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Glomerulopatias
Ana Beatriz Galgaro 2023/2
Corresponde a 8% dos casos de DRC terminal
Glomérulo - tufo de alça capilar sustentada pelo mesângio envolta pelo cápsula de Bowman -suspeita da doença glomerular
quando a filtração é prejudica, então hematúria e proteinúria são sinais importantes
Barreira de filtração glomerular - lamina rara externa, lamina densa e lamina rara interna
Pensa em hematúria glomerular quando: presença de cilindros hemáticos / dismorfismo eritrocitário ou associado a
proteinúria >1g
Pensa em proteinúria de origem glomerular quando: É nefrótica, ou seja mais que 3,5g/dia no adulto e 50mg/kg na criança
em 24h; exame de fita de urina com +++; ou relação proteína/ creatinina >3
Doenças glomerulares
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Diversas manifestações clinicas desde alterações urinarias assintomáticas ate IRA ou DRE
Diagnóstico
definitivo ocorre por biópsia renal - 3 fragmentos para imunoflorescência, microscopia óptica e microscopia eletrônica (vê
principalmente podócitos).
Como chegam:
sintomático relacionado a lesão renal ou referentes a uma doença de base de caráter sistêmico
EXAMES ESSENCIAIS
Função renal
proteinúria
parcial de urina
Se ve que existe uma glomerulopatia, faz a pesquisa com outros exames e de acordo com suspeitas mais específicas dá
seguimento aos exames (alguns são difíceis de conseguir)
Hematúria
Resulta de pequenas rupturas na barreira de filtração glomerular, permitindo extravasar hemácias para o espaço urinário
Hematúrias assintomáticas
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Afastar causas urológicas como lesões e infecções
infecção
nefrite intersticial
glomerulopatia
Proteinúria
Proteinúrias são:
Proteinúria isolada
Funcional / transitória - doença aguda, febre, estresse grave, ICC, gestação, exercício intenso
Biópsia renal
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alteração de função
proteinúria nefrótica
Síndromes glomerulares
Lesão glomerular
padrão:
Relacionado a mecanismos imunológicos - inflamação do glomérulo por conta disso, e isso faz com que caia a taxa de
filtração, o corpo entende que há hipovolemia e causa um aumento da absorção de sódio e agua = hipertensão e edema junto
a hematúria microscópica.
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Glomerulonefrite pós-estreptocócica
Quadro clínico súbito - edema, hipertensão (na nefrótica normotenso ou hipotenso), oligúria (melhora na primeira semana),
hematúria glomerular (até 1 ano para melhorar sem que implique num tratamento); Função renal (até 4 semanas melhora);
uso do complemento (8 semanas, específico de C3).
Diagnóstico basicamente clinico e laboratorial + timing adequado (faringoamigdalite 2 semanas e de pele 3 semanas) +
documentação do contato com strepto (ASLO e ANTI DNAse B). Não precisa de biópsia, exceto quando tiver suspeita além
de GPE.
Tratamento - suporte = restrição hidrossalina e diuréticos (pois a infecção já passou, essa doença é uma sequela
imunológica)
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Nefropatia por IgA
Doença de Alport - causada por mutação no genes COL4A3 COL4A4 e COL4A5 que codifica a cadeia alfa-5 do colágeno tipo
IV e produz fitas alteradas de colágeno tipo IV
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pior prognostico: HAS, proteinúria e alteração da creatinina
M hipercelularidade mesangial
E proliferação capilar
S glomérulo esclerose
Prognóstico
Masculino
HAS
Perda de FR
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20 a 30% desenvolvem IRCt aos 20 anos de diagnóstico
Clinica
depende da idade
Exames
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A maioria termina em biopsia quando tem proteinúria e hematúria que não são discretas, pois acabam tendo valores mais
relevantes levando a biopsia.
Tratamento
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Sem risco - pede frequentemente exames para acompanhamento
crescentes em >50% dos glomérulos, por tentativa de bloquear o processo inflamatório, gerando lesão em forma de lua
crescente
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US renal → rins de tamanho normais
Diagnóstico → biópsia renal
Tratamento pulsoterpia - imunossuprimir logo de cara pois é uma emergência na nefro
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A classificação e etiologia da GNRP baseia-se conforme resultados dos padrões de imunofluorescencia
1. goodpasture - linear
2. Imunocomplexos - granular
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Síndrome nefrótica
O marco é a proteinúria nefrótica
alteração da barreira do glomérulo que deixa mais suscetível a passagem de proteínas
Proteinúria nefrótica >3500mg/ 24h composta principalmente por albumina, que leva a hipoalbuminúria e edema.
Hiperlipidemia e lipidúria - por conta de alteração das lipoproteínas na eliminação na urina, principalmente dislipidemia mista,
então aumenta o risco cardiovascular
Hipoalbunemia → edema
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Pode cair na prova essas informações a seguir: as complicações da síndrome nefrótica, esse esquema
Cuidar para fazer tratamento com heparina porque esses pacientes sao suscetíveis a fazer trombose - tem tendência a cursar com
trombofilia adquirida devido perda urinária de anticoagulantes e aumento da síntese hepática de pro coagulantes, além de síntese
maior de plaquetas.
Suscetível a infecções, principalmente por germes encapsulados, como pneumococo; podem ter peritonite bacteriana espontânea,
quando paciente cursa com ascite e leva a peritonite espontânea.
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principal causa de síndrome nefrótica em crianças 80 a 90%
Criança com hipoalbuminemia, proteinúria nefrótica e edema
redução da carga negativa da barreira de filtração glomerular → proteinúria seletiva albumina geralmente sem hematúria
infecções, linfoma e medicamentos podem ser a origem secundaria, mas a maioria é de origem primária.
exames
Normal em vermelho**
Anormal do outro lado que forma espiculas e a proteína vai embora por perda dessa barreira;
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Tratamento
corticoide 4 a 16 semanas e após 6 meses faz redução gradual quando teve remissão completa
Quando olhar um glomérulo individual: metade dos glomérulos afetados quando segmentar
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A alteração principal é a esclerose segmentar em <50% dos glomérulos
secundária - IR e proteinúria subnefrótica; infecções virais como HIV e algumas drogas como anabolizantes
GESF PRIMARIA
Tratamento
Nefropatia membranosa
Formas primarias 70% dos casos
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sempre afastar neoplasia
TRATAMENTO
Imunossuprimir quando tem prognostico ruim - esquema ponticelli
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Glomerulonefrite membranoprolierativa
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Anormalidades acentuadas em região mesangial e alças capilares - se caracteriza pela proliferação celular no mesângio, em torno
das alças glomerulares.
Pode-se apresentar a qualquer idade + crianças mais velhas e adultos jovens - igual entre homens e mulheres
Pode ser primaria ou secundaria que pode ser devido infecções (hep C, B HIV, Esquistossomose) LES e neoplasia (Leucemia
linfoma).
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Manifestação:
30 a 40% abrem o quadro com síndrome nefrótica; 25%, com síndrome nefrítica clássica e o restante, com proteinúria isolada
associada ou não à hematúria microscópica.
Quanto aos exames complementares, é comum a presença de hematúria associada à proteinúria, geralmente nefrótica. A
hipocomplementemia é frequente e, ao contrário da GN pós-estreptocócica, persiste por mais de 8 semanas.
Terapia com corticoide na forma idiopática - principalmente se proteinúria nefrótica ou alteração da função renal). O tratamento em
geral é conservador, AAS 100mg/dia, dipiridamol 225mg/dia e IECA isolado ou associado a inibidor do receptor de angiotensina II.
Em casos de perda rápida de função renal, deve ser realizada pulsoterapia com metilprednisolona, 0,5 a 1g/dia, por 3 dias,
seguida de prednisona, 1mg/kg/dia, geralmente associada a ciclofosfamida, 2mg/kg/dia, VO (ou em pulsos mensais IV de 0,5 a
0,75g/ m2) por 3 a 6 meses, seguida de redução paulatina da prednisona e manutenção de corticoide em baixas doses por vários
anos.
TRATAMENTO GERAL (para quase todas as nefropatias também)
controle de PA → a hipertensão acelera a perda de função renal. Deve-se buscar um controle rigoroso da PA. A medicação de
1ª escolha é o (IECA) ou o antagonista do receptor de angiotensina II (ARA-II). Importante salientar que estas medicações
mostram, em trabalhos recentes, um grande poder de diminuir a proteinúria e evitar a progressão da doença renal,
independente da ação anti-hipertensiva.
Hiperlipidemia → estatinas se necessário, não devem ser tolerados principalmente aumentos no LDL
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Dieta hipossódica, não se deve limitar ingesta de proteína para não agravar o risco de desnutrição desses pacientes
Tromboprofilaxia
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