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Anatomia
Anatomia e fisiologia da pele e envelhecimento cutâneo
Fios Absorvíveis
Histórico do uso de fios na estética
Indicação e Contraindicações
Técnicas Clínicas
Lifting de sobrancelha
Traçado dos Fios: Qual Fio usar para diversos tipos faciais?
O processo de envelhecimento faz parte do ciclo de vida de todos os seres, muito embora a espécie humana tenha
buscado insistentemente, técnicas e métodos de se manter saudável e com boa aparência, de modo a atenuar os sinais
de envelhecimento, reviver sua juventude e melhorar sua autoestima. A saúde foi definida pela Organização Mundial
da Saúde (OMS, ano), como uma perfeita condição de bem-estar físico, mental, social e emocional. Mas, por que
emocional? Pensamento além das disfunções genéticas, cerebrais e hormonais que causam distúrbios emocionais, a
civilização busca estar bem consigo, com sentimentos e emoções equilibradas que a levem à tão sonhada felicidade.
CONSTITUIÇÃO DA PELE
Considera-se a pele como o maior órgão do corpo humano, pois envolve todo o organismo externamente.
Alguns autores descrevem a pele como sendo constituídapor três camadas, a epiderme, derme e hipoderme.
Outros consideram apenas duas camadas, a epiderme e a derme, sendo a epiderme, a porção epitelial de
origem ectodérmica e a derme, a porção conjuntiva de origem mesodérmica.
A hipoderme abaixo da derme possui a função de união e suporte dos órgãos subjacentes. Abaixo da pele
encontram-se os vasos sanguíneos, os nervosos e as extremidades sensoriais, as glândulas sudoríparas,
sebáceas, os folículos pilosos e uma camada de tecido adiposo.
De acordo com Benedetti (2019 In MSD, 2021), a epiderme sendo mais externa e em contato com vários
agentes agressores, é formada por camadas estratificadas e queratinizadas. Em algumas partes da face, como
pescoço, a sua espessura é mais fina, e, dependendo da etnia e características genéticas, a pele facial pode
ser extremamente fina na testa, atrás do pavilhão auditivo, ou mesmo na região ao redor dos olhos. Por outro
lado, as palmas das mãos e solas dos pés possuem epiderme mais espessa e queratinizada.
A Epiderme possui uma barreira de proteção, o manto hidrolipídico, contendo substâncias oleosas,
ceramidas e aminoácidos, além de água, suor, os quais formamuma película de proteção.
Além do manto hidrolipídico, a epiderme possui na camada mais externa, células achatadas, ligadas entre si
pelos desmossomos. Tais células não possuem núcleo, por este motivo, por muito tempo, foi considerada
uma camada de células mortas, o estrato córneo. Tal camada de células possui a membrana muito espessa,
unidas fortemente entre si devido às ceramidas. O seu citoplasma contendo queratina, torna tais células mais
resistentes e impermeáveis, constituindo uma importantebarreira contra a invasão de microrganismos.
Entre o estrato córneo e a camada basal existem outras três camadas: camada espinhosa, com células
cubóides e poligonais, com expansões de tonofibrilas, unidas pelos desmossomos; camada granulosa, com
células de formato poligonal e achatada, contendo grânulos, os basófilos, responsáveis pela produção de
fosfolipídeos associados a glicossaminoglicanas, os corpos lamelares importantes na sustentação da
epiderme e na sua impermeabilidade; camada lúcida, formada por células eosinófilas relacionadas com a
síntese de filamentos e de queratina.
Além dos melanócitos e queratinócitos da pele, existem as células de Langerhans, de formato prolongado
dendrítico, presentes na camada espinhosa, responsáveis pela resposta imunológica e pelo acúmulo das
células linfócitos T. As células de Merkel localizam-se na camada basal, são conhecidas pela função de
percepção do toque ou mecânicos, por estarem associadas às fibras nervosas amielínicas. Estão em grande
número nos folículos pilosos.
Na derme, formada por tecido conjuntivo de preenchimento, são encontradas as células fibroblastos
(produção de elastina e colágeno), fibrócitos, as células do sistema imune – macrófagos, plasmócitos,
linfócitos, e as células da camada adiposa. Na derme pode-se diferenciar duas camadas: a camada superior
ou papilar é delgada, formada por tecidos moles e frouxos e,na camada mais inferior, chamada de reticular,
encontra-se um tecido conjuntivo mais denso. Na derme encontram-se os anexos da pele: as glândulas
sudoríparas, sebáceas, folículos pilosos, músculos eretores dos pês, vasos sanguíneos e nervos e terminações
nervosas receptoras dos estímulos externos.
Abaixo da derme localiza-se o Tecido Subcutâneo ou Hipoderme, também conhecido como Fáscia
Superficial, de tecido conjuntivo frouxo e com muitos adipócitos, cuja função é proteger contra variações de
temperatura (choque térmico) e choques mecânicos (contusões). Alguns autores não consideram a
hipoderme como uma das camadas da pele, muito embora tenha uma importante função de integração da
pele aos músculos e vasos sanguíneos, servindo de meio de ligação entre a pele e as estruturas corporais
mais internas.
ENVELHECIMENTO CUTÂNEO
a) Regeneração celular
A regeneração celular é desencadeada para a reposição de células mortas e quando ocorre uma lesão na pele.
A reposição de células mortas é naturalmente denominada regeneração fisiológica e a reposição por
agressão, denomina-se regeneração e cicatrização. As células localizadas ao redor das células mortas
recebem uma mensagem bioquímica estimulando o fenômeno de mitoses, ou divisão celular, em que uma
célula gera duas, morfofuncionalmente idênticas. Na pele, as células responsáveis pela reposição de células
mortas naturalmente encontram-se nacamada basal, e as células jovens migram para as camadas mais
superiores reponhoas células mortas. O mecanismo de regeneração por cicatrização ocorrerá nos casosde
lesão, quando as células laterais suprem a falta das células lesionadas e mortas.
Tal regeneração depende de vários fatores, tais como faixa etária do paciente, grupo étnico, intensidade e
gravidade da lesão, fatores nutricionais do paciente, entre outros.
A partir da lesão e morte de algumas células, inicia-se um mecanismo de liberação de mediadores químicos
de reprodução, sendo liberados pelas células inflamatórias (efeito parácrino), pela corrente sanguínea (efeito
endócrino) e pelas próprias células (autócrino). São esses os estímulos da regeneração.
Clark, em 1985, classificou o processo de regeneração visando a cicatrização da pele, em três fases: a fase
inflamatória, granulação ou proliferação de células e a fase final de remodelação também chamada de
maturação. Após uma intervenção napele, seja invasiva ou minimamente invasiva, alguns fatores podem
influenciar de forma negativa o processo de cicatrização: as técnicas aplicadas, invasão de microrganismos
durante os procedimentos, presença de sujidades e corpos estranhos, pressão elevada nos tecidos, edema e
isquemia.
Em termos bioquímicos, moléculas biológicas que regulam o ciclo celular são proteínas que influem nas
membranas plasmáticas, ativando uma sequência de reações bioquímicas que iniciam a transcrição de RNA
em DNA, gerando células específicas. Estudos brasileiros vêm desenvolvendo conhecimentos sobre fatores
decrescimento em plasma rico em plaquetas. Existem sete fatores de crescimento relacionados com a
cicatrização da pele descritos no quadro 2.
Fator de crescimento das plaquetas (PDGF): atua sobre os macrófagos, célulasepiteliais e o músculo
liso; quimiotaxia (atrai macrófagos para a área deinflamação) e proliferação dos fibroblastos;
Fator de crescimento endotelial vascular (VEGF): produzido pelas próprias células endoteliais; é o
mais importante estimulador da angiogênese;
Fator de crescimento epidérmico (EGF): atua nas células epidérmicas, endoteliais e fibroblastos –
estimula a angiogênese, a proliferação celular e a síntese de colágeno;
Fator de crescimento dos fibroblastos (FGF): produzido principalmente pelos macrófagos; estimula a
angiogênese, a proliferação celular e a síntese de colágeno;
Nesse processo de replicação celular, a matriz extracelular (MEC) tem um papel muito importante.
Composta de proteínas estruturais fibrosas (colágenos e glicoproteínas de adesão) e de uma matriz
intersticial de proteoglicanos, ela estimula a proliferação e a diferenciação celular, direciona a migração
celular e coopera na adesão tecidual. Ligam-se às células parenquimáticas através de integrinas que, por sua
vez, fazem contato com as proteínas da matriz (de colágeno e fibronetina), transmitindo os estímulos da
matriz ao núcleo celular induzindo à proliferação, diferenciação e síntese das proteínas migratórias celulares.
Assim demonstrada a importância da matriz extracelular na replicação das células.
Existem fatores que interferem na reposição celular e mecanismo de cicatrização, tais como: pacientes com
diabetes e produção excessiva de radicais livres de oxigênio, redução do óxido nítrico, queimaduras, perda
da barreira e fragilidades que possibilitem a invasão de microrganismos
b) Envelhecimento
O envelhecimento cutâneo é um processo dinâmico, progressivo e diferencial, e com ele a pele sofre muitas
mudanças. Ele se dá de duas formas: o envelhecimentointrínseco e o envelhecimento extrínseco.
O envelhecimento intrínseco, natural, que ocorre a partir do nascimento, de acordo com a hereditariedade,
envolvendo o envelhecimento dos nervos e perda de funções, a redução da produção hormonal, o aumento
dos radicais livres, a arterioesclerose e a perda dos telômeros cromossomiais. Com a redução da
vascularização sanguínea na pele, ocorre a reabsorção muscular, gordurosa e de colágeno, com consequência
da redução da absorção de nutrientes da corrente sanguínea.
Concomitantemente, a membrana celular é destruída pelo progressivo ataque dos radicais livres. A
modificação da estrutura osteomolecular (perda óssea), bem como a redução de gordura causam a perda de
sustentação da pele, podendo gerar, por exemplo, a dermatocalase das pálpebras superiores e flacidez da
pele e músculos.
De acordo com Monteiro (2010 apud SANTOS e MEIJA, 2013), o envelhecimento causa outras
modificações morfológicas, tais como: redução progressiva da produção de proteínas, redução da espessura
da pele do rosto e do dorso das mãos, alterações das fibras elásticas com perda de elasticidade e
engrossamento das fibras de colágenos, atrofia muscular e do tecido adiposo cutâneo, as glândulas sebáceas
tem seu número reduzido, promovendo o ressecamento da pele, atrofia muscular, deslizamento da camada
de adipócitos em direção à mandíbula, formando o efeito bulldog, aumento da permeabilidade do estrato
córneo, atrofia dos melanócitos e surgimento de manchas na pele – melasmas.
Assim, Monteiro afirma que o rejuvenescimento facial não requer apenas a redução das linhas das rugas,
aplicação de tensão na pele e sua tração para cima, mas a necessidade de restituição dos volumes e
restauração dos contornos faciais.
O envelhecimento extrínseco, ou de origem externa, é um processo artificial, tendo como fatores geradores a
poluição, fatores climáticos (vento, a radiação solar, temperatura), o uso de álcool, fumo e outras drogas e os
medicamentos. A radiação solar é a mais frequente e irreversível, provocando a degradação do colágeno,
alterações no DNA nuclear e mitocondrial e a o desencadeamento de processo inflamatório crônico e
cumulativo. O metabolismo mitocondrial é o maior produtor de oxigênio livre danoso ou radicais livres, a
interação entre o DNA mitocondrial e a radiação UV causam o processo de envelhecimento cutâneo.
As rugas então se formam, como resultado da perda de tônus, redução da síntese de colágeno e elastina.
Essas rugas e as demais alterações estão vinculadas às alterações bioquímicas e fisiológicas que ocorrem em
todas as camadas da pele. Por exemplo, a alteração na produção de colágeno e redução da ancoragem de
fibrilas, geram as rugas do tipo 1 ou rugas estáticas. As rugas do tipo 2 ou rugas dinâmicas, surgem de
acordo com os movimentos repetidos, como mastigação, sorrisos, formando as linhas de expressão,o famoso
“bigode chinês”, os “pés de galinha” ao redor dos olhos e os “códigos de barras” ao redor dos lábios e
sanfonas na testa.
As rugas podem ser classificadas de acordo com os danos produzidos na pele: Grau I -Leve, Grau II –
Moderado, Grau III – Avançado e Grau IV – Intenso.
As rugas de Grau I surgem a partirdos 20 e 30 anos. São superficiais e quase imperceptíveis, pois não
possuemalterações pigmentárias; as rugas de Grau II aparecem entre os 30 e 40 anos. São dinâmicas, com
sinais de flacidez e ptose na região nasogeniana e região labial, comleves queratoses; as rugas de Grau III
surgem após os 50 anos e são bem perceptíveis nas regiões da lateral da comissura labial e papada, com
presença de discromia, perda de tônus; as rugas de Grau IV surgem as partir dos 60 anos, com sulcos
estáticos profundos, dinâmicos acentuados, aumento da flacidez e ptose; amarelamento da coloração da pele
e frequente ocorrência de lesões malignas.
TRATAMENTOS ESTÉTICOS E PROCEDIMENTOS
Aplicação de toxina butulínica: a toxina proveniente de seres vivos (sintetizadas a partir de princípios
ou substâncias de microrganismos por exemplo), capazes de agir nas terminações nervosas de
determinado músculo, inibindo a liberação de acelticolina e a passagem de informações aos
músculos responsáveis pela contração naquela determinada área). Assim sendo, aplicada nas
proximidades de uma ruga ou linha de expressão, a musculatura relaxa e deixa de apresentar as rugas
ou sulcos.
Ácido hialurônico no terço médio da face: é uma substância produzida pela membrana do fibroblasto
ou do queratinócito, responsável pela manutenção do tônus e textura daquele tecido, ficando na
matriz extracelular. Como o envelhecimento diminui a síntese desse ácido, formam-se alguns
espaços entre as células reduzindo o tônus da pele. O preenchimento com o ácido hialurônico
promove a volumização dessas depressões formadas, estimulando também a ativação dos
fibroblastos, promovendo a sustentação, preenchimento e hidratação da pele
Bichectomia estético-funcional;
Peeling químico: podem ser superficiais, médios ou profundos; quando substâncias químicas
promovem a remoção de camadas da pele, de acordo com a profundidade. As substâncias mais
utilizadas são os ácidos alfa-hidroxi, ácidos beta- hidroxi, ácido glicóico, ácido lático e solução de
Jessner (resorcinol e ácido tricloroacético)
FIOS DE SUSTENTAÇÃO
Com o passar dos anos, a pele perde sua sustentação quando ocorre a Lipodistrofia dos coxins adiposos,
alterando a forma do rosto, principalmente nos sulcos nasogenianos e na bolsa da gravidade, formado as
ptoses teciduais. O efeito de lifting facial e suas técnicas visam promover a recuperação dos contornos
faciais, reduzindo a flacidez.
Das técnicas e procedimentos de lifting facial com a instalação de fios, esta envolve a realização de
pequenas incisões, sendo por isso, considerado como minimamente invasivo. Nesta técnica não há
necessidade de afastamento médico, semanas de recuperação, pois são mínimas as manifestações pós-
aplicação, diferente do que se observa nas cirurgias.
A técnica de aplicação dos fios de sustentação foi criada pela primeira vez na década de 90, pelo cirurgião
plástico russo Sulamanidze e seu filho Georges, que se utilizaram de fios de polipropileno (PP),
denominados APTOS – antiptose. No Brasil, tais fios ficaram conhecidos a partir de 2001 como “fios
russos”. Na Bulgária, o cirurgião Nikolay Serdev, desenvolve os fios de policaproamida que ficam
conhecidos como “fios búlgaros” (por volta do ano 2004).
A diferença entre ambos consiste no fato de que os fios russos de polipropileno não são absorvidos pelo
organismo humano, pois se trata-se de material sintético orgânico, derivado de petróleo, enquanto os fios
búlgaros são feitos de um material que nosso organismo absorve e que se desfaz, sendo metabolizado em
nosso organismo.
Os fios não absorvíveis já eram empregados em cirurgias plásticas desde 1956, embora fosse aprovado para
uso pela FDA -Food and Drugs Association, norte americana, apenas em 2004.
O desenvolvimento dos fios absorvíveis, em especial os de Polidioxanona foi pesquisado, como forma de
atender as necessidades das pessoas de etnias orientais, pois possuem estrutura óssea e morfologia dos ossos
da face, de difícil ancoragem, diferentes das etnias ocidentais.
Criou-se a partir de 2010, mediante a publicação de vários artigos científicos, uma classificação dos fios de
sustentação dérmica, chamados de fios inabsorvíveis e os absorvíveis. Nesta técnica, os tecidos subcutâneos
são reposicionados e sofrem uma tração, por ação dos fios, suspendendo os tecidos moles, em direções
anatômicas, respeitando as características faciais do paciente, sem intervenções cirúrgicas e, portanto, sem
as consequências de procedimentos invasivos, como infecções, hematomas, lesões e riscos inerentes a
qualquer cirurgia.
A suspensão cutânea evoluiu e atualmente conta com dois tipos de técnicas: a suspensão subcutânea com
SMAS (sistema musculoaponeurótico superficial da face) servindo de base, propiciando o levantamento
tecidual e, a segunda técnica, baseada no reposicionamento em blocos sentido vertical, após descolamento
subperiosteal. Desta forma, por meio de incisões mínimas, os tecidos moles são reposicionados e fixados à
fáscia temporal ou ao periósteo.
A instalação correta dos fios de sustentação deve ocorrer na camada subcutânea ou SMAS, sistema musculo
aponeurótico superficial da face, pois se encontra acima dos vasos sanguíneos e dos nervos. O SMAS
localiza-se abaixo do tecido adiposo e recobre os músculos, com uma estrutura esbranquiçada e fina que
possui colágeno, importante elemento de sustentação da pele.
FIOS
Na anamnese, o profissional deve fotografar o cliente, para os registros do procedimento. Após a anamnese,
o profissional elabora seu planejamento, mapeamento facial, seleção dos fios, das técnicas e traçados,
determinando os materiais, se a aplicação utilizará cânulas ou agulhas, prescrição do pós-tratamento e
esclarecimentos importantes para os pacientes.
Cabe ressaltar que existem contraindicações para essa técnica de lifting, devendo ser esclarecidas aos
pacientes. Por exemplo, pessoas que possuem tendência à formação de quelóides não devem buscar esse tipo
de tratamento, assim como mulheres grávidas ou que estejam amamentando, portadores de doenças
autoimunes(AIDS), hepatites B e C, e pessoas muito sensíveis às infecções e em tratamento de
anticoagulantes, pessoas que já fizeram preenchimentos faciais definitivos etc.
Outros cuidados pós-tratamento: os pacientes não poderão utilizar cremes à base de ácidos pelo período de 3
a 4 semanas, nem realizarem outros procedimentosà base de fototerapias, ou tratamentos odontológicos que
os forcem a abrir muito a boca. Também recomenda-se evitar a exposição direta ao sol, lavar o rosto com
água muito quente. Importante o uso de protetorsolar com o mais elevado fator de proteção.
Fios Absorvíveis
Os fios absorvíveis são compostos por materiais biocompatíveis, mais elásticos e flexíveis, os quais
estimulam a produção de colágeno, sem os riscos dos fios inabsorvíveis: polidioxanona (PDO), ácido
poliglicólico, ácido Poli L-Láctico (PLLA), policaprolactona (PCL), caprolactona, poliamida trançada,
carbonato de politrimetileno.
A estimulação da síntese de colágeno por meio da instalação dos fios ocorre devido à composição dos fios
absorvíveis, entre eles a polidioxinona, substância que influi no metabolismo dos fibroblastos, induzindo a
síntese de colágeno. O tempo de lifting dos fios absorvíveis varia de 6 a 8 meses. Mesmo após a sua
completa absorção pelo organismo, seus efeitos se mantêm por até 2 anos, sendo necessário o
acompanhamento do profissional para monitorar os cuidados e a necessidade de nova instalação de fios.
De forma geral, os fios absorvíveis possuem dupla função: tração e bioestimulação (fios com espículas) ou
somente a bioestimulação do colágeno (fios lisos).
Os fios lisos podem ser: screw (tipo parafuso), mono e twin.. Existem fios lisos tipo Twin (fio trançado
duplo ou triplo), mono (único filamento, fio longo e grosso) e fio screw ou parafuso (dois filamentos
retorcidos entre si, como mola).
Os fios lisos são mais recomendados para bioestimulação, preenchimento e hidratação. Indiretamente:
lifting.