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LELEO NA BATERA

AURELINHO NA GUITARRA

SÍNDROMES NEFRITICAS.

Glomerulonefrite Difusa Aguda (GNDA), é caracterizada


pela hematúria (estigma da doença). hipertensão,
proteinúria subnefrótica e edema. A redução do débito
urinário provoca retenção volêmica, ocasionando a
hipertensão arterial e o edema. Ela ocorre devido a um
processo inflamatório agudo que acomete os glomérulos
renais, que pode ocorrer de forma idiopática ou ser
secundária a alguma doença.
No geral, a GNDA é causada por complexos antigeno-
anticorpo que atingem o parênquima renal. Isso gera
inflamação e proliferação celular, o que lesiona o tecido
renal.

– Glomerulonefite aguda pós-estreptocócica

- estreptococo do grupo A beta-hemolítico (ou Streptococcus pyogenes).


- impetigo e erisipela ou na faringoamigdalite.
- formas assintomáticas / hematúria microscópica, hematúria macroscópica, proteinúria, edema, hipertensão , oligúria e
lesão renal aguda
- prognóstico é favorável, principal tipo em crianças.
- deposição de antígenos na membrana basal
- tto: tratar infecção, restrição hídrica, diuréticos de alça, dialise (edema pulmonar, has e hipercalemia
refrataria, falência cardíaca, uremiaelevada)

— Glomerulonefrite membranoproliferativa (GNMP): semelhante à GNPE. Porém, os pacientes com GNMP apresentam
alterações urinárias persistentes e hipocomplementemia.

— Nefropatia por IgA: ocorre após uma infecção de vias aéreas superiores, semelhante à GNPE. Jovem.

— Causas secundárias de glomerulonefrite: Lúpus eritematoso sistêmico (LES) e vasculite por IgA são exemplos,
porém elas apresentam manifestações sistêmicas e alterações laboratoriais características. A hipocomplementemia não
é observada na vasculite por IgA e na nefrite lúpica esta alteração é secundária a redução de C3 e C4.

— Glomerulonefrie rapidamente progressiva


- evolui para um rápido decréscimo da taxa de filtração glomerular de ao menos 50% em um curto período. Se não
tratada, evolui para esclerose glomerular e tubulointersticial, um estado de falência renal.
O principal achado patológico é a formação de crescentes.

PROTEINÚRIA

— glomerular

- Filtração anormal de proteínas, com predomínio da albumina, por alteração da barreira elétrica ou
mecânica
- Marcador sensível de glomerulopatia/glomerulonefrite.
Glomerular 1ª: GN focal e segmentar, GN membrano-proliferativa, GN membranosa, GN lesão mínima,
nefropatia por IgA
Glomerular 2ª: Diabetes, colagenoses (LES), vasculites, infecções (HIV, hepatite, estrepto), TU (sólidos,
linfomas), amiloidose, AINES, HAS
- permeabilidade glomerular elevada;

— tubular

- Diminuição da reabsorção tubular proximal de proteínas filtradas (Bence-Jones).


- Secreção aumentada de proteínas para as células tubulares (Tamm-Horsfall).
- proteínas pequenas, como cadeias leves de imunoglobulinas, ao invés de albumina
- perda de bicarbonato, glicosúria, aminoacidúria

— transitória

- Febre, exercício, IC, infecção urinária, convulsões (mioglobina), exposição excessiva ao frio ou calor.
- A proteinúria funcional ocorre quando o fluxo renal sanguíneo aumentado

ITU

- Achado: esterase linfocitaria

COMPLICADA

— sinais e/ou sintomas que sugerem extensão da infecção além da bexiga:

- Febre, calafrios
- Dor lombar localizada (também dor flanco ou abdome)
- Punho percussão lombar dolorosa (Giordano)
- Náuseas e vômitos
- Cefaleia, sudorese, mal-estar
- Dor pélvica ou perineal em homem
- Sintomas urinários vesicais ausentes em até 20%

— fatores associados:
- Anormalidade anatômica ou funcional: Obstrução (hipertrofia prostática, litíase) Bexiga neurogênica
(diabetes, AVC), Refluxo vésico-ureteral, Fístula urinária
- Infecção adquirida no hospital (iatrogênico)
- Diabetes, Gravidez, Imunossupressão, IR

— Quando suspeitar e investigar:

- homens.
- Infecção adquirida no hospital.
- Criança
- Não resposta ao tratamento após 48 horas.
- Paciente tóxico (febre, hipotensão).
- História de infecção urinária na infância.
- Presença de bactérias não coliformes ou com resistência múltipla.
- História de pielonefrite < 1 ano.
- Recorrência com o mesmo organismo logo após o tratamento.
- Sintomas > 7 dias.

— Investigação
- Hemocultura: na presença de sepse ou doença severa.
- Investigar fatores associados: suspeita/ presença sepse, litíase ou obstrução
- Avaliação por imagem: doença severa, sem resposta ao tto após 48-72 horas, história de 2 ou mais
episódios de pielonefrite, outras complicações.
- TC é o exame de imagem de escolha, seguido por US; cistografia miccional para confirmação de refluxo VU.
Urodinâmica quando indicada.

— Conduta

- idade reprodutiva, fazer teste para gravidez


- Urina deve ser coletada para cultura com TSA antes de iniciar o tratamento.
- Tratamento empírico IV inicial e transição para um agente oral, baseado na urocultura, assim que possível.

- tto empírico ambulatorial


A) baixo risco de resistencia: cipro e levo
B) não puder usar fluoroquinolonico: CMX/MP, amox clav, cepfpodoxima, cefadroxil

- tto empírico HOSPITALAR:


A) leve ou moderada: ceftriaxona,cefemipa, piperacilina-tazobactam, cipro, levo
B) risco de resistencia ou forma severa (UTI/obstrucao): imipenem, meropenem, doripenem

— Pacientes sob risco de efeitos adversos dos fluoroquinolônico

- Gestantes e lactantes, idoso (>65 anos) e criança


- presença/risco de aneurisma da aorta, aterosclerose, HAS não controlada, Marfan, QT prolongado,
tendinopatias ou neuropatias
- miastenia gravis

NÃO COMPLICADA: TRATAMENTO EMPÍRICO NA MULHER NORMAL

CONDUTA DA CISTITE NA GRAVIDEZ

— Bacteriuria assintomática:

- Rastrear e tratar com EPU e cultura (antes de procedimento urológico tb)


- Bacteriologia semelhante a não grávida.
- Avaliação bacteriológica 7 dias após o tratamento. Se ≥105 tratar + tempo.
- Mais chance de evoluir pra pielonefrite
- Não tem indicação de terapêutica supressiva ou profilática para bacteriúria assintomática persistente ou
recorrente.

— Cistite aguda em grávida:

— tto bacteriuria assintomática e cistite aguda


- Amoxi clav, amoxi, cefalexina, cefpodoxima, fosfomicina (não usar na suspeita de pielonefrite),
nitrofurantoina (*evitar no 1 trimestre e a termo)

— profilaxia da cistite aguda

- Recomendada após >3 episódios SINTOMÁTICOS


- Recomendada após 1 ep se DM ou anemia falciforme
- cefalexina, nitrofurantoina*

— ATB contra-indicado na gravidez:


Contra-indicados para ITU: Fluoroquinolonas, SMX/TMP (1o trimestre e a termo) - bactrim
Contra-indicados para outras infecções: Tetraciclinas, Macrolídeos, Metronidazol

CALCULO CORALIFORME (ESTRUVITA)

- Componentes: supersaturação do fosfato de amônio e cristalização na presença de magnésio (Ph>7,2 -


ITU). Oxalato de cálcio ou fosfato de cálcio.

- Diagnostico: TC helicoidal sem contrates e US (radiopaco)

DOENÇA RENAL CRÔNICA

- Losartana: preserva função renal em diabético

HAS

- IECA: pode causar IRA (estenose bilateral de ateria renal). Evitar pra gravida.
- Hipertensão renovascular no idoso:aterosclerose .
SANSAN DO BOLE BOLE S2
DANDAN DO ESQUENTA
TUTS TUTS QUERO VER

HPB
Cirurgia: prostatectomia parcial
Indicações absolutas:
• Retenção urinária aguda de repetição
• Não responde adequadamente ao tratamento urinário
• Infecção do trato urinário de repetição
• Litíase urinária vesical
• Lobo mediano (não resolve bem com tratamento medicamentoso)
• Insuficiência renal obstrutiva
• Hematúria macroscópica de repetição
• Grandes próstatas

Paciente no primeiro episódio de retenção urinária por HPB ->


sonda vesical de alívio. 2 episódio: sonda de demora

TUMORES RENAIS

- TC melhor pra avaliar massa renal

CISTOS SIMPLES

- Lesoes renal mais comuns

— Classificação de Bosniak:

- Avalia risco de malignizacao


- TC (talvez RNM).
- US nunca
Tipos:
I e II observação
IIF seguimento
III biopsia
IV nefrectomia

TUMOR DE TESTICULO

Tumores germinativos (95%):


• Seminomatosos (45%): Reduz o risco fazendo a orquidopexia. melhor prognóstico. Beta hcg (especifico de
testiculo), DLH (prognostico e metástase). Varia de caso pra caso: Cx + RT ou QT

• Não-seminomatosos (55%): carcinoma embrionário, teratoma (sem metabolismo acelerado, responde


mal a quimioterapia e não aparece de maneira adequada aos exames de estadiamento – PET-CT),
teratocarcinoma, coriocarcinoma. ALFAFETO (só nesse), DLH, beta hcg. Varia: Cx + linfadenectomia
retroperitoneal ou QT

-US -> marcadores tumorais -> orquiectomia inguinal

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