Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Pré-projeto de Pesquisa
BRASÍLIA
2022
CENTRO UNIVERSITÁRIO PLANALTO - UNIPLAN
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
Pré-projeto de Pesquisa
BRASÍLIA
2022
A persistência é o caminho do êxito!
(CHARLES CHAPLIN)
SUMÁRIO
1 - INTRODUÇÃO............................................................................................ 5
2 - REVISÃO DE LITERATURA...................................................................... 8
2.1 - Panorama das doenças cardíacas..................................................... 8
4 - ANEXOS.................................................................................................... 17
1 - INTRODUÇÃO
O tema da presente pesquisa, ora apresentada é a implantação do marcapasso
cardíaco. De acordo com Oliveira et al (2020, p.312), em relatório que incorpora
estatísticas oficiais fornecidas pelo Ministério da Saúde, dentre outras agências
governamentais, além de dados gerados por outras fontes e estudos científicos
sobre doenças cardíacas, no âmbito nacional, elas constituem a principal causa de
morte no Brasil, onde 72% das mortes resultam de doenças crônicas não
transmissíveis, 30% de doença cardiovascular, e apenas 22% de neoplasias e
doenças respiratórias (NASCIMENTO et al, 2018; GBD, 2018).
Também cabe destacar que, embora as taxas de mortalidade por doenças crônicas
não transmissíveis no Brasil tenham diminuído significativamente nos últimos anos, o
número total de mortes aumentou, possivelmente como resultado do envelhecimento
da população brasileira, principalmente naqueles com histórico de tabagismo,
presença de diabetes e hipertensão, todos considerados fatores de risco
cardiovascular (GBD, 2017; MASSA; DUARTE; CHIAVEGATTO, 2019; OLIVEIRA et
al, 2020).
Por outro lado, em estudo junto ao Hospital São Lucas da Pontifícia Universidade
Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), junto a pacientes de cirurgia cardíaca,
Ferrari et al (2011) argumentam que a maioria deles apresentou distúrbios
transitórios do sistema de condução cardíaca após o procedimento. Esses pacientes
vão necessitar de estimulação cardíaca. Nesse contexto, baseado nos dados
apontados e diante da irreversibilidade do quadro, uma parcela de 1 a 3% serão
submetidos a implante de marcapasso definitivo (MPD).
Isso exposto, o tema específico escolhido para a pesquisa é a implantação do
marcapasso cardíaco definitivo
em pessoas idosas, considerando que os pacientes com idade superior a 70
anos apresentam maior concentração de fatores de risco significativo, como
afirmam Zaslavsky e Gus (2002, p.636):
A incidência de cardiopatia isquêmica, na idade de 70 anos, é de
15% nos homens e 9% nas mulheres. Com diagnóstico clínico, a
6
No sentido de tudo que já foi exposto, mostra-se oportuno estudar num trabalho de
conclusão de curso de enfermagem, temas que relacionam monitoramento da saúde
cardiovascular em pessoas idosas. Além disso, a pesquisa poderá trazer ao
ambiente de um curso de graduação em enfermagem, com contribuições à
comunidade em geral, a necessária reflexão sobre o tema da saúde cardiovascular
em pessoas idosas.
2 - REVISÃO DE LITERATURA
“A estimulação cardíaca artificial nasceu no final dos anos 50, com o objetivo
primordial de eliminar os sintomas e reduzir a mortalidade dos pacientes com
bloqueios atrioventriculares (BAV) avançados. Essa finalidade foi conseguida já nas
primeiras gerações de marcapassos (MP), que inicialmente eram assincrônicos
(VOO) e depois sincrônicos ou de demanda (VVI)” (ANDRADE et al., 1999, p.1).
“(...) a amplitude de suas indicações alargou-se consideravelmente. Isso se deveu,
sobretudo, ao desenvolvimento da tecnologia de sua fabricação, a rápida evolução
dos conhecimentos em eletrofisiologia e métodos diagnósticos em cardiologia,
associados a novas técnicas, simples e seguras, de implante de MP” (RAMOS, et al,
2003, p.854).
A partir daí:
procedimento de simples execução e que pode salvar vidas” (RAMOS, et al, 2003,
p.855).
“A escolha do tipo de MP está hoje definida por normas já estabelecidas (...), que
determinam suas indicações e contra indicações de acordo com as características
de cada paciente” (LOURENÇO, 1990, p.19).
“Um outro fator a considerar na indicação do tipo de estimulação para urn idoso e a
frequente ocorrência da instabilidade atrial que, quando acentuada, também é fator
adverso para MP com resposta de frequência seja com um comando atrial seja por
controle de urn biossensor. Frequentemente que estes pacientes necessitam, além
dos cardiotônicos, diuréticos, antiarrítmicos, etc, e de uma estimulação com menor
frequência (...)” (LOURENÇO, 1990, p.19).
Concluindo que
Há, por outro lado, situações em que a indicação relatada é bastante controvertida,
como se vê a seguir:
1. Pacientes com síncopes de repetição e bloqueio bifascicular sem nenhuma
outra causa aparente que justifique os sintomas,
2. Bloqueio de ramo alternante assintomático,
3. Bloqueio Mobitz II assintomático,
4. Bloqueio atrioventricular congênito” (SANTOS et. al, 2008, p. 6).
3 - REFERÊNCIAS
12. GLOBAL BURDEN OF DISEASE STUDY 2017 (GBD 2017). Global Health Data
Exchange website. Seattle: Institute for Health Metrics and Evaluation (IHME),
University of Washington, 2017.
15. NOGALES, Ana Maria Vasconcelos; GOMES, Marília Miranda Forte. Transição
demográfica: a experiência brasileira. Epidemiol, v. 21, n. 4, Brasília, dezembro,
2012.
16. OLIVEIRA et al. Estatística Cardiovascular – Brasil 2020. Arq. Bras. Cardiol, v.
115, n. 3, 2020, p.308-439.
17. RAMOS, Gilson; RAMOS FILHO, José ; RASSI JÚNIOR, Anis; SALUSTIANO,
Edísio Pereira ; NETO, CHAVES, Gabriel Enio. Marcapasso cardíaco artificial:
considerações pré e per-operatórias. Revista Brasileira de Anestesiologia, v.
53, n. 6, p. 854-862, 2003.
18. RIBEIRO, A.L.P.; DUNCAN, B.B.; BRANT, L.C.C.; LOTUFO, P.A.; MILL, J.G.;
BARRETO, S.M. Cardiovascular health in Brazil: trends and perspectives.
Circulation, v. 133, n. 4, 2016, p.422-433.
19. SANTOS, F.C.P. dos; RUBIO, E.N.; ABREU, L.F. de; BAROUCHE, E.R.;
MATEOS, J.C.P.; MATEOS, E.I.P; MATEOS, J.C.P. Marcapasso cardíaco:
quando indicar e como usar. Revista Da Faculdade De Ciências Médicas De
Sorocaba, v.10, n.4, p. 5–7, 2008.
4 - ANEXOS
4.1 - Anexo 1: Cronograma
Planejamento x
Leituras x x
Desenvolvimento x x x
Revisões x
Conclusão x