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UNIVERSIDADE PAULISTA Instituto de Ciências de

Saúde Curso de Graduação em Enfermagem

ANTONIO CESAR DOS ANJOS LIRA JUNIOR - RA: N600721

NOTA: 9,0 CAROLINE DA SILVA BARRETO - RA: N6276J4

LUANA GRASIELLY SOARES DA SILVA REIS - RA: N627AH8

MARIO JORGE DA SILVA DA SILVA CAVALCANTE - RA: F2526C4

NATHALIE DE MENEZES PEREIRA - RA: N5677F6

SARTURNINO CARVALHO RODRIGUES FILHO - RA:N556JH9

VITORIA LAIS MARTINS DE FREITAS - RA: N684860

HEMATOLOGIA E IMUNLOGIA: ENFOQUE NOS CUIDADOS GERAIS E


ANÁLISE DO HEMOGRAMA

MANAUS-AM

2021
ANTONIO CESAR DOS ANJOS LIRA JUNIOR - RA: N600721
CAROLINE DA SILVA BARRETO - RA: N6276J4

LUANA GRASIELLY SOARES DA SILVA REIS - RA: N627AH8

MARIO JORGE DA SILVA DA SILVA CAVALCANTE - RA: F2526C4

NATHALIE DE MENEZES PEREIRA - RA: N5677F6

SARTURNINO CARVALHO RODRIGUES FILHO - RA:N556JH9

VITORIA LAIS MARTINS DE FREITAS - RA: N684860

HEMATOLOGIA E IMUNOLOGIA: ENFOQUE NOS CUIDADOS GERAIS


E ANÁLISE DO HEMOGRAMA’

Atividade prática supervisionada referente à disciplina de


Bases Diagnosticas do Curso de graduação em Enfermagem, da
Universidade Paulista (UNIP), como requisito para obtenção de

Orientador(a): Msc. Rayana Gonçalves de Brito nota parcial.

MANAUS-AM
2021
SUMARIO

1 INTRODUÇÃO .......................................................................................................................................... 4
2 OBJETIVOS............................................................................................................................................... 5
2.1 GERAL ..................................................................................................................................................... 5
2.2 ESPECÍFICOS .......................................................................................................................................... 5
2.3 JUSTIFICATIVA ..................................................................................................................................... 5
3 REFERENCIAL TEÓRICO ..................................................................................................................... 6
3.1 PROCEDIMENTOS BÁSICOS E RECEPÇÃO DO PACIENTE ............................................................ 6
3.2 COLETA DE SANGUE ........................................................................................................................... 7
3.3 ESFREGAÇO SANGUÍNEO ................................................................................................................... 7
3.4 COLORAÇÃO DAS CÉLULAS .............................................................................................................. 8
3.5 CONTAGENS MANUAIS E ELETRÔNICAS DOS ERITRÓCITOS, LEUCÓCITOS E PLAQUETAS
................................................................................................................................................ 8 3.6 EMISSÃO
DE RESULTADOS E COMENTÁRIOS TÉCNICOS ........................................................... 9 3.7 EXAMES
IMUNOLÓGICO ..................................................................................................................... 9 3.8
ANTIGENOS ...........................................................................................................................................10 4
METODOLOGIA .....................................................................................................................................13
4.1 TIPOS DE ESTUDO ...............................................................................................................................13
4.2 CRITÉRIOS DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO ........................................................................................13
4.3 PLANO DE AÇÃO PARA PRÁTICA EDUCATIVA.............................................................................14

5 REFERÊNCIAS.............................................................................................................................17
6ANEXO A- HEMOGRAMA........................................................................................................18
7CRONOGRAMA..........................................................................................................................19
1
INTRODUÇÃO

O presente artigo viabiliza acerca da hematologia e imunologia, seus conceitos e


procedimentos.
De acordo com a UFRGS a hematologia estuda elementos figurados do sangue
como as hemácias (glóbulos vermelhos), leucócitos (glóbulos brancos) e as plaquetas,
também estuda a produção destes elementos e os órgãos onde eles são produzidos (órgãos
hematopoiéticos) como a medula óssea, Basso e os linfonodos.
Além de estudar o estado de normalidade dos elementos sanguíneos é dos órgãos
hematopoiéticos, também estuda sobre doenças relacionadas a mesma.
Já a imunologia apresenta uma “tradição “na medicina a origem da mesma é
discutida por diversos autores como a Edward Jenner que no ano de 1796, quando
averiguou a proteção induzida pelo cowpox (vírus bovinos) contra a varíola humana
denominando a imunologia como vacinação.
Desde então, naturalmente, a imunologia se desenvolveu e evoluiu, tendo hoje um
papel central para a saúde e o bem-estar das pessoas. Vale ressaltar que a área se mostra
relevante não apenas para o tratamento das chamadas doenças autoimunes como também
para outras enfermidades e para a prevenção delas.
Neste artigo, você aprenderá mais sobre como a hematologia e a imunologia é,
bem como o seu desempenho, o tratamento de doenças autoimunes, entre outras coisas
importantes sobre o assunto.
2
OBJETIVOS

2.1 GERAL

Proporcionar base científica e técnica para o futuro profissional enfermeiro


contribuir no
No tratamento, diagnóstico e triagem durante uma investigação clínica e
laboratorial nas áreas de imunologia e hematologia.

2.2 ESPECÍFICOS

Conhecer a estrutura e a fisiologia das células sanguíneas.


Compreender o mecanismo da coagulação sanguínea e da hemostasia.
Conhecer a interpretação dos resultados de exames laboratoriais.
Entender artigos científicos de Imunologia.

2.3 JUSTIFICATIVA

Imunologia, como o nome sugere, é a ciência responsável pelo estudo do sistema


imunológico e suas funções. Elase atém à análise de processos relativos à defesa do
organismo contra agentes estranhos (antígenos) e, dessa forma, permite a prevenção. A
hematologia é uma área que estuda, principalmente, as doenças do sangue. Sua
especialidade é identificar doenças que acometem o sangue, através do estudo dos
glóbulos vermelhos (hemácias), glóbulos brancos (leucócitos) e plaquetas. A hematologia
também estuda os órgãos onde esses elementos são produzidos, como a medula e o baço.
Por tanto o estudo dessas ciências do ponto de vista clínico é fundamental para a formação
do profissional de saúde (PARHAM, P. 2001).
3
REFERENCIAL TEÓRICO

3.1 PROCEDIMENTOS BÁSICOS E RECEPÇÃO DO PACIENTE

O Paciente é fundamental no conjunto de Ações que envolvem as análises


hematológicas e a credibilidade do laboratório. Toda pessoa que procura o laboratório
busca resposta para algum questionamento de ordem fisiológica ou fisiopatológica, A
Recepção do paciente deve ser de respeitosa atenção. Após os procedimentos relativos às
documentações de guias de convênios, ou da apresentação dos valores dos exames
solicitados pelo médico, devesse proceder à realização do registro do paciente,
especialmente com referência à sua identificação que incluem o nome completo, sexo e
idade (PAULO CESAR NAOUM- FLÁVIO AUGUSTO 2005).
Após a fase de identificação é importante observar se o Cliente está bem ou se está
ofegante, febril, pálido, ictérico, excitado e asseado (limpo). Cuidados especiais devem
ser dados a clientes gestantes. A pessoa ofegante inclui o cansaço, a respiração dificultosa
E a ansiedade. Todas essas situações devem ser anotadas na ficha laboratorial do paciente,
pois podem alterar os resultados do hemograma, em especial a contagem total de
leucócitos que pode apresentar leucocitose fisiológica, se o paciente procura o laboratório
após ter realizado exercícios físicos, ou a gestante com pelo menos cinco meses de
gestação, geralmente podem apresentar leucocitose fisiológica. O paciente febril é mais
complicado pois pode incluir alterações leucocitárias patológicas motivadas pela causa da
febre esses casos sugere que a coleta de sangue seja feita no paciente sem febre,
solicitando ao mesmo que faça uso de antitérmico sob receita médica. Entretanto, há casos
em que a coleta de sangue foi solicitada com urgência em paciente com febre e esse fato
necessariamente deve ser anotado na sua ficha e no resultado emitido ao médico (PAULO
CESAR NAOUM- FLÁVIO AUGUSTO 2005).
Outras informações dadas espontaneamente pelo paciente, p. ex.: menstruação
abundante ou prolongada, sangramentos, dores ósseas e articulares, indisposição, cansaço,
taquicardia, dores nas pernas, dor ou desconforto. Após o preenchimento da ficha
laboratorial, certifique se o Paciente está em jejum que, preferencialmente para o
hemograma, deve ser superior a quatro horas. Para bebês que necessitam de se
alimentarem com maior constância deve ser anotado o tempo entre a última refeição e a
4
coleta de sangue. Sugere-se para esses casos o tempo mínimo de jeju (PAULO CESAR
NAOUM- FLÁVIO AUGUSTO 2005).
3.2 COLETA DE SANGUE

A coleta de sangue usual é obtida do sangue venoso, extraído notadamente de uma


veia da fossa ante cubital. Na região ante cubital a veia preferida é a cubital mediana, uma
vez que é habitualmente grande e bem fixada nos tecidos, mas as veias cefálicas e basílicas
também costumam ser satisfatórias. Podem ser usadas outras veias do antebraço, mas
essas são mais móveis e difíceis de serem penetradas. As veias do dorso do punho e da
mão têm um fluxo menor e a punção venosa nessas regiões tem maior probabilidade de
causar hematomas. A coleta pode ser efetuada com agulhas de calibre 0,8 ou 0,9mm para
adultos e 0,7 ou 0,8mm para crianças ou adultos com veias finas. A coleta em tubo a vácuo
é mais conveniente para múltiplas amostras com diferentes anticoagulantes, assim vários
tubos a vácuo podem ser aplicados sucessivamente. É desnecessário enfatizar que seringas
e agulhas devem ser descartáveis e os tubos esterilizados (PAULO
CESAR NAOUM- FLÁVIO AUGUSTO 2005)

3.3 ESFREGAÇO SANGUÍNEO


O esfregaço, ou distensão sanguínea, pode ser feito de sangue venoso sem
anticoagulante, ou de sangue com anticoagulante EDTA durante o procedimento da coleta
de sangue. A distribuição das plaquetas no sangue sem anticoagulante promove a
formação de pequenos agregados, enquanto no sangue com anticoagulante EDTA as
plaquetas ficam individualizadas e homogeneamente distribuídas. Quando o sangue é
obtido por punção capilar as agregações plaquetárias são volumosas, dificultando a
análise morfológica e a quantificação. As lâminas de vidro devem estar limpas e
desengorduradas. É usado um distensor que deve ser um pouco mais estreito do que a
lâmina. A distensão do sangue na lâmina pode ser efetuada de duas formas: a tradicional
e o esfregaço italiano. Para obter o esfregaço tradicional, cuja análise proporciona as
avaliações qualitativa e quantitativa de leucócitos e plaquetas, bem como da morfologia
eritrocitária, usa-se o distensor da gota de sangue inclinado em relação à lâmina num
ângulo entre 25 e 30 graus. Por meio dessa forma de esfregaço obtém-se visualmente a
composição de três porções: fina, média e espessa. Na porção fina a disposição de
eritrócitos e leucócitos é defeituosa, com células deformadas arte atualmente (PAULO
CESAR NAOUM- FLÁVIO AUGUSTO 2005).
3.4 COLORAÇÃO DAS CÉLULAS

Há vários tipos de corantes hematológicos disponíveis no Mercado para serem


adquiridos. Esses corantes são compostos por duas misturas, o azul de metileno que fixa
os componentes proteicos básicos (ex.: núcleos) e a eosina que revela as proteínas ácidas.
Esses dois compostos são as bases para os principais corantes usados na maioria dos
laboratórios brasileiros. Entre os corantes hematológicos destacamos o
MayGrunwaldGiemsa, o de Wright e o de Leishman. Em qualquer dos três corantes há
necessidade de que sejam tomadas as seguintes precauções: (1) esfregaço totalmente
fresco; (2) o pH do tampão fosfato (água tamponada) ajustado (pH 7 a 7.4) e a sua
concentração apropriada (0,01M); (3) o tempo de coloração adequadamente padronizado.
Quando o pH do tampão do corante está abaixo de 7.0 os componentes basófilos não se
coram adequadamente, os leucócitos ficam pálidos e o esfregaço adquire coloração com
tons vermelhos. Quando o pH está acima de 7.5 há excesso de coloração, com dificuldade
de caracterizar os eritrócitos policromáticos e o esfregaço tem cor azul escuro (PAULO
CESAR NAOUM- FLÁVIO AUGUSTO 2005).

3.5 CONTAGENS MANUAIS E ELETRÔNICAS DOS ERITRÓCITOS,


LEUCÓCITOS E PLAQUETAS.

As contagens manuais e eletrônicas requerem necessariamente diluições precisas.


A contagem manual, que na realidade é microscópica, é feita por meio de uma lâmina
apropriada conhecida por câmara de Neubauer, cujas cavidades milimétricas associadas a
cálculos de correção do sangue diluído, permitem expressar os valores em milhares (para
leucócitos) e milhões (para eritrócitos) por milímetro cúbico de sangue. A contagem
manual de eritrócitos é desaconselhada quando há muitos hemogramas para serem
avaliados. Nesses casos aumentam as possibilidades de erros na contagem devido
principalmente ao cansaço óptico de quem as realiza. Para essas situações sugere-se a
contagem de eritrócitos quando o paciente está com a hemoglobina diminuída. Para
aqueles com hemoglobina e hematócrito normais, a contagem de eritrócitos pode ser
dispensada – a não ser quando há solicitação médica. Por outro lado, a contagem manual
de leucócitos, quando efetuada por pessoas bem treinadas, é confiável (PAULO CESAR
NAOUM- FLÁVIO AUGUSTO 2005).
Atualmente, o mercado de equipamentos laboratoriais oferece contadores
eletrônicos de células do sangue que avaliam de três parâmetros (eritrócitos, leucócitos e
hemoglobina) até 40 ou mais parâmetros. Essas contagens podem ser efetuadas por
impedância de um ou de múltiplos canais, até a medida de células por fluxo dirigido
(citometria de fluxo). Na impedância o contador avalia os eritrócitos, leucócitos e
plaquetas por meio de um sensor, enquanto na citometria de fluxo há uma combinação de
impedância e dispersão da luz laser. Obviamente as contagens eletrônicas são mais
precisas. Dos resultados globais dos eritrócitos, leucócitos e plaquetas, a avaliação
específica dos leucócitos com a determinação numérica dos neutrófilos, linfócitos,
monócitos, eosinófilos e basófilos. E há também contadores que diferenciam e
quantificam os linfócitos B e T, e subtipos de linfócitos T (CD4 e CD8) por meio de
imunofenotipagem associada à citometria de fluxo (PAULO CESAR NAOUM- FLÁVIO
AUGUSTO).

3.6 EMISSÃO DE RESULTADOS E COMENTÁRIOS TÉCNICOS

A emissão de resultados é uma das principais partes do trabalho da hematologia


laboratorial. A exposição dos resultados deve ser clara, acompanhada dos valores de
referências específicos para a idade, ou faixa etária e sexo, os valores de referência podem
ser expostos no laudo dos resultados integralmente, ficando a cargo do médico a
identificação dos valores referenciais para o seu paciente, ou então o laboratorista destaca
com caneta marcadora a coluna dos valores referenciais, específica para a faixa etária do
paciente. Com a utilização de informática em laboratórios, a faixa etária pode ser
destacada conforme a idade do paciente e assim facilitar a interpretação (PAULO CESAR
NAOUM- FLÁVIO AUGUSTO 2005).

3.7 EXAMES IMUNOLÓGICO

Sistema imunológico é desmembrado didaticamente em inespecífico, simulado


pelos princípios de fagócitos e Complemento, e o específico, simulado pela imunidade
intercedida por linfócitos B – humoral e linfócitos T – celular (PORTAL EDUCAÇÃO).
Contudo, o que acontece é uma influência mútua entre os diferentes componentes
da resposta imunológica, que permite prevenir e dominar as infecções de maneira mais
competente. As carências predominantemente humorais, segundo Campos (2005),
importam cerca de 60% das imunodeficiências primárias, acompanhada temos as
deficiências celulares e de fagócitos culpadas por cerca de 20 e 18%, simultaneamente.
As mais infrequentes são as do Sistema Complemento. A ponderação da capacidade
imunológica de maneira geral requer laboratório especializado e o gasto financeiro é alto.
Em pacientes pediátricos, outra feição que deve ser analisada é a escolha de métodos
passíveis de serem cumpridos com a mínima quantidade de sangue possível, por isso, na
suposição de uma imunodeficiência, é necessário requerer os exames que irão dar mais
subsídios de combinação com a história clínica do paciente (PORTAL EDUCAÇÃO).
O diagnóstico de qualquer ID (imunodeficiência) pode ser afastado, com baixo
custo, se forem usadas provas de triagem bem seletas. Um hemograma completo é
seguramente um dos exames mais informativos e de grande relação custo/benefício. Uma
boa bateria de antígenos deve incluir PPD, SK-SD (varidase), tétano e candidina, por
serem antígenos contra os quais a maioria da população está sensibilizada. Desta forma,
torna-se altamente improvável que um indivíduo normal seja negativo a todos estes
antígenos por falta de contato prévio. Em se tratando de crianças, entretanto, essa chance
é muito elevada e, nesse caso, o teste com a Candidina é o que tem maior probabilidade
de dar resultado positivo. No Brasil, devido a obrigatoriedade de vacinação precoce com
BCG, o teste com o PPD é a melhor escolha. Se o teste for positivo, caracterizado por
eritema e nódulo após 24-48 horas, estarão praticamente afastadas as suspeitas de
deficiências graves de células T. O tamanho do nódulo não tem importância (PORTAL
EDUCAÇÃO).
Seguindo-se com exames complementares como: Subclasses de IgG; níveis de
anticorpos após vacinas com antígenos polissacáridos (pneumococos) e quantificação de
Linfócitos B (CD19). Para avaliação da Imunidade Celular, inicia-se com hemograma –
morfologia e número de Linfócitos; Rx de Tórax – Imagem Tímica; testes cutâneos de
hipersensibilidade tardia – PPD, candidina, SK-SD, tétano (PORTAL EDUCAÇÃO)

3.8 ANTIGENOS

Convencionou-se denominar antígeno a qualquer substância solúvel, celular ou


particulada, que pode ser especificamente ligada aos anticorpos ou receptores de células
T (TCR, do inglês T cell receptor) previamente sensibilizados. Existem dois tipos de
antígenos: a) o antígeno completo, que reúne propriedades imunogênicas e antigênicas,
ou seja, a capacidade de induzir resposta imune específica (fala-se então de imunógeno e
imunogenicidade), bem como a competência para interagir com anticorpos e receptores
de linfócitos sensibilizados (antigenicidade); b) o antígeno incompleto, ou hapteno,
dotado apenas de antigenicidade, que é a capacidade de interagir com os anticorpos e
TCRs que lhe correspondem, mas não é capaz de estimular uma resposta imunológica
(PAULO ROBERTO S. S., FLÁVIA RIBEIRO, VALMIR L. DA SILVA, MARCOS
ANTONIO P. MARQUES 2013).
Os sítios de ligação dos anticorpos e dos receptores de antígeno de células T
interagem com o determinante antigênico ou epítopo, a menor área da molécula de
antígeno, responsável pela ligação ao TCR ou ao anticorpo. A presença de vários
determinantes iguais é chamada de polivalência ou multivalência, e cada um pode
interagir com a região variável das moléculas de TCR. As superfícies celulares, incluindo
os eritrócitos, geralmente possuem grande quantidade de antígenos que reúnem vários
determinantes antigênicos. Os determinantes antigênicos de proteínas, glicoproteínas ou
lipoproteínas tanto podem ser formados pela sequência de aminoácidos (determinantes
sequenciais) quanto por aminoácidos adjacentes (determinantes não sequenciais), não
ligados por ligações peptídicas, que se encontram próximos por causa da preservação da
estrutura da molécula. A estimulação de linfócitos de uma espécie animal com proteína
de outro animal da mesma espécie resulta em uma resposta imune muito baixa,
frequentemente indetectável. Por sua vez, se essas proteínas forem inoculadas em animal
de outra espécie, tendem a desencadear reações imunitárias bastante elevadas. Isso
acontece porque quanto mais próxima for a relação filogenética, menor será o estímulo e
vice-versa. Embora esse atributo da relação filogenética reflita boa parte das aplicações
imunológicas, não pode ser tomado como regra. A rejeição de transplantes e a reação por
incompatibilidade em transfusões de sangue são causadas por uma resposta imune potente
aos antígenos que compõem o complexo principal de histocompatibilidade (MHC, do
inglês major histocompatilibily complex) e às células do tecido transplantado, bem como
pelas diferenças nos antígenos do grupo sanguíneo do doador. Essas diferenças são ditas
halogênicas, e a resposta imune que esses antígenos induzem é chamada afloração.
Antígenos como as moléculas correspondentes ao MHC e ao grupo sanguíneo, que variam
entre membros de uma mesma espécie, são denominados alo antígenos. Para a maioria
dos antígenos proteicos, quanto maior for a molécula, maior será o número de epítopos e
quanto maior a complexidade, maior será a imunogenicidade. Um antígeno complexo
contém vários determinantes antigênicos; os determinantes mais eficientes na indução da
resposta imune são chamados imunodominantes (PAULO ROBERTO S. S., FLÁVIA
RIBEIRO, VALMIR L. DA SILVA, MARCOS ANTONIO P. MARQUES
2013).
4 METODOLOGIA

4.1 TIPOS DE ESTUDO

A metodologia aplicada neste estudo é composta por uma pesquisa de caráter


exploratório baseado em dados bibliográficos e descritivos sobre o tema “Hematologia e
Imunologia”, com estudo detalhado sobre os “cuidados gerais e análise do hemograma”.
Tendo como base o tema atribuído, as pesquisas e seus resultados propostos foram
selecionados e escolhidos para este estudo por nome e tipo de assunto apresentado,
visando a total obediência ao tema.
A pesquisa bibliográfica utiliza material já publicado, constituído basicamente de
livros, artigos periódicos, e, atualmente, com informações disponibilizadas na internet.
Sua principal vantagem é possibilitar ao investigador a cobertura de uma gama de
acontecimentos muito mais ampla do que aquela que poderia pesquisar diretamente
(CARLOS GIL, 2002).
Sobre os estudos selecionados através da coerência com o tema, após leitura, foram
selecionados razoavelmente mais ou menos 11 temas e subtemas. Foram observados a
relação dos artigos com seus autores, ano de publicação e tipo de estudo por todos os
integrantes. Vale ressaltar que os artigos foram selecionados com cautela, objetivando
uma boa leitura e compreensão.
Contudo, sabe-se que a contagem de células no sangue é e vem sendo importante,
não apenas para o diagnóstico de doenças, mas também para mostrar ao indivíduo o “grau
de saúde” que ele apresenta.
Da mesma forma, uma circulação normal de células e seu número correto é capaz
de destruir patologias anormais nas células e no seu interior, e até mesmo prevenir e/ou
tratar doenças (Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial, Scielo.br).

4.2 CRITÉRIOS DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO


Dentre os artigos selecionados após a leitura, apenas 8 se referiam completamente
ao tema e aos critérios cobrados. Dos quais critérios de inclusão foram selecionados por
temas, artigos e sites selecionados em português, disponíveis para leitura e examinação
por meio de aparelhos eletrônicos. Tendo em vista a total coerência com o tema:
“Hematologia e Imunologia”. Foi considerado, igualmente, o ano de publicação e
comprovação de conteúdo por meio de referências e pessoas.
Para critérios de exclusão foram observados os temas e a sua incoerência com o tipo de
pesquisa e conteúdo a ser apresentado.

4.3 PLANO DE AÇÃO PARA PRÁTICA EDUCATIVA


As informações sobre saúde necessitam ser trabalhadas e desenvolvidas de forma
simples, contextualizada e generalizada, estimulando as pessoas a fazerem escolhas
saudáveis na vida. Sendo assim, a prática educativa tem intuito de proporcionar ações,
ressaltar seus principais problemas e objetivos dentro das metas a serem alcançadas,
com critérios de acompanhamento e avaliação pelo trabalho desenvolvido. A prática
educativa será focada para o envelhecimento; visando a saúde do idoso, e para
o hemograma, visando as doenças de sangue e seus componentes (GESTÃO ESCOLAR
DIA A DIA 2015).
5 REFERÊNCIAS

PAULO CESAR NAOUM, FLÁVIO AUGUSTO NAOUM. Hematologia


laboratorial-Eritrócitos, São José do Rio Preto. 2° Edição da Academia de Ciência e
Tecnologia,2008 1° Edição:2008.
STEPHENS, Paulo Roberto Soares et al. Hematologia e imunologia aplicada em
imuno-hematologia. In: OLIVEIRA, Maria Beatriz Siqueira Campos de; RIBEIRO,
Flávia Coelho; VIZZONI, Alexandre Gomes (Org.). Conceitos básicos e aplicados em
imune-hematologia. Rio de Janeira; EPSJV, 2013. P. 35-36.
Como Elaborar Projetos/ANTONIO CARLOS GIL. 4.ed.- São Paulo: Atlas, 2002.
WWW.GESTÃOESCOLARDIAADIA.PR.GOV.BR2015
https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/enfermagem/exames
deimunologia/21754 www.m.mundoeducacao.oul.com.br
PARHAM, P. O sistema imune, Porto Alegre: Artmed, 2001
6 ANEXO HEMOGRAMA

7 CRONOGRAMA

ETAPAS FEVEREIRO MARÇO ABRIL

Levantamento X
Bibliográfico

Fichamento de textos X

Análise de X
Fontes

Organização de Roteiro X
Redação do X
trabalho

Revisão X X
Final/Entrega

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