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Etiologia.................................................................................................................................2
Fisiopatologia.........................................................................................................................2
Quadro clínico........................................................................................................................3
Complicações.........................................................................................................................3
Diagnóstico diferencial...........................................................................................................4
Conduta...................................................................................................................................4
Prognóstico.............................................................................................................................5
Schistosomíase urinária..........................................................................................................5
Fisiopatologia.........................................................................................................................5
Quadro clinico........................................................................................................................6
Complicações.........................................................................................................................6
Diagnóstico diferencial...........................................................................................................7
Prevenção...............................................................................................................................7
Conduta...................................................................................................................................7
Síndrome nefrótica.................................................................................................................7
Epidemiologia.........................................................................................................................7
Fisiopatologia.........................................................................................................................8
Quadro clinico........................................................................................................................8
Complicações.........................................................................................................................9
Diagnóstico diferencial...........................................................................................................9
Conduta.................................................................................................................................10
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Infecções do aparelho urinário.............................................................................................10
Epidemiologia.......................................................................................................................10
Etiologia...............................................................................................................................11
Fisiopatologia.......................................................................................................................11
Quadro clínico......................................................................................................................11
Conclusão.............................................................................................................................12
Bibliografia...........................................................................................................................13
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Glomerulonefrite aguda pós-estreptocócica
Definição
Etiologia
Soro tipos “nefritogênicos” do Estreptococo Beta hemolítico de grupo A.
Fisiopatologia
A lesão é devida à reacção auto-imunomediada com deposição dos agregados antígeno-
anticorpos e infiltração de leucócitos nas membranas dos glomérulos com lesão da
integridade da própria membrana e proliferação de tecido inflamatório. As lesões podem ser
localizadas ou gerais incluindo todo o rim.
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Quadro clínico
Em 90 % dos casos a criança desenvolve uma síndrome nefrítica aguda:
Hematúria macroscópica;
Oligúria (saída de urina inferior à 1mL / kg / h em crianças) com insuficiência renal
transitória nos 50 % dos casos;
Edema: na maioria das vezes é limitada a região orbital na face e nos pés e as vezes
difícil de ser notado por um clínico que observa a criança pela primeira vez. É
importante confiar nos pais quando eles relatam terem notado uma diferença na face
da criança. Só em cerca de 5-10% dos casos que o edema é geral;
Hipertensão arterial;
O grão de edema, hipertensão, oligúria e esta relacionado à gravidade do
envolvimento renal.
Complicações
As complicações possíveis são:
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Outros exames de laboratório: O diagnóstico é confirmado pelo isolamento cultural do
estreptococo beta hemolítico de grupo A numa amostra colhida através da aplicação de uma
zaragatoa nas secreções da faringe e pesquisa de anticorpos anti-estreptocócicos.
Diagnóstico diferencial
O diagnóstico diferencial é com outras condições que causam glomerulonefrite aguda e/ou
hematúria. Eis uma lista não exaustiva:
Conduta
A conduta baseia-se essencialmente no tratamento de suporte para o controle dos sinais e
sintomas. Nos casos complicados é feita em ambiente hospitalar onde um médico está
disponível.
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4 tomas por 10 dias a Antibioticoterapia não tem efeito na história natural da
glomerulonefrite.
Prognóstico
A recuperação completa ocorre em mais de 95% das crianças. Na maioria dos casos a fase
aguda da glomerulonefrite aguda resolve-se em 6-8 semanas, todavia a micro hematúria pode
continuar até dois anos após o episódio agudo. Raramente a lesão dos glomérulos pode
evoluir levando à insuficiência renal crónica.
Schistosomíase urinária
Schistosomíase urinária é causada pelo S.haematobium, parasita endémico em 53 países do
mundo, com elevada prevalência e incidência particularmente em Regiões tropicais ou
Regiões subtropicais no Médio Oriente e em África.
Fisiopatologia
O ciclo vital do S.haematobium é semelhante ao do S.mansoni. A única diferença no ciclo de
vida dos dois parasitas é a localização: o S.haematobium se localiza nas veias da bexiga
enquanto o S. Manzoni localiza-se na circulação portal.
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Quadro clinico
Os sintomas da esquistossomose são causados por reacções do corpo a ovos dos vermes, e
não pelos próprios vermes.
Disúria;
Hematúria: muitas vezes terminal, no início há micro-hematúria que a seguir evolui
em macro-hematúria por causa das ulcerações;
Dor na região suprapúbico.
Atraso de crescimento
Anemia
Reduzida capacidade de aprender, embora os efeitos sejam geralmente reversíveis
com tratamento. O S.haematobium raramente pode também colonizar o útero, as
trombas e a vagina.
Complicações
Anemia
Atrasos do desenvolvimento sexual nas meninas, na vida adulta podem levar a
infertilidade
Gravidez ectópica
Fístula vesico-vaginal.
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Diagnóstico diferencial
A observação ao microscópio da urina permite de evidenciar o parasita e diferenciar a
Schistosomíase com outras doenças que podem determinar hematúria como:
Prevenção
A prevenção da infecção é melhor conseguida através da eliminação dos caracóis de água-
moradia, animais que são o reservatório natural da doença. Ou evitar tomar banho nas lagoas
onde é pressuposto que esteja o parasita.
Conduta
Administração de Praziquantel 40mg/kg em dose única (os comprimidos são de 600mg).
Síndrome nefrótica
Definição
Epidemiologia
A síndrome nefrótica possui muitas causas e pode ser causada por uma doença limitada ao
rim, sendo chamada de síndrome nefrótica primária, ou uma condição que afecta o rim e
outras partes do corpo, chamada de síndrome nefrótica secundária.
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Fisiopatologia
A lesão é devida à reacção imunitária ao nível dos glomérulos que altera a capacidade destes
de filtrar as proteínas. Normalmente somente proteínas pequenas e em quantidade limitada
são excretadas na urina. Na síndrome nefrótica perde-se a capacidade de retenção das
proteínas em geral e as maiores como a albumina.
A gravidade dos sintomas depende da alteração da filtração que depende por sua vez da
gravidade da lesão ao nível dos glomérulos, sendo menores na forma as lesões mínimas e
maiores nas outras.
Quadro clinico
O sintoma característico é o edema, este é inicialmente moderado, na face nos
membros inferiores mas que piora ao evoluir da doença com desenvolvimento de
ascite, edema visível, no escroto nos rapazes e nos casos mais severos
desenvolvimento de anasarca com derrame pleural ou pericárdico;
Anorexia;
Diarreia; Dores abdominais.
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Exame físico
Complicações
As complicações são mais frequentes em crianças com edema grave e, portanto,
hospitalizadas. Complicações da síndrome nefrótica são:
Hemograma
Teste de malária
Teste de HIV
Glicemia
ALT/AST
HBsAg
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Diagnóstico diferencial
Síndrome nefrítica: presença de hematúria macroscópica e hipertensão com valores
da proteinúria inferiores aos da síndrome nefrótica.
Kwashiorkor: ausência de proteinúria na análise urinária, presença de lesões da pele,
hepatomegalia. O kwashiorkor é mais comum em crianças de <3 anos idade enquanto
a síndrome nefrótica é mais comum em crianças com > 3 anos de idade;
Enteropatia com perda proteica que pode cursar com gastroenterites;
Hepatite, insuficiência hepática: hipoproteinémia/hipoalbuminémia com ausência
de proteinúria;
Insuficiência cardíaca: presença de edema em ausência de proteinúria.
Conduta
Tratamento de suporte:
Restrição de líquidos
Dieta hipossódica e normoproteíca (e.g.: consumo de ovo cozido)
Diuréticos: furosemida oral 1-2 mg/kg 1-3 vezes por dia.
Em caso de edema extenso e incluem ascite e/ou derrame pleural dar transfusão de
plasma 15-20 ml/kg seguida de 3-5 mg de furosemida ao fim da transfusão. Esta
terapia pode ser repetida por 3-4 dias seguidos.
Tratamento com esteróides na forma primária: a prednisolona (2mg/kg/dia) é
administrada todos os dias durante 4-6 semanas, em dias alternados nas 4 semanas
sucessivas e a dosagem é lentamente reduzida nas 4-8 semanas a seguir até acabar.
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Infecções do aparelho urinário
As infecções do aparelho urinário se distinguem em infecções urinárias superiores, ou
pielonefrites, que envolvem os rins e uréteres e infecções urinárias inferiores: cistite e
uretrite. As infecções urinárias inferiores são mais frequentes que as superiores.
Epidemiologia
As Infecções das vias urinárias são mais comuns nas meninas que nos meninos. Nas meninas
as ITU ocorrem mais na faixa etária de 2-5 anos enquanto nos meninos são mais frequentes
no primeiro ano de vida.
Etiologia
As bactérias.
Echerichia.coli: cerca de 80% das ITU nas meninas na faixa etária de 2-5 anos
Klebsiella: mais comum nas meninas na faixa etária de 2-5 anos
Proteus: é o mais comum nos meninos de idade> 1 ano
Enterecocos em ambos os géneros
Estafilococos raramente (nas crianças hospitalizadas).
Fisiopatologia
As infecções do trato urinário superiores podem ser devidas a infecções ascendentes
particularmente se estiverem presentes os factores de risco que facilitam a migração, ou
podem ser devidas a disseminação por via hemátogênica.
Quadro clínico
Bacteriúria assintomática: é mais comum nas meninas e é diagnosticado laboratorialmente:
Na análise da urina encontram-se GB, nitritos e a uro cultura é positiva mesmo que a criança
não apresente os sintomas.
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Pielonefrite: os sinais e sintomas são:
Febre que pode ser elevada;
Mal-estar;
Náusea, vómito;
Pode estar presente a dor abdominal, ou na região lombar;
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Conclusão
Chegando no fim do trabalho, o grupo conclui que o sistema urinário é um órgão especial que
tem a função da excreção, filtração e reabsorção da urina. Com alterações podemos encontrar
as nefropatias relacionadas como (glomurolenefrite, síndromes nefrótica e nefríticas, etc.)
Bibliografia
Manual da msd misau, manual de pediatria Julho 2013
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