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UBERABA
2021
FACTHUS – FACULDADE DE TALENTOS HUMANOS
UBERABA
2021
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO .......................................................................................................................... 3
EXERCÍCIOS ............................................................................................................................. 4
REFERENCIAS ......................................................................................................................... 8
INTRODUÇÃO
A enfermagem segundo Wanda Horta e: A ciência e a arte de assistir o ser humano em suas
necessidades básicas e torna-lo independente destas necessidades quando for possível através
do auto cuidado. A enfermagem como ciência pode ser exercida em vários locais tais como:
Hospitais, Empresas Particulares (Enf. do Trabalho), Escolas, Centros de Saúde (Enf. de Saúde
Pública).
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EXERCÍCIOS
Fase inflamatória - inicia-se no momento da lesão tecidual e dura entre 24 a 48 horas. Sua
característica é a presença de calor, rubor, edema e dor, podendo haver perda parcial ou total
das funções celulares. Nesta fase ocorre a limpeza da área lesada. Ex.: cirúrgicas limpas.
Fase proliferativa ou fibroplasia – ocorre em lesões com perda significativa de tecido ou lesões
crônicas, sem possiblidade de aproximação das bordas. O tempo de cicatrização será invariável
maior e o curativo de escolha deverá manter a lesão úmida. Ex.: úlcera de pressão
Quanto ao tempo:
É fundamental para a cicatrização é importante respeitá-lo. Quando ocorre um corte na pele,
por exemplo, a camada mais superficial e fina demora de 7 a 10 dias para fechar. Depois, a
epiderme leva até 28 dias para se refazer e a derme, camada mais profunda da pele, pode levar
até 6 meses.
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3 – Cite e explique os fatores que interferem no processo de cicatrização
4 – Faça uma pesquisa, com base em artigos científicos ou em livros, sobre as principais
úlceras (citadas a seguir) e descreva a fisiopatologia e cuidados de enfermagem com
cada uma delas. Colocar referência bibliográfica de acordo com a ABNT
Úlcera venosa:
As úlceras venosas são lesões crônicas associadas à hipertensão venosa dos membros inferiores.
A insuficiência venosa crônica (IVC) é a causa mais comum das úlceras venosas válvulas das
veias das pernas e da associação do refluxo de sangue para as veias superficiais. A insuficiência
venosa crônica é definida como anormalidade do funcionamento do sistema venoso causada
por uma incompetência valvular. Essa disfunção no sistema venoso resulta no estado de
hipertensão venosa. A formação da úlcera pode estar associada ao acúmulo de líquido e o
depósito de fibrina, a deficiência de nutrientes e oxigênio pode acarretar em ulcerações e
necroses.
Fisiopatologia:
Úlceras venosas geralmente ocorrem quando as válvulas das veias das pernas estão danificadas
e o fluxo sanguíneo, que deveria ocorrer das veias superficiais para as veias profundas, passa a
fluir sem direção ocasionando hipertensão venosa, fazendo com que os capilares se tornem mais
permeáveis propiciando que macromoléculas, como fibrinogênio, hemácias e plaquetas, passem
para o espaço extra vascular.
Cuidados de Enfermagem:
Durante a consulta, o enfermeiro deve realizar a avaliação clínica por meio da história,
antecedentes e exame físico do paciente, que se tornam fundamental para estabelecer o
diagnóstico da úlcera, é realizado uma anamnese de todo histórico do paciente. Para que o
enfermeiro possa tratar de pacientes com úlceras da perna, como a úlcera venosa, é necessário
compreender o processo de reparo tecidual, identificar as doenças de base e suas implicações,
além de conhecer as características clínicas e histopatológicas das úlceras, a fim de direcionar
a assistência adequada.
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Úlcera arterial:
As úlceras arteriais com características, tais como, coloração róseo ou arroxeada, leito
ressecado, sem edema e tendo como localização mais comum, dedos ou porção anterior do pé,
foram propostos tais cuidados de enfermagem: observar os membros inferiores quanto á
coloração, sensibilidade e temperatura, comparando os dois membros; palpar os pulsos pedioso,
tibial, poplíteo e femoral e registrar; atentar quanto aos relatos de dor nas pernas comexercício
ou em repouso; estimular quanto ao uso de calçados protetores, por exemplo,sandálias com sola
de borracha; executar e ensinar os cuidados com os pés, que incluem a lavagem e secagem
cuidadosa e a inspeção diária, explicar que o cliente deve evitar ficar de pernas cruzadas, entre
outros, à Doença Arterial Periférica que é decorrente de um processo degenerativo que afeta os
grandes vasos por acúmulo de gordura, levando à obstrução progressiva.
Cuidados de Enfermagem:
Abordagem Multidisciplinar (médico, enfermeiro, nutricionista, fisioterapeuta, psicólogo etc);
Educação em saúde Cuidados com as lesões.
O enfermeiro tem que manter o paciente em repouso com elevação dos membros inferiores,
pois, facilita o retorno venoso. O uso de meias de compressão é aconselhável para prevenir o
edema e melhorar o efeito da bomba muscular, conforme avaliação e prescrição médica;
Cuidados de Enfermagem:
A função básica da enfermagem pode resumir-se ao cuidado ente seus efeitos no organismo. O
enfermeiro deve oferecer uma assistência de qualidade, observando os agravantes à saúde dos
seus pacientes e acompanhando o controle da patologia. A atuação do enfermeiro junto à equipe
multiprofissional de saúde é muito importante no sentido de orientar os pacientes diabéticos
sobre os cuidados diários com os pés e a prevenção do aparecimento das úlceras como também
outras complicações, todos esses tipos de tratamento a atuação dos enfermeiros é muito
importante, já que eles estão em constante contato com o paciente, realizando os curativos,
acompanhando a evolução clínica das feridas e, principalmente, dando apoio psicológico.
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REFERENCIAS
- 1. Ferreira AM, Bogamil DD, Tormena PC. O enfermeiro e o tratamento de feridas: em busca
da autonomia do cuidado. Arq Ciênc Saúde, 2008;15(3):105-9. 2. Blanes L. Tratamento de
feridas: Cirurgia vascular, guia ilustrado. São Paulo: 2004. 3. Cunha NA. Sistematização da
assistência de enfermagem no tratamento de feridas crônicas. 2006. 4. Menegon DB, Bercini
RR, Brambila MI, Scola ML, Jansen MM, Tanaka RY. Implantação do protocolo assistencial
de prevenção e tratamento de úlcera de pressão no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Rev
HCPA, 2007;27(2):61-4.