Idade, imunossupressão, diabetes,


desnutrição; Complexidade da
cirurgia, técnica, antibioticoterapia,
tempo de cirurgia, degermação
ineficaz, ineficácia da antissepsia do
local da cirurgia, cuidados operatórios.
Ferida operatória, acesso venoso
periférico, cateter venoso central.

MAIRA LOHANA
INFECÇÕES DO SÍTIO
CIRÚRGICO

A pesquisa constatou que o maior número


de ISC ocorreu na clínica de mastologia,
com aproximadamente 53% dos casos e
o menor registro ocorreu na clínica
cardíaca. Em relação ao gênero e idade
dos pacientes acometidos por ISC, o
presente estudo identificou o gênero
feminino como predominante (76,47%) e
a faixa etária de 40 a 49 anos como a de
maior ocorrência (35,29%).
MAIRA LOHANA
COMO EVITAR
Uma boa comunicação entre a equipe multidisciplinar,
além de divulgar e carrear os modelos gerenciais de
controle de infecções, em parceria com a CCIH e
atuando na implantação de protocolos de segurança
do pacientes. As estratégias para a prevenção de ISC
em hospitais como cartilhas, cartazes e palestras são
capazes de influenciar e mudar comportamentos
dentro do ambiente profissional, que, aliados à
implementação de protocolos, podem contribuir de
forma significativa para a redução de intercorrências
relacionadas à assistência à saúde.

MAIRA LOHANA
INFECÇÕES
BACTERIANA
INFECÇÕES DE CÂNCER
BACTERIANO

 Staphylococcus
 Estreptococos
 Enterococos

LUANA DAMAZIO
INFECÇÕES
BACTERIANA

INFECÇÕES FÚNGICAS DE
CÂNCER

 Candidíase
 Pneumocystis

LUANA DAMAZIO
INFECÇÕES
BACTERIANA

INFECÇÕES DE CÂNCER VIRAL

 Resfriados comuns
 Herpes simplex
 Varicela
 Influenza

LUANA DAMAZIO
INFECÇÕES
BACTERIANA

INFECÇÕES POR CÂNCER PROTOZOÁRIOS

protozoários são organismos microscópicos que


podem causar uma infecção chamada
toxoplasmose. Pode fazer você se sentir como se
estivesse gripado, mas se seu sistema imunológico
estiver enfraquecido pelo câncer ou pelo
tratamento do câncer, a infecção pode se tornar
grave e causar convulsões e encefalite. Existem
medicamentos antimaláricos para tratar a
toxoplasmose.

LUANA DAMAZIO
CIRURGIA
Qualquer tipo de cirurgia de grande porte pode enfraquecer o
sistema imunológico. A anestesia (os medicamentos usados ​
para fazer o paciente dormir) pode desempenhar um papel.
Pode levar de 10 dias a muitos meses para o sistema
imunológico se recuperar completamente. A cirurgia também
rompe a pele e pode danificar as membranas mucosas e os
tecidos sob a pele, expondo-a a germes. A ferida causada pela
cirurgia (a incisão) é um local comum de infecção. Como a
cirurgia é frequentemente usada para diagnosticar, estadia ou
tratar pessoas com câncer, é importante saber que a cirurgia
pode aumentar o risco de certas infecções. Coisas que
aumentam o risco de infecção após a cirurgia incluem.

STEPHANIE CRUZ
QUIMIOTERAPIA
A quimioterapia é a causa mais comum de um sistema imunológico enfraquecido
em pessoas que recebem tratamento contra o câncer. A quimioterapia pode causar
neutropenia (uma diminuição no número de neutrófilos, um tipo de glóbulo branco,
no sangue). Isso significa que seu corpo pode não ser capaz de combater
infecções tão bem quanto deveria. Os efeitos no sistema imunológico dependem
de muitas coisas, incluindo: Quais quimioterápicos são usados
Dose de quimioterapia (quanto de cada medicamento é administrado de uma só
vez);
Com que frequência a quimioterapia é administrada;
Tratamentos anteriores contra o câncer;
A idade da pessoa (pessoas mais velhas são mais propensas a contrair infecções,
com ou sem câncer);
O estado nutricional da pessoa;
O tipo de câncer;
Quanto câncer existe (o estágio do câncer);

STEPHANIE CRUZ
TERAPIA DE RADIAÇÃO

A radioterapia também pode causar baixas contagens de glóbulos brancos, o


que aumenta o risco de infecções. Fatores em como a radioterapia afeta o
sistema imunológico, incluem: A dose total de radiação; esquema de radiação
A parte do corpo que está sendo tratada com radiação; Quanto do corpo é
tratado com radiação; Se você está ou não recebendo quimioterapia além da
radioterapia. A irradiação total do corpo ou TBI (onde todo o corpo de uma
pessoa é tratada com radiação) é o único tipo de radiação que pode causar
contagens de glóbulos brancos muito baixas. Este tipo de radiação pode ser
usado durante um transplante de medula óssea ou de células-tronco. A radiação
é mais frequentemente administrada a apenas uma parte do corpo, para que
todo o sistema imunológico não seja danificado por ela. Ainda assim,
dependendo da dose e da parte do corpo que está sendo tratada com radiação,
a pele ou as membranas mucosas podem ser danificadas, então você é menos
capaz de manter os germes afastados.
STEPHANIE CRUZ
TERAPIA DIRECIONADA
TERAPIA DIRECIONADA:

Alguns tipos de terapia direcionada


podem afetar o funcionamento do
sistema imunológico. Eles têm como
alvo uma determinada parte de uma
célula cancerosa.

POLIANA LOPES
TERAPIA DIRECIONADA

IMUNOTERAPIA:

A imunoterapia é usada em certos


tipos de câncer para ajudar o sistema
imunológico a reconhecer e atacar as
células cancerígenas. Isso pode ser
feito com tratamentos que ajudam seu
próprio sistema imunológico a
trabalhar mais.

POLIANA LOPES
TERAPIA DIRECIONADA

TRANSPLANTE DE CÉLULAS-
TRONCO (TRANSPLANTE DE
MEDULA ÓSSEA):

Esses transplantes permitem que os


médicos usem doses muito altas de
quimioterapia e/ou irradiação total do
corpo (TBI) para tentar matar todas
as células cancerígenas do corpo.
POLIANA LOPES
MÁ NUTRIÇÃO

Todas as células precisam de


nutrientes para crescer e trabalhar.
Em pacientes oncológicos, a falta
de nutrientes pode enfraquecer o
sistema imunológico, aumentar os
riscos de infecções e
consequentemente levar a
desnutrição que é provocada pela
falta de nutrientes essenciais além
disso, em alguns casos impede a
realização e conclusão de
tratamentos o que contribui para a
progressão da doença.

MARIA ALINE
MÁ NUTRIÇÃO

As células cancerosas
consomem nutrientes,
deixando menos para
atender às necessidades
de tecidos normais e
saudáveis, além disso

MARIA ALINE
MÁ NUTRIÇÃO

O câncer e seus tratamentos


podem afetar o paladar, o
olfato, o apetite, que dificulta a
ingestão ou a digestão dos
alimentos

MARIA ALINE
MÁ NUTRIÇÃO

A recuperação cirúrgica aumenta


a necessidade do organismo de
receber nutrientes, para
recuperação no pós cirúrgico e
para prevenir possíveis infecções.

MARIA ALINE
MÁ NUTRIÇÃO

Após o transplante, os pacientes


têm um alto risco da doença
enxerto versus hospedeiro, que
pode afetar o trato gastrointestinal
ou o fígado, alterando a capacidade
do paciente de se alimentar e/ou
absorver os nutrientes dos
alimentos.

MARIA ALINE
BAIXA CONTAGEM DE GLÓBULOS BRANCOS

TRATAMENTOS

MEDICAMENTOS

INFECÇÕES

MARIA ALINE
BAIXA CONTAGEM DE GLÓBULOS BRANCOS

TRATAMENTOS

tratamentos contra o câncer (como


quimioterapia, radioterapia, cirurgia,
transplante de células-tronco ou
medula óssea ou esteroides) ou o
próprio câncer, que podem suprimir
ou enfraquecer o sistema
imunológico

MARIA ALINE
BAIXA CONTAGEM DE GLÓBULOS BRANCOS

MEDICAMENTOS

efeito colateral de medicamentos,


especialmente de fármacos para
quimioterapia

MARIA ALINE
BAIXA CONTAGEM DE GLÓBULOS BRANCOS

INFECÇÕES

HIV, muitas outras infecções virais


e infecções bacterianas
generalizadas graves (sepse)

MARIA ALINE
CONCLUSÃO

O paciente oncológico é submetido a várias internações, e a diversos


procedimentos diagnósticos e terapêuticos que prolongam sua permanência em
ambiente hospitalar e, consequentemente são expostos à colonização por micro-
organismos virulentos e muitos deles resistente aos antibióticos. Segundo OMS
no Brasil as infecções adquiridas no contexto hospitalar representam uma das
principais causas de morte em pacientes hospitalizados
REFERENCIA

https://scielo.isciii.es/pdf/eg/v11n25/pt_clinica2.pdf

https://scielo.isciii.es/pdf/eg/v11n25/pt_clinica2.pdf

https://www.scielo.br/j/rbgo/a/kvhZtGpmmcN4VpyqTVxPK8N/?lang=pt#:
~:text=As%20infec%C3%A7%C3%B5es%20em%20s%C3%ADtio%20cir
%C3%BArgico,para%20reduzir%20a%20sua%20incid%C3%AAncia

https://www-cancer-org.translate.goog/treatment/treatments-and-side-
effects/physical-side-effects/low-blood-counts/infections/why-people-with-
cancer-are-at-risk.html?_x_tr_sl=auto&_x_tr_tl=pt&_x_tr_hl=pt-
BR&_x_tr_pto=wapp
VAI QUE CAI NA PROVA..
FIM
FIM

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