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UNINASSAU – CAMPUS DE PARNAÍBA

CURSO DE BACHARELADO EM ENFERMAGEM


ESTÁGIO SUPERVISIONADO II

KAROLAYNE LIMA VIANA

ESTUDO DE CASO: SISTEMATIZAÇAO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A


UM PACIENTE PORTADOR DE INSUFICIÊNCIA CARDÍADA DESCOMPENSADA

PARNAÍBA – PI
2019
KAROLAYNE LIMA VIANA

ESTUDO DE CASO: SISTEMATIZAÇAO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A


UM PACIENTE PORTADOR DE INSUFICIÊNCIA CARDÍADA DESCOMPENSADA

ESTÁGIO SUPERVISIONADO II

Estudo de caso do Estágio


Supervisionado I do curso de
Bacharelado em Enfermagem da
Faculdade UNINASSAU- Campus
Parnaíba sob supervisão da Prof.°e
supervisão prática da preceptora.

PARNAÍBA – PI
2019
LISTA DE SIGLAS OU ABREVIATURAS

ICC: Insuficiência Cardíaca Congestiva

ICD: Insufiência Cardíaca Direita

SIC: Segundo Informações Colhidas


SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 5
2 OBJETIVO............................................................................................................ 8
3 ESTUDO DA PATOLOGIA .................................................................................. 9
3.1 Conceito .............................................................................................................. 9
3.2 Fisiopatologia da ICC.......................................................................................... 9
3.3 Manifestações Clínicas ..................................................................................... 10
3.4 Exames Diagnósticos ....................................................................................... 11
3.5 Tratamento........................................................................................................ 12
4 SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM ............................ 12
4.1 Histórico de Enfermagem ................................................................................. 12
4.2 Exame Físico .................................................................................................... 13
4.3 Evolução De Enfermagem ................................................................................ 13
4.4 Diagnóstico De Enfermagem ............................................................................ 14
4.5 Planejamento De Enfermagem ......................................................................... 14
4.6 Implementação ................................................................................................. 14
5 CONCLUSÃO ..................................................................................................... 15
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1 INTRODUÇÃO

A Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC) é apontada como um problema de


saúde pública no Brasil inteiro, e nos últimos dez anos têm expandido sua
existência. Sabe-se que não existe um motivo único para a ICC e, mas, existem
fatores que amplificam a possibilidade de sua ocorrência, como os designados
fatores de risco cardiovascular. Dentre esses, os principais são sedentarismo,
hipertensão arterial, dislipidemia (colesterol alto), obesidade, tabagismo, diabetes
mellitus, hereditariedade e estresse (ARAÚJO, NÓBREGA, 2013).
A IC apresenta incidência e prevalência grande em todo o Brasil. Estima-se
que 1 a 2% dos habitantes de países modernos apresentem IC, ocorrendo um alto
índice nessa prevalência para 10% dos habitantes superior a 70 anos. Na Europa,
cogita-se que 10 milhões de cidadãos manifestam IC com disfunção ventricular
relacionado e que a mesma porcentagem possua IC com fração de ejeção protegido
(MANGINE et al, 2013). Dados nacionais de 2012 expressaram que de 1.137.572
internados por doenças circulatórias, 21,5% aconteceram por IC, com taxa de
mortalidade na internação de 9,5% e 70% dos casos com idade superior aos 60
anos. Os gastos com as internações por descompensacão chegaram por volta de
60% do gasto total com o tratamento da IC. Dentre esses, os clientes que obtiveram
alta em 90 dias, a mortalidade está por volta de 10%, com cerca de quase 25% de
readmições no período( MANGINE et al, 2013).

Segundo Araújo, Nóbrega e Garcia, 2013, p. 386,

“A estimativa é que, até 2020, no Brasil, a ICC acometa em torno de


6,4 milhões de pessoas, com mortalidade em torno de 1%. Constata-
se que há uma deterioração de hábitos alimentares saudáveis,
aumento da incidência de estilo de vida sedentário, estresse e
tabagismo, provocando um aumento da incidência de doenças de
artéria, a diabetes mellitus e a hipertensão arterial na população, as
quais são causas potenciais de disfunção do coração”.

A ICC, também chamada de insuficiência cardíaca congestiva é uma


patologia muito restritiva. No entanto, vale ressaltar, que em seus aspectos iniciais o
crescimento não é tão ruim, mas já enfatizamos que a doença manifesta um
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aumento dos sintomas e uma elevação na mortalidade nas formas desenvolvidas,


assim comprometendo a condição de vida do indivíduo.
A classificação da ICC pode ser realizada de várias maneiras, de acordo com
suas circunstâncias clínicas, podendo ser aguda ou crônica e causando alterações
hemodinâmicas ou funcionais. De acordo com a clínica, sendo aguda ou crônica,
podem acontecer complicações nas câmaras cardíacas direita, esquerda, ou de
ambos os lados, a esquerda é caracterizada pela presença de sinais e sintomas da
congestão pulmonar, relaciona-se à insuficiência do ventrículo esquerdo de se
preencher ou esvaziar de maneira adequada, o que leva a aumentar as pressões no
ventrículo e a congestionar o sistema vascular pulmonar; a direita está
correlacionado à alteração do ventrículo direito para bombear satisfatoriamente, o
motivo mais comum da Insuficiência Cardíaca Direita (ICD) são, normalmente,
sintomas de retenção sistêmica, que são: congestão hepática, edema periférico,
turgência de jugular. Ressaltando que o reconhecimento das câmaras cardíacas
afetadas tem notabilidade no diagnóstico diferenciado (GÁRCIA, 2013).
“Em consequência, verifica-se um alto índice de internações, que ocasionam
alto custo, bem como o aumento de re-internações, que têm sido atribuídas a não
adesão ao tratamento farmacológico e às medidas não farmacológicas” (FERREIRA,
PINCERATI, 2009).
O ato de cuidar do paciente com IC transpassa o reconhecimento e
compreensão das respostas dos clientes com insuficiência cardíaca aos defeitos de
saúde na realidade e potencialmente facilitam a alternativa de intervenções de
enfermagem. Sendo assim, qualquer diminuição nessas internações pode ocasionar
ganhos econômicos substanciais e melhorar clinicamente dos pacientes.
O presente trabalho foi realizado utilizando o método de Estudo de Caso.
Trata-se de um método qualitativo, de caráter descritivo, que busca responder
perguntas acerca de um fenômeno que o pesquisador não tem muito controle,
estudo de caso é uma maneira de aprofundar um assunto individual.
O estudo de caso contribui para compreendermos ao máximo os
acontecimentos individuais, os processos organizativos e políticos em meio a
sociedade. É uma ferramenta usada para entendermos a maneira e os motivos que
levaram a determinada decisão. Conforme Gil (2008, p.57) estudo de caso “Consiste
no estudo profundo e exaustivo de um ou poucos objetos, de maneira que permita
seu amplo e detalhado conhecimento”.
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A coleta dos dados foi feita através da análise do prontuário do paciente e foi
dialogado com o paciente para a obtenção de um histórico completo. Para
complementar a coleta de dados, durante o período de estágio foi realizado o exame
físico.
A relevância do estudo de caso se dá na contribuição do mesmo para a
identificação de elementos que a enfermagem possa atender para melhorar a
qualidade de vida do paciente com IC, além de ajudar com a promoção dos futuros
profissionais. Quanto ao auxílio dos pacientes referente ao autocuidado que esses
indivíduos vão precisar desenvolver para que se cuidem melhor. Outra contribuição
do estudo, diz respeito ao fornecimento de conhecimentos teóricos e científicos que
ajudarão os profissionais a conduzir o cuidado, buscando um atendimento mais
holístico e eficaz.
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2 OBJETIVO

O objetivo deste estudo é investigar o caso de um paciente portador de


Insuficiência Cardíaca descompensada, realizando a Sistematização da Assistência
de Enfermagem para melhor entendimento e gestão do cuidado ao paciente.
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3 ESTUDO DA PATOLOGIA

3.1 Conceito
A insuficiência cardíaca pode ser definida como começo rápido ou
modificação clínica dos sinais e sintomas, ocasionando a carência urgente de
terapia. A IC pode ser recente ou devido à piora de uma IC pré-existente (IC crônica
descompensada).
A IC por ter o bombeamento do coração afetado, o sangue pode reaver para
o restante do corpo, ocasionando uma grande quantidade de líquidos em muitos
órgãos em consequência causa uma falta de oxigênio para os órgãos afetando a
habilidade de trabalhar devidamente. Suas causas normalmente são pela doença
cardiomiopatia, doenças das válvulas cardíacas, arterial coronária, doenças de
chagas, ataque cardíaco e arritmias. Também podem ocasionar ou auxiliar para o
aparecimento de doenças como anemia severa, enfisema, insuficiência renal, hiper
e hipotireoidismo, diabetes de mellitus e abuso de álcool e cocaína, pois todas essas
situações requisitam um aumento do DC impedindo seu desempenho (FERREIRA,
PINCERATE, 2009).

3.2 Fisiopatologia da ICC

Normalmente, o desenvolvimento de insuficiência cardíaca é provocado por


um agravo ao coração – seja de índole crônica (ex. hipertensão arterial sistêmica) ou
aguda (ex. infarto agudo do miocárdio). De modo que o dano ao miocárdio está
determinado, seja estresse parietal excessivo, modificação nas pressões de
enchimento e/ou perda de músculo cardíaco - onde vários eventos serão ativados
por mecanismos neuro-humorais, com o propósito de restituir a redução do débito
cardíaco, mas evolui com mal adequação, passando a atarefar o sistema
cardiovascular em vários aspectos funcionais (SCOLARE et al, 2018).
Acontecem mecanismos compensatórios cardíacos (aumento da frequência
cardíaca, vasoconstrição, aumento do coração). Esses mecanismos são qualificados
para “compensar” a incapacidade do coração de bombear sangue normalmente e
manter um fluxo sanguíneo necessário para os órgãos e tecidos em repouso. Os
estressores fisiológicos que ampliam a carga de trabalho do coração (exercício,
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infecção) podem fazer com que esses mecanismos fracassem, antecipando a


“Síndrome clínica” relacionada à falência do coração (pressões ventriculares/atriais
elevadas, retenção de sódio e de água, diminuição do DC, congestão circulatória e
pulmonar). Os mecanismos compensatórios podem estimular o início da
insuficiência, de modo que eles elevam a pós-carga e o trabalho cardíaco.
Provocado por distúrbios do musculo cardíaco, resultando em diminuição das
particularidades contráteis do coração; coronariopatia levando ao infarto do
miocárdio; hipertensão; cardiopatia valvular; doença cardíaca congênita;
miocardiopatias e arritmias (NETTINA, 2014).

3.3 Manifestações Clínicas

As manifestações clínicas vão depender de cada tipo de IC. Elas são


semelhantes e não auxiliam na diferença dos tipos.
Conforme BRUNNER (2014), os sinais e sintomas de ICC são Classificados:
 Gerais: fadiga, tolerância diminuída à atividade, edema dependente e
ganho de peso;
 Cardiovasculares: terceira bulha cardíaca (B3), impulso apical
aumentado e deslocamento lateral esquerdo, palidez, cianose e
distensão venosa jugular (DVJ);
 Respiratórias: dispneia aos esforços, estertores pulmonares que não
limpam com a tosse, ortopneia, dispneia paroxística noturna (DPN) e
tosse aos esforços ou em decúbito dorsal;
 Vasculares Cerebrais: confusão inexplicada ou alteração do estado
mental e tonturas;
 Renais: oligúria e frequência diminuída durante o dia e nictúria;
 Gastrintestinais: anorexia e náuseas, aumento do fígado, ascite e
refluxo hepatojugular.
Diante disso, vale ressaltar que precisamos correlacionar os sinais e sintomas com o
ventrículo comprometido, pois à IC esquerda ocasiona manifestação diferente da
direita.
A ICC pode ocorrer de duas maneiras, na forma aguda que é o aparecimento súbito
dos sinais e sintomas ou uma descompensação de uma insufiência cardíaca
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crônica, que terá necessidade de um atendimento imediato. A outra maneira é a


crônica, que pode ser o desenlace de um evento agudo ou por danificação
progressiva do coração e morte prematura dos cardiomiócitos (FERREIRA,
PINCERATI, 2009).

3.4 Exames Diagnósticos

O diagnóstico de insuficiência cardíaca é realizado com base em sinais e


sintomas clínicos e garantido por exames complementares. O principal sintoma que
leva o cliente a procurar atendimento hospitalar é a dispneia. Os sintomas de IC nem
sempre se relacionam com a gravidade da disfunção cardíaca. A ausculta cardíaca
pode mostrar a presença de sopros sistólicos ou diastólicos, que podem mostrar
uma valvopatia ou complicações mecânicas de um infarto agudo do miocárdio como
causa da IC. O eletrocardiograma (ECG) é um modelo de diagnosticar essencial na
avaliação de clientes com insuficiência cardíaca. Por meio de algumas mudanças
eletrocardiográficas, podemos não só suspeitar da etiologia da IC como também da
causa da descompensação (MONTERA et al, 2009).
A radiografia de tórax é facilmente utilizada e deve ser realizada em todo
paciente com suspeita de IC. Pois permite avaliação da congestão pulmonar e ajuda
na diferença de causas torácicas e pulmonares da dispneia. A avaliação laboratorial
inicial de todo paciente com IC inclui hemograma, sódio, potássio, ureia, creatinina e
glicose. Em casos mais graves, devem ser dosadas enzimas hepáticas (TGO, TGP),
albumina e INR. Sódio baixo, ureia e creatinina elevadas são sinais de mau
prognóstico (MONTERA, et al, 2009).
A gasometria arterial deve ser solicitada para todo paciente com distúrbio
respiratório grave ou sinais de baixo débito. Ela permite a averiguação da
oxigenação (PO2) e da função respiratória (PCO2), bem como do equilíbrio ácido-
básico (pH) (MONTERA et al, 2009).
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3.5 Tratamento

O objetivo inicial do tratamento da ICD é a melhora hemodinâmica e


sintomática; diante disso, outros alvos podem ser procurados, envolvendo proteção
e/ou melhora da função renal, precavendo a lesão miocárdica. Os clientes com
autoridades de congestão pulmonar e/ou sistêmica e perfusão periférica adequada,
cercam a maioria dos pacientes com descompensação, e seu tratamento envolve
vasodilatadores e diuréticos. Na complicação da função renal, inotrópicos podem ser
considerados (principalmente PAS entre 90 e 120 mmHg). Nas situações de
congestão e má perfusão periférica os inotrópicos e diuréticos são indicados; em
condições de monitorização intensiva da PA, também sendo aceitável a utilização de
vasodilatadores endovenosos. O aparecimento da má perfusão sem congestão
pulmonar é raro e costuma responder a volume (inotrópico pode ser necessário)
(MANGINE et al, 2013).
As medidas não farmacológicas apesar da delimitação nas evidências, a
orientação de suspensão hidros salina deve ser estabelecida, de modo individual,
podendo ser utilizado o peso diário como parâmetro de resposta ao tratamento.

4 SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

4.1 Histórico de Enfermagem

C. P. D. S, sexo masculino, 68 anos, viúvo, parnaibano, mora com a família, casa


própria com água encanada e energia elétrica, aposentado, tem hipertensão e
diabetes, compareceu à unidade para realizar tratamento clínico. Faz uso de
Losartana 50 mg, Insulina regular, Carvedilol 25 mg, Espironolactona 25 mg,
Furosemida 40 mg. Nega alergia medicamentosa, sono e repouso insatisfatório,
alimentação satisfatória, deambulando sem auxílio, não pratica exercício físico,
católico, eliminações fisiológicas presentes (SIC), refere tosse seca, Nega fazer uso
de bebidas alcoólicas.
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4.2 Exame Físico

Consciente, orientado, afebril, normotenso, taquipneico, normocárdico, pele integra,


couro cabeludo sem alterações, visão turva, audição preservada, mucosa nasal sem
alterações, arcada dentária preservada, higiene preservada, gânglios impalpáveis na
região cervical, palpação torácica normal, ausculta pulmonar sem alterações, AC em
2T com bulhas normofonéticas, abdômen plano indolor a palpação, ruídos
hidroaéreos presentes. SSVV: FC: 92 bpm; FR: 24 rpm; PA: 130x70 mmHg;
Temperatura: 36, 2 °c; %Spo2: 94.

4.3 Evolução De Enfermagem

07/11/2019 Às 21:42 hora, C. P. D. S, 68 a, admitido nesse setor para


tratamento clínico, proveniente do Heda, acompanhado pela filha. Deu entrada na
unidade de cadeira de rodas, referindo tosse seca, cansaço, orientado, consciente,
nega alergia medicamentosa, hipertenso e diabético. Faz uso de Losartana 50 mg,
insulina regular, carvedilol 25 mg, Espironolactona 25 mg, Furosemida 40 mg.
Apresenta edema em MMII. Encaminhado ao leito e encontra- se em repouso.
SSVV: FC: 92 bpm; FR: 24 rpm; TÁX: 36, 2 °c; PA: 130 x 70 mmHg; SAT: 94 %;
Glicemia capilar: 194 mg/dl.

11/11/2019 Às 21: 45 hora, paciente em seu 4 DIH, com diagnóstico de ICC


descompensada, HAS e DM, faz uso de Losartana 50 mg, insulina regular,
Carvedilol 25 mg, Espironolactona 25 mg, Furosemida 40 mg. Nega alergia
medicamentosa, Consciente, orientado, fásico, pele e mucosas normocoradas,
deambulando sem auxílio, respirando AA. Sono e repouso satisfatório, higienizado,
aceita dieta oferecida VO. Eliminações fisiológicas presentes (SIC). Ao exame físico:
Couro cabeludo íntegro sem sujidade, visão normal, audição normal, AC e AP sem
alteração. Mantém AVP salinizado em MSD. Apresenta edema em MMII. Sem
queixas álgicas no momento. Segue aos cuidados da equipe. SSVV: PA: 140 x 60
mmHg; FC; 72 bpm; FR: 27 rpm; TÁX: 36, 6 °c.

12/11/2019 Às 20: 00 hora, paciente em seu 5 DIH, com diagnóstico de ICC


descompensada, segue consciente, orientado, fásico, pele e mucosas
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normocoradas, deambulando sem auxílio, respirando AA, sono e repouso


satisfatório, higienizado, aceita dieta oferecida VO. Eliminações fisiológicas
presentes (SIC). Ao exame físico: Couro cabeludo íntegro sem sujidade, visão
normal, audição normal, AC e AP sem alteração. Mantém AVP salinizado em MSD.
Sem queixas álgicas no momento. Segue aos cuidados da equipe. SSVV: PA: 144 x
75 mmHg; FR: 15 rpm; FC: 86 bpm; TÁX: 36, 4 °c; SAT: 93%.

4.4 Diagnóstico De Enfermagem

Atividade/repouso, D4 C4, 00029 – Débito cardíaco diminuído caracterizado


por taquicardia e sopro cardíaco relacionado à alteração no ritmo cardíaco.

Eliminação e troca, D3 C4, 00030– Caracterizado por taquicardia associado à


Alteração da membrana alveolocapilar.

Ainda no Domínio 4 – Atividade/Repouso, Classe 4, 00092 – intolerância a


atividade Caracterizada pela resposta anormal da frequência cardíaca à atividade
relacionado à desequilíbrio entre a oferta e a demanda de oxigênio.

4.5 Planejamento De Enfermagem

 Colocar o paciente em repouso físico e emocional para reduzir o trabalho do


coração;
 Controle de vias aéreas;
 Aumentar gradualmente as atividades do paciente. Alterar ou modificar as
atividades do paciente para mantê-lo dentro dos limites de sua reserva
cardíaca.

4.6 Implementação

 Monitorar a tolerância do paciente a atividade;


 Observar o aumento da frequência respiratória;
 Observar o pulso, os sintomas e a resposta comportamental ao aumento da
atividade.
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5 CONCLUSÃO

A ICD é causa comum de internação e leva consigo alto risco de reinternação e


mortalidade. O estudo possibilitou um conhecimento maior em relação as
complicações no modo adaptativo fisiológico e modo adaptativo do autoconceito dos
clientes que apresentam insuficiência cardíaca. A insuficiência cardíaca é um bom
exemplo de sucesso no que diz respeito ao progresso no entendimento da sua
fisiopatologia e mudanças de alvos terapêuticos e manuseio ao longo dos anos que
decorreram em uma forte diminuição de mortalidade e outros desfechos clínicos
relevantes.
REFERÊNCIAS

ARAÚJO, D.; A.; A; NÓBREGA D.; M.; M.; L; GARCIA.; T.; R. Diagnóstico e
intervenções de enfermagem para pacientes portadores de ICC utilizando a CIPE.
Rev. Esc. Enferm USP. V.47, n. 2, p. 385-82, 2013.
BRUNNER. Práticas de enfermagem: Distúrbios Cardíacos. V. 1, cap. 13, p. 403-
9, 2014.
FERREIRA, P.; C.; N.; PINCERATI, C.; L.; A. Cuidados de enfermagem frente ao
cliente com insuficiência cardíaca: Utilização da teoria da adaptação. P. 2, 2009.
GIL, A.; C. Métodos e técnicas de pesquisa social. Editora ATLAS, S.A, ed. 6, p. 57,
2008, São Paulo.
LIGAÇÕES NANDA-NOC-NIC: Condições clínicas; Suporte ao raciocínio e
assistência de qualidade/ Marion Johnson... [ et al.; tradução de Soraya Imon de
Oliveira... et al. ]. Rio de Janeiro: Elsevier. 2012.

MANGINE, S; PIRES, P.; V; BRAGA, F.; G.; M; BACAL, F. Insuficiência Cardíaca


Descompensada. R. 11, n. 3, p. 383- 91, 2013.
MONTERA, M.; W; ALMEIDA, R.; A; TINOCO, E.; M; ROCHA, R.; M; MOURA, L.; Z;
REA- NETO .; A; et al. Sociedade Brasileira de Cardiologia. II Diretriz Brasileira de
Insuficiência Cardíaca aguda. Arq Bras Cardiol. N. 93, v. 3, p. 1- 93, 2009.
SCOLARI, F.; L; LEITÃO, S.; A.; T; FAGANELLO, L.; S; GOLDRAICH, L.; A;
CLAUSELL, N. Insuficiência cardíaca-fisiopatologia atual e implicações terapêuticas.
Rev. SOCESP, P. 34, 2018, São Paulo.

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