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Curso de Depilação com cera

O que vamos ver:

- O que e a depilação e epilação?

- conhecendo a pele

- Estrutura do pelo – fase para depilar

- Material necessário

- Cuidados e higiene

- Passo a passo

Qual a diferença entre epilação e depilação?

Os nomes podem até ser parecidos, mas existe uma diferença entre depilação e epilação.

A remoção de pelos pode ser realizada por dois modos: a Epilação e a Depilação. 

Epilação é quando ocorre a remoção por extração dos pêlos inteiros incluindo as porções
abaixo da pele, como parte do bulbo piloso. Ex: pinças, ceras, aparelhos elétricos que
arrancam os pêlos, laser, luz intensa pulsada, eletrólise. 

Depilação é a remoção de pêlos rente à superfície da pele não sendo atingido as porções
internas dos folículos pilosos.

Na depilação, somente a parte do pelo que está na superfície da pele é removida. Portanto, é
natural que no primeiro processo os pelos levem mais tempo para crescer novamente.  

Os pêlos são anexos da pele, existentes em todos os seres humanos normais, com distribuição
típica em cada gênero (masculino e feminino) e com funções específicas: proteção e sensitiva. 

Há dois tipos de pêlos: o pêlo fino, claro e pouco desenvolvido, o velus no adulto e
denominado lanugo quando no feto humano; e o pêlo terminal, que corresponde ao pêlo
espesso e pigmentado, que compreende os cabelos, a barba, a pilosidade pubiana e axilar.
Estrutura da pele

A Pele
É formada pela epiderme (derivada do ectoderma) e pela derme (derivada do
mesoderma). Além disso, é constituída por colágeno, elastinas e outros elementos da
matriz celular. A união da pele aos órgãos é feita pela tela subcutânea, também
chamada de fáscia subcutânea, formada pelos tecidos conectivos frouxo e adiposo.

As principais funções da pele são:

 revestimento do corpo;
 proteção física contra lesões e contaminações;
 percepção sensorial;
 termorregulação;
 síntese de vitamina D;
 excreção de íons, lipídios e leite.

Epiderme

É formada por tecido epitelial estratificado pavimentoso queratinizado e compõe a parte mais
externa da pele. É constituída pelas camadas germinativas espinhosa, granulosa, lúcida e
córnea. A camada mais basal, chamada de germinativa, é formada por uma única camada de
células cúbicas, morfologicamente ativas com citoplasma basófilo e um núcleo grande. É
apoiada por uma membrana basal sob a derme, e sua renovação celular acontece
principalmente no período noturno. Quando novas células são formadas por mitose, as
camadas anteriores são direcionadas para a superfície, compondo a próxima camada da
epiderme, a camada espinhosa. Esta é mais espessa e é responsável pela renovação dos
queratinócitos.

A camada granulosa apresenta células achatadas, repletas de grânulos contendo substâncias


precursoras de queratina. A camada lúcida é formada por células achatadas anucleadas e
sem organelas citoplasmáticas, pois tais estruturas são digeridas por enzimas derivadas dos
lisossomos. O citoplasma dessas células contém muitos lamentos de queratina compactados.
O acúmulo de queratina e o achatamento continuam até as células se tornarem totalmente
impermeáveis e mortas.

A porção mais externa, a camada córnea, constitui-se de células mortas impregnadas com
queratina – proteína que confere impermeabilidade, evitando a perda excessiva de água, além
de resistência ao atrito. Suas principais células são:

 queratinócitos: células mais abundantes da epiderme. Formam as cinco camadas


morfologicamente distintas: germinativa (basal), espinhosa, granulosa, lúcida e córnea;
 células de Langerhans: também chamadas de células dendríticas, originam-se da
medula óssea e são responsáveis por estimular o sistema imunológico contra agentes
invasores da pele, captando-os, processando-os e apresentando-os às células imunitárias;
 células de Merkel: presentes em maior número na palma das mãos e planta dos pés,
áreas em que a epiderme é mais espessa. São os mecanorreceptores da epiderme
responsáveis pela sensibilidade tátil;
 melanócitos: células especializadas na produção de melanina, proteína responsável
pela pigmentação e cor da pele e dos pelos. Desempenham importante papel na
absorção da radiação ultravioleta, neutralizando os radicais livres, prejudiciais à pele. A
quantidade de melanócitos é praticamente a mesma em todas as pessoas,
independentemente da cor da pele. Apenas a quantidade de melanina produzida varia.
Tais células têm prolongamentos que penetram nas diversas camadas da epiderme,
inclusive nas células precursoras do pelo, alterando a cor da pele e do pelo.

Derme

De origem mesodérmica e formada por tecido conectivo, a derme é rica em fibras elásticas,
vasos linfáticos e nervos. É amplamente vascularizada por vasos sanguíneos responsáveis pela
nutrição da epiderme avascular e sobrejacente. O entrelaçamento entre a epiderme e a derme
é chamado de rete apparatus. É unida ao tecido celular subcutâneo, também denominado tela
subcutânea.

A derme é formada por duas camadas:

 camada papilar – é a mais superficial, encaixa-se nas saliências da epiderme e é


formada por tecido conectivo frouxo, que constitui as papilas dérmicas.
 camada reticular – é mais espessa, formada por tecido conectivo denso e apresenta
estruturas derivadas da epiderme, como glândulas sudoríferas, folículos pilosos e
glândulas sebáceas.

Hipoderme ou tela subcutânea – tecido adiposo - gordura

Localiza-se logo abaixo da derme. É formada por tecidos conectivos frouxo e adiposo e
representa entre 15% e 30% do peso corporal de um indivíduo adulto. Não é considerada uma
camada da pele, mesmo mantendo uma relação funcional com a derme. Portanto, sua
nomenclatura mais adequada é tela subcutânea.

A principal função da tela subcutânea é atuar como reserva energética, uma vez que é rica em
células adiposas. Além disso, participa da defesa contra choques físicos e funciona como
isolante térmico (regulação da temperatura corporal) e como conector da derme com os
músculos e os ossos.

Anexos tegumentares
São estruturas anexas que auxiliam nas atividades e funções da pele.

Glândulas sudoríferas

Estão presentes em toda a pele. Nesse tipo de glândula, há dois tipos de células
secretoras: células escuras (que contêm muitos grânulos de secreção de glicoproteínas)
e células claras (sem grânulos de secreção).

As porções secretoras dessas glândulas estão localizadas na derme, na tela subcutânea e nos
ductos responsáveis por exteriorizarem as secreções do tipo merócrina (sem perda de material
celular). Podem emergir diretamente na superfície da pele (glândulas écrinas) ou nos folículos
pilosos (glândulas apócrinas).

Associadas às células secretoras estão as células mioepiteliais, cuja atividade contrátil auxilia
na liberação das secreções. As glândulas sudoríferas produzem o suor, que é composto de
água, sais, ureia, amônia, ácido úrico e outros componentes. O suor atua na regulação da
temperatura corporal, resfriando o organismo quando a temperatura interna ou do ambiente
está elevada. As glândulas sudoríferas também estão relacionadas à secreção de substâncias
inúteis ao organismo, uma vez que se identifica a presença de catabólicos no suor.
Glândulas sebáceas

Estão associadas aos folículos pilosos, muito abundantes no couro cabeludo. Situam-se na
derme e são definidas como glândulas exócrinas alveolares ramificadas holócrinas. As
glândulas sebáceas apresentam ducto curto, epitélio estratificado pavimentoso de
extremidade no folículo piloso ou diretamente na superfície da epiderme.

Essas glândulas expelem sebo, secreção oleosa formada por ésteres de cera e ácidos graxos.
Sua principal função é lubrificar a superfície da pele e dos pelos, protegendo-os e conferindo a
essas estruturas um caráter hidrofóbico.

A atividade secretora das glândulas sebáceas é fortemente influenciada pelos hormônios


sexuais. Até a puberdade, a secreção é mínima e passa a ser estimulada quando os hormônios
sexuais se tornam bastante ativos.

A acne é formada por obstruções nos folículos pilosos, o que impede a drenagem do sebo para
fora da pele. Normalmente essa obstrução é causada pela produção excessiva de sebo
associado às células mortas da pele. Durante a puberdade, a produção de hormônios sexuais
cresce, o que estimula a produção de sebo pelas glândulas sebáceas. Consequentemente, há
aumento da incidência de acne nesse período da vida. Além dos hormônios, predisposição
genética, bactérias, estresse, ambiente, medicamentos, alimentação e alguns cosméticos
podem aumentar a incidência da acne.

Pelos

Os pelos são estruturas anexas do sistema tegumentar originados nos folículos pilosos,


invaginações na epiderme, cuja estrutura lamentosa delgada é composta de queratina. Os
pelos humanos atuam na recepção tátil, diferentemente dos pelos animais, que também
auxiliam no isolamento térmico.

Os pelos estão presentes em muitas áreas da superfície corporal, mas ocorrem em grande
densidade em regiões como axilas e nas proximidades dos órgãos genitais. Além disso, o
padrão dos pelos pode estar associado à atuação de hormônios, como os pelos da face e da
região pubiana, que estão sob a influência dos hormônios esteroides.

Pelos em crescimento ativo apresentam em sua base uma leve dilatação, o bulbo piloso, no
interior do qualse encontra uma papila dérmica. O crescimento dopelo deriva da intensa
síntese de queratina e da multiplicação, da morte e da compactação de células localizadas na
porção mais basal dos folículos.

A nutrição dessas células é realizada pelos vasos sanguíneos associados à base do folículo.
Músculos eretores dos pelos, dispostos obliquamente e inseridos na região da papila dérmica e
outras regiões, são capazes de se contrair e, assim, tracionarem o pelo, que adota uma posição
mais vertical, o que o torna eriçado. Melanócitos, presentes entre a papila e o epitélio que
reveste a raiz, conferem coloração característica ao pelo, uma vez que essas células transferem
melanina às células do córtex (região externa) e da medula (região interna) do pelo. Glândulas
sebáceas conjugadas aos folículos pilosos secretam substâncias cuja função é lubrificar os
pelos.

Estrutura do pelo
O pelo é uma estrutura queratinizada formada por três partes
básicas: a cutícula, o córtex e a medula.

Observe as principais partes do pelo humano

Todos os mamíferos apresentam corpo coberto por pelo em alguma fase da vida. Em
humanos, não é diferente, essa estrutura é encontrada em quase toda a superfície do nosso
corpo. O pelo é uma estrutura queratinizada que está relacionada principalmente com a
proteção contra atrito, agentes externos e raios UV.

O pelo é composto por três partes básicas: a cutícula, o córtex e a medula. A parte mais
externa é cutícula, que é formada por várias camadas de células sobrepostas sem pigmentos
parecidas com escamas. Essa camada é fundamental para o pelo, pois é ela que protege a
região do córtex contra a ação de produtos químicos, entre outros fatores.

Depois da cutícula, encontra-se o chamado córtex, que é formado por uma grande quantidade
de células com aspecto de fibras responsáveis por 90% do peso do pelo. A cor do pelo é
determinada pela menanina encontrada nessa porção do fio, que é proveniente de
melanócitos localizados em uma região próxima à papila dérmica. A coloração é determinada
por uma grande quantidade de fatores genéticos.

Na porção mais interior do pelo, encontramos a medula, que é formada por várias células
dispostas lado a lado que contêm porções de ar entre elas. A estrutura do pelo varia de acordo
com sua espessura, sendo que, em pelos mais finos, por exemplo, não encontramos a medula.

Chamamos de haste a parte do pelo que pode ser observada externamente, já a raiz é a parte
que está situada no interior da pele, em uma região denominada folículo piloso. Os folículos
pilosos são invaginações do epitélio que apresentam formato de taça de vinho invertida
quando o pelo está em crescimento. Estima-se que, na pele humana, sejam encontrados cerca
de cinco milhões de folículos pilosos.

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Na base do folículo piloso está o bulbo, que contém a matriz germinativa, responsável pelo
crescimento do pelo. Ela recobre uma papila formada de tecido conjuntivo que recebe o nome
de papila dérmica, uma região onde encontramos uma grande quantidade de vasos
sanguíneos e terminações nervosas.

Durante o crescimento do pelo, as células da matriz dividem-se e migram em direção à


superfície da pele, sendo que progressivamente, durante sua ascensão, essas células vão se
queratinizando. O ciclo capilar pode ser dividido em três fases distintas, crescimento,
regressão e repouso. A fase de crescimento, também chamada de anágena, é responsável pelo
aumento do crescimento do pelo e varia de acordo com fatores genéticos. Nessa fase, que é a
mais longa do ciclo, a matriz está trabalhando continuamente. A fase de regressão, também
chamada de catágena, caracteriza-se pela involução do folículo piloso (início da atrofia).
Terminada essa fase, o folículo encontra-se completamente atrofiado (fase de repouso ou
telógena) e ocorre a queda do pelo. Todo esse processo tem duração de cerca de cinco anos.

fim
O que fazer após a epilação?
Para que o procedimento seja mais duradouro e não tenha qualquer efeito negativo, é importante:

 Fazer a esfoliação após dois dias (ou mais) da epilação, no banho, para que os poros se abram mais e para evitar a
foliculite;
 Hidratar a pele; Evitar exposição ao sol por longos períodos após o procedimento, pois a pele fica desprotegida. Evite
também a praia, pois o sal da água também prejudica a epiderme;
 Mesmo após alguns dias do procedimento, passar protetor solar para evitar manchas na área;
 Não usar desodorante com álcool por um período de 12 a 24 horas após a epilação, para não irritar a pele.
Estrutura da pele
A pele é um órgão dinâmico, constantemente variável. Consiste de três camadas principais : a epiderme, a derme e a hipoderme
(camada subcutânea). Cada uma delas é composta por várias sub-camadas.  Os apêndices da pele, tais como folículos pilosos e
glândulas sebáceas e sudoríparas, também desempenham uma função global.

Epiderme
A epiderme é a camada externa da pele que podemos ver e tocar, ela nos protege das toxinas, bactérias e da perda de líquidos. 
Ela é formada por cinco sub-camadas de células chamadas queratinócitos. Estas células, produzidas na camada basal mais interna,
migram em direção a superfície da pele,  amadurecendo e experimentando uma série de mudanças.  Este processo, conhecido
como queratinização (ou cornificação), faz com que cada uma das sub-camadas seja distinta.

1. Camada basal: A camada mais interna, onde os queratinócitos são formados.


2. Camada espinhosa: Os queratinócitos produzem queratina (fibras de proteína) e se tornam fusiformes.
3. Camada granular: A queratinização começa - as células produzem grânulos duros e à medida que eles empurram para
cima, estes grânulos se transformam em queratina e lipídios epidérmicos.
4. Camada lúcida: As células são bem comprimidas, aplainadas e não se distinguem umas das outras.
5. Camada córnea: A camada mais externa da epiderme, com uma média de 20 sub-camadas de células mortas
aplainadas dependendo de onde seja a pele do corpo. Estas células mortas se desprendem regularmente num processo conhecido
por descamação.  A camada córnea também abriga os poros das glândulas sudoríparas e as aberturas das glândulas sebáceas.
Pele
É formada pela epiderme (derivada do ectoderma) e pela derme (derivada do mesoderma). Além disso, é
constituída por colágeno, elastinas e outros elementos da matriz celular. A união da pele aos órgãos é feita pela tela
subcutânea, também chamada de fáscia subcutânea, formada pelos tecidos conectivos frouxo e adiposo.

As principais funções da pele são:

 revestimento do corpo;
 proteção física contra lesões e contaminações;
 percepção sensorial;
 termorregulação;
 síntese de vitamina D;
 excreção de íons, lipídios e leite.

Epiderme
É formada por tecido epitelial estratificado pavimentoso queratinizado e compõe a parte mais externa da pele. É
constituída pelas camadas germinativas espinhosa, granulosa, lúcida e córnea. A camada mais basal, chamada
de germinativa, é formada por uma única camada de células cúbicas, morfologicamente ativas com citoplasma
basófilo e um núcleo grande. É apoiada por uma membrana basal sob a derme, e sua renovação celular acontece
principalmente no período noturno. Quando novas células são formadas por mitose, as camadas anteriores são
direcionadas para a superfície, compondo a próxima camada da epiderme, a camada espinhosa. Esta é mais espessa
e é responsável pela renovação dos queratinócitos.

A camada granulosa apresenta células achatadas, repletas de grânulos contendo substâncias precursoras de


queratina. A camada lúcida é formada por células achatadas anucleadas e sem organelas citoplasmáticas, pois tais
estruturas são digeridas por enzimas derivadas dos lisossomos. O citoplasma dessas células contém muitos
lamentos de queratina compactados. O acúmulo de queratina e o achatamento continuam até as células se
tornarem totalmente impermeáveis e mortas.

A porção mais externa, a camada córnea, constitui-se de células mortas impregnadas com queratina – proteína que
confere impermeabilidade, evitando a perda excessiva de água, além de resistência ao atrito. Suas principais células
são:

 queratinócitos: células mais abundantes da epiderme. Formam as cinco camadas morfologicamente


distintas: germinativa (basal), espinhosa, granulosa, lúcida e córnea;
 células de Langerhans: também chamadas de células dendríticas, originam-se da medula óssea e são
responsáveis por estimular o sistema imunológico contra agentes invasores da pele, captando-os,
processando-os e apresentando-os às células imunitárias;
 células de Merkel: presentes em maior número na palma das mãos e planta dos pés, áreas em que a
epiderme é mais espessa. São os mecanorreceptores da epiderme responsáveis pela sensibilidade tátil;
 melanócitos: células especializadas na produção de melanina, proteína responsável pela pigmentação e
cor da pele e dos pelos. Desempenham importante papel na absorção da radiação ultravioleta, neutralizando
os radicais livres, prejudiciais à pele. A quantidade de melanócitos é praticamente a mesma em todas as
pessoas, independentemente da cor da pele. Apenas a quantidade de melanina produzida varia. Tais células
têm prolongamentos que penetram nas diversas camadas da epiderme, inclusive nas células precursoras do
pelo, alterando a cor da pele e do pelo.

Derme
De origem mesodérmica e formada por tecido conectivo, a derme é rica em fibras elásticas, vasos linfáticos
e nervos. É amplamente vascularizada por vasos sanguíneos responsáveis pela nutrição da epiderme avascular e
sobrejacente. O entrelaçamento entre a epiderme e a derme é chamado de rete apparatus. É unida ao tecido
celular subcutâneo, também denominado tela subcutânea.

A derme é formada por duas camadas:

 camada papilar – é a mais superficial, encaixa-se nas saliências da epiderme e é formada por tecido
conectivo frouxo, que constitui as papilas dérmicas.
 camada reticular – é mais espessa, formada por tecido conectivo denso e apresenta estruturas derivadas
da epiderme, como glândulas sudoríferas, folículos pilosos e glândulas sebáceas.

Hipoderme ou tela subcutânea


Localiza-se logo abaixo da derme. É formada por tecidos conectivos frouxo e adiposo e representa entre 15% e 30%
do peso corporal de um indivíduo adulto. Não é considerada uma camada da pele, mesmo mantendo uma relação
funcional com a derme. Portanto, sua nomenclatura mais adequada é tela subcutânea.

A principal função da tela subcutânea é atuar como reserva energética, uma vez que é rica em células adiposas.
Além disso, participa da defesa contra choques físicos e funciona como isolante térmico (regulação da temperatura
corporal) e como conector da derme com os músculos e os ossos.

Anexos tegumentares
São estruturas anexas que auxiliam nas atividades e funções da pele. A seguir, veremos cada uma delas.

Glândulas sudoríferas
Estão presentes em toda a pele. Nesse tipo de glândula, há dois tipos de células secretoras: células escuras (que
contêm muitos grânulos de secreção de glicoproteínas) e células claras (sem grânulos de secreção).

As porções secretoras dessas glândulas estão localizadas na derme, na tela subcutânea e nos ductos responsáveis
por exteriorizarem as secreções do tipo merócrina (sem perda de material celular). Podem emergir diretamente na
superfície da pele (glândulas écrinas) ou nos folículos pilosos (glândulas apócrinas).

Associadas às células secretoras estão as células mioepiteliais, cuja atividade contrátil auxilia na liberação das
secreções. As glândulas sudoríferas produzem o suor, que é composto de água, sais, ureia, amônia, ácido úrico e
outros componentes. O suor atua na regulação da temperatura corporal, resfriando o organismo quando a
temperatura interna ou do ambiente está elevada. As glândulas sudoríferas também estão relacionadas à secreção
de substâncias inúteis ao organismo, uma vez que se identifica a presença de catabólicos no suor.

Glândulas sebáceas
Estão associadas aos folículos pilosos, muito abundantes no couro cabeludo. Situam-se na derme e são definidas
como glândulas exócrinas alveolares ramificadas holócrinas. As glândulas sebáceas apresentam ducto curto, epitélio
estratificado pavimentoso de extremidade no folículo piloso ou diretamente na superfície da epiderme.

Essas glândulas expelem sebo, secreção oleosa formada por ésteres de cera e ácidos graxos. Sua principal função é
lubrificar a superfície da pele e dos pelos, protegendo-os e conferindo a essas estruturas um caráter hidrofóbico.

A atividade secretora das glândulas sebáceas é fortemente influenciada pelos hormônios sexuais. Até a puberdade,
a secreção é mínima e passa a ser estimulada quando os hormônios sexuais se tornam bastante ativos.

A acne é formada por obstruções nos folículos pilosos, o que impede a drenagem do sebo para fora da pele.
Normalmente essa obstrução é causada pela produção excessiva de sebo associado às células mortas da pele.
Durante a puberdade, a produção de hormônios sexuais cresce, o que estimula a produção de sebo pelas glândulas
sebáceas. Consequentemente, há aumento da incidência de acne nesse período da vida. Além dos hormônios,
predisposição genética, bactérias, estresse, ambiente, medicamentos, alimentação e alguns cosméticos podem
aumentar a incidência da acne.

Na imagem observam-se as glândulas sebáceas e sudoríferas e a formação da acne em


virtude da obstrução dos folículos pilosos. Isso impede a eliminação do sebo presente
na pele humana.

Pelos
Os pelos são estruturas anexas do sistema tegumentar originados nos folículos pilosos, invaginações na epiderme,
cuja estrutura lamentosa delgada é composta de queratina. Os pelos humanos atuam na recepção tátil,
diferentemente dos pelos animais, que também auxiliam no isolamento térmico.

Os pelos estão presentes em muitas áreas da superfície corporal, mas ocorrem em grande densidade em regiões
como axilas e nas proximidades dos órgãos genitais. Além disso, o padrão dos pelos pode estar associado à atuação
de hormônios, como os pelos da face e da região pubiana, que estão sob a influência dos hormônios esteroides.

Pelos em crescimento ativo apresentam em sua base uma leve dilatação, o bulbo piloso, no interior do qualse
encontra uma papila dérmica. O crescimento dopelo deriva da intensa síntese de queratina e da multiplicação, da
morte e da compactação de células localizadas na porção mais basal dos folículos.

A nutrição dessas células é realizada pelos vasos sanguíneos associados à base do folículo. Músculos eretores dos
pelos, dispostos obliquamente e inseridos na região da papila dérmica e outras regiões, são capazes de se contrair
e, assim, tracionarem o pelo, que adota uma posição mais vertical, o que o torna eriçado. Melanócitos, presentes
entre a papila e o epitélio que reveste a raiz, conferem coloração característica ao pelo, uma vez que essas células
transferem melanina às células do córtex (região externa) e da medula (região interna) do pelo. Glândulas sebáceas
conjugadas aos folículos pilosos secretam substâncias cuja função é lubrificar os pelos.
Existem registros que revelam que, no Egito antigo, as pessoas já se preocupavam com a retirada dos pelos. Nessa época, foram
desenvolvidos processos de beleza variados e completos; entre eles, a epilação, procedimento que permite a remoção dos pelos
de forma rápida e eficaz.

O que e epilação?

Cera (quente ou fria)


A epilação com cera retira os pelos pela raiz. A durabilidade da técnica é de pelo menos 20 dias.
Pode ser feita nas pernas, braços, rosto, axilas e virilha.

Desvantagens
A cera requer prática, é um processo doloroso e o calor abre os poros, contribuindo para a foliculite. Também é preciso esperar os
pelos crescerem até atingirem o tamanho adequado para nova remoção.

Indicações e contraindicações
Qualquer pessoa pode realizar o procedimento, com exceção das pessoas com pele muito sensível e com predisposição
à foliculite.

Materiais

Precificação

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