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IMPACTO ESCOLA

DE SAÚDE

Curso de Limpeza de
Pele

Professora Drª. Andréia Melo Lagatta


E-mail: andréia.lagatta@hotmail.com

2011

www.impactoescoladesaude.com.br
Fone:(35)3821-8314 E-mail: impacto@vialavras.com.br
Definição de limpeza de pele

A limpeza de pele proporciona uma melhor lubrificação da pele, reequilibra o manto


hidro-lipídico (água+óleo) que mantém a qualidade original da pele. Esse manto hidro-
lipídico é formado através da água (suor) produzido pelas glândulas sudoríparas + sebo
produzido pelas glândulas sebáceas. Durante o procedimento da L.P. executa-se uma
remoção da camada superficial da pele e assim  libera-se a transpiração normal. Em
seguida com a extração dos comedões (cravos) e da drenagem das pústulas (espinhas
amarelas), libera-se a produção normal do sebo que lubrifica a pele.

Anatomia e Fisiologia dos tecidos


A pele é o mais versátil e um dos maiores órgãos do corpo humano, o proporcionado
contorno e relevo, atingindo de 16% a 20% de seu peso corporal e medindo 1,5 – 4 mm de
espessura, segundo LOW & HEED (2001), sendo esta variável de acordo com a região
anatômica, idade e sexo.
BORGES, F. (2006) descreve que a pele corresponde em um adulto 3,5 kg,
aproximadamente 16% de seu peso corporal, mede entre 1,5 a 2 m² e que a espessura da
epiderme pode chegar até 1,5 mm na planta dos pés e da derme a 3 mm. Possui uma
macroestrutura sendo ela porosa, apresentando orifícios denominados folículo piloso ou óstio,
recobrindo sua extensão com pêlos, com exceção da palma das mãos e planta dos pés e parte
das regiões genitais. Além dos pêlos, a pele possui outros anexos, como unhas, glândulas
sebáceas e sudoríparas.
Na pele há linhas de tensão chamadas de linhas de Langer ou de fendas que
correspondem às linhas da direção em que as fibras colágenas e elásticas da derme se dispõem.
Com o envelhecimento as rugas tendem a seguir a mesma direção dessas linhas, ao contrário
das estrias que se posicionam perpendicular a estas linhas.

FUNÇÕES DA PELE

 Regulação da Temperatura Corporal : através da dilatação e constrição da rede vascular


cutânea.
 Proteção: contra agentes externos, radiação ultravioleta, invasão bacteriana,
desidratação...
 Sensorialidade da pele: por meio da complexa e especializada rede nervosa cutânea.
 Excreção: eliminação através das glândulas sudoríparas de pequenas quantidades de
água, sais, e vários outros componentes orgânicos da transpiração.
 Secreção: a secreção sebácea é importante para a manutenção eutrófica da própria pele.
O sebum tem propriedades antimicomicrobianas.
 Imunidade: realizada pelas células de Lagerhans.
 Síntese de Vitamina D: células da pele contêm uma molécula que, quando exposta ao
sol, é convertida em vitamina D.

CAMADAS DA PELE

EPIDERME: Conforme ALVES, J. A. N. R. et al. (2005), a epiderme origina-se do


ectoderma, é a camada mais externa do corpo, formada por um epitélio estratificado
pavimentoso queratinizado. Sua estrutura e espessura variam de acordo com a localização,
sendo mais espessa e complexa na palma das mãos e planta dos pés (1 a 1,5 mm).A epiderme
não é vascularizada e seus nutrientes provêm por difusão dos vasos da derme papilar.

A epiderme possui cinco camadas distintas:

 Extrato Basal ou Germinativo: é formado por uma única camada de células com
intensa atividade mitótica, responsável pela constante renovação da epiderme. As células se
multiplicam, produzindo queratinócitos, que são empurrados para a superfície e tornam-se mais
superficiais (queraritinização). Neste extrato também contém melanócitos, que produzem
melanina responsável pela cor da pele, e células de Merkel, que são sensíveis ao tato. A pele
humana se renova a cada 21 a 28 dias.
 Extrato Espinhoso: possui cerca de 10 fileiras de células semelhantes a
espinhos, com importante função na coesão das células da epiderme, através dos desmossomos
e consequentemente resistência ao atrito.
 Extrato Granuloso: suas células são achatadas e dispostas em três planos de
células, cujo citoplasma contem grânulos de querato-hialina, uma proteína que vai contribuir
para a constituição do material inter filamentoso da camada córnea, ou seja, à medida que os
grânulos aumentam de tamanho, o núcleo se desintegra resultando na morte das células. Além
destes grânulos, suas células produzem outros grânulos, envoltos por uma membrana
(fosfolipídios associado às glicosaminoglicanas) que são eliminados das células e se aglutinam,
formando uma camada de substancia intercelular, vedando esta camada de células e impedindo
a passagem de substancias, inclusive água.
 Extrato Lúcido: constituído de uma fileira de células achatadas intimamente
ligadas, cujos núcleos e organelas desaparecem. Chamada também de transparente, aparece
somente na pele espessa das palmas das mãos e planta dos pés.
 Extrato Córneo: é a camada mais superficial da pele e com espessura variada,
formada por aproximadamente 30 fileiras de células achatadas, sem vida e sem núcleo e com o
citoplasma abarrotado de proteína fibrosa chamada queratina. O extrato córneo representa uma
barreira que impede a perda de água e está em constante descamação e renovação.

A epiderme apresenta também quatro tipos de células: os queratinócitos,


melanócitos, células de Langerhans e de Merkel:

 Queratinócitos: É o tipo mais numeroso de células e responsável pela queratinização.


A queratinização é o processo pelo qual se produz queratina. É o processo nos quais os
queratinócitos se transformam em células córneas (corneócitos), ou seja, sofrem uma
progressiva desidratação do seu citoplasma com decomposição gradual do mesmo e de seu
núcleo. A queratina é uma proteína constituída por cadeias de polipeptídeos ligadas
transversalmente, com características especiais: microfilamentos com resistência, elasticidade e
impermeabilidade à água. Ou seja, mesmo mortas, as camadas de células queratinizadas detêm
os micróbios e impedem a desidratação das células que estão logo abaixo. Isso ocorre porque a
queratina é impermeável à água. Além disso, essas células mortas impedem que o atrito
prejudique as células vivas servindo-lhes de barreira. É formada de proteína impermeabilizante.
O tempo médio que uma célula passa da camada basal até ser perdida como uma lasca
de queratina na superfície da epiderme chama-se transito da epiderme (renovação da epiderme),
e podem ocorrer a cada 20 a 30 dias. Segundo BURTON (1979), este transito pode variar de 28
dias ou mais, de 45 – 70 dias. Na visão de LOW & REED (2001), o tempo que leva para ocorrer
a mitose é conhecido como tempo de reposição celular e é em média cerca de 6 dias. Após
ocorrer a mitose celular na camada basal, cada célula filha ou queratinócito pode crescer através
da camada celular espinhosa, perder seu núcleo, morrer e converter-se em um pedaço de
queratina achatada, sendo que estes pedaços são perdidos na superfície da pele, sobretudo
quando a superfície é esfregada ou lavada. Essa descamação não deixa a pele esfarelada, nem
áspera ao tato, pois as escamas soltas são englobadas pela secreção sudoral e sebácea, formando
uma camada fisiológica ou camada epicutânea situada sobre a epiderme, sendo invisível a olho
nu e formada por água, sebo e suor.

 Melanócitos: Produzem melanina. Este é o principal pigmento da pele, formado do


aminoácido tirosina através dos melanossomas dentro da
célula. Os melanossomas são capazes de passar ao longo
dos processos dendríticos dos melanócitos e entrar nos
queratinócitos vizinhos se agrupando sobre o núcleo
formando uma tampa de proteção que absorve radiação
ultravioleta antes de atingir o DNA nuclear.
Nas peles mais escuras há a mesma quantidade de
melanócitos, mas eles produzem melanossomas maiores,
de maior duração e mais amplamente dispersos, explicam
LOW & REED (2001). BORGES, F. (2006) concorda
com este conceito e cita um relato de STANLEY et al.: “o
principal fator responsável pelas diferenças de cor entre as raças é a variação no conteúdo da
melanina, portanto a pele intensamente pigmentada não contém necessariamente um grande
número de melanócitos, mas sim melanócitos mais ativos”.

 Células de Langerhans: São células do sistema imunitário, podendo acumular e


processar na sua superfície os antígenos cutâneos, apresentando-se aos linfócitos. Além de
estarem dispersas em toda epiderme e entre as células epiteliais, sua predominância é na base da
camada celular espinhosa. Essas células são lesadas pela radiação ultravioleta (LOW & REED,
2001).

 Células de Merkel: Encontra-se em maior quantidade na pele espessa da palma da mão


e planta dos pés. Em sua base notam-se terminações nervosas em forma de disco. Esses
discos, chamados de discos de Merkel, de acordo com GUYTON & HALL (2006), são
frequentemente agrupados em um órgão chamado receptor em cúpula de Iggo, que se projeta
contra a parte inferior do epitélio da pele, sendo, extremamente sensíveis. Todo o conjunto de
discos é inervado por uma única fibra nervosa mielinizada e grossa. Porém esta interpretação
não é universalmente aceita e há quem diga que as células de Merkel sejam secretoras de
hormônios

DERME
Composta de tecido conjuntivo contendo fibras elásticas e colágenas, proteoglicanas,
glicosaminoglicanas e substância fundamental amorfa, onde se encontra principalmente o ácido
hialurônico e os sulfatos de condroitina (heparan e de dermatan) que são altamente hidrófilos e
proporcionam resistência à compressão, sendo 30 vezes mais espessa que a epiderme. A
combinação dessas fibras dá à pele sua força, extensibilidade e elasticidade. A derme é bem
suprida por vasos sanguíneos e linfáticos e nervos. Contém também glândulas sebáceas,
sudoríparas e terminações nervosas livres. Na derme em condições normais, encontram-se
menores quantidades outras células: histiócitos, macrófagos, linfócitos e mastócitos.
Os fibroblastos são células mais numerosas do tecido conjuntivo frouxo e sintetizam
colágeno e elastina, alem de outras substancias que farão parte da matriz extracelular. As fibras
elásticas obedecem a um caminho tortuoso ate atingir um obstáculo, representado pelas fibras
colágenas, ao seu crescimento habitual. Assim, as bandas de colágeno são envolvidas pelas
fibras elásticas, impedindo a independência dos dois sistemas. Essas fibras se entremeiam com
os feixes colágenos em toda derme.
Possuem em sua estrutura corpúsculos sensoriais táteis, terminações nervosas,
receptores de frio e calor, vasos sanguíneos responsáveis pela sua própria oxigenação e nutrição
e também por células epidérmicas, vasos linfáticos e além dos anexos derivados da epiderme:
pêlos, glândulas sebáceas e sudoríparas e unhas.

A derme é composta por duas camadas poucos distintas:

 Camada Papilar: constituída de tecido conjuntivo frouxo. Apresentam em sua


superfície, em contato com a epiderme, uma estrutura irregular, formada por saliências e
reentrâncias (cristas), com correspondência na epiderme, chamadas de papilas dérmicas, com a
função de aumentar a zona de contato dermo-epidérmica, através de fibrilas de colágeno,
proporcionando maior resistência à pele e aumentando também a superfície de trocas. Possui
suprimento capilar sanguíneo grande, sendo que um grupo de capilares se estende para o interior
das cristas fornecendo nutrição para a epiderme e atuando na regulação térmica.
 Camada Reticular: recebe este nome porque as fibras colágenas contidas se
entrelaçam formando uma rede é mais espessa e formada de tecido conjuntivo. Nesta camada
estão presentes tecido adiposo, folículos pilosos, glândulas sebáceas, ductos de glândulas
sudoríparas, além de apresentar mais fibras colágenas e menos células, no entanto seu
suprimento sanguíneo é pobre.

HIPODERME
Também chamada de panículo adiposo, tecido gorduroso subcutâneo, tela subcutânea,
fáscia superficial, a hipoderme não constitui uma camada da pele, mas sim a camada de
tecido conjuntivo frouxo acrescido de tecido adiposo que une as camadas da pele aos
tecidos subjacentes. Nesta região encontra-se parte dos folículos pilosos e glândulas
sudoríparas, sendo um tecido rico em gordura e vasos sanguíneos, e responsáveis pelo
deslizamento da pele sobre as estruturas na qual se apóia. Funciona juntamente com as outras
camadas a pele, como isolante térmico (GUYTON & HALL, 2006).

CLASSIFICAÇÃO DA PELE
A classificação clássica da pele, a mais utilizada, distingue a existência de quatro tipos
principais: normal, seca, oleosa e mista. Esta classificação, além de insuficiente, é susceptível
de criar alguma confusão. Devemos sublinhar que a caracterização visual da pele, para ser
executada, deverá ser tão completa quanto possível.

EUDÉRMICA OU NORMAL: A pele normal não é nem oleosa e nem seca e se caracteriza
por uma textura fina, lisa, suave, delicada, lubrificada e umedecida, apresentando raros
problemas. É encontrada principalmente nas crianças. Todavia, tem uma tendência natural a
tornar-se seca com o envelhecimento ou devido a fatores ambientais.

SECA OU ATRÓFICA: A pele seca normalmente é fina e muito sensível, os poros são
pequenos e irrita-se com facilidade. É uma pele áspera, opaca, com fina descamação e pouca
elasticidade, comum em indivíduos ruivos e nórdicos. Dentre as causas da pele seca estão a
pouca atividade das glândulas sebáceas, condições ambientais que favoreçam o ressecamento da
pele (ar seco, sol em excesso, frio, etc.) e o envelhecimento natural. As pessoas com pele seca
têm grande tendência a desenvolver rugas precoces, mas não a acne. Com o envelhecimento a
pele tende a ficar ainda mais seca. Normalmente os cabelos são secos.

OLEOSA: A pele oleosa é espessa e os poros são dilatados. A oleosidade é causada pelo
excesso de atividade das glândulas sebáceas. A pele oleosa tem grande tendência a desenvolver
a acne, contudo não tem tendência a apresentar rugas. Normalmente os cabelos são oleosos.

MISTA: Aspecto geral (textura, espessura e coloração) semelhante ao da pele normal;Níveis de


hidratação aparentemente normais e uniformes.

Acne
A acne é uma doença de predisposição genética cujas manifestações dependem da presença dos
hormônios sexuais. Devido a isso, as lesões começam a surgir na puberdade, época em que estes
hormônios começam a ser produzidos pelo organismo, atingindo a maioria dos jovens de ambos
os sexos. A doença não atinge apenas adolescente, podendo persistir na idade adulta e, até
mesmo, surgir nesta fase, quadro mais freqüente em mulheres.
As manifestações da doença (cravos e espinhas) ocorrem devido ao aumento da secreção
sebácea associada ao estreitamento e obstrução da abertura do folículo pilosebáceo, dando
origem aos comedões abertos (cravos pretos) e fechados (cravos brancos). Estas condições
favorecem a proliferação de microorganismos que provocam a inflamação característica das
espinhas, sendo o Propionibacterium acnes o agente infeccioso mais comumente envolvido.
Manifestações clínicas
A doença manifesta-se principalmente na face e no tronco, áreas do corpo ricas em glândulas
sebáceas. Os sintomas variam de pessoa para pessoa, sendo, na maioria das vezes de pequena e
média intensidade.
Em alguns casos, o quadro pode tornar-se muito intenso, como a acne conglobata (lesões
císticas grandes, inflamatórias, que se intercomunicam por sob a pele) e a acne queloideano
(deixa cicatrizes após o desaparecimento da inflamação).
O quadro clínico pode ser dividido em quatro estágios:
Acne Grau I: apenas cravos, sem lesões inflamatórias (espinhas).
Acne Grau II: cravos e "espinhas" pequenas, como pequenas lesões inflamadas e pontos
amarelos de pus (pústulas).
Acne Grau III: cravos, "espinhas" pequenas e lesões maiores, mais profundas, dolorosas,
avermelhadas e bem inflamadas (cistos).

Acne Grau IV: cravos, "espinhas" pequenas e grandes lesões císticas, comunicantes (acne
conglobata), com muita inflamação e aspecto desfigurante.

O tratamento pode ser feito com medicações de uso local, visando a desobstrução dos
folículos e o controle da proliferação bacteriana e da oleosidade. Podem ser usados também
medicamentos via oral, dependendo da intensidade do quadro, geralmente antibióticos para
controlar a infecção ou, no caso de pacientes do sexo feminino, terapia hormonal com
medicações anti-androgênicas. A limpeza de pele, que pode ser realizada por esteticistas
devidamente capacitadas, tem ação importante para o esvaziamento de lesões não inflamatórias
(cravos), evitando a sua transformação em espinhas.

Organização do Ambiente do trabalho e Ética


Profissional

Conceituando Ética

Contemporaneamente e de forma bastante usual, a palavra ética é mais compreendida como


disciplina da área de filosofia e têm por objetivo a moral ou moralidade, os bons costumes, o
bom comportamento e a boa fé. Como Doutrina Filosófica, a Ética é essencialmente
especulativa e, a não ser quanto ao seu processo indutivo, jamais será normativa, característica
esta, exclusiva da Moral. Eugênio Bucci, em seu livro Sobre Ética e Imprensa, descreve a ética
como um saber escolher entre „‟o bem‟‟ e „‟o bem‟‟ (ou entre „‟o mal‟‟ e o „‟mal‟‟),
levando em conta o interesse da maioria da sociedade. Antagônico à moral, que delimita o que é
bom e o que é ruim no comportamento dos indivíduos para uma convivência civilizada, a ética é
o indicativo do que é mais justo ou menos injusto diante de possíveis escolhas que afetam
terceiros.

A abordagem da Ética Profissional

A ética é indispensável ao profissional, pois, na ação humana, o "fazer" e o "agir" estão


integrados. O "fazer" diz respeito à competência, à eficiência e eficácia que todo profissional
deve possuir para desempenhar bem a sua profissão. O "agir" refere-se à conduta deste
profissional, ao conjunto de atitudes que deve este, assumirem na execução de sua profissão.
Atualmente, a maioria das profissões tem o seu próprio código de ética profissional, que é um
conjunto de normas de cumprimento obrigatório, derivadas da ética, comumente incorporados à
lei pública. Neste contexto, os princípios éticos passam a ter força de lei; intuam que, mesmo
nos episódios em que esses códigos não estão incorporados à lei, seu estudo tem alta
probabilidade de exercer influência, por exemplo, em julgamentos nos quais se discutam fatos
relativos à conduta profissional.

Organização do trabalho

Desta forma, a receita de sucesso para os profissionais de estética conta com ingredientes
tradicionais (conhecimento técnico, local de trabalho adequado, bons produtos) e com alguns
toques especiais no relacionamento com seu cliente. Preocupados com a excelência dos serviços
estéticos e procurando aperfeiçoar resultados, algumas questões relevantes que podem
contribuir para o crescimento profissional do esteticista, por meio da satisfação das necessidades
de seus clientes e pelo reconhecimento do trabalho que oferecem ao mercado.
> Seja flexível na conduta dos tratamentos. Caso perceba que o programa previamente
elaborado não está alcançando os objetivos principais, reavalie sua cliente e faça as adaptações
necessárias.
> Considere os resultados obtidos em seu programa de acordo com o tempo e a relação
custo/benefício do tratamento.
>Tenha espírito crítico sobre tudo o que lê em revistas e periódicos especializados. A
eficácia dos produtos depende de seus ativos e da quantidade dessas substâncias utilizadas.
Mantenha-se informado sobre os principais ativos existentes no mercado e conheça sua ação.
Além disso, procure saber qual a dosagem de ativos utilizada em cada produto.
> Seja criativo! Personalize seus programas de tratamento. Evite as fórmulas prontas, que
não permitem inovações.
> Comunique-se com sua cliente. Esclareça sobre as possíveis reações e/ou efeitos de
produtos, aparelhos ou qualquer outro procedimento a ser usado. Jamais prometa resultados
impossíveis.
> Ouça com atenção as necessidades de sua cliente. Saiba o que ela deseja e sempre
forneça explicações fundamentadas em conhecimento técnico e científico.
> Cuide-se! Você vende beleza e é o espelho de seu tratamento.
> Mantenha-se em constante atualização. O conhecimento é evolutivo e a indústria
cosmética está em permanente desenvolvimento. Novidades surgem no mercado diariamente e,
com certeza, suas clientes querem ter acesso ao que há de mais novo e melhor no mercado.
> Saiba negociar. Desde o início do tratamento, estabeleça prazos e periodicidade para a
realização de tratamentos e exija comprometimento do cliente. Assim como os produtos e
materiais que você utiliza, sua hora de trabalho também tem custo e deve ser respeitada pelos
clientes, que devem se comprometer em cumprir horários previamente agendados.
> Conscientize seus clientes sobre a importância da manutenção diária, como uso de filtro
solar, hidratação da pele do corpo e do rosto e outros procedimentos recomendados para
potencializar os resultados de qualquer tratamento.
> Crie rede de parceiros, trabalhe em equipes multidisciplinares que contam com a
participação de cirurgiões plásticos, dermatologistas, nutricionistas e outros profissionais que
podem agregar valor ao seu trabalho e indicar novos clientes para sua carteira.
FICHA DE AVALIAÇÃO FACIAL
Data da Avaliação: ___ / ___ / 200__
1. IDENTIFICAÇÃO
Nome: _____________________________________________________________ Sexo:
Idade: _____ Data de nascimento: ___/___ /___ Profissão:
Endereço: _________________________________________________ Telefone:
2. ANAMNESE
Queixa Principal:
____________________________________________________________________
3. ANTECEDENTES PESSOAIS E FAMILIARES
Distúrbios tireoideanos: ( )sim ( )não. Tipo ( )hipotireoidismo ( )hipertireoidismo
Problemas cardíacos: ( )sim ( )não. Problemas circulatórios: ( )sim ( )não. Qual:
Alergias: ( )sim ( )não. Tipo:
Hipertensão Arterial: ( )sim ( )não
Depressão: ( )sim ( )não
Câncer: ( )sim ( )não. Parentesco:
Distúrbios Ginecológicos:
- ciclo menstrual: ( )regular ( )irregular ( )pré-menopausa ( ) menopausa
- TPM: ( )sim ( )não
- reposição hormonal: ( )sim ( )não
- uso de anticoncepcional: ( )sim ( )não
4. HÁBITOS DE VIDA:
Fumo: ( )sim ( )não. Quantidade: __________ Tempo de uso:
Álcool: ( )sim ( )não. Tipo: __________ Quantidade: ___________ Freqüência:
Alimentação: ( )hipercalórica ( )hiperlipídica ( )hipocalórica ( )insuficiente em
vitaminas e sais minerais
Ingestão de água por dia: ______ litros
Atividade Física: ( )sim ( )não. Tipo: ___________________ Freqüência:
Funcionamento intestinal: ( )normal ( )constipação
Funcionamento renal: ( )normal ( )alterado
Uso de medicamentos: ( )sim ( )não. Quais:
____________________________________________
5. CUIDADOS COM A PELE
Higienização do rosto: ( )sim ( )não. Quantas vezes ao dia:
Uso de cosméticos: ( )sim ( )não. Quais:
Uso de filtro solar: ( )sim ( )não. Fator de Proteção:
Uso de maquiagem: ( )sim ( )não. Freqüência:
Já fez limpeza de pele anteriormente: ( )sim ( )não. Freqüência:
Tratamentos faciais anteriores: ( )sim ( )não. Qual (is):
Tratamento com ácidos: ( )sim ( )não. Qual:
Cirurgias plásticas: ( )sim ( )não. Região:
Toxina Botulínica: () sim () não Preenchimentos: ()sim ( )não. Produto:
6. EXAME FÍSICO
6.1 Classificação pela secreção sebácea: ( )normal ( )seca ( )oleosa ( )mista
6.2 Acne Grau: I ( ) comedogênica II ( ) pápulo-pustulosa III ( ) nódulo-cística IV ( )
conglobata V ( ) fulminans
Lesões Acnéicas:
( ) comedões abertos
( ) comedões fechados
( ) pápulas
( ) pústulas
( ) miliuns
( ) nódulos purulentos

Prática da Limpeza de Pele

1. Passo:
Leite de Limpeza

Esfoliante

Tônico

Loção emoliente

Calor

2. Passo:

Extração

3. Passo:

Alta Freqüência

Mascara descongestiva ou calmante

4. Passo:

Massagem facial (com hidratante ou serum para acne etc...).

Filtro solar

O ALTA FREQUENCIA promove efeito térmico, analgésico, cicatrizante e bactericida.


Seu uso está contra indicado em: portadores de marcapasso, distúrbios de sensibilidade
e gestante.

ORIENTAÇÕES PARA LIMPEZA DE PELE: rosto sem cremes ou maquiagem, barba


feita, suspender o uso do ácido uma semana antes da limpeza, cuidado com lentes de
contato no momento da limpeza, não se deve mexer nas crostas e utilizar filtro solar.

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