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FISIOLOGIA DA PELE

A pele e seus derivados desempenham funções importantes, tais como:

Termorregulação
A pele nos ajuda a manter a temperatura corporal.

Metabolismo
Quando fazemos exercícios, as glândulas sudoríparas em nossa pele excretam sais e
proteínas da água. Uma vez na superfície da pele, o suor se evapora no ar. Isso esfria a
pele e nos ajuda a controlar a temperatura corporal.

Sensação
Existem muitas terminações nervosas e receptores que detectam mudanças na pele.
Isso nos permite sentir objetos diários, sentir dor, determinar calor e frio e também sentir
pressão.

Proteção
À medida que a pele cobre todo o nosso corpo e é uma camada contínua, ela atua como
uma barreira e protege o corpo contra lesões e infecções. Também protege contra a luz e
a radiação do sol e nos impede de secar.

Síntese de vitamina D
Quando exposto aos raios do sol, a pele produz vitamina D3. Isso é essencial para a
construção de ossos fortes e bem formados.

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ANATOMIA DA PELE
A pele bonita e saudável é determinada pela estrutura saudável e função adequada dos
componentes dentro da pele. Para manter a pele linda e diminuir a velocidade em que
envelhece, as estruturas e funções da pele devem ser complementadas e protegidas. Para
saber como complementar e proteger a pele, é importante saber mais sobre a anatomia e
composição básicas da pele.

Existem três camadas importantes da pele. Epiderme, derme e hipoderme.

Epiderme
A epiderme é a camada mais externa da pele. A epiderme atua como um escudo protetor
para o corpo e se renova totalmente a cada 28 dias aproximadamente. Nela temos 4 tipos
de células.

Queratinócitos
Os queratinócitos são responsáveis em produzir queratina, tornam-se mais maduros ou
diferenciados e acumulam queratina à medida que se movem para fora.

Melanócitos
Os melanócitos são encontrados na camada basal da epiderme. Essas células produzem
pigmento chamado melanina.

Células de Langerhans
As células de Langerhans são células imunes encontradas na epiderme e são responsáveis
por ajudar o corpo a aprender e depois reconhecer novos “ alérgenos “ (material estranho
ao corpo).

Células de Merkel
As células de Merkel são células encontradas na camada basal da epiderme, elas ga-
rantem a percepção e a condução de vários impulsos nervosos transmitidos por até 2
milhões de receptores distribuídos por toda a pele. A epiderme se torna uma antena e um
transmissor.

Derme
A derme está localizada entre a hipoderme e a epiderme. É uma rede fibrosa de tecido

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que proporciona estrutura e resiliência à pele. Embora a espessura dérmica varie, é em


média cerca de 2 mm de espessura.

Colágeno
O colágeno é a proteína mais abundante na pele, representando 75% da sua pele. Esta
é também a sua fonte de juventude, pois é responsável por afastar rugas e linhas de ex-
pressões. Ao longo do tempo, fatores ambientais e envelhecimento diminuem a capaci-
dade do seu corpo de produzir colágeno.

Elastina
A elastina proporciona propriedades de elasticidade e flexibilidade para a pele. Tal como
acontece com o colágeno, a elastina é afetada pelo tempo e pelos elementos. Níveis di-
minuídos desta proteína fazem com que sua pele se enruga e caia.

Queratina
A queratina é a proteína mais forte da sua pele. Também é dominante em seus cabelos e
unhas. A queratina é o que forma a rigidez da sua pele.

Melanina
A cor da pele é criada por células especiais chamadas melanócitos, que produzem o pig-
mento da melanina. Os melanócitos estão localizados na epiderme.

FATORES QUE PREJUDICAM A PELE


(ENVELHECIMENTO PRECOCE)

A pele envelhece intrinsecamente (cronologicamente a partir de dentro) e


extrinsecamente (devido a fatores externos). O envelhecimento da pele intrínseca
resulta da passagem do tempo e é principalmente devido à ação de espécies reativas de
oxigênio. Ela ocorre dentro da própria pele devido a reduções nos mastócitos dérmicos,
fibroblastos e produção de colágeno, e um achatamento da junção entre a epiderme e
a derme. A pele intrinsecamente envelhecida é sem defeito, lisa, pálida, seca e menos
elástica com rugas finas.

O envelhecimento da pele extrínseca é causado por fatores ambientais, tais como:

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• Fumar;
• Dieta;
• Exposição a produtos químicos;
• Trauma;
• Exposição à radiação UV.

A maior fonte de envelhecimento extrínseco é acumulada, exposição desprotegida à


radiação UV; mais de 80% do envelhecimento da pele facial é devido à exposição UV
crônica de baixo grau. A exposição a UV também interrompe a síntese de colágeno,
levando a perda aguda de colágeno.
Com o avanço da idade, há uma redução nos hormônios e sinais químicos que são
importantes para o crescimento e reparo da pele, bem como um declínio nos receptores
que os detecta; Como exemplo, o número de receptores de vitamina D nos queratinócitos
epidérmicos diminui com a idade.

ENVELHECIMENTO DA DERME

A derme contém capilares sanguíneos que são importantes para fornecer oxigênio e
nutrição a todas as células da pele. Compreende uma matriz extracelular contendo uma
rede resistente de fibras de colágeno e elastina, que dão à pele a sua força, elasticidade e
resiliência.

Com o aumento da idade, há uma perda de volume dérmico, e a espessura dérmica


diminui em cerca de 20%. Há uma diminuição de 50% no número de mastócitos e uma
diminuição de 60% no fluxo sanguíneo a resposta da pele ao ferimento ou infecção é
comprometida.

O teor de colágeno da derme diminui em 1% ao ano durante a vida adulta. Além disso,
o colágeno em si muda de feixes bem organizados de fibras na pele jovem para fibras
fragmentadas e desorganizadas na pele mais velha. Como consequência, o colágeno é de
má qualidade e a cicatrização de feridas é prejudicada.

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FASES DA CICATRIZAÇÃO

Uma ferida é representada pela perda de integridade da


pele e tecidos moles subjacentes, que pode ser aguda
ou crônica, e causada por diversos mecanismos, desde
trauma até lesões isquêmicas. A cicatrização é um 1. Fase inflamatória
processo complexo, que envolve mecanismos celulares, 2. Fase proliferativa
moleculares e bioquímicos, visando a restauração da 3. Fase de maturação
função e estruturas normais dos tecidos. Envolve três
etapas básicas: fase inflamatória, fase proliferativa
e fase de maturação.

1. Fase inflamatória
A fase inicial do processo cicatricial, a inflamatória, inicia no exato momento da lesão e
dura cerca de três dias. O dano tissular é o evento inicial que desencadeia todo o proces-
so de restauração. Imediatamente, o corpo tenta fazer a hemostasia com a contração dos
pequenos vasos próximos, agregação plaquetária, ativação da cascata de coagulação e
formação de uma matriz de fibrina. Essa rede de fibrina age como barreira para tentar im-
pedir a contaminação da ferida e também como base para o processo cicatricial, servindo

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de apoio para a migração celular e estímulo para os fatores de crescimento.

Os sinais da inflamação – rubor, calor, edema, dor – são resultado da resposta celular e
bioquímica no local, principalmente pelo recrutamento celular e aumento da permeabili-
dade vascular.

Os neutrófilos e monócitos dão início ao processo com uma “limpeza” da ferida, que é o
desbridamento, removendo os tecidos desvitalizados e fagocitando as partículas antagôni-
cas e corpos estranhos. Os neutrófilos são os primeiros a chegar no local, atraídos por
substâncias quimiotáticas liberadas pelas plaquetas na hemostasia. São quimioatraentes
para outras células e liberam citadinas pró-inflamatórias.

Há ação de diversas células de defesa do organismo, mas entender o papel do mastócito


é fundamental para compreender essa fase. Os mastócitos degranulados liberam fatores
de crescimento, quimiocinas, citocinas, histamina e outros mediadores de vasodilatação
e migração celular. Essas substâncias vão tornar os vasos da região mais permeáveis,
permitindo extravasamento de líquidos para o terceiro espaço e consequente edema. A
vasodilatação e aumento do fluxo sanguíneo são responsáveis pelo calor e rubor.

2. Fase proliferativa
A fase proliferativa inclui reepitelização, síntese da matriz e neovascularização, processos
que iniciam em torno do terceiro dia após a lesão e dura algumas semanas. Essa fase é
caracterizada pela formação do tecido de granulação, e é o marco inicial da formação
da cicatriz. Os fibroblastos e as células endoteliais são as células predominantes e mais
importantes.

Neo-angiogênese
A neo-angiogênese é a formação de novos vasos sanguíneos. Nessa fase de proliferação
celular, ocorre uma demanda de suprimento sanguíneo para o local da ferida, sendo
necessária uma neo-angiogênese. Essa resposta é estimulada por diversos fatores, dentre
eles a hipóxia local (devido a alteração do macroambiente decorrente do trauma), fator
de necrose tumoral alfa e fator de crescimento endotelial vascular. A angiogênese ocorre
da “brotação” dos neo-vasos no local avascular a partir de células endoteliais de uma
rede vascular madura adjacente. Esse processo migratório é estimulado por mediadores
liberados por macrófagos ativados, como a bradicinina e a prostaglandina. Os brotos

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endoteliais migram desde a periferia até o centro da lesão, depositando-se sobre a rede
de fibrina. A partir da formação dessa nova rede vascular, o ambiente de cicatrização se
torna mais propício, com o aporte de nutrientes necessários e aumento de células para o
local.

Epitelização
A epitelização ou migração é a proliferação celular basal e migração das células epiteliais
na ponte de fibrina, que rejuvenesce a derme. Nas primeiras vinte e quatro a trinta e seis
horas, para que a ferida seja recoberta, há a proliferação de células do epitélio.

Queratinócitos, células epiteliais e células tronco epiteliais migram para o centro da ferida,
induzindo a contração, aproximação das bordas e neoepitelização da lesão. Essa camada
é fina e superficial, porém cria uma espécie de barreira para bactérias e corpos estranhos.

Fibroplasia
A fibroplasia é a produção de colágeno pelos fibroblastos, que torna a ferida mais forte
e resistente. Os fibroblastos têm origem a partir de células mesenquimais quiescentes,
que são ativadas, e produzem os componentes da matriz extracelular. A função principal
dessas células é a formação de colágeno, principal proteína estrutural do corpo, sendo
responsável pela sustentação e força tênsil da cicatriz.

Depois do desbridamento da ferida, cerca de um a três dias após a lesão, essas células
migram para o local. Mediadores liberados principalmente pelos macrófagos intensificam
a ativação dos fibroblastos e sua migração para o centro da ferida. Essas células, nutridas
pelos neo-vasos, produzem uma matriz extracelular com grandes quantidades de
fibronectina (responsável pela adesão da célula) e ácido hialurônico (promove resistência
à compressão), que substitui aquela inicialmente formada na hemostasia. A matriz é
modificada mais uma vez para tornar o ambiente mais favorável à fixação e imobilidade
das células. Essa matriz permite a maturação dos neo-vasos em capilares e os fibroblastos
passam a secretar maior quantidade de colágeno.

Tecido de Granulação
A última etapa, e característica dessa fase, é a formação do tecido de granulação. Ele é
composto basicamente pelos neo-vasos, fibroblastos, macrófagos e colágeno frouxo,
resultado da neo-angiogênese e fibroplasia. A aparência do tecido é vermelha, com
muitos espaços vazios e granular, por possuir grande concentração de vasos imaturos,

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exsudativos e que sangram facilmente. Ao final da fase proliferativa, a ferida está recoberta
com o tecido de granulação, neovascularizada e em processo de regeneração.

3. Fase de maturação
A fase de maturação ou remodelamento é caracterizada pela deposição organizada de
colágeno. É a de maior importância clínica, pois é quando a ferida recebe maior suporte.
Essa fase final se inicia após vinte e um dias da lesão, podendo perdurar até um ano.

Durante o período de remodelamento, o tecido de granulação termina de ser formado


para que inicie a maturação da ferida. Ocorre um aumento na resistência da ferida, sem
aumento na quantidade de colágeno, devido ao remodelamento das fibras da proteína. O
colágeno tipo III produzido inicialmente, que é mais fino e orientado paralelamente à pele,
é substituído por um colágeno mais espesso direcionado ao longo das linhas de tensão,
aumentando a força tênsil da lesão. Ligações covalentes são formadas entre os feixes
de colágeno, com aumento das ligações transversas e melhor alinhamento dos feixes ao
longo das linhas de tensão.

O novo colágeno sintetizado não será tão organizado como o da pele sadia. Para que esse
processo seja eficaz, a neo-vascularização é fundamental e, de forma mútua, a matriz de
colágeno é um estímulo da angiogênese. Uma boa cicatrização depende do equilíbrio da
quebra da matriz antiga (através de colagenoses liberadas por macrófagos e leucócitos) e
maior deposição da nova matriz. Após atingir a estabilidade entre produção e destruição,
que demora cerca de quatro semanas, começa a fase de maturação do colágeno, que
dura de meses a anos.

Os fibroblastos na periferia da ferida são diferenciados em miofibroblastos, proteínas


contráteis que “puxam” as bordas, permitindo a contração das margens e fechamento da
lesão. Após a resolução do reparo, essas células sofrem apoptose. Se essas células não
forem destruídas, vai haver maior síntese de matriz e contração da lesão, que pode re-
sultar em queloide (cicatriz hipertrófica).

A fase aguda da ferida chega a seu fim, com cessação da neoangiogênese, redução do
fluxo sanguíneo e atividade celular e bioquímica. O resultado é o fechamento completo da
ferida, com restauração (não completa) da força mecânica e formação da cicatriz. Final-
mente, há a repigmentação, quando os melanócitos começam a proliferar, e isso ajuda a
restaurar a cor normal da pele danificada.

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Ácido Mandélico
O ácido mandélico é um ácido alfa-hidroxi (AHA) derivado de amêndoas amargas, mas é
mais suave do que alguns outros AHAs, como o ácido glicólico e o ácido lático. Os AHA
trabalham esfoliando as camadas de pele morta, rompendo os laços entre as células para
revelar uma pele mais clara e brilhante, além de ajudar a limpar os poros e criar um tom
mais uniforme.

• Esfoliantes: o ácido mandélico é um esfoliante químico, o que significa que remove


camadas de detritos por meio de uma reação com a pele (em vez de esfoliar por
meio de esfoliantes abrasivos).

• Promove a renovação celular: dissolvendo as células da pele, o ácido mandélico


trabalha para aumentar a renovação celular, reduzindo a aparência de danos à
pele ou acne.

• Clareia a pele: a pele esfoliada é a pele brilhante e o ácido mandélico vai um passo
além, fortalecendo a pele para que ela permaneça brilhante com o uso contínuo.

• Limpa os poros: o ácido penetra profundamente nos poros, mais profundamente


do que outros ácidos freqüentemente usados na pele com tendência a manchas.

• Reduz a hiperpigmentação: o aumento da renovação celular e as propriedades


esfoliantes significam que o ácido reduz a aparência de marcas escuras e danos
causados pelo sol.

Ácido Salicílico
O ácido salicílico é um beta-hidroxiácido que tem várias propriedades benéficas na pele.
“Ele possui ação queratolítica, que deixa a pele mais fina, antimicrobiana, que ajuda a
diminuir a invasão de bactérias e fungos, também proporciona uma ação seborreguladora,
que age no controle da oleosidade, além do seu poder anti-inflamatório”, esclareceu a
médica. Por isso, ele é considerado o ativo mais indicado para o tratamento da acne.

Como esse ácido atua na nossa pele? Ele permite uma renovação das células superficiais,
removendo as células mortas e estimulando a produção de novas. Esse mecanismo de
ação promove um controle da oleosidade diminuindo as imperfeições da pele.

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Quais os benefícios do ácido salicílico para a pele?

• Esfoliação: facilita a renovação celular e melhora as camadas da pele, controlando


a acne, a dermatite seborreica e a psoríase. Ao esfoliar, o ácido salicílico renova a
pele, remove as células mortas e o excesso de oleosidade.

• Ação antibacteriana e antifúngica: com a capacidade de prevenir a proliferação e


eliminar bactérias e fungos, esse ácido deixa a pele mais saudável.

• Ação anti-inflamatória: o ácido salicílico é um poderoso agente no combate à


inflamação dos tecidos.

• Regulação da oleosidade: como tem efeito comedolítico, inibe a formação dos


cravos e ajuda a controlar a produção de sebo. Assim, essa substância desobstrui
os poros e, consequentemente, diminui a incidência de espinhas, além de diminuir
a produção excessiva de brilho.

Ácido Lático
Existe ácido lático naturalmente no corpo humano. Ele está na pele, nos cabelos, nos
músculos… Diariamente, produzimos cerca de 120g, mas é possível, sim, produzi-lo de
forma sintética, em laboratório. E foi o que fizemos.

O ácido lático faz parte do nosso fator natural de hidratação, que retém a umidade na
pele. Isso significa que ele é um hidratante potente, mas não só isso: quando você faz uso
tópico desse ativo, ele atua como antimicrobiano, regulador de pH, rejuvenescedor e
clareador. Vejamos item a item.

Antimicrobiano
O ácido lático é muito usado para prolongar a validade dos produtos. Sua ação
antimicrobiana não se deve apenas ao baixo pH, mas também resulta de uma influência
dos íons lactato no ciclo energético dos microrganismos, diminuindo seu crescimento.

Essa propriedade, além de auxiliar na estabilidade da formulação, é extremamente


importante no tratamento de condições associadas à presença de microrganismos, como
pode ser o caso da sua acne.

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Regulador de pH
O pH da pele se situa numa faixa entre 4 a 6. Esse pH ligeiramente ácido é devido à
presença do ácido lático produzido pela pele, e tem a função de protegê-la contra a
infecção de fungos e bactérias.

Como é o nosso acidulante natural, ele também é a escolha ideal para o ajuste de pH
das formulações de skincare. O lático torna possível combinar a ação hidratante e
regeneradora de um AHA com a regulação do pH da pele, sem a necessidade de incluir
diversos produtos em uma mesma formulação. E você sabe que, pra gente, menos é mais,
né?

Hidratante
Os primeiros testes comprovando essa ação hidratante foram realizados há mais de 20
anos. Sua ação hidratante e umectante está diretamente relacionada à capacidade de
retenção de água do lactato de sódio.

Esfoliante gentil
É, afinal de contas, um AHA – logo, faz a esfoliação química da pele. Mas como é
produzido naturalmente pelo corpo, é considerado menos agressivo que outros ácidos
(como o ácido glicólico, por exemplo), sem perder as propriedades regeneradoras e
rejuvenescedoras características dos alfa-hidroxiácidos.

Clareador
A propriedade clareadora está baseada na capacidade que o ácido lático e os lactatos
(em quantidades acima de 5%) possuem de suprimir a formação da tirosinase.

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Ácido glicólico
O ácido glicólico é um alfa-hidroxiácido, obtido a partir da cana de açúcar e outros
vegetais doces. Ele é capaz de promover vários benefícios à pele. “Faz uma leve esfoliação
na pele, ou seja, remove as células mortas, estimula o colágeno, reduz rugas finas, controla
a oleosidade e clareia a pele. Com tudo isso, previne e corrige os sinais do envelhecimento
e proporciona uma pele luminosa e com viço”.

Qual é a função do ácido glicólico na pele?

• A maior função do ácido é promover a descamação e, assim, a renovação da


pele”.

• Quais os benefícios do ácido glicólico?

Entre outros, os principais são:


• Minimizar as rugas e linhas de expressão;

• Promover luminosidade;

• Clarear manchas na pele;

• Controlar a oleosidade;

• Ajuda a remover lesões de acne e espinhas.

O ácido glicólico pode causar alguma reação indevida na pele?


Embora seja um ácido considerado bem tolerado, deve ser usado com cautela,
principalmente quando a pele está sensibilizada, pois pode acabar gerando vermelhidão e
ardência..

Ácido glicólico para o tratamento de manchas


Assim como a maioria dos alfa-hidroxiácidos, o ácido glicólico proporciona o estímulo da
renovação celular acelerando a eliminação do pigmento acumulado na pele (manchas de
sol, de melasma ou pós-inflamatórias) e proporciona um clareamento uniforme total na

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área aplicada.

Ácido glicólico para a prevenção de rugas


O ácido tem o poder de melhorar a qualidade da epiderme e do colágeno. “Por isso, se
torna um elemento tão indicado para combater e tratar os danos do envelhecimento da
pele, como as rugas”.

Ácido glicólico para o controle da oleosidade


A substância também é muito utilizada em tratamentos para a pele oleosa, promovendo
uma série de benefícios, como:
• Equilibrar a oleosidade;
• Minimizar as lesões de acne, cravos e espinhas;
• Melhorar a textura;
• Clarear as manchas de pele e cicatrizes de acne.

Peeling de ácido glicólico: como funciona?


Além dos dermocosméticos, o ácido glicólico também pode ser usado em peelings.
Neste procedimento, é aplicada uma concentração maior do ácido para uma ação mais
intensa e acelerada, comparado com aquelas presentes nos dermocosméticos. A função,
no entanto, é a mesma - promover a renovação celular da área tratada, melhora da
luminosidade, clarear manchas, etc.

Como o pantenol age?


O pantenol tem a propriedade de penetrar facilmente na pele e nas membranas mucosas,
locais onde é rapidamente oxidado e transformado em ácido pantotênico. Por sua vez,
o ácido pantotênico é uma substância extremamente higroscópica, ou seja, liga-se
facilmente a moléculas de água.

Além disso, o pantenol também é usado na biossíntese da coenzima A, que desempenha


um papel em uma ampla gama de reações enzimáticas e, portanto, no crescimento celular.

Nos rótulos dos produtos, você pode encontrar as seguintes variações do pantenol:
D-Pantenol, Butanamide, Dexpanthenol, Dexpanthenolum, d-Pantothenyl alcohol,
Propanolamine, N-pantoyl-, entre outros.

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Quais as propriedades do pantenol?


Podemos afirmar que o pantenol promove ações em três grandes frentes: hidratação,
regeneração e antienvelhecimento. Vejamos:

Hidratação da pele: O ácido pantotênico, no qual o pantenol se transforma uma vez


absorvido pelo nosso organismo, é um agente hidratante, devido à sua capacidade
de atrair e de reter moléculas água. Assim, ao aplicar um produto com esse
composto, você promoverá a hidratação, melhorando a textura e o aspecto da pele
seca, áspera e com rachaduras e promovendo a sua suavidade e a elasticidade.

Regeneração da pele: O pantenol promove crescimento celular e acelera os


processos de regeneração e epitalização (reconstrução da pele após descamação),
apresentando uma ação cicatrizante e calmante. Por isso, é indicado para melhorar
marcas de acne, vermelhidão, inflamações, irritações, coceiras, queimaduras solares
e pequenas lesões.

Antienvelhecimento: A vitamina B5, contida no pantenol, também ajuda na


prevenção dos sinais do envelhecimento precoce, uma vez que aumenta nas células
o nível de glutationa, substância com forte poder antioxidante.

O QUE É ALFA-BISABOLOL?

O Alfa-Bisabolol é utilizado para diversos medicamentos da indústria farmacêutica, além


de ser empregado como substituto do Azuleno.

Os cosméticos para profilaxia e cuidados da pele contém esse composto devido às suas
propriedades anti-inflamatórias.

O Alfa-Bisabolol possui eficácia comprovada, é inócuo dermatologicamente e não tóxico,


além de ser compatível com inúmeras bases cosméticas.

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CARACTERÍSTICAS DO ALFA-BISABOLOL

A aparência do Alfa-Bisabolol consiste em um líquido oleoso transparente, de cor límpida


a amarelada, perfume doce, floral e amadeirado.

O alfa-bisabolol é indicado para produtos de higiene e cuidado de crianças, para cremes


para pele delicada, bronzeadores, protetores solares, loções pós-sol, pós-barba, pós-
depilação, creme dental, enxaguatório bucal, protetores labiais, entre outros.

PARA QUE SERVE

Cada vez mais, evidências sugerem que muitas doenças degenerativas, como disfunção
cerebral, câncer, doenças cardíacas e declínio do sistema imunológico, podem ser
o resultado de danos celulares causados por radicais livres, e que os antioxidantes
podem ter um papel importante na prevenção de doenças. Por isso o uso de Alfa-
Bisabolol oferece uma gama de resultados positivos nos cuidados com o corpo e com a
manutenção da saúde.

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Confira o efeito do Bisabolol na Hiperpigmentação da Pele


A Hiperpigmentação é o aumento da atividade enzimática melanogênica que ocasiona
o escurecimento de uma área da pele. Diversos fatores, como desordens cutâneas
inflamatórias, contato alérgico e dermatite de contato por irritante, são as principais
causas de hiperpigmentação.

Existem vários tipos de hiperpigmentação (manchas) da pele, caracterizada pelo


aumento da síntese de melanina e consequente sua deposição de forma irregular na
pele, tais como sardas, hiperpigmentação UV-induzida, lentigos senis e melasma. Estas
hiperpigmentações podem causar significativo dano psicológico aos seus portadores.

Nos Estados Unidos, foi realizado um estudo para determinar o efeito de despigmentação
do a-bisabolol utilizando dois ensaios diferentes. Ambos os resultados indicaram que o
a-bisabolol inibe a ativação do CRE induzida pelo a-MSH. Similarmente, o composto
reduziu o conteúdo de melanina induzido por um-MSH, podendo se dizer então que o
Alfa-Bisabolol é um ótimo agente clareador de pele.

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PRODUTOS QUE PODEM CONTER ALFA-BISABOLOL

O Alfa-Bisabolol pode ser incorporado facilmente em produtos cosméticos por


apresentar boa estabilidade, ou seja, sob condições normais de fabricação e
armazenamento, não apresenta mudança de coloração nem reage com os ingredientes
usualmente utilizados em cosméticos e suas embalagens.

Maquiagem, creme dental, creme para as mãos, lenços umedecidos para maquiagem,
creme para noite, protetor, tonificante (tanto para rosto como para o corpo), creme
peeling de limpeza e estímulo da circulação, creme pós-cirúrgico, lenços umedecidos
para limpeza do bebê, óleo de limpeza de bebê, líquido para limpeza de pele, loção
antiacne, loção capilar, loção hidratante pós-sol, pós-depilação e cremes ou loções pós-
barba.

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PIGMENTOS EXISTENTES NO MERCADO

Orgânicos X Inorgânicos

O que são pigmentos ORGÂNICOS?


São derivados de vários produtos naturais como: madeira, papel, lã, plantas, carbono.
Na sua maioria são produzidos via o petróleo e o carvão de hulha: ftalocianinas,
quinacridonas, dioxazinas, azoicos, hansa, entre outros.

O que são pigmentos INORGÂNICOS?


São derivados de metais como: ferro, cobre, cromo, chumbo, cádmio, manganês,
hidrato de ferro, mercúrio, cobalto, entre outros.

Diferenças entre orgânico e inorgânico


No Quadro é feita a comparação de algumas das características principais dos
Pigmentos Inorgânicos e dos Pigmentos Orgânicos.

Quadro − Comparação de características de Pigmentos Inorgânicos e Orgânicos


Característica Inorgânicos Orgânicos
Solubilidade a água Insolúveis Insolúvel
Solidez à ação da luz Boa a excelente Muito Limitada a Boa
Resistência à ação da
Boa a excelente Muito Limitada a Boa
intempérie
Resistência química Fraca a excelente Boa a excelente
Poder corante Menor Maior
Poder de cobertura Menor Maior
Tamanho das partículas Maior Menor
Difusão da luz Forte Fraca
Absorção da luz Fraca Forte
Superfície específica Menor Maior
Brilho das cores Menor Maior

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Alguns tipos apresentam


Geralmente boa, excepto
Resistência a ácidos e bases descoloração ou são
em meios salinos.
mesmo decompostos
Resistência ao alcalis Maior Menor
Resistência a solventes Excelente Média a boa
Resistência ao calor Maior Menor
Muitos pigmentos são
tóxicos (pigmentos com Em geral não tóxicos ou de
Toxidade
chumbo, crómio (VI) e muito baixa toxidade
cádmio)
Custo Menor Maior

Agora que você já sabe a diferença dos pigmentos, e quais marcas são encontrados,
vamos aprender sobre os tipos de tintas : Tatuagem x Micropigmentação.

A diferença entre tatuagem e micropigmentação, está na composição das tintas, e


também nas diferentes técnicas, e tipos de agulhas utilizadas e principalmente na
profundidade a ser implantada.

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DICAS DE PREPARAÇÃO ANTES DA DESPIGMENTAÇÃO

Coma muitas frutas e vegetais frescos nas semanas anteriores ao seu tratamento.
Manter uma dieta saudável é a melhor maneira de garantir que seu corpo esteja
preparado para o procedimento. As frutas antioxidantes são uma fontes de nutrientes, que
são excelentes para a sua pele e ajudam no processo de cicatrização.

Fique hidratado. Beber muita água não só é benéfico para a sua saúde geral, mas também
garante que sua pele cura rapidamente, dando-lhe essa aparência radiante e flexível.
Despigmentação também pode roubar da sua pele umidade, então beba bastante água
antes do procedimento ajudar a garantir que sua pele permaneça bem hidratada.

Comece e mantenha uma rotina integral de cuidados com a pele. Embora


despigmentação seja minimamente invasivo, isso causará um trauma na pele.
Evite usar cremes ou loções duras com retinóides. Mantenha-se longe de produtos
que contenham vitamina A, antibióticos tópicos, hidroquinona ou peróxido de benzoíla
durante pelo menos três dias antes do tratamento. Isso ajudará a garantir que a sua pele
esteja na sua melhor forma para lidar com o tratamento, bem como recuperar-se.

Você deve ter um corpo completamente limpo quando começar o tratamento.


Fique atento à condição de sua pele. Certifique-se de informar o seu médico sobre
quaisquer mudanças significativas que você avise antes do seu tratamento. Isso pode
incluir uma ruptura, secura excessiva ou mesmo queimaduras solares.
Evite qualquer tipo de cosmético e maquiagem no dia do procedimento.

Contraindicações
O tratamento não é indicado quando algumas pessoas forem diagnosticas com: Rosácea,
Lupos , todo tipo de dermatite e eczema, Nunca realizar procedimento estético em
pessoas com alguma doença de pele . Se chegar com alguma doença de pele, pode
se no máximo fazer uma hidratação e encaminhar para um dermatologista e ter uma
autorização medica para fazer o procedimento.

Algumas exceções são: eczema seborreico que é a caspa onde pode ser tratado e vitiligo
por o tecido estar integro.
• Pacientes que possuem rotina de exposição ao sol.

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• Gestantes não realizar o procedimento.

• Lactante espera no mínimo 4 meses para iniciar o tratamento.

• Doenças ao imune como câncer não realizar o procedimento.

• Cliente fazendo tratamento com Roacutan esperar 3 meses após o fim do


tratamento.

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PROTOCOLO E INDICAÇÕES

1 – Posicione a cliente de forma confortável em uma maca.

2 – Paramentado faça uma assepsia no local da despigmentação com espuma CCGLOW


pois ela remove resíduos da poluição, limpa e desobstrui os poros e normaliza o pH da
pele.

3 – Remova toda espuma CCGLOW com auxilido de algodão ou lenço umidecido.

4 – Aplique uma camada de anestésico em toda a região que será submetida ao


procedimento e oclua com plástico filme, deixando agir de 15 à 20 minutos ou de acordo
com a indicação do rótulo.

5 – Remova todo anestésico com auxílio da espuma CCGLOW e algodão.

6 – Com o dermógrafo preparado em velocidade baixa, (ASFINE 5,0), agulha 3 pontas


circular com exposição de 1,0 mm.

7 - Aplique o produto em movimentos 1 e 2 de ponteio lento em ângulo de 90º.

8 – Retire todo produto com auxílio da espuma CCGLOW e algodão.

9 – Reaplique o produto em movimentos de ponteio lento em angulo de 90º e deixe agir


por exatamente 10 minutos.

10 - Retire o produto todo o com auxlio da espuma ccglow e algodão.

11 - Finalize com uma camada generosa do Intensive Calming.

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PÓS PROCEDIMENTO

1 - Uma nova sessão é indicada após 28 dias.

2 - Passar 2x ao dia uma pomada cicatrizante como o Cicaplast por tempo indeterminado.

3 - Evitar água quente no local.

4 - Evitar piscina, sauna e praia por no mínimo 7 dias.

5 - Evitar exposição ao sol durante o tratamento. Utilizar protetor solar sempre que
houver exposição. Uso do protetor é recomendado após 48 horas.

6 - Evitar contato com animais por 48 horas na região do procedimento.

7 - Não coçar, caso aconteça utilizar gelo para aliviar.

8 - Após 48 horas poderá ficar vermelho, é normal.

9 - Evitar atividades físicas por 48 horas.

10 – Evitar qualquer o uso de qualquer cosmético e maquiagem na região por 48 horas.

11 – Evitar qualquer produto que contenha ácidos na região por 7 dias.

12 – Sair casquinhas é normal no processo de cicatrização. Evitar tirá-las.

13 - Consumir no mínimo 2 litros de água por dia.

14 - Alimentos antioxidantes ajudam no processo de cicatrização. Frutas e proteínas.

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MANUAL DE BIOSSEGURANÇA PARA DESIGNERS E


MICROPIGMENTADORES

BIOSSEGURANÇA

Com o crescimento das atividades de Micropigmentação e estética, vimos a necessidade


de padronizar os procedimentos, agentes químicos, técnicas e documentações, conforme
preconizados em normas técnicas vigentes.

Sendo assim, esta cartilha tem o objetivo de informar, orientar e esclarecer as dúvidas dos
profissionais da área, bem como, facilitar a compreensão e minimizar os riscos referentes
às atividades.

As regras básicas de Biossegurança vêm para facilitar, não para dificultar, a vida dos
profissionais que fiscalizam e que são fiscalizados.

Assim, possibilitando aos profissionais a colocarem em prática as especificações


apresentadas, optando pelo que melhor se adaptem às condições de suas atividades.

“Conjunto de ações voltadas para a prevenção, proteção do trabalhador, minimização de


riscos inerentes às atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico
e prestação de serviços, visando à saúde do homem, dos animais, a preservação do meio
ambiente e a qualidade dos resultados”. (TEIXEIRA & VALLE, 1996).

- A biossegurança envolve as relações tecnologia/risco/homem;

- O risco biológico será sempre uma resultante de diversos fatores e seu controle
depende de ações em várias áreas;

- Como ações deve-se priorizar o desenvolvimento e divulgação de informações, além


da adoção de procedimentos correspondentes às boas práticas de segurança para
profissionais, pacientes e meio ambiente.

RISCOS BIOLÓGICOS
- Consideram-se como agentes de risco biológico as bactérias, vírus, fungos, parasitas,

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entre outros;

- Dentre as infecções mais relevantes, encontram-se as transmitidas por sangue e


fluidos corpóreos (hepatite B, hepatite C e HIV) e as de transmissão aérea (tuberculose,
varicelazoster e sarampo);

- As contaminações por fungos são muito frequentes, e causam infecções como


dermatofitoses, onicomicoses, candidíase.

RISCOS FÍSICOS
- Consideram-se agentes de risco físico as diversas formas de energia a que possam
estar expostos os trabalhadores, tais como: ruído, calor, frio, pressão, umidade, radiações
ionizantes e não-ionizantes, vibração, etc.

RISCOS QUÍMICOS
- Consideram-se agentes de risco químico as substâncias, compostos ou produtos que
possam penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumaças,
gases, neblinas, névoas ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição,
possam ter contato ou ser absorvidos pelo organismo através da pele ou por ingestão.

RISCOS ERGONÔMICOS
- Qualquer fator que possa interferir nas características psicofisiológicas do trabalhador,
causando desconforto ou afetando sua saúde. São exemplos de risco ergonômico: o
levantamento de peso, ritmo excessivo de trabalho, monotonia, repetitividade, postura
inadequada de trabalho, etc.

RISCOS DE ACIDENTE
Qualquer fator que coloque o trabalhador em situação vulnerável e possa afetar sua
integridade, e seu bem estar físico e psíquico. São exemplos de risco de acidente: as
máquinas e equipamentos sem proteção, probabilidade de incêndio e explosão, arranjo
físico inadequado, armazenamento inadequado, etc.

PREVENÇÃO DE EXPOSIÇÕES
- Riscos Biológicos: utilização de EPIs e cuidados com o reprocessamento dos
materiais;

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- Riscos Físicos: cuidados com as instalações, manuseio e orientações do fabricante


sobre o uso dos equipamentos;

- Riscos Químicos: uso de EPIs.

- Riscos Ergonômicos: identificar os riscos e promover medidas paliativas;

- Riscos de Acidente: avaliação dos riscos de acordo com os equipamentos e materiais


utilizados, cuidados com instalação, manutenção e calibração.

- Observação: A anamnese do paciente é muito importante para evitar acidentes


relacionados a procedimentos estéticos.

DAS CONDIÇÕES DE FUNCIONAMENTO

CADASTRAMENTO DOS CLIENTES


• Os estabelecimentos devem manter ficha cadastral de todos os clientes atendidos,
contemplando os seguintes registros:

• Identificação do cliente: nome completo, data de nascimento, sexo, endereço completo


e o número da identidade;

• Data de atendimento do cliente;

• Tipo de procedimento realizado com data e local do corpo onde foi realizado o
procedimento;

• Eventos adversos/Intercorrências (alergias, infecções, acidentes e outras);

• Autorização por escrito dos pais e na falta destes, do responsável legal, em caso de
menores de 18 anos de idade, anexada à ficha cadastral;

• Termo de Consentimento Livre e Esclarecido;

• Informações dos produtos utilizados no procedimento:

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• Nome do produto;

• Nº de lote;

• Fabricante;

• Nº de registro na ANVISA;

• Data de fabricação;

• Data de validade;

• Data de abertura do frasco;

• Nome do profissional que realizou o procedimento.

OBSERVAÇÃO:
Em caso de retorno, os dados devem ser adicionados à ficha de atendimento inicial, não
necessitando de abertura de nova ficha cadastral.
O cliente deve ser orientado previamente, por meio do Termo de Consentimento Livre e
Esclarecido, de todos os riscos decorrentes da execução dos procedimentos.

O Termo de que trata este artigo deve ser preenchido em 2 (duas)


vias, ficando a 1ª via anexada à ficha cadastral, devidamente assinada
previamente à realização do procedimento, conforme documento de
identificação apresentado e a 2ª via entregue ao cliente.

A realização dos procedimentos é proibida em menores de 18 anos de idade, nos


termos da legislação vigente conforme os (Artigos 5º, 17º e 18º da Lei Federal nº.
8.069, de 13/07/90 – Estatuto da Criança e Adolescente e Art.129 do Código Penal
Brasileiro), salvo com autorização por escrito do responsável legal pelo menor, por meio
da assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Deverá ser apresentado
e anexado ao referido documento, cópia da carteira de identidade do responsável legal
pelo menor e cópia da certidão de nascimento ou carteira de identidade do menor.
Os estabelecimentos objeto dessas atividades deverão ser instalados em locais próprios,
não sendo permitida a sua localização em residências, ao ar livre, em locais insalubres ou

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em locais públicos.

No que se refere à estrutura física, os estabelecimentos destinados à realização de


procedimentos de pigmentação artificial e estética, observar as seguintes condições
mínimas:

I – Recepção / Espera com dimensionamento compatível com a demanda

II – Sala de procedimento para o atendimento individual.

É permitido atendimento simultâneo, desde que, respeitado o distanciamento de 1 metro


entre os procedimentos, resguardando a privacidade do cliente quando necessário.
Deve ser dotada de lavatório exclusivo para higienização das mãos com água corrente,
sabonete líquido, papel toalha descartável e lixeira com tampa a pedal.

Os móveis e equipamentos devem ser dispostos de forma a manter um espaço suficiente


para circulação.

III - Área/sala de processamento de artigos dotada de:


Pia com bancada e água corrente para limpeza de materiais;
Bancada para o preparo, desinfecção ou esterilização de materiais e disposição de
equipamentos;

Quando não houver sala de processamento de material, esta atividade poderá estar
localizada em uma área dentro da sala de procedimento, desde que estabelecida barreira
técnica e disponha de lavatório exclusivo para higienização das mãos.

Área específica para guarda de materiais esterilizados dotada de armário exclusivo


fechado, limpo e livre de umidade. Área específica para materiais limpos e equipamentos
não esterilizados, dotada de local fechado, limpo e livre de umidade.

IV – Ambientes de Apoio:
Instalações sanitárias, em bom estado de conservação e higiene, dotada de lavatório
exclusivo para higienização das mãos com água corrente, sabonete líquido, papel toalha
descartável e lixeira com tampa a pedal.

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Depósito de Material de Limpeza (DML) - dotado de tanque, para higienização de


materiais usados no processo de limpeza das superfícies do estabelecimento e para o
descarte das águas servidas.

IV – Condições Gerais:
Edificação sólida, sem rachaduras, infiltrações, vazamentos ou outras alte-
rações que comprometam sua estrutura física;

Boas condições de iluminação e ventilação, natural ou artificial;

Interligação com o sistema público de abastecimento de água potável e de esgoto


sanitário. Na ausência destes, deverão ser observados os padrões de potabilidade da
água e destino de dejetos, conforme preconizado em legislação específica;

Piso dotado de ralo sifonado com tampa escamoteável, com inclinação suficiente para o
escoamento das águas servidas;

Pisos, paredes e tetos revestidos com material liso, lavável, impermeável e em bom estado
de conservação e limpeza;

Proteção contra entrada de insetos, roedores e outros animais;

Mobiliárias e bancadas em bom estado de conservação, revestidos com materiais


impermeáveis, de fácil limpeza, desinfecção, resistentes a produtos químicos;

Limpeza regular dos aparelhos de ar condicionado, devidamente registradas com


assinatura do responsável e data;

Sistema adequado de proteção contra incêndios, conforme preconizado em legislação


específica. Os resíduos gerados devem atender a legislação sanitária sobre resíduos de
serviços de saúde em vigor.

MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
Os produtos utilizados no procedimento estéticos e de micropigmentação devem
possuir registro na ANVISA ou do órgão competente, devendo obedecer ao disposto na
Resolução de Diretoria Colegiada nº. 55/2008, de 06 de agosto de 2008 ou outra que

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vier substituí-la.

As tintas devem ser fracionadas para cada cliente e as sobras desprezadas no lixo
infectante. A parte do equipamento que entrar em contato com a derme não deverá ter
contato com a tinta na embalagem original aptos para inserção subcutânea, que possuam
qualidade, a fim de evitar riscos de reações alérgicas ou outros agravos à saúde.

Todos os equipamentos e materiais não descartáveis empregados na execução de


procedimentos descritos neste documento deverão ser submetidos a processo de
limpeza, desinfecção e/ou esterilização, em conformidade com o preconizado pelo
Manual de Processamento de Artigos e Superfícies em Estabelecimentos de Saúde/MS,
ou outro que o complemente, altere ou substitua.
As luvas, agulhas e lâminas empregadas nas práticas de que trata esta Norma Técnica,
devem ser de uso único.

A manutenção preventiva e a corretiva dos equipamentos de esterilização deverão ser


registradas, assinadas e datadas.

PROCEDIMENTOS
• Para a execução de atividades inerentes à prática de procedimentos estéticos e
Micropigmentação, os profissionais deverão elaborar rotinas técnicas padronizadas que
deverão estar disponibilizadas e implementadas, contendo instruções sequenciais das
operações ali realizadas. Devem ser datadas e assinadas pelo responsável legal.

• O estabelecimento deve dispor de materiais em número adequado para o


atendimento à demanda e serem embalados individualmente ou através de kits individuais
para cada cliente.

• Deverá existir um protocolo prevendo o encaminhamento para serviços de saúde em


casos de acidentes e/ou reações alérgicas e infecção de clientes bem como atendimento
em caso de acidente com exposição a material biológico.

RECURSOS HUMANOS
• Os profissionais que realizam procedimentos de pigmentação artificial permanente da
pele devem ser vacinados contra hepatite B e tétano sem prejuízo de outras que forem
necessárias.

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• Os profissionais devem fazer uso de Equipamento de Proteção Individual – EPI.

• Os profissionais de que trata esta Resolução devem comprovar conhecimento básico


em controle de infecção, processamento de artigos e superfícies, biossegurança e
gerenciamento de resíduos.

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS


• O Responsável legal responderá administrativamente por todos os atos praticados, por
ele ou por seus funcionários, no interior de seu estabelecimento.

• É vedada aos profissionais que realizam os procedimentos a prescrição e administração


de quaisquer medicamentos (anestésicos, antibióticos, anti-inflamatórios e outras vias) por
qualquer via de administração (tópica, oral, injetável e outras) aos seus clientes.

• Não é permitido realizar modificações corporais que caracterizem procedimento


cirúrgico.

• É proibido fumar, comer, beber ou manter plantas, alimentos, bebidas, animais,


medicamentos de uso pessoal, pessoas e objetos alheios às atividades do setor, na área de
processamento de materiais.

• Deverá ser afixado, obrigatoriamente, em local visível, um quadro contendo


esclarecimentos acerca dos riscos e de implicações relacionadas aos procedimentos.

TERMO DE CONSENTIMENTO

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A natureza e o método do procedimento de Micropigmentação proposto foram


explicados para mim como tendo riscos inerentes ao procedimento e também à
possibilidade de complicações durante e após o processo. Eu entendo que existe certo
desconforto ou dor associado ao procedimento, assim como outros efeitos colaterais
adversos, que podem incluir um pequeno sangramento temporário, hematomas,
vermelhidão ou outra descoloração e inchaço; o inchaço pode ocorrer nos lábios após
o procedimento de Micropigmentação em indivíduos propensos a este problema.
Desvanecimento ou perda do pigmento pode ocorrer. Infecções secundárias na área do
procedimento podem ocorrer, entretanto, se cuidado devidamente, raramente ocorrerá.

Eu, _________________________________________________, reconheço


que após ter assinado abaixo, confirmo que me foi dada a oportunidade completa para
tirar todas e quaisquer dúvidas que eu pudesse ter sobre o procedimento realizado no
Studio ______________________________. Eu também reconheço que todas as
minhas dúvidas foram solucionadas com minha total e completa satisfação. Eu reconheço
especificamente que fui avisada sobre o fato e as questões abaixo e que concordo com o
que segue:
Eu reconheço que não seja razoavelmente possível determinar se eu poderia ter alguma
reação alérgica a qualquer dos pigmentos utilizados, tintas, ou processos utilizados no
procedimento; e concordo em aceitar o risco de que reações como essas são possíveis.
Eu informei o praticante de quaisquer pro-
blemas existentes que eu possa ter. ______________ (Rubrica)
Eu reconheço que complicações são sempre possíveis como resultados de um
procedimento de Micropigmentação, especialmente quando não são seguidas as
instruções dadas para o cuidado em casa. Além disso, recebi uma cópia dos cuidados pós-
procedimento. ______________ (Rubrica)
Todos os procedimentos subsequentes são cobrados como valor adicional.
Eu percebo que meu corpo é único e que o praticante ou qualquer associado
do praticante não podem prever como minha pele vai reagir como resultado do
procedimento. ______________ (Rubrica)
Em ruivas, loiras e pessoas de pele clara (que se encaixam nos tipos 1 e 2 de pele) ficará
vermelho, inchado e o pigmento pode não pegar. Podem ser necessários procedimentos
adicionais para se obter os resultados desejados. ______________ (Rubrica)
Os resultados parecerão mais suaves quando a área estiver cicatrizada. As áreas
cicatrizadas não ficarão tão nítidas ou tão em destaque quanto no primeiro procedimento.

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Todos os procedimentos necessitam de 2 agendamentos e a cor evidencia a cada 1 ano e


meio / 2 anos para deixar a cor renovada. ______________ (Rubrica)
Eu reconheço e entendo que se eu tiver pele oleosa o pigmento vai parecer muito mais
suave e poderá parecer mais sólida devido ao excesso de óleo produzido pelas glândulas.
O pigmento enfraquecerá rapidamente e talvez necessite de retoques mais frequentes
(com cobrança) ______________ (Rubrica)
Frequente bronzeamento e exposição ao Sol enfraquecerão o pigmento rápidamente.
Não é recomendado bronzear/queimar a pele do rosto no período do procedimento.
______________ (Rubrica)
Eu reconheço e entendo que o pigmento implantado em peles escuras (exemplo:
Indianos, Africanos, entre outros, parecerá mais suave e irá se misturar mais
com sua própria melanina e não parecerá tão nítido como nas peles mais claras).
______________ (Rubrica)
Clientes com Alopecia – Devido à alteração na textura da pele, pode exigir retoques mais
frequentes e, em alguns casos, o pigmento não se fixará. ______________ (Rubrica)
Eu reconheço que o procedimento irá resultar em uma mudança permanente em minha
aparência e que não há nenhum comprometimento por parte do praticante em remover o
resultado. ______________ (Rubrica)
Eu entendo que futuros tratamentos a laser ou outros procedimentos que alterem algo na
pele, como cirurgia plástica, implantes e/ou injeções talvez alterem ou degradem minha
Micropigmentação. Entendo ainda que essas mudanças não são culpa do praticante e/ou
nenhum outro associado ao praticante. Eu ainda entendo que essas mudanças em minha
aparência podem não ser corrigíveis com novos procedimentos de Micropigmentação.
______________ (Rubrica)
Para fins de educação ou assistência, eu consinto com a admissão de observadores
durante meu procedimento. ( ) AUTORIZO ( ) NÃO AUTORIZO
EU RECONHEÇO QUE NENHUMA GARANTIA FOI DADA A MIM
COM RELAÇÃO AOS RESULTADOS DESTE PROCEDIMENTO E QUE
A RECOMENDAÇÃO PROFISSIONAL É DE UM VISUAL NATURAL.
______________ (Rubrica)
Eu aceito a responsabilidade do profissional em determinar a cor, formato e escolha
dos pigmentos que serão utilizados com meu consentimento. Eu entendo que a atual
cor de pigmento pode modificar levemente de acordo com o tom e cor da minha pele.
______________ (Rubrica)
Eu reconheço que a obtenção do procedimento da Micropigmentação é de minha
escolha, e eu consinto com a aplicação do procedimento e seus riscos inerentes, e

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qualquer ação ou conduta do praticante e/ou qualquer um dos associados do praticante


razoavelmente necessário para realizar o procedimento. ______________ (Rubrica)
Se você já teve alguma tatuagem removida previamente, antes de ir ao nosso Studio,
devido ao tecido da cicatriz e cicatrização da pele, você pode precisar de vários
agendamentos e/ou o pigmento pode não fixar. ______________ (Rubrica)
Eu entendo que, se qualquer outro técnico aplicar a Micropigmentação sobre uma área
que foi originalmente feita em nosso Studio; nós não realizaremos futuros procedimentos.
SEM EXCEÇÕES! ______________ (Rubrica)
Eu entendo que se eu não seguir estritamente os cuidados pós-procedimento eu irei
arruinar meus resultados. O cuidado pós-procedimento é crucial para a otimização da
retenção do pigmento. ______________ (Rubrica)
Posso libertar-me a qualquer momento de ser uma cliente se não estiver em conformidade
com as políticas do procedimento. ______________ (Rubrica)

Eu li e entendi o conteúdo de cada parágrafo acima. Eu reconheço que isto é um contrato


e que não recebi garantias com relação aos benefícios a serem realizados no início, ou
as consequências do procedimento acima mencionado. Eu também reconheço que, no
momento da assinatura do presente acordo a este procedimento, eu estava capaz de
tomar decisões independentes para mim.

Assinatura do cliente Data

Técnico Data

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QUADRO DE INFORMAÇÕES SOBRE


MICROPIGMENTAÇÃO E ESTÉTICA

Verifique as condições de limpeza, higienização, conservação geral do estabelecimento e


se o mesmo oferece privacidade;
A tatuagem é de difícil remoção e sua retirada pode deixar cicatrizes;
As luvas, agulhas, lâminas e outros dispositivos destinados a raspar pelos, empregados na
prática de tatuagens, devem ser de uso único (descartáveis);
O profissional deve lavar as mãos antes e após o atendimento do cliente.
Ao executar o procedimento o profissional deverá utilizar luvas, máscaras descartáveis
de uso único. É recomendável uso de protetor de cabelo (gorro, boné, etc.), avental e
protetor ocular;
As agulhas finais de tatuagem (agulha + haste) deverão, depois de montadas, ser
esterilizadas em embalagens individuais e abertas à vista do cliente;
Os perfurocortantes (agulhas etc.) deverão ser descartados em recipiente próprio à vista
do cliente;
As tintas deverão ser fracionadas para cada cliente, devendo ser desprezadas as sobras;
É vedada a prescrição e administração de quaisquer medicamentos (anestésicos,
antibióticos, anti-inflamatórios e outros) por qualquer via de administração (tópica, oral,
injetável e outras) a seus clientes;
Pessoas portadoras de doenças que possam oferecer riscos devem ter liberação médica;
Só será permitida a realização de micropigmentação, em indivíduos menores de 18 anos
mediante autorização, por escrito, dos pais ou responsável legal;
Em caso de dúvidas ou reclamações, entre em contato com a Vigilância Sa-
nitária local.

HIGIENE DO ESTABELECIMENTO

1. SUPERFÍCIES
As superfícies fixas (pisos, paredes, tetos, portas, mobiliários, equipamentos e demais
instalações) não representam risco significativo de transmissão de infecção para os
estabelecimentos de estética.
As superfícies que estiverem com presença de matéria orgânica em áreas críticas,
semicríticas e não críticas deverão sofrer processo de desinfecção ou descontaminação
localizada e, posteriormente, deve-se realizar a limpeza com água e sabão em toda

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a superfície, com ou sem auxílio de máquinas. Nestes procedimentos usar os EPI


necessários.

A DESINFECÇÃO será feita da seguinte forma:


Com uso de luvas, retirar o excesso da carga contaminante em papel absorvente;
Desprezar o papel em saco plástico de lixo (contaminante);
Aplicar, sobre a área atingida, desinfetante adequado e deixar o tempo necessário;
Remover o desinfetante com pano molhado;
Proceder à limpeza com água e sabão no restante da superfície.

A DESCONTAMINAÇÃO deve ser feita da seguinte forma:


Aplicar o produto sobre a matéria orgânica e esperar o tempo de ação deste;
Remover o conteúdo sem contaminação com auxílio de papel absorvente
(usando luvas);
Desprezar no lixo;
Proceder à limpeza usual, com água e sabão, no restante da superfície;
As áreas que permanecem úmidas ou molhadas têm mais condições de albergar
e reproduzir germes e fungos; as áreas empoeiradas podem albergar germes,
microbactérias e outros. Daí, a necessidade de secar muito bem as superfícies e artigos, e
de ser proibida a VARREDURA SECA em áreas de procedimentos invasivos;
Os mops (Carrinhos de Limpeza), esfregões, panos de limpeza e de chão, escovas e
baldes deverão ser lavados nas salas de utilidades e/ou na lavanderia, diariamente ou após
o uso em locais contaminados;
Os produtos indicados para desinfecção e descontaminação de superfícies estão
referidos mais à frente;
Os passos sequenciais do processamento de superfícies estão apresentados,
resumidamente.

2. SELEÇÃO DE DESINFETANTES
Devem ser levados em consideração os seguintes itens na eleição de desinfetantes/
esterilizantes hospitalares e detergentes:
a) Quanto às superfícies, equipamentos e ambiente:
Natureza da superfície a ser limpa ou desinfetada, e se a mesma pode sofrer corrosão ou
ataque químico;
Tipo e grau de sujidade e sua forma de eliminação;
Tipo de contaminação e sua forma de eliminação (microrganismo envolvido com ou sem

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matéria orgânica presente);


Qualidade de água e sua influência na limpeza e desinfecção;
Método de limpeza e desinfecção, tipo de máquinas e acessórios existentes.
Caso o germicida entre em contato direto com funcionários, considerar irritação dérmica
e toxicidade;
Segurança na manipulação e uso.

b) Quanto ao tipo de germicida:


• Tipo de agente químico e concentração;
• Tempo de contato para ação;
• Toxicidade;
• Prazo de validade para uso e estabilidade;
• Condições para uso seguro;
• Necessidade de retirar resíduos após utilização.

ÁLCOOIS TIPOS:
Indicações de uso:
Desinfecção de nível intermediário ou médio de artigos e superfícies: aplicações do álcool
etílico a 70%;

Os artigos e superfícies que podem ser submetidos são:


• Borrifadores;
• Máquinas de tatuar;
• Superfícies das bancadas;
• Superfícies das macas;
• Superfícies externas de equipamentos metálicos;
*As aplicações devem ser feitas da seguinte forma: friccionar álcool 70%, esperar secar e
repetir três vezes a aplicação.

Recomendações de uso:
Adquirindo-o pronto para uso, deve assegurar-se da qualidade do produto;
Imergir ou friccionar o produto na superfície do artigo, deixar secar sozinho e repetir três
vezes o procedimento, até completar o tempo de ação;
Pode ser usado na desinfecção concorrente (entre atendimentos);
É contraindicado o uso em acrílico, enrijece borrachas e tubos plásticos.
Ver indicação de uso do produto no material a ser desinfetado.

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Hipoclorito – Água Sanitária

SUPERFÍCIES DESINFECÇÃO/DESCONTAMINAÇÃO

PRODUTO MÉTODO FREQUÊNCIA

Pias Hipoclorito ou álcool Ficção Usar luvas Após o uso e diário

Balcões Hipoclorito ou álcool Ficção Usar luvas Diário

Bancadas Hipoclorito ou álcool Ficção Usar luvas Após o uso e diário

Pisos Hipoclorito ou álcool Ficção Usar luvas Diário

Macas Hipoclorito ou álcool Ficção Usar luvas Após o uso e diário

Bebedouros de esgoto Álcool Ficção Usar luvas Diário


Após o término do
Saboneteiras Água e sabão Ficção Usar luvas
conteúdo
Filtros de ar Álcool com bicarbonato
Ficção Usar luvas Semanal
condicionado de sódio

Indicações de uso:
Desinfecção de nível médio de artigos e superfícies;
Descontaminação de superfícies;
Desinfecção de baixo nível: tempo de exposição de 30 minutos, na concentração indicada
pelo fabricante;
Está indicado para superfícies e equipamentos em áreas de alimentação.

Recomendações de uso:
Ao ser aplicado, precisa de fricção sobre a superfície, conforme indicação do fabricante;
Ao final de qualquer processo adotado, desinfetar pia, torneiras, expurgos, recipientes e
luvas de borracha utilizadas na limpeza ou descontaminação de artigos.

ARTIGOS

Os artigos destinados à penetração através da pele e mucosas adjacentes, nos tecidos


subepiteliais, bem como todos os que estejam diretamente conectados com este sistema,
são chamados de ARTIGOS CRÍTICOS. Estes requerem esterilização para satisfazer os
objetivos a que se propõem.

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Os artigos destinados ao contato com a pele não íntegra ou com mucosas íntegras são
chamados de ARTIGOS SEMI-CRÍTICOS e requerem desinfecção de médio ou de alto
nível, ou esterilização, para ter garantida a qualidade do múltiplo uso destes.
Os artigos classificados nesta categoria se forem termos resistentes, poderão ser
submetidos à autoclavagem, por facilidade operacional, eficácia e redução de custos,
mesmo que a esterilização não seja indicada para o fim a que se destina o artigo.
Os artigos destinados ao contato com a pele íntegra do paciente são chamados de
ARTIGOS NAO-CRÍTICOS e requerem limpeza ou desinfecção de baixo ou médio
nível, dependendo do uso a que se destinam ou do último uso realizado.

PASSOS SEQUENCIAIS DO PROCESSAMENTO DE ARTIGOS.


É recomendado que todo processamento de artigos seja centralizado, por motivos de
eficiência de operacionalização, facilidade de manutenção do padrão de qualidade e
aumento do tempo de vida útil dos mesmos.

O manuseio de artigos requer que cada procedimento seja acompanhado da indicação


do Equipamento de Proteção Individual (EPI) específico, em relação à natureza do risco
ao qual o pessoal se expõe. Os riscos são em relação ao material biológico, químico e
térmico.

Considerar no processamento de artigos que:


• Independentemente do processo a ser submetido, todo artigo deverá ser
considerado como “contaminado”, sem levar em consideração o grau de sujidade
presente;
• Seus passos sequenciais, os quais estão apresentados no fluxograma, devem ser:

A limpeza ou descontaminação, desinfecção e/ou esterilização ou estocagem, conforme


o objetivo de uso do artigo;
• É necessário classificar o artigo de acordo com o risco potencial de infecção envolvido
em seu uso e definir o tipo de processamento a que será submetido (desinfecção ou
esterilização);
• Para que a remoção da sujidade ou matéria orgânica não se constitua em risco a
pessoa que os manuseia e ao local onde esta limpeza ou descontaminação é realizada,
é imprescindível o uso de EPI, como preconizado nos procedimentos de precauções
universais e de segurança.

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A. Limpeza
• A limpeza de artigos poderá ser feita por qualquer das seguintes alternativas:
• Fricção mecânica, utilizando água e sabão auxiliados por escovas (padronizar pia ou
recipiente para este fim), OU
• Máquina de limpeza com jatos de água quente ou detergente, OU
• Recipientes com detergentes / desincrustantes, devendo conter nome de solução e
sua ativação.

B. Descontaminação
• A descontaminação de artigos poderá ser feita por qualquer uma das seguintes
alternativas:
• Fricção auxiliada por escova, etc.; embebidos com produto para esta fina-
lidade, OU
• Imersão completa do artigo em solução desinfetante acompanhada ou não de fricção
com escova/esponja, OU
• Pressão de jatos de água com temperatura entre 60 e 90 graus centígrados, durante
15 minutos (máquinas lavadoras sanitizadoras, esterilizadoras de alta pressão, termo
desinfetadoras e similares), OU
• Imersão do artigo na água em ebulição por 30 minutos, OU
• Autolavagem prévia do artigo ainda contaminado, sem o ciclo de secagem.
• A escolha da alternativa deve ser baseada nas possibilidades do estabelecimento,
obedecendo à natureza do artigo em processamento.

C. Enxágue
Para o enxágue após a limpeza e/ou descontaminação, a água deve ser potável e corrente.

D. Secagem
• A secagem dos artigos tem como objetivo evitar a interferência da umidade nos
processos e produtos posteriores e poderá ser feita por uma das seguintes alternativas:
papel ou toalhas absorvente, OU
• Conforme o destino do artigo deve-se armazená-lo ou submetê-lo à desinfecção ou
esterilização. É necessária a validação dos produtos.

E. Processamento
E.1. Se Esterilização
E.1.1. Por Meio Físico:

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Acondicionar os artigos em invólucros de grau cirúrgico e/ ou, outros para este fim,
adequados ao tipo de processamento escolhido;
Submeter os artigos à máquina esterilizadora. Observar e registrar temperatura e/ou
pressão e monitorar o tempo de exposição, conforme as orientações do fabricante;
Validar e monitorar o processo conforme indicado em cada alternativa.
A esterilização por meio físico pode ser realizada pelos seguintes processos, em estúdios
de micropigmentação:

Autoclaves

As autoclaves são equipamentos que se utilizam de vapor saturado para realizarem o


processo de esterilização.
O vapor saturado, ou seja, de temperatura equivalente ao ponto de ebulição da água,
na pressão considerada, é o meio de esterilização mais econômico para materiais
termorresistentes.

O vapor úmido deve ser evitado, pois tem menos calor que o vapor saturado e produz
gotículas de água em suspensão, o que pode causar problemas, tanto na esterilização
como na secagem final do material. Os tempos, temperaturas e pressão das autoclaves
deverão ser aquelas recomendadas pelo fabricante, pois tais autoclaves poderão ter ciclos
para esterilização a vapor.

Indicações de uso:
Para esterilização de todos os artigos críticos termorresistentes, este método é mais
seguro e eficaz;

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Alguns artigos semicríticos, termo resistentes, por facilidade operacional e de tempo,


podem ser submetidos à autoclavagem.

Artigos e substâncias que podem ser submetidos são:


• Todas as autoclaves têm condições de fazer esterilização de líquidos, sendo necessário
interromper o processo no tempo de secagem. Utilizando o programa próprio para
isto, já existente nestas máquinas.
• Bicos
• Agulhas novas previamente soldadas
• Gabaritos de solda
• Tesouras
• Alicates
• Pinças
• Alargadores em aço
• Piercings em aço
• Cubas e recipientes em aço

Recomendações de uso:
• Conforme indicação do fabricante;
• Manutenção preventiva, no mínimo, semanal;
• Conhecer e praticar a distribuição dos pacotes em relação à posição dos mesmos e ao
tipo de material submetido ao processo.

Invólucros para esterilização:


Embalagem de papel grau cirúrgico;
Filme poliamida entre 50 e 100 micras de espessuras.

Monitorização:
Identificação visual dos pacotes com fita termossensível, para assegurar que o pacote
passou pelo calor.

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PASSO A PASSO PROCEDIMENTO DE MICROPIGMENTAÇÃO

• Preparação da bancada com todo o material necessário.


• Limpeza da superfície com álcool 70%.
• Utilizar um papel ou babador odontológico para proteger a superfície.
• Ocluir com Filme PVC, bancadas, bandejas e produtos.
• Ter um borrifador com clorexidine para a preparação da pele das clientes.
• Suporte de batoques ocluídos com Filme PVC e batoques descartáveis.
• Todo material descartável tem que ser descartado a cada cliente e refeitos todos os
passos anteriores.
• Descarte do lixo correto.
• Limpeza e assepsia do ambiente antes do próximo cliente.

CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS PARA MICROPIGMENTAÇÃO


• O EPI a ser utilizado é composto de luvas de procedimento em látex, óculos protetores
e máscara.
• É conveniente o uso de avental para proteger a roupa de resíduos de tinta
contaminada.
• O papel toalha usado na limpeza dos resíduos deve ser previamente destacado do rolo
para evitar a contaminação cruzada.
• Máquinas de micropigmentação devem ser protegidas com sacos plásticos
descartáveis.
• As superfícies tocadas pelo profissional durante o procedimento, como luminárias,
bancada, suportes da cadeira, etc., devem ser protegidos com plástico filme, devendo
este ser trocado a cada procedimento.
• Nunca se deve tocar nas gavetas, atender telefone ou manusear quaisquer objetos
que não os de uso único e exclusivo naquele cliente quando calçado das luvas, a fim de
evitar a contaminação cruzada.
• As tintas deverão ser colocadas fracionadas em batoques previamente esterilizados e
estes deverão ser descartados ao fim da micropigmentação.
• Agulhas e biqueiras devem ser retiradas da embalagem lacrada, somente na frente do
cliente, ao início da tatuagem.

EM GERAL
• Os profissionais desta área de embelezamento deverão estar com sua carteira de
vacina em dia. E exames periódicos como (hepatite / sífilis /HIV – devem ser feitos a

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cada 6 meses, para segurança do profissional ou cliente).


• Em casos de acidentes com o material perfurocortante, o acidentado e a fonte deverão
imediatamente procurar o Pronto Socorro do HAOC, para que os profissionais da
saúde orientem sobre o procedimento correto.

EFETIVAÇÃO DA BIOSSEGURANÇA

• Vacinas em dia.
• Exames Periódicos.
• Ficha de Anamnese.
• Higienização da mão.
• Utilizar materiais descartáveis e esterilizados.
• Descarte correto do lixo.
• Pigmento fracionado de uso único.
• Limpeza do local de forma correta.

Conceitos Básicos
=> Assepsia: é o conjunto de medidas adotadas para impedir que determinado meio seja
contaminado.

=> Antissepsia: é a eliminação das formas vegetativas de bactérias patogênicas de um


tecido vivo.

=> Limpeza: é a remoção da sujidade de qualquer superfície, reduzindo o número de


microrganismos presentes. Esse procedimento deve obrigatoriamente ser realizado antes
da desinfecção e/ou esterilização.

=> Desinfecção: é um processo que elimina microrganismos patogênicos de seres


inanimados, sem atingir necessariamente os esporos. Pode ser de alto nível, intermediário
ou baixo.

=> Esterilização: é um processo que elimina todos os microrganismos: esporos, bactérias,


fungos e protozoários. Os meios de esterilização podem ser físicos ou químicos.

Classificação dos Instrumentos


=> Instrumentos críticos: são instrumentos de corte ou ponta que penetram nos tecidos

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sub-epiteliais. Devem ser obrigatoriamente descartados.

=> Instrumentos semicríticos: são instrumentos que entram em contato com a mucosa
ou pele íntegra (Tebori, indutores). Podem ser desinfetados, mas quando possível e
preferencialmente esterilizados, ou ocluídos com Filme PVC.

=> Instrumentos não críticos: entram em contato apenas com a pele íntegra ou não entram
em contato com o paciente (pinça). Devem ser desinfetados.

Orientações Extras
Devido a atual situação enfrentada mundialmente, informamos que reforçamos os
cuidados e medidas de higienização padrões já realizadas diariamente em todo o espaço,
seguindo à risca todas as recomendações dos órgãos de saúde.

O agendamento é realizado de forma limitada, evitando aglomeração de pessoas nos


ambientes.

Nosso espaço está esterilizado e em constante manutenção dessa esterilização.

Disponibilizar máscaras e luvas para os clientes e alunos que estiverem com algum
sintoma de resfriado ou sintam necessidade de utilizá-las.

Álcool em Gel está disponível em pontos estratégicos por todo o espaço.

Higienizar as mãos constantemente.

Evitar tocar o rosto.

Evitar abraços e contato físicos.

Clientes com sintomas de gripe ou resfriado devem remarcar o procedimento.

Outras Considerações:

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PROTOCOLO DE MEDIDA DE SEGURANÇA PARA FUNCIONAMENTO


DE CLÍNICAS DE ESTÉTICA, STUDIOS E SALÕES DE BELEZA (PÓS-
CORONAVÍRUS).

Medidas para mitigar riscos de contaminação nos procedimentos estéticos e de beleza.

PROTOCOLO
Para diminuir os riscos entre clientes e nossos colaboradores devemos seguir as medidas
relacionadas a biossegurança e exigências da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Procedimentos e implante de processos para colaborar com a saúde de todos, visando o
funcionamento e retorno das atividades com cautela e cuidados devidos.

CUIDADOS DOS PROFISSIONAIS


Todos os colaboradores devem saber sobre a importância da higienização das mãos,
desinfecção de áreas, objetos de trabalho e esterilização dos equipamentos.

Higienizar e desinfetar todas as áreas do estúdio, salão ou clínica antes e após a chegada
do cliente e o profissional também deve tomar essas medidas.
Atentar-se para os itens, como: maçanetas, interruptores, batente de portas, balcões,
cadeiras, macas, corrimões e escadas auxiliares.
É aconselhado que esses sejam envoltos por filme PVC e sejam descartados após cada
cliente, assim como os materiais descartáveis.

Todas as entradas (portas do estabelecimento, recepção e salas) estarão com panos


embebidos em hipoclorito para limpeza dos calçados.

Profissionais e clientes com uso adequado de EPIs.

O horário de funcionamento será reduzido e com intervalo de 30 minutos de um cliente


para o outro.

Os profissionais terão uma roupa exclusiva para os atendimentos dentro da clínica, para
que não haja risco de contaminação.

Orientar a secretária para desinfetar as mãos com álcool 70% a frente do cliente.

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A secretária deve orientar os clientes que imediatamente, ao entrar no estabelecimento,


eles devem se dirigir a um lugar específico para lavagem das mãos com água e sabão, que
deve estar disposto em todos os estabelecimentos.

Estarão disponíveis na entrada da recepção e salas de atendimento álcool 70%.

Atendimentos individualizados de uma em uma hora cada. Controlando a entrada de


pessoas para evitar aglomerações.

Os clientes que se enquadram nos grupos de risco terão horários exclusivos (período da
manhã), separadamente dos demais.

Ao chegar ao trabalho higienizar e desinfetar todos os objetos que serão usados.

Delimitar espaço mínimo de 1,5 metro entre os colaboradores que estiverem trabalhando.

PROFISSIONAL E CLIENTE
Evitar o uso de objetos expostos à contaminação durante o trajeto (ex: celular, óculos,
chaves e carteira), esses objetos devem ser guardados antes de entrar para a realização
dos procedimentos.

Delimitar espaço mínimo de 1,5 metro entre os colaboradores que estiverem trabalhando.

Não utilizar adornos (anéis, pulseiras, relógios, colares etc.).

Não será permitido acompanhante.

Se tiverem máscaras à disposição, sugerimos que tragam.

Se estiver com sintomas gripais, pedimos que cancele o procedimento com antecedência.

DEFINIÇÕES:
AMBIENTE: espaço fisicamente determinado e especializado para o desenvolvimento
de determinada (s) atividade (s), caracterizado por dimensões e instalações diferenciadas.
Um ambiente pode se constituir de uma sala ou de uma área.

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ANTISSEPSIA: processo de eliminação ou inibição do crescimento dos microrganismos


na pele e mucosas.

ÁREA: ambiente aberto, sem paredes em uma ou mais de uma das faces.

ÁREA DE PROCESSAMENTO DE ARTIGOS: local onde são realizada lavagem,


preparação, desinfecção ou esterilização de instrumentais utilizados nos procedimentos.

ARTIGOS: compreendem instrumentos de naturezas diversas como acessórios de


equipamentos e outros. Exemplo: pinças, alicates, tesouras, biqueiras, etc.

ARTIGO DE USO ÚNICO: é o produto que, após o uso, perde suas características
originais ou que, em função de outros riscos reais ou potenciais à saúde do usuário, não
deve ser reutilizado.

ARTIGO DESCARTÁVEL: É o produto que, após o uso, perde suas características


originais e não deve ser reutilizado e nem reprocessado.

DESINFECÇÃO: processo físico ou químico que elimina a maioria dos microrganismos


patogênicos de objetos inanimados e superfícies.

EPI: Equipamento de Proteção Individual que se compõe de óculos, máscaras, botas,


luvas e avental impermeável ou não e protetor para ruídos.

ESTERILIZAÇÃO: Processo físico ou químico ou físico-químico que elimina todas


as formas de vida microbiana, incluindo os esporos bacterianos. Portaria IN 4 – DOU
31/07/91.

EVENTO ADVERSO: qualquer efeito não desejado, em humanos, decorrente do uso


de produtos sujeitos à Vigilância.

LIMPEZA: Consiste na remoção de sujidades visíveis e detritos dos artigos, realizada


com água adicionada de sabão ou detergente, de forma manual ou automatizada, por
ação mecânica, com consequente redução da carga microbiana.
Deve preceder os processos de desinfecção ou esterilização.

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LOCAL INSALUBRE: local que permite a exposição a fatores de risco para a saúde,
presente em ambientes e processos de trabalho.

MAQUIAGEM DEFINITIVA: presença de pigmentos sob a pele realizada por meio


de agulha ou outro instrumento com objetivo de embelezamento ou correção estética, de
caráter permanente localizada geralmente em sobrancelhas, contorno dos olhos e lábios.

MATERIAL BIO COMPATÍVEL: material que pode ser implantado ou colocado


em contato com tecido ou órgãos do corpo humano que não provocam qualquer tipo
de reação adversa do organismo por rejeição ou contaminação. Em outras palavras o
organismo convive com esse material com um mínimo de agressão mútua.

MONITORIZAÇÃO: Controlar a rotina operacional através dos indicadores de


eficiência do processo, certificando-se de que as especificações validadas para o
processo estão sendo mantidas dentro do padrão estabelecido.

PIGMENTAÇÃO ARTIFICIAL PERMANENTE DA PELE: pigmentação


exógena implantada na camada dérmica ou subepidérmica da pele, com objetivo de
embelezamento ou correção estética como tatuagem e maquiagem definitiva.

PROCEDIMENTOS INVASIVOS: Todo aquele que quando realizado leva total


ou parcialmente, ao interior do corpo humano, substâncias, instrumentos, produtos ou
radiações.

RESPONSÁVEL LEGAL: pessoa física designada em estatuto, contrato social ou ata,


incumbida de representar, ativa e passivamente, nos atos judiciais e extrajudiciais a pessoa
jurídica.

SALA: ambiente envolto por paredes em todo seu perímetro e uma porta.

TÉCNICA ASSÉPTICA: técnicas que evitam a entrada de microrganismos em um local


que não os contenha, propiciando maior segurança ao paciente e à equipe de saúde.

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