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R E M O VA L B Y A L A N S PA D O N E
FISIOLOGIA DA PELE
Termorregulação
A pele nos ajuda a manter a temperatura corporal.
Metabolismo
Quando fazemos exercícios, as glândulas sudoríparas em nossa pele excretam sais e
proteínas da água. Uma vez na superfície da pele, o suor se evapora no ar. Isso esfria a
pele e nos ajuda a controlar a temperatura corporal.
Sensação
Existem muitas terminações nervosas e receptores que detectam mudanças na pele.
Isso nos permite sentir objetos diários, sentir dor, determinar calor e frio e também sentir
pressão.
Proteção
À medida que a pele cobre todo o nosso corpo e é uma camada contínua, ela atua como
uma barreira e protege o corpo contra lesões e infecções. Também protege contra a luz e
a radiação do sol e nos impede de secar.
Síntese de vitamina D
Quando exposto aos raios do sol, a pele produz vitamina D3. Isso é essencial para a
construção de ossos fortes e bem formados.
ANATOMIA DA PELE
A pele bonita e saudável é determinada pela estrutura saudável e função adequada dos
componentes dentro da pele. Para manter a pele linda e diminuir a velocidade em que
envelhece, as estruturas e funções da pele devem ser complementadas e protegidas. Para
saber como complementar e proteger a pele, é importante saber mais sobre a anatomia e
composição básicas da pele.
Epiderme
A epiderme é a camada mais externa da pele. A epiderme atua como um escudo protetor
para o corpo e se renova totalmente a cada 28 dias aproximadamente. Nela temos 4 tipos
de células.
Queratinócitos
Os queratinócitos são responsáveis em produzir queratina, tornam-se mais maduros ou
diferenciados e acumulam queratina à medida que se movem para fora.
Melanócitos
Os melanócitos são encontrados na camada basal da epiderme. Essas células produzem
pigmento chamado melanina.
Células de Langerhans
As células de Langerhans são células imunes encontradas na epiderme e são responsáveis
por ajudar o corpo a aprender e depois reconhecer novos “ alérgenos “ (material estranho
ao corpo).
Células de Merkel
As células de Merkel são células encontradas na camada basal da epiderme, elas ga-
rantem a percepção e a condução de vários impulsos nervosos transmitidos por até 2
milhões de receptores distribuídos por toda a pele. A epiderme se torna uma antena e um
transmissor.
Derme
A derme está localizada entre a hipoderme e a epiderme. É uma rede fibrosa de tecido
Colágeno
O colágeno é a proteína mais abundante na pele, representando 75% da sua pele. Esta
é também a sua fonte de juventude, pois é responsável por afastar rugas e linhas de ex-
pressões. Ao longo do tempo, fatores ambientais e envelhecimento diminuem a capaci-
dade do seu corpo de produzir colágeno.
Elastina
A elastina proporciona propriedades de elasticidade e flexibilidade para a pele. Tal como
acontece com o colágeno, a elastina é afetada pelo tempo e pelos elementos. Níveis di-
minuídos desta proteína fazem com que sua pele se enruga e caia.
Queratina
A queratina é a proteína mais forte da sua pele. Também é dominante em seus cabelos e
unhas. A queratina é o que forma a rigidez da sua pele.
Melanina
A cor da pele é criada por células especiais chamadas melanócitos, que produzem o pig-
mento da melanina. Os melanócitos estão localizados na epiderme.
• Fumar;
• Dieta;
• Exposição a produtos químicos;
• Trauma;
• Exposição à radiação UV.
ENVELHECIMENTO DA DERME
A derme contém capilares sanguíneos que são importantes para fornecer oxigênio e
nutrição a todas as células da pele. Compreende uma matriz extracelular contendo uma
rede resistente de fibras de colágeno e elastina, que dão à pele a sua força, elasticidade e
resiliência.
O teor de colágeno da derme diminui em 1% ao ano durante a vida adulta. Além disso,
o colágeno em si muda de feixes bem organizados de fibras na pele jovem para fibras
fragmentadas e desorganizadas na pele mais velha. Como consequência, o colágeno é de
má qualidade e a cicatrização de feridas é prejudicada.
FASES DA CICATRIZAÇÃO
1. Fase inflamatória
A fase inicial do processo cicatricial, a inflamatória, inicia no exato momento da lesão e
dura cerca de três dias. O dano tissular é o evento inicial que desencadeia todo o proces-
so de restauração. Imediatamente, o corpo tenta fazer a hemostasia com a contração dos
pequenos vasos próximos, agregação plaquetária, ativação da cascata de coagulação e
formação de uma matriz de fibrina. Essa rede de fibrina age como barreira para tentar im-
pedir a contaminação da ferida e também como base para o processo cicatricial, servindo
Os sinais da inflamação – rubor, calor, edema, dor – são resultado da resposta celular e
bioquímica no local, principalmente pelo recrutamento celular e aumento da permeabili-
dade vascular.
Os neutrófilos e monócitos dão início ao processo com uma “limpeza” da ferida, que é o
desbridamento, removendo os tecidos desvitalizados e fagocitando as partículas antagôni-
cas e corpos estranhos. Os neutrófilos são os primeiros a chegar no local, atraídos por
substâncias quimiotáticas liberadas pelas plaquetas na hemostasia. São quimioatraentes
para outras células e liberam citadinas pró-inflamatórias.
2. Fase proliferativa
A fase proliferativa inclui reepitelização, síntese da matriz e neovascularização, processos
que iniciam em torno do terceiro dia após a lesão e dura algumas semanas. Essa fase é
caracterizada pela formação do tecido de granulação, e é o marco inicial da formação
da cicatriz. Os fibroblastos e as células endoteliais são as células predominantes e mais
importantes.
Neo-angiogênese
A neo-angiogênese é a formação de novos vasos sanguíneos. Nessa fase de proliferação
celular, ocorre uma demanda de suprimento sanguíneo para o local da ferida, sendo
necessária uma neo-angiogênese. Essa resposta é estimulada por diversos fatores, dentre
eles a hipóxia local (devido a alteração do macroambiente decorrente do trauma), fator
de necrose tumoral alfa e fator de crescimento endotelial vascular. A angiogênese ocorre
da “brotação” dos neo-vasos no local avascular a partir de células endoteliais de uma
rede vascular madura adjacente. Esse processo migratório é estimulado por mediadores
liberados por macrófagos ativados, como a bradicinina e a prostaglandina. Os brotos
endoteliais migram desde a periferia até o centro da lesão, depositando-se sobre a rede
de fibrina. A partir da formação dessa nova rede vascular, o ambiente de cicatrização se
torna mais propício, com o aporte de nutrientes necessários e aumento de células para o
local.
Epitelização
A epitelização ou migração é a proliferação celular basal e migração das células epiteliais
na ponte de fibrina, que rejuvenesce a derme. Nas primeiras vinte e quatro a trinta e seis
horas, para que a ferida seja recoberta, há a proliferação de células do epitélio.
Queratinócitos, células epiteliais e células tronco epiteliais migram para o centro da ferida,
induzindo a contração, aproximação das bordas e neoepitelização da lesão. Essa camada
é fina e superficial, porém cria uma espécie de barreira para bactérias e corpos estranhos.
Fibroplasia
A fibroplasia é a produção de colágeno pelos fibroblastos, que torna a ferida mais forte
e resistente. Os fibroblastos têm origem a partir de células mesenquimais quiescentes,
que são ativadas, e produzem os componentes da matriz extracelular. A função principal
dessas células é a formação de colágeno, principal proteína estrutural do corpo, sendo
responsável pela sustentação e força tênsil da cicatriz.
Depois do desbridamento da ferida, cerca de um a três dias após a lesão, essas células
migram para o local. Mediadores liberados principalmente pelos macrófagos intensificam
a ativação dos fibroblastos e sua migração para o centro da ferida. Essas células, nutridas
pelos neo-vasos, produzem uma matriz extracelular com grandes quantidades de
fibronectina (responsável pela adesão da célula) e ácido hialurônico (promove resistência
à compressão), que substitui aquela inicialmente formada na hemostasia. A matriz é
modificada mais uma vez para tornar o ambiente mais favorável à fixação e imobilidade
das células. Essa matriz permite a maturação dos neo-vasos em capilares e os fibroblastos
passam a secretar maior quantidade de colágeno.
Tecido de Granulação
A última etapa, e característica dessa fase, é a formação do tecido de granulação. Ele é
composto basicamente pelos neo-vasos, fibroblastos, macrófagos e colágeno frouxo,
resultado da neo-angiogênese e fibroplasia. A aparência do tecido é vermelha, com
muitos espaços vazios e granular, por possuir grande concentração de vasos imaturos,
exsudativos e que sangram facilmente. Ao final da fase proliferativa, a ferida está recoberta
com o tecido de granulação, neovascularizada e em processo de regeneração.
3. Fase de maturação
A fase de maturação ou remodelamento é caracterizada pela deposição organizada de
colágeno. É a de maior importância clínica, pois é quando a ferida recebe maior suporte.
Essa fase final se inicia após vinte e um dias da lesão, podendo perdurar até um ano.
O novo colágeno sintetizado não será tão organizado como o da pele sadia. Para que esse
processo seja eficaz, a neo-vascularização é fundamental e, de forma mútua, a matriz de
colágeno é um estímulo da angiogênese. Uma boa cicatrização depende do equilíbrio da
quebra da matriz antiga (através de colagenoses liberadas por macrófagos e leucócitos) e
maior deposição da nova matriz. Após atingir a estabilidade entre produção e destruição,
que demora cerca de quatro semanas, começa a fase de maturação do colágeno, que
dura de meses a anos.
A fase aguda da ferida chega a seu fim, com cessação da neoangiogênese, redução do
fluxo sanguíneo e atividade celular e bioquímica. O resultado é o fechamento completo da
ferida, com restauração (não completa) da força mecânica e formação da cicatriz. Final-
mente, há a repigmentação, quando os melanócitos começam a proliferar, e isso ajuda a
restaurar a cor normal da pele danificada.
Ácido Mandélico
O ácido mandélico é um ácido alfa-hidroxi (AHA) derivado de amêndoas amargas, mas é
mais suave do que alguns outros AHAs, como o ácido glicólico e o ácido lático. Os AHA
trabalham esfoliando as camadas de pele morta, rompendo os laços entre as células para
revelar uma pele mais clara e brilhante, além de ajudar a limpar os poros e criar um tom
mais uniforme.
• Clareia a pele: a pele esfoliada é a pele brilhante e o ácido mandélico vai um passo
além, fortalecendo a pele para que ela permaneça brilhante com o uso contínuo.
Ácido Salicílico
O ácido salicílico é um beta-hidroxiácido que tem várias propriedades benéficas na pele.
“Ele possui ação queratolítica, que deixa a pele mais fina, antimicrobiana, que ajuda a
diminuir a invasão de bactérias e fungos, também proporciona uma ação seborreguladora,
que age no controle da oleosidade, além do seu poder anti-inflamatório”, esclareceu a
médica. Por isso, ele é considerado o ativo mais indicado para o tratamento da acne.
Como esse ácido atua na nossa pele? Ele permite uma renovação das células superficiais,
removendo as células mortas e estimulando a produção de novas. Esse mecanismo de
ação promove um controle da oleosidade diminuindo as imperfeições da pele.
Ácido Lático
Existe ácido lático naturalmente no corpo humano. Ele está na pele, nos cabelos, nos
músculos… Diariamente, produzimos cerca de 120g, mas é possível, sim, produzi-lo de
forma sintética, em laboratório. E foi o que fizemos.
O ácido lático faz parte do nosso fator natural de hidratação, que retém a umidade na
pele. Isso significa que ele é um hidratante potente, mas não só isso: quando você faz uso
tópico desse ativo, ele atua como antimicrobiano, regulador de pH, rejuvenescedor e
clareador. Vejamos item a item.
Antimicrobiano
O ácido lático é muito usado para prolongar a validade dos produtos. Sua ação
antimicrobiana não se deve apenas ao baixo pH, mas também resulta de uma influência
dos íons lactato no ciclo energético dos microrganismos, diminuindo seu crescimento.
Regulador de pH
O pH da pele se situa numa faixa entre 4 a 6. Esse pH ligeiramente ácido é devido à
presença do ácido lático produzido pela pele, e tem a função de protegê-la contra a
infecção de fungos e bactérias.
Como é o nosso acidulante natural, ele também é a escolha ideal para o ajuste de pH
das formulações de skincare. O lático torna possível combinar a ação hidratante e
regeneradora de um AHA com a regulação do pH da pele, sem a necessidade de incluir
diversos produtos em uma mesma formulação. E você sabe que, pra gente, menos é mais,
né?
Hidratante
Os primeiros testes comprovando essa ação hidratante foram realizados há mais de 20
anos. Sua ação hidratante e umectante está diretamente relacionada à capacidade de
retenção de água do lactato de sódio.
Esfoliante gentil
É, afinal de contas, um AHA – logo, faz a esfoliação química da pele. Mas como é
produzido naturalmente pelo corpo, é considerado menos agressivo que outros ácidos
(como o ácido glicólico, por exemplo), sem perder as propriedades regeneradoras e
rejuvenescedoras características dos alfa-hidroxiácidos.
Clareador
A propriedade clareadora está baseada na capacidade que o ácido lático e os lactatos
(em quantidades acima de 5%) possuem de suprimir a formação da tirosinase.
Ácido glicólico
O ácido glicólico é um alfa-hidroxiácido, obtido a partir da cana de açúcar e outros
vegetais doces. Ele é capaz de promover vários benefícios à pele. “Faz uma leve esfoliação
na pele, ou seja, remove as células mortas, estimula o colágeno, reduz rugas finas, controla
a oleosidade e clareia a pele. Com tudo isso, previne e corrige os sinais do envelhecimento
e proporciona uma pele luminosa e com viço”.
• Promover luminosidade;
• Controlar a oleosidade;
área aplicada.
Nos rótulos dos produtos, você pode encontrar as seguintes variações do pantenol:
D-Pantenol, Butanamide, Dexpanthenol, Dexpanthenolum, d-Pantothenyl alcohol,
Propanolamine, N-pantoyl-, entre outros.
O QUE É ALFA-BISABOLOL?
Os cosméticos para profilaxia e cuidados da pele contém esse composto devido às suas
propriedades anti-inflamatórias.
CARACTERÍSTICAS DO ALFA-BISABOLOL
Cada vez mais, evidências sugerem que muitas doenças degenerativas, como disfunção
cerebral, câncer, doenças cardíacas e declínio do sistema imunológico, podem ser
o resultado de danos celulares causados por radicais livres, e que os antioxidantes
podem ter um papel importante na prevenção de doenças. Por isso o uso de Alfa-
Bisabolol oferece uma gama de resultados positivos nos cuidados com o corpo e com a
manutenção da saúde.
Nos Estados Unidos, foi realizado um estudo para determinar o efeito de despigmentação
do a-bisabolol utilizando dois ensaios diferentes. Ambos os resultados indicaram que o
a-bisabolol inibe a ativação do CRE induzida pelo a-MSH. Similarmente, o composto
reduziu o conteúdo de melanina induzido por um-MSH, podendo se dizer então que o
Alfa-Bisabolol é um ótimo agente clareador de pele.
Maquiagem, creme dental, creme para as mãos, lenços umedecidos para maquiagem,
creme para noite, protetor, tonificante (tanto para rosto como para o corpo), creme
peeling de limpeza e estímulo da circulação, creme pós-cirúrgico, lenços umedecidos
para limpeza do bebê, óleo de limpeza de bebê, líquido para limpeza de pele, loção
antiacne, loção capilar, loção hidratante pós-sol, pós-depilação e cremes ou loções pós-
barba.
Orgânicos X Inorgânicos
Agora que você já sabe a diferença dos pigmentos, e quais marcas são encontrados,
vamos aprender sobre os tipos de tintas : Tatuagem x Micropigmentação.
Coma muitas frutas e vegetais frescos nas semanas anteriores ao seu tratamento.
Manter uma dieta saudável é a melhor maneira de garantir que seu corpo esteja
preparado para o procedimento. As frutas antioxidantes são uma fontes de nutrientes, que
são excelentes para a sua pele e ajudam no processo de cicatrização.
Fique hidratado. Beber muita água não só é benéfico para a sua saúde geral, mas também
garante que sua pele cura rapidamente, dando-lhe essa aparência radiante e flexível.
Despigmentação também pode roubar da sua pele umidade, então beba bastante água
antes do procedimento ajudar a garantir que sua pele permaneça bem hidratada.
Contraindicações
O tratamento não é indicado quando algumas pessoas forem diagnosticas com: Rosácea,
Lupos , todo tipo de dermatite e eczema, Nunca realizar procedimento estético em
pessoas com alguma doença de pele . Se chegar com alguma doença de pele, pode
se no máximo fazer uma hidratação e encaminhar para um dermatologista e ter uma
autorização medica para fazer o procedimento.
Algumas exceções são: eczema seborreico que é a caspa onde pode ser tratado e vitiligo
por o tecido estar integro.
• Pacientes que possuem rotina de exposição ao sol.
PROTOCOLO E INDICAÇÕES
PÓS PROCEDIMENTO
2 - Passar 2x ao dia uma pomada cicatrizante como o Cicaplast por tempo indeterminado.
5 - Evitar exposição ao sol durante o tratamento. Utilizar protetor solar sempre que
houver exposição. Uso do protetor é recomendado após 48 horas.
BIOSSEGURANÇA
Sendo assim, esta cartilha tem o objetivo de informar, orientar e esclarecer as dúvidas dos
profissionais da área, bem como, facilitar a compreensão e minimizar os riscos referentes
às atividades.
As regras básicas de Biossegurança vêm para facilitar, não para dificultar, a vida dos
profissionais que fiscalizam e que são fiscalizados.
- O risco biológico será sempre uma resultante de diversos fatores e seu controle
depende de ações em várias áreas;
RISCOS BIOLÓGICOS
- Consideram-se como agentes de risco biológico as bactérias, vírus, fungos, parasitas,
entre outros;
RISCOS FÍSICOS
- Consideram-se agentes de risco físico as diversas formas de energia a que possam
estar expostos os trabalhadores, tais como: ruído, calor, frio, pressão, umidade, radiações
ionizantes e não-ionizantes, vibração, etc.
RISCOS QUÍMICOS
- Consideram-se agentes de risco químico as substâncias, compostos ou produtos que
possam penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumaças,
gases, neblinas, névoas ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição,
possam ter contato ou ser absorvidos pelo organismo através da pele ou por ingestão.
RISCOS ERGONÔMICOS
- Qualquer fator que possa interferir nas características psicofisiológicas do trabalhador,
causando desconforto ou afetando sua saúde. São exemplos de risco ergonômico: o
levantamento de peso, ritmo excessivo de trabalho, monotonia, repetitividade, postura
inadequada de trabalho, etc.
RISCOS DE ACIDENTE
Qualquer fator que coloque o trabalhador em situação vulnerável e possa afetar sua
integridade, e seu bem estar físico e psíquico. São exemplos de risco de acidente: as
máquinas e equipamentos sem proteção, probabilidade de incêndio e explosão, arranjo
físico inadequado, armazenamento inadequado, etc.
PREVENÇÃO DE EXPOSIÇÕES
- Riscos Biológicos: utilização de EPIs e cuidados com o reprocessamento dos
materiais;
• Tipo de procedimento realizado com data e local do corpo onde foi realizado o
procedimento;
• Autorização por escrito dos pais e na falta destes, do responsável legal, em caso de
menores de 18 anos de idade, anexada à ficha cadastral;
• Nome do produto;
• Nº de lote;
• Fabricante;
• Nº de registro na ANVISA;
• Data de fabricação;
• Data de validade;
OBSERVAÇÃO:
Em caso de retorno, os dados devem ser adicionados à ficha de atendimento inicial, não
necessitando de abertura de nova ficha cadastral.
O cliente deve ser orientado previamente, por meio do Termo de Consentimento Livre e
Esclarecido, de todos os riscos decorrentes da execução dos procedimentos.
em locais públicos.
Quando não houver sala de processamento de material, esta atividade poderá estar
localizada em uma área dentro da sala de procedimento, desde que estabelecida barreira
técnica e disponha de lavatório exclusivo para higienização das mãos.
IV – Ambientes de Apoio:
Instalações sanitárias, em bom estado de conservação e higiene, dotada de lavatório
exclusivo para higienização das mãos com água corrente, sabonete líquido, papel toalha
descartável e lixeira com tampa a pedal.
IV – Condições Gerais:
Edificação sólida, sem rachaduras, infiltrações, vazamentos ou outras alte-
rações que comprometam sua estrutura física;
Piso dotado de ralo sifonado com tampa escamoteável, com inclinação suficiente para o
escoamento das águas servidas;
Pisos, paredes e tetos revestidos com material liso, lavável, impermeável e em bom estado
de conservação e limpeza;
MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
Os produtos utilizados no procedimento estéticos e de micropigmentação devem
possuir registro na ANVISA ou do órgão competente, devendo obedecer ao disposto na
Resolução de Diretoria Colegiada nº. 55/2008, de 06 de agosto de 2008 ou outra que
vier substituí-la.
As tintas devem ser fracionadas para cada cliente e as sobras desprezadas no lixo
infectante. A parte do equipamento que entrar em contato com a derme não deverá ter
contato com a tinta na embalagem original aptos para inserção subcutânea, que possuam
qualidade, a fim de evitar riscos de reações alérgicas ou outros agravos à saúde.
PROCEDIMENTOS
• Para a execução de atividades inerentes à prática de procedimentos estéticos e
Micropigmentação, os profissionais deverão elaborar rotinas técnicas padronizadas que
deverão estar disponibilizadas e implementadas, contendo instruções sequenciais das
operações ali realizadas. Devem ser datadas e assinadas pelo responsável legal.
RECURSOS HUMANOS
• Os profissionais que realizam procedimentos de pigmentação artificial permanente da
pele devem ser vacinados contra hepatite B e tétano sem prejuízo de outras que forem
necessárias.
TERMO DE CONSENTIMENTO
Técnico Data
HIGIENE DO ESTABELECIMENTO
1. SUPERFÍCIES
As superfícies fixas (pisos, paredes, tetos, portas, mobiliários, equipamentos e demais
instalações) não representam risco significativo de transmissão de infecção para os
estabelecimentos de estética.
As superfícies que estiverem com presença de matéria orgânica em áreas críticas,
semicríticas e não críticas deverão sofrer processo de desinfecção ou descontaminação
localizada e, posteriormente, deve-se realizar a limpeza com água e sabão em toda
2. SELEÇÃO DE DESINFETANTES
Devem ser levados em consideração os seguintes itens na eleição de desinfetantes/
esterilizantes hospitalares e detergentes:
a) Quanto às superfícies, equipamentos e ambiente:
Natureza da superfície a ser limpa ou desinfetada, e se a mesma pode sofrer corrosão ou
ataque químico;
Tipo e grau de sujidade e sua forma de eliminação;
Tipo de contaminação e sua forma de eliminação (microrganismo envolvido com ou sem
ÁLCOOIS TIPOS:
Indicações de uso:
Desinfecção de nível intermediário ou médio de artigos e superfícies: aplicações do álcool
etílico a 70%;
Recomendações de uso:
Adquirindo-o pronto para uso, deve assegurar-se da qualidade do produto;
Imergir ou friccionar o produto na superfície do artigo, deixar secar sozinho e repetir três
vezes o procedimento, até completar o tempo de ação;
Pode ser usado na desinfecção concorrente (entre atendimentos);
É contraindicado o uso em acrílico, enrijece borrachas e tubos plásticos.
Ver indicação de uso do produto no material a ser desinfetado.
SUPERFÍCIES DESINFECÇÃO/DESCONTAMINAÇÃO
Indicações de uso:
Desinfecção de nível médio de artigos e superfícies;
Descontaminação de superfícies;
Desinfecção de baixo nível: tempo de exposição de 30 minutos, na concentração indicada
pelo fabricante;
Está indicado para superfícies e equipamentos em áreas de alimentação.
Recomendações de uso:
Ao ser aplicado, precisa de fricção sobre a superfície, conforme indicação do fabricante;
Ao final de qualquer processo adotado, desinfetar pia, torneiras, expurgos, recipientes e
luvas de borracha utilizadas na limpeza ou descontaminação de artigos.
ARTIGOS
Os artigos destinados ao contato com a pele não íntegra ou com mucosas íntegras são
chamados de ARTIGOS SEMI-CRÍTICOS e requerem desinfecção de médio ou de alto
nível, ou esterilização, para ter garantida a qualidade do múltiplo uso destes.
Os artigos classificados nesta categoria se forem termos resistentes, poderão ser
submetidos à autoclavagem, por facilidade operacional, eficácia e redução de custos,
mesmo que a esterilização não seja indicada para o fim a que se destina o artigo.
Os artigos destinados ao contato com a pele íntegra do paciente são chamados de
ARTIGOS NAO-CRÍTICOS e requerem limpeza ou desinfecção de baixo ou médio
nível, dependendo do uso a que se destinam ou do último uso realizado.
A. Limpeza
• A limpeza de artigos poderá ser feita por qualquer das seguintes alternativas:
• Fricção mecânica, utilizando água e sabão auxiliados por escovas (padronizar pia ou
recipiente para este fim), OU
• Máquina de limpeza com jatos de água quente ou detergente, OU
• Recipientes com detergentes / desincrustantes, devendo conter nome de solução e
sua ativação.
B. Descontaminação
• A descontaminação de artigos poderá ser feita por qualquer uma das seguintes
alternativas:
• Fricção auxiliada por escova, etc.; embebidos com produto para esta fina-
lidade, OU
• Imersão completa do artigo em solução desinfetante acompanhada ou não de fricção
com escova/esponja, OU
• Pressão de jatos de água com temperatura entre 60 e 90 graus centígrados, durante
15 minutos (máquinas lavadoras sanitizadoras, esterilizadoras de alta pressão, termo
desinfetadoras e similares), OU
• Imersão do artigo na água em ebulição por 30 minutos, OU
• Autolavagem prévia do artigo ainda contaminado, sem o ciclo de secagem.
• A escolha da alternativa deve ser baseada nas possibilidades do estabelecimento,
obedecendo à natureza do artigo em processamento.
C. Enxágue
Para o enxágue após a limpeza e/ou descontaminação, a água deve ser potável e corrente.
D. Secagem
• A secagem dos artigos tem como objetivo evitar a interferência da umidade nos
processos e produtos posteriores e poderá ser feita por uma das seguintes alternativas:
papel ou toalhas absorvente, OU
• Conforme o destino do artigo deve-se armazená-lo ou submetê-lo à desinfecção ou
esterilização. É necessária a validação dos produtos.
E. Processamento
E.1. Se Esterilização
E.1.1. Por Meio Físico:
Acondicionar os artigos em invólucros de grau cirúrgico e/ ou, outros para este fim,
adequados ao tipo de processamento escolhido;
Submeter os artigos à máquina esterilizadora. Observar e registrar temperatura e/ou
pressão e monitorar o tempo de exposição, conforme as orientações do fabricante;
Validar e monitorar o processo conforme indicado em cada alternativa.
A esterilização por meio físico pode ser realizada pelos seguintes processos, em estúdios
de micropigmentação:
Autoclaves
O vapor úmido deve ser evitado, pois tem menos calor que o vapor saturado e produz
gotículas de água em suspensão, o que pode causar problemas, tanto na esterilização
como na secagem final do material. Os tempos, temperaturas e pressão das autoclaves
deverão ser aquelas recomendadas pelo fabricante, pois tais autoclaves poderão ter ciclos
para esterilização a vapor.
Indicações de uso:
Para esterilização de todos os artigos críticos termorresistentes, este método é mais
seguro e eficaz;
Recomendações de uso:
• Conforme indicação do fabricante;
• Manutenção preventiva, no mínimo, semanal;
• Conhecer e praticar a distribuição dos pacotes em relação à posição dos mesmos e ao
tipo de material submetido ao processo.
Monitorização:
Identificação visual dos pacotes com fita termossensível, para assegurar que o pacote
passou pelo calor.
EM GERAL
• Os profissionais desta área de embelezamento deverão estar com sua carteira de
vacina em dia. E exames periódicos como (hepatite / sífilis /HIV – devem ser feitos a
EFETIVAÇÃO DA BIOSSEGURANÇA
• Vacinas em dia.
• Exames Periódicos.
• Ficha de Anamnese.
• Higienização da mão.
• Utilizar materiais descartáveis e esterilizados.
• Descarte correto do lixo.
• Pigmento fracionado de uso único.
• Limpeza do local de forma correta.
Conceitos Básicos
=> Assepsia: é o conjunto de medidas adotadas para impedir que determinado meio seja
contaminado.
=> Instrumentos semicríticos: são instrumentos que entram em contato com a mucosa
ou pele íntegra (Tebori, indutores). Podem ser desinfetados, mas quando possível e
preferencialmente esterilizados, ou ocluídos com Filme PVC.
=> Instrumentos não críticos: entram em contato apenas com a pele íntegra ou não entram
em contato com o paciente (pinça). Devem ser desinfetados.
Orientações Extras
Devido a atual situação enfrentada mundialmente, informamos que reforçamos os
cuidados e medidas de higienização padrões já realizadas diariamente em todo o espaço,
seguindo à risca todas as recomendações dos órgãos de saúde.
Disponibilizar máscaras e luvas para os clientes e alunos que estiverem com algum
sintoma de resfriado ou sintam necessidade de utilizá-las.
Outras Considerações:
PROTOCOLO
Para diminuir os riscos entre clientes e nossos colaboradores devemos seguir as medidas
relacionadas a biossegurança e exigências da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Procedimentos e implante de processos para colaborar com a saúde de todos, visando o
funcionamento e retorno das atividades com cautela e cuidados devidos.
Higienizar e desinfetar todas as áreas do estúdio, salão ou clínica antes e após a chegada
do cliente e o profissional também deve tomar essas medidas.
Atentar-se para os itens, como: maçanetas, interruptores, batente de portas, balcões,
cadeiras, macas, corrimões e escadas auxiliares.
É aconselhado que esses sejam envoltos por filme PVC e sejam descartados após cada
cliente, assim como os materiais descartáveis.
Os profissionais terão uma roupa exclusiva para os atendimentos dentro da clínica, para
que não haja risco de contaminação.
Orientar a secretária para desinfetar as mãos com álcool 70% a frente do cliente.
Os clientes que se enquadram nos grupos de risco terão horários exclusivos (período da
manhã), separadamente dos demais.
Delimitar espaço mínimo de 1,5 metro entre os colaboradores que estiverem trabalhando.
PROFISSIONAL E CLIENTE
Evitar o uso de objetos expostos à contaminação durante o trajeto (ex: celular, óculos,
chaves e carteira), esses objetos devem ser guardados antes de entrar para a realização
dos procedimentos.
Delimitar espaço mínimo de 1,5 metro entre os colaboradores que estiverem trabalhando.
Se estiver com sintomas gripais, pedimos que cancele o procedimento com antecedência.
DEFINIÇÕES:
AMBIENTE: espaço fisicamente determinado e especializado para o desenvolvimento
de determinada (s) atividade (s), caracterizado por dimensões e instalações diferenciadas.
Um ambiente pode se constituir de uma sala ou de uma área.
ÁREA: ambiente aberto, sem paredes em uma ou mais de uma das faces.
ARTIGO DE USO ÚNICO: é o produto que, após o uso, perde suas características
originais ou que, em função de outros riscos reais ou potenciais à saúde do usuário, não
deve ser reutilizado.
LOCAL INSALUBRE: local que permite a exposição a fatores de risco para a saúde,
presente em ambientes e processos de trabalho.
SALA: ambiente envolto por paredes em todo seu perímetro e uma porta.