Você está na página 1de 18

Curso Vip

Intradermoterapia Pressurizada
BY
Anatomia da Pele
A pele forma junto com os anexos como unhas e pelos o sistema tegumentar, é um
ó rgã o de revestimento que recobre todos os outros e representa cerca de 15% do
total do peso corporal. E um ó rgã o fortemente estudado por ter uma
expressiva importâ ncia esté tica já que a pele que sofre açõ es dos raios UV,
poluiçã o, fumo, extresse entre outros.

Seus limites sã o os orifıćios externos dos tratos auditivo, respirató rio, digestó rio,
urogenital e ocular. A pele é considerada um ó rgã o imunoló gico pois tem em
suas camadas cé lulas como queratinó cito, mastó cito e cé lulas dendriticas.

Pele glabra é lisa, sem pelos e com espessa camada queratın ́ ica nó s encontramos
na palma das mã o e na sola dos pé s já a pele pili icada é mais ina, apresentando
sulcos e pregas caracterıśticas e nó s encontramos no restante do corpo.

O nosso sistema tegumentar é dividido em pele e anexos. A pele é dividida em duas


camadas que sã o epiderme e derme e alguns autores consideram uma terceira
camada (hipoderme) já outros autores chamam de tela subcutâ nea e os anexos,
vasos, nervos, terminaçõ es nervosas e os anexos cutâ neos (unhas, pelos e
glâ ndulas).

Podemos dividir a pele em espessa (palmas das mã os, plantas dos pé s, joelhos e
cotovelos), pele ina (recobre o restante do corpo) e pele muito ina
(pá lpebras). Os homens possuem pele mais espessa do que as mulheres e crianças
e idosos possuem pele muito ina.
Funçõ es da Pele

-Manutençã o da sua pró pria integridade e da integridade do organismo;


-Proteçã o contra agressõ es e agentes externos;
-Absorçã o e secreçã o de lıq ́ uidos, a impermeabilidade é garantida por ó leos,
á gua e sais na camada có rnea da epiderme essa funçã o de barreira també m
impede a perda de á gua e favorece a hidrataçã o atravé s do fator de hidrataçã o
natural (NMF) e lipıd ́ ios;
-Controle de temperatura;
-Barreira a prova d`agua;
-Absorçã o de luz ultravioleta, protegendo o organismo de seus efeitos nocivos;
-Metabolismo de vitamina D;
-Funçõ es esté ticas e sensoriais;
-Como funçõ es esté ticas e sensoriais, consideramos a aparê ncia, o toque, a maciez,
a exalaçã o de odores, a coloraçã o e a sensibilidade da pele, responsá veis pela
atraçã o fıśica e social do indivıd
́ uo.

EPIDERME (ECTODERME)

– A epiderme é constituıd ́ a de tecido epitelial do tipo estrati icado


pavimentoso queratinizado, termina de se formar entre 6 a 8 semanas antes do
parto. A espessura da epiderme varia de 0,07 a 1,6 mm. A epiderme é a camada
mais externa, é a camada que mais sofre com os agentes externos do tipo radiaçã o
e poluiçã o, essa camada nã o possui suprimento sanguın ́ eo pró prio portanto os
nutrientes sã o transportados atravé s de capilaridade. Pode ser dividida em 5
camadas distintas (basal, espinhosa, granulosa, lú cida ou de transiçã o e có rnea)
que sã o continuamente substituıd ́ as e també m é constituıd
́ a por 5 tipos de cé lulas.
CELULAS DA EPIDERME

Os queratinó cito ou també m conhecidos como corneó citos representam 80% da


populaçã o de cé lulas da epiderme e é responsá vel pela constante renovaçã o
(descamaçã o) da pele. As cé lulas de langerhans representam de 2 a 8% e sã o
consideradas cé lulas do sistema imunoló gico pois sã o as responsá veis por impedir
a entrada de corpos estranhos atravé s do sistema tegumentar. Elas atuam como
uma barreira fıśica adicional contra os pató genos, por isso ela é considerada uma
cé lula do sistema imunoló gico. As cé lulas de Merkel representam 3% e sã o
cé lulas que funcionam como receptores tá teis. E por causa das cé lulas de Merkel
que a pele desempenha sua funçã o sensorial. Sã o cé lulas que estã o mais
concentradas na palma das mã os e na planta dos pé s e atuam como identi icadoras
do tato, da pressã o e do estiramento da pele. Os melanó cito representam de 5 a
10% e sã o as cé lulas responsá veis pela produçã o do pigmento, a melanina. E
atravé s dos dendritos dos melanó citos que toda a epiderme recebe a pigmentaçã o
categorizando uma pessoa em um dos VI fototipos de Fitspatrick. Um melanó cito
consegue transferir melanina para o interior de 36 queratinó citos, protegendo
o DNA da cé lula impedindo a formaçã o de radicais livres que poderiam se formar
atravé s da açã o dos raios ultravioletas A e B.

CAMADA BASAL CAMADA BASAL


A camada basal dá origem ao extrato germinativo; é a parte mais profunda da
epiderme e possui dois tipos de cé lulas: as basais ou germinativas e os
melanó citos. A camada basal apresenta uma ú nica ileira de queratinó citos
cú bicos ou cilın
́ dricos com capacidade de mitose, 10% sã o cé lulas tronco,
50% sã o cé lulas ampli icadoras e 40% sã o cé lulas pó s-mitó tica. E nessa camada
que se inicia o processo de diferenciaçã o celular e já começa a ocorrer perda de
atividade mitó tica. Da camada basal até o extrato có rneo as cé lulas podem levar
cerca de 26 a 48 dias esse dado é de fundamental importâ ncia para
entendermos algumas frequê ncias que devem ser seguidas em determinados
procedimentos esté ticos.
CAMADA ESPINHOSA
A Formada por cé lulas espinhosas ou extrato de Malpighi representa a camada
mais espessa. Recebe esse nome pois as cé lulas dessa camada parecem conter
espinhos em sua extremidade. O numero de ileiras de queratinó citos varia de
acordo com a regiã o anatô mica e com condiçõ es endó genas. Formado por cé lulas
polié dricas que ao sair da camada basal sofre muitas alteraçõ es morfoló gicas,
moleculares e histoquimicas.
CAMADA GRANULOSA

Fileiras de cé lulas achatadas, nucleadas e com granulos em seu citoplasma


denominados basó ilos de querato hialina. A medida que esses granulos
aumentam de tamanho o nú cleo se desintegra e a cé lula morre. Os grã os de
queratina sã o ricos em pro ilagrina que será convertida em ilagrina uma proteın
́ a
rica em histidina que confere resistê ncia a essa camada. Quando pensamos
em procedimentos como o peeling, devemos entender que o alvo de açã o dessas
substâ ncias é a proteın
́ a ilagrina.
AMADA DE TRANSIÇAO
Essa camada també m recebe o nome de camada lù cida, é mais encontrada em
á reas mais espessas como palma das mã os e planta dos pé s. Formada por cé lulas
anucleadas, formando uma faixa clara e homogê nea.

CAMADA CORNEA

Essa camada é també m chamada por alguns autores de capa có rnea. Sã o cé lulas
diferenciadas, ou seja, nã o tem nú cleo e sã o achatadas. Em regiõ es de grande atrito
podem atingir até 1,5 mm de espessura. Nessa fase o queratinó cito completa sua
maturaçã o celular, a queratinizaçã o. A capa có rnea super icial desidrata, descama
e desempenha funçõ es de barreira mecâ nica impedindo a entrada de á gua e
substâ ncias solú veis do meio externo para o interior do corpo.
JUNÇAO DERMOEPIDERMICA

Composta por prolongamento de cé lulas basais (hemidesmossomas) e partes de


ibras dé rmicas. Epiderme penetra na derme por meio de cristas epidé rmicas e a
derme se projeta na epiderme atravé s das papilas dé rmicas. Essa junçã o permite
aderê ncia entre as duas camadas alé m de trocas metabó licas. Quando a papila
dé rmica se projeta para a epiderme, forma elevaçõ es, separada por sulcos
constituindo assim as impressõ es digitais. E responsá vel pelas trocas hidricas.

DERME

E considerada a camada de sustentaçã o da pele. Formada por tecido conjuntivo


propriamente dito. A derme é constituıd ́ a por ibroblastos, por enzimas como
colagenase e estromelina e matriz extracelular. Outras cé lulas presentes nessa
camada sã o: macró fagos, linfó citos e os mastó citos que desempenham a defesa
imunoló gica Composta de vasos sanguın ́ eos e linfá ticos, estrutura nervosa
sensorial e musculatura lisa. A derme por possuir uma grande quantidade de
ibroblastos é a camada alvo de muitos tratamentos esté ticos. O tecido conjuntivo
forma um gel viscoso, rico em mucopó lissacarıd ́ eos que participa na
resistê ncia mecâ nica diante da compressã o e estiramento. O ibroblasto é a
principal cé lula da camada, é a cé lula responsá vel pela produçã o de glicoproteın
́ as
e proteoglicanas e pelo á cido hialurô nico. Os ibroblastos també m atuam na
reparaçã o tecidual e a intensidade e o tempo de exposiçã o solar afetam
diretamente o ibroblasto.
CAMADAS DA DERME

A derme é dividida em duas camadas, sã o elas: a derrme papilar que é uma
camada super icial, formada por tecidos conjuntivo propriamente dito do tipo
frouxo. Contem maior quantidade de MEC e menos colá geno e elastina. Os vasos
sanguıń eos sã o abundantes porem pequenos e com diâ metro de capilar. E a derme
reticular: camada profunda, formada por tecido conjuntivo propriamente dito
do tipo denso nã o modelado. Essa camada constitui a maior parte da derme.
Possui ibras de colá geno denso entremeadas de ibras de elastina espessa.
COLAGENO

E uma glicoproteın ́ a formada pelos aminoá cidos glicina, prolina e hidró xiprolina.
Principal e mais abundante proteın ́ a presente no tecido conjuntivo.
Corresponde a aproximadamente 75% do peso seco da derme, esse peso diminui
cerca de 1% por ano em ambos os sexos. Na pele estã o distribuidos os colá genos
de tipo I, III, IV e VII sendo em maior quantidade os de tipo I e III. Na derme
papilar encontra-se mais presente o colá geno tipo III e també m encontramos
maior numero de ibroblastos e capilares. As ibras sã o mais inas nessa camada
fazendo com que a mesma seja menos consistente. Na derme reticular
encontramos em maior quantidade o colá geno tipo I. O dano a esse colá geno pode
ser atribuıd ́ o a exposiçã o ao sol. Essa exposiçã o pode diminuir em cerca de 59%
os nıv́eis de colá geno. Essa exposiçã o leva ao aumento das enzimas
degradadoras de colá genos como a colagenase, gelatinase e estromelina, bem
como aumento da degradaçã o da elastina. Estudos demonstraram que a
neocolagenese e a neoelastogenese podem ocorrer apó s a liberaçã o de proteın ́ as
de choque té rmico ou HSP, essa proteın ́ a é liberada apó s induçã o de elevadas
temperaturas na pele (radiofrequencia e laser). Desencadeamento de uma cadeia
in lamató ria – aumento de interleucinas 1-beta (IL - 1β), fator de necrose tumoral
alfa (TNF- α), metaloproteinase -13 (MMP – 13), proteın ́ a de choque té rmico 47
(HSP47) e fator de crescimento transformador beta (TGF –β) – protege as
cé lulas produtoras de colá geno e incentiva a neocolagenese do tipo I. As ibras
colá genas presentes na derme papilar apresenta um padrã o tensional especı́ ico
denominado de linha de Langer (linhas de tensã o da pele, linhas de clivagem). As
linhas de expressã o surgem do desalinhamento dessas linhas de clivagem.
ELASTINA

E uma proteın ́ a que faz parte do sistema elá stico da derme. Caracterıśticas
funcionais desse sistema é a elasticidade e a compressibilidade, també m é
produzida pelo ibroblasto. A ibrilina é outro componente elá stico que permite
resistê ncia e suporte para a deposiçã o da elastina. A degradaçã o funcional da
derme leva a elastose que é um enrugamento profundo da pele, muito comum em
pessoas que se expoem por tempo prolongado a luz solar.

SUBSTANCIA FUNDAMENTAL.

A subatâ ncia fundamental é considerada por alguns autores como a terceira


camada da pele ou hipoderme. E um complexo viscoso formado de
glicoproteın
́ as, glicosaminoglicanas e proteoglicanas; A substâ ncia fundamental
tem a funçã o de manter resistê ncia contra as forças de compressã o. Tem també m a
propriedade de tixotropia: que nada mais é do que passar do estado lıq ́ uido para
o estado gel e vice-versa isso acontece atravé s do aumento e diminuiçã o de
temperatura. Quando a temperatura do tecido aumenta a maleabilidade do mesmo
aumenta e quando a temperatura cai diminui a maleabilidade do tecido, a
elasticidade e a compressibilidade.
Iintradermoterapia
Vá rias té cnicas tem sido utilizadas com o propó sito de ultrapassar a barreira
epidé rmica, entre elas e uma das mais modernas do mercado de esté tica é a
mesoterapia.
HISTORIA

Intradermoterapia ou Mesoterapia é uma té cnica segura, nã o- cirú rgica,


inventada em 1952 pelo Dr. Michel Pistor - mé dico francê s. Pistor ministrou
procaıń a endovenosa em um paciente asmá tico que sofria de de iciê ncia auditiva.
No dia seguinte o paciente voltou relatando estar ouvindo depois de anos o sino da
igreja. A partir daı́ Pistor passou a injetar doses de procaın ́ a diá rias. Pistor, em
1976, resumiu a té cnica com as seguintes palavras: "Pouco, poucas vezes, e no
local adequado". Ele a irmou ter percebido que, enquanto doses maiores nã o
faziam diferença para o resultado clın ́ ico, mú ltiplas puncturas pareciam melhores
que poucas injeçõ es. A Academia Francesa de Medicina reconhece a mesoterapia
como especialidade mé dica desde 1987. Esta té cnica de origem francesa altamente
difundida na Europa vem ganhando espaços cada vez maiores nas Amé ricas.
Entrou no Brasil na dé cada de 80.
OBJETIVOS DA TECNICA

Desde que a té cnica de intradermoterapia tem sido apllicada na esté tica a mesma
tem feito uso de seringas e de pistolas de aplicaçã o, o que sempre limitou os
pro issionais que dela poderiam fazer uso, porem mais recentemente o mercado
de esté tica trouxe como opçã o a intradermoterapia pressurizada que nã o faz uso
de agulhas e por esse motivo pode ser utilizada por diversos pro issionais da
á rea de saú de esté tica. A intradermoterapia tem como vantagem restringir a
açã o do medicamento que na esté tica nó s chamamos de ativos na regiã o desejada;
Isso é bem diferente de ingerir um remé dio via oral e fazê -lo atingir todo o
sistema vascular. A açã o nesse caso é muito mais rá pida.
TECNICA DE APLICAÇAO
a quantidade mın ́ ima de ativos é aplicada atravé s da mesoterapia que atinge
apenas o local alvo e proporciona forte açã o seletiva; Sã o aplicadas nos
procedimentos corporais uma sé rie de mú ltiplas micropunturas feitas com
profundidade entre 0.5mm e 4mm , a mın ́ ima quantidade de medicaçõ es é
colocada diretamente na MESODERME, a camada de tecido adiposo e tecido
conetivo que se encontra sob a pele, é por esse motivo que chamamos a té cnica
també m de mesoterapia. A té cnica é realizada por introduçã o dos ativos por
punturas a cada 2 centım ́ etros. O volume de ativos deve estar em torno de 5 ml
aplicados em microdoses. A intradermoterapia pressurizada possui todos os
benefıćios da intradermoterapia clá ssica, poré m sem o uso de agulhas, permitindo
a utilizaçã o da té cnica por diversos pro issionais da á rea da saú de, ainda nã o
habilitados para aplicaçã o de procedimentos injetá veis.
Iintradermoterapia

MECANISMO DE ACAO
Por meio de um estudo de cintilogra ia, um grupo de pesquisadore estudaram 60
pacientes com neuralgias e utilizaram radioisó topos (um tipo de marcador)
injetá veis.
As injeçõ es foram feitas, com profundidade de 1,5mm a 2mm. Eles
concluıŕam que, a atividade local do produto permanece por longo tempo e
que há um reservató rio persistente dé rmico com dé bil difusã o local, també m
perceberam que os produtos injetados na derme alcançam grandes distâ ncias. A
partir desses dados, concluıŕam que a açã o da intradermoterapia ocorre por
dois fatores: a atividade de curta distâ ncia (estım ́ ulo de receptores dé rmicos in
situ) e atividade de longa distâ ncia (alcance de outros ó rgã os pela
circulaçã o).Quanto mais fragmentada a substâ ncia injetada (mú ltiplas puncturas
com menor quantidade possıv́el do produto), maior a interface meso e maior o
nú mero dos receptores dé rmicos ativados. O pesquisador Mrejen em 1992
realizou estudos para estabelecer se havia diferença entre a difusã o de produtos
injetados na derme em até 4mm e a 10mm de profundidade. Ele concluiu que o
produto injetado em até 10mm difunde-se mais depressa e atinge rapidamente a
circulaçã o sistê mica, sendo, també m, eliminado com maior rapidez do que
quando a injeçã o é em até 4mm. Devido a esse estudo, sugere-se que as injeçõ es na
intradermoterapia sejam realizadas em até 4mm de profundidade (para que o
produto permaneça mais tempo no local). Por esse motivo a
intradermoterapia pressurizada se mostra mais e icaz do que a intradermoterapia
classica. aú de, ainda nã o habilitados para aplicaçã o de procedimentos injetá veis.
CUIDADOS NA APLICAÇAO
Uma aplicaçã o com a combinaçã o apropriada de ativos para a alteraçã o inesté tica
a ser tratada é preparada. Aplica-se com o auxıĺio de uma caneta de
intradermoterapia pressurizada , dependendo do local e conforme o necessá rio.
Pode ser aplicada em praticamente todo o corpo; Nã o há necessidade de
perıo
́ dos de recuperaçã o ou repouso para o paciente e suas atividades podem ser
retomadas imediatamente. Um ciclo terapê utico pode requerer no mın ́ imo
quatro sessõ es ou compreender quantas forem necessá rias, com intervalos
semanais ou quinzenais dependendo do tipo de tratamento. O procedimento nã o
gera dor, portanto nã o depende de anestesia. Nº de sessõ es : 10 a 20 sessõ es
dependendo do quadro, aplicadas semanalmente ou até quinzenalmente
dependendo do tipo de tratamento.

COMPLICAÇOES DA INTRADERMOTERAPIA
-Gestaçã o;
-Amamentaçã o;
-Hipertensã o ( nunca utilizar fá rmacos ativadores da circulaçã o);
-Alergia aos fá rmacos ( substituiçã o), na presença de uma suposta
sensibilidade, realizamos teste no local para saber se o paciente pode ou nã o
se submeter ao tratamento.
-Pacientes cardiopatas;
-Pacientes imunocomprometidos;
-Pacientes sensıv́eis aos medicamentos utilizados nas mesclas. Na presença de
uma suposta sensibilidade, realizamos teste no local para saber se o paciente pode
ou nã o se submeter ao tratamento.
-Pacientes portadores de disfunçõ es tireoidianas (hiper ou hipotireidismo) jamais
poderã o ser tratados com Tiratricol que é um ativo de açã o semelhante ao
hormô nio tireoidiano.

Devemos aplicar todas as normas de biossegurança e os princıp ́ ios anatô micos e


isioló gicos do organismo humano com o maior crité rio possıv́el. No caso da
intradermoterapia pressurizada podemos observar o aparecimento de botõ es de
sangue e por esse motivo é necessá rio o uso de luva em todos os procedimentos.
Se o paciente é portador de fragilidade capilar, é possıv́el que apareçam
hematomas ou equimoses que desaparecem em torno de 07 dias; Nesse perıo ́ do,
podemos aplicar sessõ es de infravermelho e o paciente jamais pode se expor
ao sol durante o tratamento. Infecçã o por micobacté rias, que exige meses de
tratamento com drogas mú ltiplas e, geralmente, resulta em cicatrizes inesté ticas.
Aparentemente, a infecçã o secundá ria descrita em tais trabalhos poderia ser
explicada por uma assepsia inadequada pré -procedimento ou pela
contaminaçã o do produto utilizado.
INDICAÇOES
-HLDG (celulite) e adiposidades localizadas;
-Combate à lacidez de pele;
-Queda de cabelos (terapia capilar);
-Estrias;
-Combate à lacidez de pele (Rejuvenescimento) – Terapia Anti-Aging;
-Reduçã o de Papada;
-Melasma;
-Hidrataçã o.
ANAMNESE
-Alergias aos fá rmacos utilizados no procedimento;
-Hipertensã o descompensada que pode ser agravada pelos fá rmacos ativadores
da circulaçã o sanguın
́ ea (cafeın
́ a, chá verde ).
-As injeçõ es de mesoterapia sã o soluçõ es combinadas (mesclas) de vitaminas,
minerais, enzimas, extratos de plantas, anesté sicos, medicaçõ es alopá ticas e
aminoá cidos.
-As combinaçõ es das soluçõ es dependem das necessidades do paciente e do efeito
desejado.

ATIVOS GORDURA LOCALIZADA E HLDG


– Arginina: induz a liberaçã o de somatropina e prolactina pela hipó ise e liberaçã o
de insulina pelo pâ ncreas. Estimula també m a secreçã o de fator de crescimento
semelhante à insulina (IGF) e a liberaçã o de hormô nios anti- insulinê micos
como o glucagon, a somatostatina e catecolaminas. A arginina é precursora da
creatina, importante substrato do metabolismo energé tico. A arginina també m
está presente na sın ́ tese de ureia, auxiliando a remoçã o de amô nia do
organismo, e també m pode desempenhar importante papel no crescimento e
diferenciaçã o celular atravé s da sın
́ tese de ornitina.
Rutina: atua na bioquım ́ ica da via do á cido araquidô nico, inibindo a sın
́ tese
de prostaglandinas por inibiçã o da prostaglandina sintetase e da ciclooxigenase e
inibindo a açã o dos leucotrienos por inibiçã o da lipoxigenase. Como conseqü ê ncia
do bloqueio da sın ́ tese de prostaglandina ocorre a lipó lise estimulada pelas
catecolaminas e hormô nios lipolıt́icos; reduçã o dos processos in lamató rios por
diminuiçã o da histamina e diminuiçã o da permeabilidade capilar e açã o
vasoconstritora por bloqueio da sın ́ tese dos leucotrienos.
Benzopirona: O extrato de melilotus consiste em um itocomplexo contendo, alé m
de outros componentes, lavonoides e cumarina, a substâ ncia mais ativa do
complexo. O nome gené rico de alfa-benzopirona foi adotado para diferenciar a
cumarina dos derivados cumarın ́ icos, que sã o anticoagulantes. A cumarina atua
na reduçã o de edema e/ou in lamaçã o pelo aumento do luxo venoso e linfá tico,
diminuiçã o da permeabilidade capilar e quantidade de luido formado no tecido
subcutâ neo.
Cafeína vem sendo utilizada em vá rios formulaçõ es anti-celulite .
Estudos experimentais indicaram que a cafeın ́ a atua por inibiçã o da enzima
fosfodiesterase, enzima que induz a degradaçã o de AMPc transformando-o em
5’AMP inativo, acarretando na manutençã o da taxa de AMPc. A disponibilidade de
AMPc ativa a proteinoquinase A e conseqü entemente a lipase hormô nio sensıv́el
(LHS), induzindo à lipó lise atravé s da mobilizaçã o de á cidos graxos e glicerol.

Hialuronidase na atenuaçã o na lipodistro ia ginó ide baseia-se na


despolimerizaçã o de á cido hialurô nico, reduzindo a viscosidade do meio
intercelular, aumentando a permeabilidade das membranas e dos vasos
sangü ın
́ eos e promovendo a reabsorçã o de excesso de luidos e mobilizando os
edemas. Assim, muitas vezes ela é utilizada como coadjuvante no tratamento da
celulite, ou associada a outros fá rmacos, pois nã o se trata de um fá rmaco lipolıt́ico
propriamente dito.

Bu lomedil: A propriedade bené ica principal parece ser a melhora no luxo


sanguın ́ eo nutricional em tecidos isquê micos sem a produçã o de efeitos
sistê micos.

L –carnitina: atua aumentando a transferê ncia dos á cidos graxos para o


interior das mitocô ndrias; assim eles podem ser oxidados pela adenosina
trifosfato.
Loimbina: sua açã o envolve o bloqueio de α2, o que contribui para a
ativaçã o da adenilatociclase e, como conseqü ê ncia, a queima de gordura.
Furosemida: é um medicamento com potente açã o diuré tica;

L – Ornitina: é um aminoá cido usado como suplemento dieté tico. Juntamente


com a carnitina e a arginina, é usada para mobilizar as gorduras do
organismo. Tem grande in luê ncia na energia corporal, ajuda també m na
regeneraçã o da cé lula hepá tica. Nã o deve ser usada em pessoas com tendê ncia a
esquizofrenia. Em doses elevadas, a L-ornitina pode estimular a glâ ndula hipó ise a
liberar GH, podendo apresentar atividade anabó lica e, desta forma, melhorar o
desempenho fıśico de atletas. Entretanto, estudos demonstraram que a L-ornitina
obté m maior efeito anabó lico quando administrada em associaçã o com a L-
arginina.
L Fenilalanina: é um aminoá cido essencial. Tem um grande papel na perda de
peso. A L-fenilalanina promove a liberaçã o de hormô nios da tireó ide que avisa ao
cé rebro que seu estô mago está cheio. No geral, a fenilalanina age como um
supressor de apetite e aumenta o metabolismo.

Picolinato de Cromo: o cromo é um mineral essencial e cofator da insulina,


fundamental para um correto metabolismo dos hidratos de carbono e dos lipıd ́ ios.
A sua absorçã o é facilitada quando este é conjugado com o á cido picolın
́ ico, um
derivado do triptofano, formando-se o picolinato de cromo. Quanto aos efeitos na
saciedade e ingestã o alimentar, parece haver uma reduçã o do apetite no que
diz respeito aos doces e alimentos de elevado teor caló rico em geral durante a
suplementaçã o com picolinato de cromo.
Inositol: este suplemento possui vá rias funçõ es no corpo. Ele é base de
inú meros sinalizadores celulares e mensageiros secundá rios, estando envolvido
em vá rios processos bioló gicos, tais como: montagem do citoesqueleto, controle
da concentraçã o intracelular do ıó n cá lcio, manutençã o do potencial de membrana
das cé lulas, modulador da atividade da insulina, quebra de gorduras e reduçã o
dos nıv́eis de colesterol no sangue.

Taurina: A taurina faz parte de vá rios processos metabó licos como contraçã o
cardıáca, atividade antioxidante, permeabilidade e proteçã o da membrana e
contraçã o muscular. Estudos mostram que a taurina exerce diversos benefıćios no
organismo. Testaram o efeito pré -exercıćio em homens treinados que receberam
uma bebida energé tica com taurina combinada com outras substâ ncias,
resultados mostraram que o consumo dessa mesma bebida dez minutos antes
de um exercıćio de resistê ncia melhorou signi icantemente a performance por
aumentar o tempo de exaustã o e també m aumentar a produçã o de força nas ibras
de contraçã o rá pida.

Silício Orgânico: Maya, em um artigo de revisã o publicado em 2007, citou o


silıćio orgâ nico como uma medicaçã o intradé rmica capaz de estimular a sın
́ tese de
colá geno. Piruvato de só dio: acelera o processo de lipó lise.

Pentoxi ilina: é um derivado trimetilado das xantinas, indicado para o


tratamento de de iciê ncia vascular regional, atuando como vasodilatador
perifé rico. Seu efeito sobre cicatrizes hipertró icas foi um achado eventual.
Estudos posteriores demonstraram que a PTF diminui a matriz extracelular por
meio de: diminuiçã o da proliferaçã o de ibroblastos; diminuiçã o da produçã o de
colá geno, glicosaminoglicanos e ibronectina e estım ́ ulo da atividade das
colagenases (metaloproteinases que degradam o colá geno e que sã o
secretadas de forma latente, dependendo de ativaçã o para terem efeito).
ATIVOS PARA FLACIDEZ

Ácido Hialurônico: é o principal glicosaminoglicano da matriz extra celular MEC.


Possui como funçõ es principais manutençã o da Hidrataçã o cutâ nea (responsá vel
pelo viço e o turgor da pele). O á cido hialurô nico, assim como a sın ́ tese de
colá geno e elastina, diminuiu progressivamente no decorrer da vida e isto é a
causa de vá rias das manifestaçõ es clinicas do envelhecimento da pele. Há mais de
uma dé cada, utiliza-se um á cido hialuronico cross-lonkado (reticulado) para
realizaçã o de preenchimentos e aumentos volumé tricos faciais temporá rios. O
efeito deste deve-se justamente ao poder higroscó pio do AH. Desde 2008, com
inicio na Europa, passou se a usar o á cido Hialurô nico nã o reticulado
intradé rmico, nã o com a inalidade de preenchimento cutâ neo, mas sim de
reposiçã o deste constituinte dé rmico imprescindıv́el.

Condroitina: alé m de sua indicaçã o como hidratante, as formulaçõ es contendo


sulfato de condroitina sã o usadas para a reposiçã o da lexibilidade e maciez à pele
seca, causadas pelo uso freqü ente de detergentes ou bronzeadores, e pela
exposiçã o à á gua clorada de piscinas, à á gua do mar e ao sol. O sulfato de
condroitina é usado em formulaçõ es hidratantes para esté tica corporal em
formulaçõ es rejuvenecedoras.

Silício Orgânico: já discutido anteriormente.

Vitamina C - é um agente redutor que faz a conversã o da dopaquinona a L-


DOPA, impedindo a formaçã o da melanina, a vitamina C tem seu uso consagrado
em cosmé ticos pois captura e combate agentes oxidantes e radicais livres com
melhora do aspecto geral da pele, també m aumenta a produçã o de colá geno.
No entanto, sua aplicaçã o em formulaçõ es cosmé ticas eram limitadas em
virtude da baixa estabilidade. Visando solucionar este problema surgiu dos
avanços cientı́ icos e tecnoló gicos a Vitamina C está vel em Nanoesferas que
possibilita o aumento da penetraçã o cutâ nea , em nano partıćulas lipofıĺicas de
alta performance. Esta substâ ncia é muito mais está vel o que també m aumenta a
sua permeabilidade na pele permitindo uma açã o mais e iciente da vitamina C.
Alguns testes demostraram a importâ ncia da vitamina C estabilizada, “Nano
cosmé ticos”, o princıp
́ io dessa nova ciê ncia é que os materiais nesta escala
nanomé trica podem apresentar propriedades quım ́ icas, fıśico-quım
́ icas e
comportamentais diferentes daquelas apresentadas em escalas maiores .
DMAE: Promove efeito lifting, melhora a irmeza e elasticidade da pele, estimula a
sın
́ tese do colá geno. E originá rio de peixes e assim como outros ativos foi
descoberto atravé s de medicamentos tomado por pessoas cardıácas.

Colágeno: o colá geno é uma proteıń a que dá estrutura, irmeza e elasticidade à
pele, que é produzida naturalmente pelo corpo, mas que també m pode ser
encontrada em alimentos como carne e gelatina, em cremes hidratantes ou
suplementos alimentares em cá psulas ou pó . Esta proteın ́ a é muito importante
para manter as cé lulas irmes e unidas, sendo nã o só importante para a pele
mas també m para outros tecidos como para a integridade dos mú sculos, dos
ligamentos, dos tendõ es e das articulaçõ es, melhorando a sua saú de.

Elastina: é uma proteın ́ a de funçã o estrutural que forma ibras elá sticas.
Normalmente, tê m uma coloraçã o amarelada. A elastina se caracteriza por formar
ibras mais inas que aquelas formadas pelo colá geno. Essas ibras cedem bastante
à traçã o, mas retornam à forma original quando é cessada a força. A Elastina
confere a estas ibras elasticidade e resistê ncia.

Salicilato de Silanol: é um dos ativos mais utilizados em intradermoterapia. Seu


principal efeito bené ico na terapia do envelhecimento cutâ neo é a induçã o à
produçã o de ibroblastos, cé lula precursora do colá geno e de elastina; e da
sua funçã o na reorganizaçã o da MEC (matriz extra celular).

Coenzima Q10 (Ubiquinona): Neutraliza os radicais livres. E parte importante do


sistema de defesa antioxidante da cé lula. E um poderoso antioxidante encontrado
naturalmente nas cé lulas. Retarda o processo de envelhecimento. A propriedade
antienvelhecimento pode ser devida à capacidade da CoQ10 de melhorar o estado
de energia das cé lulas e aumentar a e iciê ncia da utilizaçã o do oxigê nio. Estudos
demonstraram que o conteú do de CoQ10 diminui com o avançar da idade.
ATIVOS PARA TERAPIA CAPILAR

Biotina: é uma vitamina hidrossolú vel do complexo B, també m chamada de


Vitamina K, produzida no intestino pelas bacté rias e obtida atravé s da
alimentaçã o. Funciona como cofator nas reaçõ es da carboxilase que fazem
parte da sın ́ tese de á cidos graxos, nucleotıd
́ eos purina e no metabolismo das
cadeias de aminoá cidos. A de iciê ncia de biotina, o que nã o é muito comum,
afeta principalmente a pele e o cabelo (calvıćie).

D – Pantenol: atua no desenvolvimento e na regeneraçã o do epité lio e nascimento


dos pelos. Uma vez introduzido no organismo, o D-Pantenol se transforma em
á cido pantotê nico, o qual é utilizado para a formaçã o de coenzima A (CoA),
elemento essencial no ciclo de Krebs. O D-Pantenol é uma vitamina hidrossolú vel
obtida por sın ́ tese, sendo utilizada como pantotenato de cá lcio, por ser mais
está vel que o á cido pantotê nico e també m em forma de á lcool pantotenıĺico,
demoninado Pantenol. Pode ser associado a biotina quando se deseja obter uma
açã o anti-seborré ica adicional. Pode també m ser associado a procaın ́ a, quando se
deseja obter uma açã o vasodilatadora.

Finasteride: é um inibidor especı́ ico da 5 alfa-redutase, provocando uma


diminuiçã o das concentraçõ es de diidrotestosterona, tanto no plasma quanto
nos tecidos. O uso da inasterida reduz a diidrotestosterona em
aproximadamente 70%, apó s dez sessõ es mesoterá picas. Com tal açã o, a
inasterida inibe a progressiva miniaturizaçã o dos folıćulos pilosos, bem como a
consequente aceleraçã o da fase aná gena para catá gena, no ciclo da vida dos ios
de cabelo. A inasterida injetá vel via intradé rmica, para o tratamento de
alopecia androgené tica apresenta ó tima repilaçã o apó s quatro meses de
tratamento, sendo que sua aplicaçã o deve ser feita sempre acompanhada de
um anesté sico, pois sua aplicaçã o é muito dolorosa.
Contatos
(11) 98109-7016
@dmconceitoemestetica

Você também pode gostar