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Possíveis perguntas sobre acesso orbito-fronto-zigomático

Estruturas que passam pela fissura orbitaria superior:


Nervo óculo motor (3), nervo troclear (4), Ramo oftálmico do trigêmeo (V1), nervo
abducente (6), nervo frontal (ramo do nervo oftálmico) e veias oftálmicas.

Estruturas que passam pela fissura orbitaria inferior:


Divisão maxilar do nervo trigêmeo (V2), nervo zigomático (ramo do maxilar) e vasos
infraorbitários.

Estruturas que passam pelo canal óptico:


Nervo óptico (2) e artéria oftálmica.

Dicas:
Angular o corte da raiz do zigomático. Colocar a placa no zigomático antes de realizar o
corte.
Não cortar abaixo do arco zigomático
Não dissecar medial ao nervo supraorbitário. Desnecessário e pode lesionar a inserção
do nervo troclear e deixar o paciente com diplopia;
A parte lateral da orbita deve de ser preservada o máximo possível para prevenir a
aparição de exoftalmo pulsátil.
Anterior a artéria temporal superficial está o nervo facial

Vantagens do acesso orbito zigomático sobre o acesso pterional:


Tem menor retração e melhora a exposição da base do crânio.
Mais fácil de realizar manobras

Desvantagens do acesso orbito zigomático sobre o acesso pterional:


Mais demorado
Maior risco de complicações

Que lesões podem ser abordadas com o acesso orbito zigomático?


Lesões no teto da orbita
Fossa anterior
Fossa media: Area paraclinoideia, selar, para selar e supraselar
Fossa posterior: Aneurismas de topo de basilar

Posição:
Cabeça elevada acima do coração
Rotação contralateral de 10 a 60 graus
Deflexão da cabeça (deixar a eminencia malar no ponto mais alto da apresentação).

Nervo trigêmeo origem:


É importante salientar que a partir do gânglio trigeminal surgem três ramos: oftálmico,
maxilar e mandibular e cada um tem a sua emergência craniana, a fissura orbital
superior, forame redondo e oval, respectivamente. Já a encefálica está localizada entre
a ponte e o pedúnculo cerebral médio, seus núcleos estão no tronco encefálico e na
parte superior da medula espinhal.

Nervo facial origem:


Sua emergência craniana é o forame estilo mastoideo e a encefálica é o sulco bulbo
pontinho. Sai pelo ângulo pontocerebeloso e ingressa no ao conduto auditivo interno,
emite ramos parassimpáticos (glândulas lacrimais), emite corda do tímpano (este
nervo se une com o nervo lingual que é ramo do mandibular) e ramo para o musculo
estapedio.

Ramos do nervo facial:


Frontotemporal (tem mais risco de lesão neste acesso)
Zigomatica
Bucal
Marginal (borda inferior da mandíbula)
Cervical
Porque fazer dissecção interfacial:
Esta é a zona de perigo para o ramo frontotemporal do nervo facial por causa das
espessas aderências entre a fáscia temporoparietal e a fáscia temporal superficial.

Ramos da carótida externa que irrigam temporal:


Temporal superficial
Maxilar → Temporal profunda

Inervação do temporal:
Ramos do nervo mandibular (trigêmeo)

Nervo supraorbitário:
Um ramo do nervo frontal, o qual, por sua vez, é um ramo terminal do nervo
oftálmico.

Ossos que compõem a orbita:


Frontal, esfenoides, zigomático, maxilar, lacrimal, etmoidal e palatino.

Pela fissura lacrimal passa á artéria meníngea recorrente.

Ponto fronto orbital:


União das suturas frontozigomática, frontoesfenoidal e esfenozigomatica
Acesso a fossa anterior e à orbita

McCarthys point:
5 mm posterior ao ponto fronto-orbitario.

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