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DEFINIÇÃO E LOCAL

 São caracterizadas por uma linha de força que se


estende de lateral para medial, sendo o trauma na
Longitudinal
maioria das vezes temporoparietal que se estender
através da orelha média e romper a membrana
timpânica;
DEFINIÇÃO E LOCAL

 Traumas longitudinais podem ser divididos em subtipos:

 Posterior: o traço de fratura origina-se atrás do canal


auditivo externo, geralmente na mastoide ou na
escama temporal, passando pela orelha média e
terminando no forame lácero ou oval.

 Anterior: fratura inicia-se na escama temporal,


anterior ao canal auditivo externo e também
termina no forame lácero.
DEFINIÇÃO E LOCAL

 O nervo facial está envolvido em 15-20% desses pacientes e a lesão ocorre


próximo ao gânglio geniculado ou porção 4 horizontal do nervo.
ETIOLOGIA

 A causa mais comum de trauma temporal na população adulta são os acidentes


automobilísticos enquanto que na população pediátrica predominam as quedas.

 Outras causas são acidentes com bicicletas, atropelamentos, traumas contusos e


penetrantes por armas, especialmente armas de fogo.
SINAIS

 Hipoacusia
 Paralisia facial periférica
 Otoliquorréia/Rinoliquorreia
 Hipoestesia facial (dormência)
 Diplopia
SINTOMAS

Sintomas mais comuns do trauma de osso temporal longitudinal

 Ruptura da membrana timpânica


 Hemotímpano
 Perda condutiva

Hemotímpano
RESULTADOS AUDIOLÓGICOS

 PA condutiva grau leve a moderado


 Em 8% dos casos pode ter PA sensorioneural
progressiva e flutuante com vigência de fístula
perilinfática e sintomas vestibulares.
 IRF 92 a 100%
RESULTADOS IMITANCIOMÉTRICOS

 Após a cicatrização da membrana timpânica, pode se


identificar curva timpanométrica do tipo Ad,
caracterizando o envolvimento da cadeia ossicular.

 RA ausente
CASO

Paciente SSR vítima de acidente automobilísitico, com traumatismo crânioencefálico e perda de


consciência na cena. Foi observado hemotímpano à direita ao exame físico inicial. Após acordar
paciente queixou se não estar ouvindo direito e observou-se paralisia facial periférica á esquerda. O
exame de tomografia computadorizada de crânio evidenciou uma fratura longitudinal do osso
temporal direito.

Na avaliação audiológica paciente apresentou:

a) Perda auditiva sensorioneural de grau leve e curva timponométrica Ad a direita


b) Perda auditiva condutiva de grau leve e curva timponométrica Ad a direita
c) Perda auditiva sensorioneural de grau leve e curva timponométrica C a direita
d) Perda auditiva condutiva grau moderado e curva timponométrica A a direita
REFERÊNCIAS

1. https://www.scielo.br/j/rb/a/3sxzqkDqYXT46PMWkDNXptH/?lang=pt
2. file:///C:/Users/nubia/OneDrive/%C3%81rea%20de%20Trabalho/traumas.tempotal.longitudinal.pdf
3. https://forl.org.br/Content/pdf/seminarios/seminario_41.pdf
4. http://oldfiles.bjorl.org/conteudo/acervo/acervo.asp?id=1582
5. https://brad.org.br/article/4323/pt-BR/deslocamentos-da-cadeia-ossicular--um-diagnostico-
frequentemente-esquecido-no-contexto-de-trauma
6. Rotinas em ortorrinolaringologia [recurso eletrônico] / Organizadores, Otávio B. Piltcher, et al. -Dados
eletrônicos. -Porto Alegre: Artmed, 2015.
7. Otorrinolaringologia e fonoaudiologia / organizadores: Edson Ibrahim Mitre, Irene Queiroz Marchesan,
Jaime Luiz Zorzi. - São José dos Campos: Pulso; 2003

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