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HARDTOPICS IVAS - amigdalite, mononucleose e laringite

O QUE CAI?
Apresentação clínica e tratamento.

FARINGOAMIGDALITES
agentes. Enterovírus (coxsackie, echovírus) influenza A e B, adenovírus, rinovírus, parainfluenza,
vírus sincicial respiratório, vírus epstein-barr, streptococcus pyogenes do grupo A.
manifestações clínicas. Dor de garganta, febre alta, prostração, náuseas, vômitos, dor abdominal,
linfonodomegalia cervical dolorosa, hiperemia, hipertrofia e exsudato em tonsilas

atenção. Petéquias em palato costumam surgir nos quadros causados por agente bacteriano. No entanto, coriza,
lacrimejamento, tosse, obstrução nasal e diarreia sugerem etiologia viral.

diagnóstico. Para evitar uso desnecessário de antibióticos deve-se solicitar o teste rápido para
detecção do antígeno estreptocócico ou, para o diagnóstico definitivo, realizar a cultura de
material obtido de swab faríngeo.
tratamento. Os principais objetivos são: impedir a transmissão, diminuir o tempo de doença e
evitar as complicações supurativas (abscesso peritonsilar, linfadenopatia supurativa cervical,
rinosinusite, otite média, abscesso retrofaríngeo) e as não supurativas (febre reumática; desde que
iniciado até 9 dias de início dos sintomas). O tratamento adequado não tem repercussão na
prevenção da glomerulonefrite pós-estreptocócica.Opções de tratamento: penicilina G benzatina
(intramuscular, dose única) e amoxicilina (oral, por 10 dias).Nas faringoamigdalites virais o
tratamento é de suporte com sintomáticos.
cuidado. Faringoamigdalite, linfadenopatia e febre, frequentemente, associada a esplenomegalia e/ou
hepatomegalia caracterizam a mononucleose infecciosa. Nesses casos, a alteração laboratorial mais
comum é a linfocitose com linfócitos atípicos (em geral, acima de 10% da contagem total). A pesquisa de
anticorpos heterófilos e testes para o capsídeo viral do epstein-barr são métodos laboratoriais usados para
esse diagnóstico.

Atenção. Vesículas na cavidade oral associadas a febre, recusa alimentar, dor de garganta, erupção pápulo
vesicular em mãos e pés caracterizam a síndrome mão-pé-boca (agentes causadores: coxsackie A16 e
EV71).

SÍNDROME DE CRUPE

LARINGITE VIRAL
agentes. Parainfluenza (1, 2 e 3), adenovírus, rinovírus, influenza A e B e vírus sincicial
respiratório.

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HARDTOPICS IVAS - amigdalite, mononucleose e laringite

O QUE CAI?clínicas. Após um quadro de resfriado comum, surge rouquidão, tosse ladrante
manifestações
e estridor inspiratório. Embora a sintomatologia possa persistir em torno de dias, a maioria dos
casos tem boa evolução. O diagnóstico é baseado no quadro clínico, porém na radiografia cervical
pode ser observado um estreitamento subglótico denominado sinal da ponta do lápis ou da
torre de igreja.
tratamento. Quadro leve (ausência de estridor em repouso) - corticosteroide (dexametasona).
Quadro moderado (estridor em repouso e sinais de desconforto respiratório) - epinefrina
(inalatória) assim como o corticosteroide. Grave (há alteração do nível de consciência) -
intubação, internar em UTI, além da conduta indicada para os casos moderados.

TRAQUEÍTE BACTERIANA
agentes. principal: Staphylococcus aureus. outros: Streptococcus pneumoniae, Streptococcus
pyogenes, Moraxella catarralis, Klebsiela pneumoniae, Haemophilus influenzae.
manifestações clínicas. É grave! Febre alta, disfonia, estridor, sinais de insuficiência
respiratória (taquipneia, tiragens, reatração de fúrcula, cianose), exsudato mucopurulento e
membranas dentro da traqueia.
tratamento. Intubação, internar em UTI, iniciar antibioticoterapia (cefalosporina de terceira
geração).

SUPRAGLOTITE
agentes. Haemophilus influenzae tipo B, Streptococcus viridans, S. pyogenes, S. aureus,
Moraxella catarralis.
manifestações clínicas. É grave! Toxemia, hiperemia e aumento da epiglote e/ou das
estruturas supraglóticas, disfagia, ansiedade, posição de tripé, mas sem rouquidão nem tosse
ladrante.

Atenção. O diagnóstico é clínico, porém na radiografia cervical pode ser


observado a epiglote em dedo de luva ou sinal do polegar.

tratamento. Intubação, internar em UTI, iniciar antibioticoterapia (cefalosporina de terceira


geração).

LARINGITE ESTRIDULOSA
manifestações clínicas. Subitamente apresenta tosse metálica e estridor inspiratório, que
tende a desaparecer em poucas horas. Frequentemente a sintomatologia surge horas após a
criança adormecer. Provável causa: alérgica.
tratamento. A remissão da sintomatologia pode ser espontânea. Caso as manifestações clínicas
persistam: epinefrina (inalatória) e dexametasona (oral).

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