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Fisioterapia

Dermatofuncional e
Inovações

Profª.: Janaína Alves


janaina.fernandes@ulife.com.br
SISTEMA TEGUMENTAR
PELE: TECIDO OU ÓRGÃO?
CAMADAS DA PELE
SISTEMA TEGUMENTAR
Sistema Tegumentar
EPIDERME

Camada mais externa


Avascularizada
Descamante;
Semi -impermeável
(Queratina);
Presença de melanócitos;

Função: Defender o organismo de agentes externos


EPIDERME CAMADA CÓRNEA
E SUAS 5 CAMADAS
CAMADA LÚCIDA

CAMADA GRANULOSA

CAMADA ESPINHOSA

CAMADA BASAL
CAMADA BASAL

A camada basal (stratum basale) é a mais profunda, em contato com derme (de onde recebe os
nutrientes por difusão), constituído por células colunares (alongadas) pouco diferenciadas que se
dividem continuamente, dando origem a todas as outras camadas.

Contém muito pouca queratina.

Algumas destas células diferenciam-se e passam para as camadas mais superficiais, enquanto outras
permanecem na camada basal e continuam a se dividir. Realiza intensa atividade mitótica - regeneração
celular.

As células da camada basal se dividem em um ciclo de aproximadamente 19 dias e podem levar de 26 a


42 dias até atingir o estrato córneo.

Como a passagem dessas células queratinizadas pelo estrato córneo requer aproximadamente 14 dias, o
tempo total de renovação epidérmica é da ordem de 59 a 75 dias (Lever & Schaumburg-Lever, 1991).
CAMADA BASAL

Os queratinócitos que compõem a camada basal são


células alongadas (colunares), alinhadas
perpendicularmente à membrana basal.

Na camada basal existem estruturas responsáveis por sua


ancoragem à membrana basal: os hemidesmossomos,
compostos por fibras de queratina.
CAMADA ESPINHOSA

É composto por células espinhosas, poligonais.

Nesse estágio, inicia-se o processo de queratinização, no qual pequenos filamentos de queratina


(desmossomos) atravessam o citoplasma das células, unindo-as a suas vizinhas.

Os poros existentes entre as células espinhosas permitem a passagem de nutrientes e conferem a essa
camada um aspecto esponjoso.

Também no estrato espinhoso tem início a formação das subestruturas lamelares: os corpos lamelares –
posteriormente responsáveis pela formação do manto hidrolipídico – e os grânulos de querato-hialina.
CAMADA GRANULOSA

Caracteriza-se pela rica presença de grânulos de queratina nas células.

Após a maturação das células espinhosas, há perda do núcleo e achatamento dos queratinócitos, com a
formação de placas de queratina.

As células adjacentes são unidas pelas mesmas fibras (desmossomos) que as células espinhosas, porém de
forma mais compacta.

O estrato espinhoso e o estrato granular possuem estruturas filtrantes, conhecidas como corpos lamelares
e contêm uma mistura de lipídios que inclui os fosfolipídios, esfingolipídios e colesterol. Por exocitose,
essas estruturas liberam seus conteúdos de lipídios no espaço intercelular do estrato córneo, formando
uma importante barreira à prova d’água: o MANTO HIDROLIPÍDICO.
CAMADA GRANULOSA

No estrato granuloso, realiza-se também a síntese das proteínas responsáveis pela


adequada estruturação do estrato córneo: a profilagrina, posteriormente convertida a
filagrina no estrato córneo, e a involucrina, agente de sustentação do envelope a ser
formado no estrato córneo.

As moléculas componentes do fator natural de hidratação (Natural Moisturizing Factor –


NMF) são produzidas nas etapas iniciais de maturação dos corneócitos por meio da
degradação da proteína profilagrina, o principal componente dos grânulos de querato-
hialina tipo F, rica em histidina (Harding et al., 2000, pp. 21-52).
CAMADA GRANULOSO

A profilagrina é uma proteína grande, insolúvel e altamente fosforilada, composta por múltiplas unidades
de filagrina(de 10 a 12 em humanos) ligadas por peptídeos conectores.

A profilagrina é expressa no estrato granuloso, ficando retida dentro de vesículas sem membrana
denominadas grânulos de querato-hialina.

Nas etapas finais da diferenciação, a profilagrina é degradada por uma série de endoproteases, gerando
dois produtos principais: a filagrina, que:

A. se ligará a macrofibrilas, ficando retida nos corneócitos,


B. será hidrolisada, formando o fator natural de hidratação.
CAMADA LÚCIDA

Zona de células achatadas, sem núcleo, com aspecto homogêneo e translúcido, eosinofílico. Apresenta na
sua constituição a eleidina, substância gelatinosa que impede a entrada e saída de água e que,
posteriormente, vai originar a queratina. Esse estrato é muito fino, podendo mesmo não existir em algumas
áreas.

Camada intermediária entre o estrato córneo e o estrato granuloso, presente apenas em regiões de pele
mais espessa, como as regiões plantar e palmar.

Origina-se pela fricção e aparentemente exerce função de proteção mecânica.


CAMADA CÓRNEA

A parte mais externa da epiderme (estrato córneo) é constituída por uma estrutura similar a uma
membrana única, sendo perfurada apenas pelos orifícios das glândulas sudoríparas e dos pelos.

De forma simplificada, o estrato córneo pode ser definido como um mosaico de várias camadas, composto
por intercalações entre “tijolos” hidrofílicos (corneócitos) e “cimento” hidrofóbico (estruturas lipídicas
lamelares intercelulares).

Substâncias químicas que não a água, portanto, só conseguem permear a pele através das camadas
lipídicas intercelulares – enquanto a água, ao passar pelos corneócitos, será retida pelas fibras de
queratina, altamente hidrofílicas.
CAMADA CÓRNEA

Com a estratificação e o achatamento, o corneócito passa a ocupar uma área de aproximadamente vinte
células basais, que compõem uma unidade proliferativa. A maior parte dessa expansão de área se dá até a
camada granulosa, e ao finalizar sua estratificação entre a camada granulosa e o estrato córneo, o
corneócito quase dobra de tamanho.

Os corneócitos possuem dimensões variadas, dependendo da região e da velocidade dos processos de


descamação.

Na pele saudável, os corneócitos possuem altas concentrações (até 10% de seu peso seco) de fator
natural de hidratação (NMF), composto por moléculas de baixo peso molecular, higroscópicas e que se
ligam à água, prevenindo sua evaporação.

São principalmente aminoácidos – como os ácidos pirrolidona-carboxílico (PCA, um potente umectante) e


urocânico (absorvente de raios UV).

Também constituem o NMF, o ácido lático e a ureia.


CAMADA CÓRNEA
CAMADA CÓRNEA

O principal componente desse envelope proteico é uma proteína denominada involucrina, que contém
cerca de 20% de resíduos de glutamato, responsáveis pelas ligações ésteres com as hidroxiceramidas.

A involucrina humana é diferente da encontrada nos corneócitos de outros mamíferos ou de artrópodes.


Os corneócitos são conectados entre si através de desmossomos, que impedem o deslizamento de uma
camada sobre a outra.

Do ponto de vista da reprodução, as células achatadas estão completamente queratinizadas e mortas. Os


corneócitos, revestidos pela involucrina e ligados uns aos outros por pontes intercelulares, ainda
apresentam, contudo, algumas funções bioquímicas importantes – como a conversão da profilagrina em
filagrina, que será então liberada e hidrolisada, fornecendo os elementos necessários para a composição
do fator natural de hidratação (NMF).
CAMADA CÓRNEA

Em decorrência do seu alto grau de compactação e pequeno espaço intercelular, o estrato córneo é
seletivamente impermeável tanto para os líquidos que entram como para os que saem do corpo.

Nas camadas mais externas encontramos ainda um fino filme oclusivo, composto pelo sebo liberado pelas
glândulas sebáceas, e que tem papel ativo também na preservação do manto hidrolipídico, pois oferece
proteção.

A queratinização das células da epiderme não é, porém, a última etapa da diferenciação celular que ocorre
na epiderme, e sim o início da maturação do estrato córneo. As camadas mais profundas do estrato córneo
apresentam uma formação imatura desse tecido; porém, para a liberação dos corneócitos superficiais, a
maturação deve necessariamente ocorrer.
CAMADA CÓRNEA

Durante a maturação dos corneócitos, os lipídios intercelulares também são enzimaticamente


modificados para diminuir sua polaridade, e o fator natural de hidratação é produzido pela degradação de
seu precursor celular, a filagrina.

Em seguida, as forças coesivas que mantêm aderidos os corneócitos são neutralizadas e ocorre a
descamação. Em uma situação equilibrada, a formação e a liberação de corneócitos ocorrem de maneira
regulada, e a renovação do estrato córneo acontece sem que seja possível observar o processo a olho nu.

O processo de estratificação e descamação, contudo, não é homogêneo em todo o organismo. Observam-


se diferenças nas velocidades de estratificação e consequentemente alterações nas dimensões finais dos
corneócitos e nas propriedades de barreira de cada área.
EPIDERME
DERME

A derme compreende um verdadeiro


gel, rico em mucopolissacarídeos (a
substância fundamental) e material
fibrilar de três tipos: fibras colágenas;
fibras elásticas; e fibras reticulares. De
espessura variável ao longo do
organismo, desde 1 até 4 mm, a
derme compõe-se de três porções – a
papilar, a perianexial e a reticular
DERME

Derme papilar – constituiuma camada pouco espessa de fibras colágenas finas,


fibras elásticas, numerosos fibroblastos e abundante substância fundamental,
formando as papilas dérmicas, que se amoldam aos cones epiteliais da epiderme.

Derme perianexial – estruturalmente idêntica à derme papilar, dispõe-se,


porém, em torno dos anexos. Compõe, com a derme papilar, a unidade
anatômica denominada derme adventicial.

Derme reticular – compreende o restante da derme, sendo sua porção mais espessa,
que se estende até o subcutâneo. É composta por feixes colágenos mais espessos,
dispostos, em sua maior parte, paralelamente à epiderme. Há, proporcionalmente, menor
quantidade de fibroblastos e de substância fundamental em relação à derme adventicial.
FIBRAS DA DERME

Fibras colágenas: compreendem 95% do tecido


conectivo da derme. O colágeno da derme é
composto por tipos diferentes de fibras – do tipo I
até o tipo XIII.

Fibras elásticas: são microfibrilas que, na derme


papilar, orientam-se perpendicularmente à
epiderme; e, na derme reticular, mostram-se mais
espessas e dispostas paralelamente à epiderme. É
peculiar à espécie humana a grande quantidade de
fibras elásticas na pele. O sistema elástico da pele
compreende os seguintes tipos de fibras elásticas:
FIBRAS ELÁSTICAS
FIBRAS ELÁSTICAS
Fibras Oxitalânicas– São as mais superficiais e dispõem-se
perpendicularmente à junção dermoepidérmica, estendendo-se
até o limite entre a derme papilar e a reticular.

Fibras Eulanínicas– Ocupam posição intermediária na derme, conectando


as fibras oxitalânicas da derme superficial com as fibras elásticas da derme
reticular.

Fibras Maduras– Contêm cerca de 90% de elastina e ocupam a derme reticular. As fibras
elásticas mais superficiais estão envolvidas na ligação entre epiderme e derme e as mais
profundas, pelo seu maior teor de elastina, na absorção dos choques e das distensões que
se produzem na pele.
HIPODERME – TELA SUBCUTÂNEA – TECIDO ADIPOSO

Composta por células adiposas,


age como isolante térmico, e
reserva calórica. Em
determinadas regiões do corpo,
protege contra traumas,
atuando como amortecedor. A
quantidade de tecido adiposo na
camada da hipoderme pode
variar, dependendo da região do
corpo, da idade e sexo.
HIPODERME – TELA SUBCUTÂNEA – TECIDO ADIPOSO

Os adipócitos uniloculares são grandes, com a gotícula


de lipídio sem membrana em volta, deslocando o
núcleo achatado, para a periferia da célula. O tecido
adiposo unilocular é também um órgão secretor.
Sintetiza várias moléculas como a leptina, que é um
hormônio protéico constituído por 164 aminoácidos. A
leptina atua principalmente no hipotálamo,
diminuindo a ingestão de alimentos e aumentando o
gasto de energia.

O tecido adiposo multilocular é chamado também de


tecido adiposo pardo, por sua cor característica. Essa
cor é devida à vascularização abundante e às
numerosas mitocôndrias presentes em suas células.
Por serem ricas em citocromos, as mitocôndrias têm a
cor avermelhada.
HIPODERME – TELA SUBCUTÂNEA – TECIDO ADIPOSO
CARACTERÍSTICAS DA PELE

Cor e Peso
Circulação Extensão

Espessura
Compressibilidade
Elasticidade Aderência
CAMADAS DA PELE
PELE – ÓRGÃO SENSORIAL
RECEPTORES DE SUPERFÍCIE SENSAÇÃO PERCEBIDA

Receptores de Krause Frio

Receptores de Ruffini Calor

Discos de Merkel Tato e pressão

Receptores de Vater-Pacini Pressão

Receptores de Meissner Tato

Terminações nervosas livres Principalmente dor


RECEPTORES DE SUPERFÍCIE
RECEPTORES DE SUPERFÍCIE
ANEXOS DA PELE
SISTEMA
LINFÁTICO
ONDE FICA O SISTEMA LINFÁTICO?
SISTEMA LINFÁTICO
O SISTEMA LINFÁTICO
VIAS LINFÁTICAS
Dividem-se em capilares, vasos e ductos. É formado por segmentos (linfângion)
continuamente valvulados para impedir o refluxo. A linfa, que neles percorre, é
movida por seis mecanismos:
1. Formação de nova linfa que impulsiona a já existente;
2. Massagem dos músculos sobre os vasos;
3. Os vasos, por se encontrarem próximos das artérias, sofrem a influência dos
batimentos cardíacos;
4. A linfa da região abdominal (cisterna de quilo/ ampola de Pequet) é sugada para o
coração pelo vácuo formado na caixa torácica pelos movimentos respiratórios;
5. Os vasos linfáticos possuem movimentos de contração. As válvulas, neles existentes
impedem refluxo, possibilitando o transporte da linfa em uma única direção;
6. A linfa das regiões acima do coração sofre atração da força da gravidade;
VIAS LINFÁTICAS

Capilares: é a rede de reabsorção que


coleta o liquido da filtragem carregado
de dejetos do metabolismo celular e
encontram-se dispostos num sistema
tubular fechado.
PRÉ-COLETORES
Recebem a linfa coletada pelos capilares para levá-la à rede dos coletores. Os pré-coletores
são valvulados e seu percurso é sinuoso, é considerada uma sede de contrações, ou seja, sua
parede é equipada com células musculares que se contraem (LEDUC; et al, 2000).
COLETORES

Os coletores recebem a linfa para


levá-la até os gânglios compostos
de canais muito importantes para
evacuação. Os coletores são
munidos de musculatura própria
que submete os vasos a contrações
espetaculares (LEDUC et al, 2000).
DUCTOS
Os capilares mais finos vão se unindo em vasos linfáticos maiores,
que terminam em dois grandes ductos principais:
Ducto torácico: principal coletor de linfa, recebendo
a linfa da região abaixo do diafragma, da metade
esquerda da cabeça, pescoço e tórax e do membro
superior esquerdo. Desembocam junto as veias
subclávia esquerda e jugular esquerda.

Ducto linfático direito: Recebe a linfa do lado direito


da cabeça, pescoço e tórax e membro superior direito.
Desemboca na junção das veias subclávia direita e
jugular direita.
DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL
É uma técnica muito específica, cuja a ação principal
é sobre o sistema linfático superficial e toda sua
estrutura anatômica e fisiológica, onde drenará os
líquidos excedentes que circundam as células,
mantendo o equilíbrio hídrico dos espaços
intersticiais.
Função: limpeza, desintoxicação do organismo, referente as
macro moléculas, mantendo-se em níveis normais de
concentração, auxiliando na reeducação do sistema
linfático, prevenindo recorrência de alterações circulatórias,
restabelece ou acelera a circulação linfática, aumentando a
motricidade do linfangion e ativando capilares inativos.
DLM – IMPORTANTE LEMBRAR

Para eficiência da técnica devemos lembrar que o ritmo deve ser lento
(pois a linfa desloca em torno de 2,5 cm/segundo);
A pressão deve ser suave, em torno de 30 a 40 mm Hg;

A direção sempre em sentido a um grupo ganglionar mais próximo;


A velocidade lenta (a contração do linfangion se dá a cada 6 a 10
segundos);
A duração do tratamento nunca inferior a 30 minutos, e sempre
trabalhar com movimentos respiratórios profundos para ativar a
cisterna do quilo e ducto torácico.
INDICAÇÃO X CONTRAINDICAÇÃO

• Edemas;
• Processos infecciosos;
• Pré e pós operatório;
• Neoplasias;
• Telangiectasias;
• Trombose venosa
• Linfedemas; profunda;
• FEG; • Erisipela;
• Hematomas; • Entre outras.
• Acne.
BIBLIOGRAFIA
• GUIRRO, E.; GUIRRO, R. Fisioterapia Dermato-funcional: Fundamentos, Recursos e Patologias. 3 edª, revisada e
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Phorte, 2016. E-book. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br.

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• ALBERINI, Rita de Cássia. Dermatoterapia funcional. 1. ed. São Paulo: Contentus, 2020. E-book. Disponível em:
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• OLIVEIRA, Ribeiro F. Drenagem linfática. Grupo A, [Inserir ano de publicação]. E-book. ISBN 9788595025196. Disponível
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