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CAMADA GRANULOSA
CAMADA ESPINHOSA
CAMADA BASAL
CAMADA BASAL
A camada basal (stratum basale) é a mais profunda, em contato com derme (de onde recebe os
nutrientes por difusão), constituído por células colunares (alongadas) pouco diferenciadas que se
dividem continuamente, dando origem a todas as outras camadas.
Algumas destas células diferenciam-se e passam para as camadas mais superficiais, enquanto outras
permanecem na camada basal e continuam a se dividir. Realiza intensa atividade mitótica - regeneração
celular.
Como a passagem dessas células queratinizadas pelo estrato córneo requer aproximadamente 14 dias, o
tempo total de renovação epidérmica é da ordem de 59 a 75 dias (Lever & Schaumburg-Lever, 1991).
CAMADA BASAL
Os poros existentes entre as células espinhosas permitem a passagem de nutrientes e conferem a essa
camada um aspecto esponjoso.
Também no estrato espinhoso tem início a formação das subestruturas lamelares: os corpos lamelares –
posteriormente responsáveis pela formação do manto hidrolipídico – e os grânulos de querato-hialina.
CAMADA GRANULOSA
Após a maturação das células espinhosas, há perda do núcleo e achatamento dos queratinócitos, com a
formação de placas de queratina.
As células adjacentes são unidas pelas mesmas fibras (desmossomos) que as células espinhosas, porém de
forma mais compacta.
O estrato espinhoso e o estrato granular possuem estruturas filtrantes, conhecidas como corpos lamelares
e contêm uma mistura de lipídios que inclui os fosfolipídios, esfingolipídios e colesterol. Por exocitose,
essas estruturas liberam seus conteúdos de lipídios no espaço intercelular do estrato córneo, formando
uma importante barreira à prova d’água: o MANTO HIDROLIPÍDICO.
CAMADA GRANULOSA
A profilagrina é uma proteína grande, insolúvel e altamente fosforilada, composta por múltiplas unidades
de filagrina(de 10 a 12 em humanos) ligadas por peptídeos conectores.
A profilagrina é expressa no estrato granuloso, ficando retida dentro de vesículas sem membrana
denominadas grânulos de querato-hialina.
Nas etapas finais da diferenciação, a profilagrina é degradada por uma série de endoproteases, gerando
dois produtos principais: a filagrina, que:
Zona de células achatadas, sem núcleo, com aspecto homogêneo e translúcido, eosinofílico. Apresenta na
sua constituição a eleidina, substância gelatinosa que impede a entrada e saída de água e que,
posteriormente, vai originar a queratina. Esse estrato é muito fino, podendo mesmo não existir em algumas
áreas.
Camada intermediária entre o estrato córneo e o estrato granuloso, presente apenas em regiões de pele
mais espessa, como as regiões plantar e palmar.
A parte mais externa da epiderme (estrato córneo) é constituída por uma estrutura similar a uma
membrana única, sendo perfurada apenas pelos orifícios das glândulas sudoríparas e dos pelos.
De forma simplificada, o estrato córneo pode ser definido como um mosaico de várias camadas, composto
por intercalações entre “tijolos” hidrofílicos (corneócitos) e “cimento” hidrofóbico (estruturas lipídicas
lamelares intercelulares).
Substâncias químicas que não a água, portanto, só conseguem permear a pele através das camadas
lipídicas intercelulares – enquanto a água, ao passar pelos corneócitos, será retida pelas fibras de
queratina, altamente hidrofílicas.
CAMADA CÓRNEA
Com a estratificação e o achatamento, o corneócito passa a ocupar uma área de aproximadamente vinte
células basais, que compõem uma unidade proliferativa. A maior parte dessa expansão de área se dá até a
camada granulosa, e ao finalizar sua estratificação entre a camada granulosa e o estrato córneo, o
corneócito quase dobra de tamanho.
Na pele saudável, os corneócitos possuem altas concentrações (até 10% de seu peso seco) de fator
natural de hidratação (NMF), composto por moléculas de baixo peso molecular, higroscópicas e que se
ligam à água, prevenindo sua evaporação.
O principal componente desse envelope proteico é uma proteína denominada involucrina, que contém
cerca de 20% de resíduos de glutamato, responsáveis pelas ligações ésteres com as hidroxiceramidas.
Em decorrência do seu alto grau de compactação e pequeno espaço intercelular, o estrato córneo é
seletivamente impermeável tanto para os líquidos que entram como para os que saem do corpo.
Nas camadas mais externas encontramos ainda um fino filme oclusivo, composto pelo sebo liberado pelas
glândulas sebáceas, e que tem papel ativo também na preservação do manto hidrolipídico, pois oferece
proteção.
A queratinização das células da epiderme não é, porém, a última etapa da diferenciação celular que ocorre
na epiderme, e sim o início da maturação do estrato córneo. As camadas mais profundas do estrato córneo
apresentam uma formação imatura desse tecido; porém, para a liberação dos corneócitos superficiais, a
maturação deve necessariamente ocorrer.
CAMADA CÓRNEA
Em seguida, as forças coesivas que mantêm aderidos os corneócitos são neutralizadas e ocorre a
descamação. Em uma situação equilibrada, a formação e a liberação de corneócitos ocorrem de maneira
regulada, e a renovação do estrato córneo acontece sem que seja possível observar o processo a olho nu.
Derme reticular – compreende o restante da derme, sendo sua porção mais espessa,
que se estende até o subcutâneo. É composta por feixes colágenos mais espessos,
dispostos, em sua maior parte, paralelamente à epiderme. Há, proporcionalmente, menor
quantidade de fibroblastos e de substância fundamental em relação à derme adventicial.
FIBRAS DA DERME
Fibras Maduras– Contêm cerca de 90% de elastina e ocupam a derme reticular. As fibras
elásticas mais superficiais estão envolvidas na ligação entre epiderme e derme e as mais
profundas, pelo seu maior teor de elastina, na absorção dos choques e das distensões que
se produzem na pele.
HIPODERME – TELA SUBCUTÂNEA – TECIDO ADIPOSO
Cor e Peso
Circulação Extensão
Espessura
Compressibilidade
Elasticidade Aderência
CAMADAS DA PELE
PELE – ÓRGÃO SENSORIAL
RECEPTORES DE SUPERFÍCIE SENSAÇÃO PERCEBIDA
Para eficiência da técnica devemos lembrar que o ritmo deve ser lento
(pois a linfa desloca em torno de 2,5 cm/segundo);
A pressão deve ser suave, em torno de 30 a 40 mm Hg;
• Edemas;
• Processos infecciosos;
• Pré e pós operatório;
• Neoplasias;
• Telangiectasias;
• Trombose venosa
• Linfedemas; profunda;
• FEG; • Erisipela;
• Hematomas; • Entre outras.
• Acne.
BIBLIOGRAFIA
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