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CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA

3º PERIODO-2022.2
ESTUDANTE: Yasmim Rangel
MATRÍCULA: 2021202009

SP 02- SITUAÇÃO PROBLEMA 02-GRUPO H

1-Conceituar arbovirose.
Arboviroses são doenças causadas por vírus transmitidos, principalmente, por mosquitos.
As arboviroses mais comuns em ambientes urbanos são: Dengue, Zika e Chikungunya. Os
vírus causadores dessas doenças são transmitidos por Redes aegypti. Já a febre amarela
ocorre em áreas de mata e o vírus causador é transmitido para primatas não humanos
(bugios), por mosquitos silvestres.

O Aedes aegypti tem em média menos de 1 centímetro de tamanho, é escuro e com riscos


brancos nas patas, cabeça e corpo.

O Aedes costuma ter sua circulação intensificada no verão, em virtude da combinação da


temperatura mais quente e chuvas. Para se reproduzir, ele precisa de locais com água
parada. Por isso, o cuidado para evitar a sua proliferação busca eliminar esses possíveis
criadouros, impedindo o nascimento do mosquito.

https://saude.rs.gov.br/arboviroses

2-Como a epidemiologia da doença influência no diagnóstico? Em específico covid e


arboviroses
No âmbito da promoção da saúde, a epidemiologia exerce importante papel ao se
preocupar não apenas com o controle de doenças e de seus vetores, mas, sobretudo, com a
melhoria da saúde da população. Os estudos que privilegiam temáticas da saúde pública,
em geral, estão frequentemente interessados em investigar o modo pelo qual as condições
sociais influenciam e determinam o processo saúde-doença das populações, o que tem
gerado uma forte articulação entre a epidemiologia e as ciências sociais. É assim que se
constrói um ramo epidemiológico denominado por alguns estudiosos como epidemiologia
social. A epidemiologia social tem como foco principal o estudo do modo pelo qual a
sociedade e os diferentes modos de organização social influenciam a saúde e o bem-estar
dos indivíduos e dos grupos sociais, possibilitando a incorporação de suas experiências
societárias, para a melhor compreensão de como, onde e porque se dão as desigualdades
na saúde. O presente artigo de revisão realiza uma discussão que pretende indicar as
contribuições que a abordagem da epidemiologia social pode trazer para os estudos
realizados pela pesquisa clínica em doenças infecciosas, de modo a se desenvolver um
olhar mais amplo sobre o paciente em conjunto com o seu sistema de relações e de
produção do adoecimento e da recuperação da saúde.

FONTE: https://bvsms.saude.gov.br/epidemiologia-social/

3-Conhecer o modelo gráfico e interpreta-lo.

4-Quais doenças são características de serem acometidas pelo acúmulo de lixo?


As enfermidades causadas pelo lixo estão fortemente associados aos vetores e à presença de
água contaminada. Portanto, os principais patógenos são:
 Propagadas por mosquitos: dengue, febre amarela, arboviroses, elefantíase,
malária, chikungunya.
 Propagadas por moscas: giardíase, disenteria, amebíase, cólera, salmonelose.
 Propagadas por baratas e formigas: giardíase, cólera e diarreia.
 Propagadas por ratos: leptospirose, peste bubônica, tifo.

FONTE: http://www.ufrrj.br/institutos/it/de/acidentes/lixo1.htm

5- Conhecer a estrutura do vírus da dengue e suas características.

6- O que causa edema ? E no paciente o que ocasionou o edema ?

1. Aumento da pressão capilar


O aumento da pressão capilar normalmente é causado pela obstrução de
veias, que pode acontecer pelo acúmulo de gordura, trombos ou por
compressão externa, devido a roupas muito apertadas, por exemplo. Quando
isso acontece, a pressão que os líquidos fazem nos vasos sanguíneos é maior
do que a normal e, por isso, os líquidos acabam escapando dos vasos e se
acumulando nos tecidos do corpo.

Normalmente as causas relacionadas a esta questão são insuficiência


cardíaca, renal ou venosa, e em alguns casos, a dieta rica em sódio/sal.
Quando estas causas não são tratadas adequadamente, podem levar ao
aparecimento de edema pulmonar, em que os líquidos se acumulam no pulmão

Redução das proteínas plasmáticas


Quando os níveis de proteínas plasmáticas no corpo estão reduzidos, a
reabsorção de líquidos nas camadas mais profundas da pele não acontece, e
isso acaba levando ao acúmulo de líquidos sob a pele, gerando assim o
edema. Como consequência, esse líquido que agora está em excesso nos
tecidos, deixa de estar na circulação, o que diminui a produção de urina pelos
rins, resultando em mais líquido dentro do corpo, aumentando assim ainda
mais o edema.
3. Aumento da permeabilidade capilar
Neste caso acontece uma maior permeabilidade dos vasos sanguíneos,
geralmente causada por alguma inflamação, e, por isso, os líquidos acabam
escapando dos vasos e se acumulando nos tecidos do corpo. 

Algumas situações que podem causar aumento da pressão capilar e edema


são as alergias, queimaduras, deficiência de vitamina C, infecções, toxinas ou
o uso de vasodilatadores.

4. Bloqueio do retorno linfático


O edema causado pelo bloqueio do retorno linfático, também chamado de
linfedema acontece quando existe uma obstrução dos vasos linfáticos. É
comum que isso ocorra em caso de hipotireoidismo, câncer nos linfonodos, ou
após a linfadenectomia.

A principal característica deste edema, é que o inchaço parece ser mais firme
ao toque e a pele pode ficar com aspecto de casca de laranja

FILHO, Geraldo. Bogliolo Patologia Geral. 6°. Rio de Janeiro : Guanabara


Koogan LTDA, 2018. 166-169.

Guyton & Hall. Tratado de fisiologia médica.13ª. Rio de Janeiro : Elsevier,


2017. 314-319

7- Citar os tipos de reparo tecidual e explicar como ocorre.

O reparo tecidual consiste na capacidade que o organismo possui de reparar danos


decorrentes de agentes tóxicos ou processos inflamatórios.

Este processo, que visa restaurar a arquitetura tecidual e a função após uma lesão,
engloba a proliferação de diferentes células e interações estreitas entre as células e a
matriz extracelular.

Pode ser de dois tipos:

Regeneração: quando os tecidos são capazes de restituir os componentes lesados e


retornar ao seu estado normal.

Cicatrização: quando os tecidos lesados não são capazes de se reconstruírem por


completo, na qual há deposição de tecido fibroso. Ocorre quando as estruturas de
suporte encontram-se gravemente lesadas ou em tecidos que não apresentam
capacidade regenerativa.

Regeneração

A regeneração tecidual ocorre em órgãos parenquimatosos que apresentam


população de células estáveis, ou seja, células que possuem somente uma atividade
replicativa mínima no seu estado normal, como o pâncreas, o fígado, as supra-renais,
a tireoide e os tecidos pulmonares. Além disso, ocorre também em tecidos que
possuem células lábeis, ou seja, que se dividem continuamente, como as células
hematopoiéticas e na maior parte dos epitélios de superfície. Contudo, em ambos os
casos, é necessário que a matriz extracelular esteja preservada, com consequente
manutenção do arcabouço de estroma, conferindo suporte para as células que estão
se replicando.
Cicatrização

Nos casos de lesão tecidual grave ou crônica, que causam danos às cpelulas
parenquimatosas e ao epitélio, bem como à matriz extracelular (arcabouço de
estroma), ou caso as células que não se dividem, como neurônicos e células da
musculatura cardíaca, sejam lesadas, o reparo tecidual ocorre, predominantemente,
pela deposição de tecido conjuntivo; todavia, pode estar associada à regeneração.

O reparo inicia-se dentro de 24 horas após a lesão, pela migração de fibroblastos e


indução da proliferação dessas células e células endoteliais. Após 3 a 5 dias, um tipo
especializado de tecido, o tecido de granulação, característico do processo cicatricial,
é encontrado no local da lesão. Histologicamente, é possível observar, nesse tecido,
proliferação de fibroblastos e capilares neoformados, na matriz extracelular frouxa.
Portanto, o tecido de granulação acumula gradativamente matriz de tecido conjuntivo,
resultando, por fim, na formação de uma cicatriz, que, com o passar do tempo, pode
ser remodelada.

FONTE: Robbins - Patologia Básica. Kumar, Abbas, Fausto e Mitchell. 8a Ed.

8-Conhecer terapia larval e entender porque já foi indicada para o caso


9-Conhecer o que é imunodiagnostico do látex e qual atividade humoral envolvida.
Alergia ao látex pode ser definida como uma reação imunológica contra as partículas
do látex da borracha natural após sensibilização prévia.
reação mais comum aos produtos contendo látex, especialmente em usuários de luvas, é
o ressecamento e a irritação da área que teve contato denominado de dermatite
irritativa. É uma reação não imunológica causada pela lavagem repetida das mãos com
detergentes e desinfetantes e o pH alcalino do talco das luvas e que pode se tornar a
porta de entrada para a sensibilização ao látex9. As reações imuno- lógicas a borracha
natural são do tipo I, imediata e mediada por IgE, relacionadas as proteínas do látex
(Hev b 1 a 14) ou do tipo IV, tardia e mediada por linfócitos, relacionadas aos
aceleradores e antioxidantes adicionados ao látex (tiurans, parafenilenodiamina etc.).
As reações imunológicas do tipo IV contra as proteínas do látex ainda não foram
descritas na literatura11-14 (Figura 1).
As reações de hipersensibilidade do tipo I ao látex devem ser suspeitadas em pacientes
que apresentam principalmente urticária de contato ou sintomas respiratórios,
imediatamente após o contato com produtos contendo látex. Podem variar de casos
leves até potencialmente fatais, como anafilaxia. As reações graves e sistêmicas
geralmente ocorrem após expo- sição da mucosa a produtos contendo látex, e podem ser
o primeiro sintoma em pacientes sensibilizados15. A reatividade cruzada do látex com
alimentos de origem vegetal se deve à presença de panalérgenos como as quitinases de
classe 1, e é denominada Síndrome Látex-Fruta. A atividade alergênica dessas
quitinases parece se perder pelo aquecimento, o que pode explicar por que as frutas
frescas são

FONTE: http://www.sbai.org.br/revistas/vol355/Artigo_de_Revisao2.pdf
10-Conhecer os anti-histamínicos que dão sono e consequências e causas.
( receptores,etc)
. Os bloqueadores H1 de primeira geração são distribuídos em todos os tecidos,
inclusive no
SNC.
Sedação: Os anti-histamínicos H1 de primeira geração, como clor- feniramina,
difenidramina, hidroxizina e prometazina, ligam-se aos receptores H1 e bloqueiam os
efeitos do neurotransmissor histami- na no SNC. A reação adversa mais frequente é a
sedação (Fig. 30.7). A difenidramina pode causar hiperatividade paradoxal em crianças
pequenas. Outras ações centrais incluem fadiga, tontura, falta de coordenação e
tremores. A sedação é menos comum com os fármacos de segunda geração, uma vez
que não entram facil- mente no SNC. Os anti-histamínicos H1 de segunda geração são
específicos para os receptores H1 periféricos.
Outros efeitos: Os anti-histamínicos de primeira geração também exercem efeitos
anticolinérgicos, levando não apenas à secura da passagem nasal, mas também a uma
tendência à secura da cavi- dade bucal. Eles também causam visão turva e retenção de
urina. A reação adversa mais comum associada com os anti-histamínicos de segunda
geração é a cefaleia. Formulações tópicas de difeni- dramina podem causar reações de
hipersensibilidade, como der- matite de contato, quando aplicadas na pele.
3. Interações farmacológicas: A interação do
termo “anti-histamínico” refere-se primariamente aos bloqueadores dos re- ceptores
H1 clássicos. Os bloqueadores dos receptores H1 podem ser dividi- dos em primeira e
segunda geração (Fig. 30.4). Os fármacos de primeira ge- ração, mais antigos, ainda são
amplamente utilizados, já que são eficazes e baratos. Entretanto, a maioria deles entra
no sistema nervoso central (SNC), causando sedação. Além disso, eles tendem a
interagir com outros recepto- res, produzindo uma variedade de efeitos indesejados.
Em contraste, os de segunda geração são específicos para os receptores periféricos H1.
Como eles são tornados polares principalmente pela adição de grupos carboxila (p. ex.,
cetirizina é o derivado carboxilado da hidroxizina), os de segunda gera- ção não
atravessam a barreira hematencefálica, causando menos

11-Conhecer a psicologia do desenvolvimento humano.

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