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INTRODUÇÃO

Trata-se de um Relatório Técnico Científico (RTC),elaborado pelo grupo de


estudantes finalistas do curso de Promoção (CP) do Instituto Técnico de Saúde do Uíge ITSU
no ano lectivo 2021\2022, cujo tema ´´Cuidados de enfermagem prestada em pacientes com
traumatismo assistidos nos de Banco de Urgência e Ortopedia do Hospital Municipal do Uíge
.
O aumento da mortalidade por trauma é hoje um fenómeno mundial que atinge tanto
países desenvolvidos como em desenvolvimento .Em Angola , os problemas de violência e os
acidentes têm implicações de grande magnitude na saúde pública , provocando um forte
impacto na morbi-mortalidade da população ( CARLOS 2014).
Esta condição clínica , começou a ser descrito como importante factor de óbito em
suas vítimas em 1682, tomando proporções cada vez maiores, devido ao aumento de sua
incidência estar directamente relacionado com a evolução da humanidade e o
desenvolvimento da tecnologia (BESSA,2017).
Em Angola , os acidentes rodoviários e as violência moltiformes configuram-se como
de saúde pública de grande magnitude e transcendência, que tem provocado forte impacto na
morbidade e na mortalidade da população . OTCE, é toda lesão decorrente de um trauma
externo .Que tem como consequência alteração anatómicas do crânio .Como fracturas
laceração do couro cabeludo, bem como o comprometimento funcional das meninges,
encéfalo ou seus vasos, resultando em alterações cerebrais, momentâneas ou permanentes de
natureza cognitiva ou funciona ( FIGUEREDO,2016).
O presente trabalho incere-se no âmbito de conclusões do curso, sob a forma de um
relatório técnico científico. ORTC é uma forma de disponibilizar o conhecimento científico, a
partir da descrição de experiências, testes, métodos, análises, investigações e processos .
A elaboração do RTC pelo aluno contribui para a construção do conhecimento em
relação a uma determinada área ou tema eleito para estudo.
A pesquisa em questão, foi realizada com base em um estudo do tipo observacional
descritivo transversal no hospital municipal do Uíge .
Julgamos ser um documento de capital importância, na medida em que nos permitiu
relatar as experiências vividas ao longo do estágio curricular no H.M.U. Com este relatório
pretendemos divulgar os dados observados que constituem problemas de saúde, despertar os
técnicos sobre a necessidade de melhor prestação de cuidados de saúde aos pacientes com este
tipo de trauma.
 Lesões por ondas expansivas: dizem ( )aumento da pressão que se propaga
através de uma onda expansiva a partir do foco podendo gerar várias lesões na
vítima .
3.3.Sinais e sintomas
Segundo Novo (2013), as apresentações clínicas na fase aguda pós-TCE são variadas e
dependem das lesões que acometem elas podem apresentarem-se em:
 Mal estar;
 Dor no local do choque;
 Coma profundo, por vezes irreversível .
 Taquicardia ;
 Crise convulsiva;
 Hipotensão arterial;
 Paralisias de membros ;
 Deficiência auditiva ou visual;
 Cefaleia ;
 Sonolência excessiva;
 Confusão mental ou rebaixamento do nível de consciência;
 Irritabilidade e ansiedade;
 Desmaio ,fraqueza ,perda de força muscular e memória;
 Distúrbio de personalidade;
 Náuseas, vómitos ou tonturas .

3.4 Exames complementares


Para M arcos (2016), os exames complementares mais solicitados em traumatismo
incluem;
 Raio X da parte comprometida;
 Tomografia Axial Computadorizada(TAC);
 Ressonância Magnética (RM);
 Hematócrito;
 Eletrocardiograma .

3.5.Complicações
Para Figueiredo (2008), no TCE as complicações podem ser de ordem estrutural,
fisiologia ou neurológica , dentre elas ressalta-se;
 Distúrbios do movimento;
 Dificuldades de concentração;
 Distúrbios do controle hormonal;
 Dificuldade\de memória;
 Alterações do humor e personalidade;
 Alterações de personalidade;
 Hematoma subdural crónico que pode evoluir a partir do hematoma subdural
agudo leve e pode ou não estar associado a uma história prévia de lesão
traumática conhecida;
 Lentidão de raciocínio;
Morte da vítima. O impacto social das complicações é muito grande, tendo sido
recentemente relatado um total de 5,3 milhões de americanos convivendo com
disfunções decorrentes de sequelas relacionadas ao TCE.
3.5 Tratamento
De acordo com Barbosa (2010), o tratamento do paciente com traumatismo
fundamenta-se essencialmente nas seguintes linhas;
 Reposição de líquidos (Soro, Manitol, transfusão de hemocompentes;
 Curativo do fenómeno;
 Administração de antipiréticos e anti-inflamatórios sob orientação médica.
 Administração de antibióticos sempre sob orientação médica;
Controlo da hemorragia;
3.7. Cuidados de enfermagem
Mendanha (2016) afirma que, de modo específico os cuidados mais prestados aos
pacientes com TCE incluem;
 Avaliar a responsabilidade : (chamar o paciente ) e expansão torácica ;
 Se não responsivo e sem movimentos respiratórios, chegar pulso central;
 Se pulso ausente, iniciar ressucitação cardíaca;
 Se pulso presente, abrir VA com manobras manuais (hiperextensão da cabeça
e elevação do queixo) e iniciar suporte ventilatório (Parada Respiração ).
Se não responsivo com movimentos respiratórios: garantir a permeabilidade de via
aérea e considerar suporte ventilatório;
 Se responsivo, prosseguir avaliação .
 Avaliar permeabilidade de via aérea e corrigir situações de risco com:
hiperextensão da cabeça e elevação do queixo, cânula orofaríngea, aspiração
retirada de prótese, se necessário .
 Avaliar ventilação:

 Padrão ventilatório:
 Simetria torácica;
 Frequência respiratório;
 Considerar a administração de O2.
 Avaliar estado circulatório
 Presença de hemorragias externas de natureza não traumáticas;
 Pulso periféricos ou centrais: frequência , ritmo, amplitude, simétrica;
 Tempo de enchimento capilar;
 Pele: coloração e temperatura ;
 Na presença de sangramento activo, considerar compressão directa, se possível
.

 Avaliar estado neurológico;


 Escala de Coma de Glasgow;
 Avaliação pupilar: foto-reactividade simetria . Na avaliação da vítima de
começar pela avaliação do estado de consciência da vítima , com delicadeza,
tocando-o ou falar próximo do seu ouvido pedindo autorização da intervenção.
 Chegar o pulso carotídeo durante 5 minutos.

3.8 Medidas de prevenção


Segundo Pereira (2009) para com TCE as medidas de prevenção devem
necessariamente serem efectivadas com base no seguinte:
 Usar equipamentos de segurança que possuem proteger sua cabeça nas
actividades profissionais ou ao subir no telhado ou ainda em lajes para realizar
concertos domésticos, como escadas adequadas, capacete e cabos de
segurança.
 Ao dirigir , deve-se usar sempre o cinto de segurança. No carro, todos os
passageiros devem usar o cinto de segurança.
 Evitar conduzir ou pedir carona a um motorista em estado de embriaguez nem
que seja seu parente mais próximo.
 De modo, de bicicleta, de patins ou de skate, usar sempre capacete

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